a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional.



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Turma e Ano: Flex B (2013) Matéria / Aula: Direito Civil / Aula 12 Professor: Rafael da Mota Mendonça Conteúdo: Obrigações: V - Transmissão das Obrigações: 2. Assunção de Dívida. Contratos: Teoria Geral dos Contratos: 1. Conceito; 2. Elementos. V - Transmissão das Obrigações: 1. Cessão de Crédito 2. Assunção de dívida 2. ASSUNÇÃO DE DÍVIDA (cont.): 2.4 Espécies de Assunção de Dívida: a) Liberatória (art. 299 CC) o devedor originário está exonerado do vínculo obrigacional. b) Cumulativa o devedor originário continua vinculado à relação obrigacional. Enunciado 16 CJF - O art. 299 do Código Civil não exclui a possibilidade da assunção cumulativa da dívida quando dois ou mais devedores se tornam responsáveis pelo débito com a concordância do credor. O art. 299 CC prevê apenas a assunção de dívida liberatória. Assim, enquanto a assunção de dívida liberatória está prevista em lei, a cumulativa decorrerá de vontade das partes. Observe-se que tanto na assunção de dívida liberatória quanto na cumulativa é indispensável a concordância do credor. Isso ocorre porque embora na assunção cumulativa o devedor continue vinculado à relação obrigacional, a responsabilidade

passará a ser subsidiária, razão pela qual é indispensável o consentimento do credor. A única hipótese elencada pela doutrina de assunção cumulativa legal está prevista no art. 1146 CC: "o adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento." Trata-se de caso de assunção cumulativa legal, sendo o vínculo do devedor primitivo de solidariedade (e não subsidiariedade). Em suma, a assunção de dívida cumulativa depende do acordo de vontades, casos em que, em regra, o vínculo do devedor originário será de subsidiariedade. Excepcionalmente, no art. 1.146 CC temos um caso de assunção cumulativa legal em que o vínculo do devedor primitivo será de solidariedade. Delegação x Expromissão: A assunção de dívida que decorre do acordo de vontades entre o próprio devedor e o terceiro será denominada de delegação (assunção clássica). Entretanto, a assunção de dívida também pode decorrer do acordo de vontades entre o próprio credor e o terceiro, sendo chamada de expromissão, que poderá ser liberatória ou cumulativa. O Código Civil somente prevê a delegação liberatória. A delegação cumulativa e a expromissão dependerão de acordo de vontades, sendo pacificamente admitidas pela jurisprudência.

Na expromissão o devedor originário tem que consentir? 1) Corrente Clássica (majoritária) - visão patrimonialista Não é necessária a anuência do devedor na expromissão, tendo em vista os benefícios patrimoniais. 2) Corrente Minoritária (Venosa) O devedor tem que consentir a expromissão, em razão da despatrimonialização do direito, aplicandose por analogia os arts. 304, parágrafo único (necessidade de consentimento do devedor em caso de terceiro que paga em nome e conta do devedor) e 385 do CC (necessidade de consentimento do devedor na remissão). 3) Fabrício Carvalho (Livro:Direito das Obrigações) O devedor pode se opor, mas não poderá exercer de forma abusiva seu direito de se opor. Segundo o autor, o devedor poderá se opor desde que demonstre uma intenção concreta de realizar o pagamento. Obs1: Anulação da Assunção de Dívida (art. 301 CC): Se a assunção de dívida for anulada a relação originária se reestabelece com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiro - fiança. Se o fiador estiver de boa fé e demonstrar que não conhecia os vícios da assunção estará exonerado da fiança, com base no Princípio da Confiança, desdobramento da boa fé objetiva. No entanto, se o fiador conhecia o vício na assunção de dívida (má fé) a fiança subsiste mesmo após a anulação. Obs2: Garantias especiais do art. 300 CC: Com a assunção da dívida todas as garantias prestadas pelo devedor originário são extintas. Enunciado 352 CJF: "Art. 300.Salvo expressa concordância dos terceiros, as garantias por eles prestadas se extinguem com a assunção de dívida; já as

garantias prestadas pelo devedor primitivo somente são mantidas no caso em que este concorde com a assunção." Segundo o Enunciado 352 do CJF, garantia especial é aquela prestada por terceiros, enquanto para a doutrina clássica trata-se das garantias reais. Em suma, realizada a assunção de dívida todas as garantias prestadas pelo devedor primitivo são extintas (garantias reais e as prestadas por terceiros). Na hipótese de anulação da assunção de dívida, as garantias se reestabelecem, com exceção das que foram prestadas por terceiros (fiança), salvo se o fiador conhecia o vício da assunção, hipótese em que a fiança também será reestabelecida. Transmissão das Obrigações x Novação: A novação consiste na extinção da obrigação originária pela criação de uma nova. Nos termos do art. 360 do CC, a novação poderá ser: Objetiva - extinção da obrigação originária pela criação de uma nova dada a alteração do objeto da relação jurídica. Subjetiva - extinção da obrigação originária pela criação de uma nova dada a alteração do credor (ativa) ou do devedor (passiva) da relação jurídica. Novação subjetiva ativa x Cessão de Crédito / Novação subjetiva passiva x Assunção de Dívida na novação subjetiva, a obrigação originária é extinta com a criação de uma nova, enquanto na cessão de crédito e na assunção de dívida a relação jurídica originária se mantém intacta. A novação depende da caracterização do animus novandi, que consiste na intenção de extinguir a obrigação originária com a criação de uma nova.

- TEORIA GERAL DOS CONTRATOS - 1. Conceito de Contrato: Conceito Clássico: Contrato é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral que envolve direitos e deveres de natureza patrimonial e produz efeitos apenas entre as partes que manifestaram vontade para a sua formação. O conceito clássico de contrato envolve direitos e deveres de cunho patrimonial, restringindo os seus efeitos inter partes, sendo pautado no pacta sunt servanda (obrigatoriedade do cumprimento contratual), na autonomia da vontade e na relatividade contratual. Obs: O pacta sunt servanda, que antigamente era aplicado de forma absoluta, atualmente é extremamente relativizado. Conceito Moderno (Paulo Nalin - muito citado por Flávio Tartuce): Contrato é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral nucleado na solidariedade constitucional, que envolve direitos e deveres de natureza patrimonial e extrapatrimonial, produzindo efeitos não apenas entre as partes contratantes, mas também em face de terceiros. No conceito moderno, em razão do fenômeno da despatrimonialização do direito, o contrato passa a envolver direitos e deveres de natureza patrimoniais e extrapatrimoniais (direitos da personalidade). Além disso, o novo contrato é nucleado na solidariedade constitucional, fruto da constitucionalização do direito civil. Por fim, temos o contrato produzindo efeitos também perante terceiros, em razão da função social do contrato. STJ - Agravo de Instrumento 1397201/SC - nova concepção do contrato e a mitigação do pacta sunt servanda.

2. Elementos do Contrato: O negócio jurídico poderá ser: Unilateral (arts. 854 a 878 CC) - se aperfeiçoa com a manifestação de apenas uma vontade. Ex: Testamento; promessa de recompensa; Bilateral ou Plurilateral - é aquele que se aperfeiçoa com o encontro de pelo menos duas vontades. Ex: Contrato. O contrato também poderá ser: Unilateral - é aquele que gera obrigação para apenas uma das partes. Ex: Doação - apenas o doador terá obrigação de doar. Bilateral - é aquele que gera obrigação para ambas as partes. Para que um contrato de doação esteja perfeito é necessária a aceitação do donatário? Em sendo a doação um contrato - negócio jurídico bilateral ou plurilateral, torna-se imprescindível a manifestação de vontade de ambas as partes, sendo, portanto, indispensável a aceitação pelo donatário. Quais são as duas únicas modalidades de doação que dispensam a aceitação do donatário? 1) Doação pura em favor de absolutamente incapaz (art. 543 CC) - dispensa a aceitação do incapaz e de seus representantes. 2) Doação em favor de casamento futuro (art. 546 CC) - dispensa a aceitação dos noivos. A doutrina sustenta que nas doações que dispensam a aceitação do donatário seriam atos jurídicos (e não negócio jurídico - contrato).

Os elementos do contrato são: Partes Objeto Consentimento Forma Alguns contratos em espécie poderão trazer elementos específicos (ex: compra e venda - preço). O direito brasileiro admite o autocontrato? A alteridade é admitida no contrato? A alteridade consiste na exigência de pelo menos duas pessoas. O autocontrato é admitido no direito brasileiro - mandato em causa própria (art. 685 CC). Ex: 200 x 1.000,00 Promessa C/V Promitente vendedor Promitente Comprador Representado Mandato Representante (art. 685 CC) Substabelecimento Poderes: Celebração C/V (art. 117, p. único CC) Imaginemos a hipótese de compra e venda em que o promitente vendedor outorga um mandato ao promitente comprador com poderes para que este celebre o contrato de C/V após quitar todas as parcelas. Neste caso, ao celebrar o contrato de C/V, o promitente comprador deverá substabelecer o mandato para que um terceiro represente o promitente vendedor, respeitando-se a alteridade do contrato.