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Transcrição:

Programa Construção Civil Relatório de Acompanhamento de Execução da Agenda de Ação Atualização: Maio/2008 Junho/2010 Gestor: Marco Otávio Diretor do Departamento de Competitividade industrial (MDIC) Situação Atual (2009): - Recomposição de fontes de financiamento: do mercado de capitais para o bancário (especialmente público); - Presença significativa de trabalho informal e de baixa qualificação; - Grande estoque de demanda reprimida no segmento habitacional e de infraestrutura; - Execução do PAC e do Programa Habitacional; - Processo concentração de mercado em curso. Metas (2009): - Aumentar a produtividade em 50% e reduzir perdas em 50% até 2015* * Para o monitoramento da Meta é necessário aperfeiçoar os mecanismos de aferição Com a Agenda de Ação, construída após o lançamento da PDP, foram definidas cinco ações novas e 12 medidas novas, passando o Programa Construção Civil a contar com o total de sete ações e 12 medidas. Ação: desenvolvimento da construção industrializada. Medida nova: atualizar e promover a implantação da Norma Técnica de Coordenação Modular Decimal. - Contratada, em 31/12/2008, consultoria técnica para tradução das Normas ISO e elaboração do texto base da Norma Técnica sobre a coordenação modular decimal. O Contrato inclui Plano de Comunicação e Divulgação da Norma; - Definido pela ABNT que a atualização e a modernização do acervo de normas nacionais sobre coordenação modular decimal se dará no âmbito do CB-02-Comitê Brasileiro da Construção Civil; - Restaurada a Comissão de Coordenação Modular do CB 02, que já elaborou o texto básico a partir da tradução da Norma ISO. O texto base já aprovado pela Comissão e substitui e cancela 25 Normas Técnicas Brasileiras existentes sobre o tema que estavam desatualizadas, quais sejam: ABNT NBR 5706:1977, 5707:1982, 5708:1982, 5709:1982, 5710:1982, 5711:1982, 5713:1982, 5714:1982, 5715:1982, 5716:1982,

5717:1982, 5718:1982, 5719:1982, 5720:1982, 5721:1982, 5722:1982, 5723:1982, 5724:1982, 5725:1982, 5726:1982, 5727:1982, 5728:1982, 5729:1982, 5730:1982 e 5731:1982. O texto base da norma foi aprovado na reunião de análise do relatório da consulta nacional, encontrando-se em revisão para publicação pela ABNT com previsão de publicação para o mês de julho de 2010. - Cumprida a etapa de atualização da norma, a efetiva implantação da coordenação modular na construção depende da oferta de produtos conformes seus padrões e coerente com as demandas do mercado em termos de custos e qualidade. Para isso, é necessária uma abordagem sistêmica que coordene a atuação governamental com a do setor privado. - Neste sentido, o MDIC está avaliando as eventuais necessidades de adequação do parque industrial existente para desenvolver um programa de difusão dos conceitos e implementação da coordenação modular progressivamente, observando as peculiaridades de cada segmento de fornecedores da construção e o seu grau de importância estratégica na coordenação modular, abarcando inicialmente os segmentos identificados como críticos, a saber: vedações verticais; esquadrias; coberturas e revestimentos cerâmicos. - Do mesmo modo, a adaptação do parque de produção, seja em termos de equipamentos ou de plantas industriais, vai depender da natureza do produto e das características do processo de produção. Medida nova: elaborar um Marco Regulatório Federal para parametrização de Códigos de Obras Municipais. - Em elaboração proposta de Projeto de Lei (PL) para parametrização de Código de Obras de aplicação nacional; - Realizada análise preliminar de código de obras municipais e das tipologias de requisitos por amostragem (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Campinas, Florianópolis e Salvador); - Uma análise feita a partir dos códigos de obras dessas sete cidades brasileiras permite mostrar um quadro prático das divergências e lacunas mais comuns. Elas foram estudadas de acordo com oito aspectos considerados essenciais para a Construção. São eles: Desempenho, Conforto Interno, Segurança, Acessibilidade, Coordenação Modular, Tipologia e Entorno, Meio ambiente e Saneamento e Dimensionamento. Esses aspectos foram, em alguma medida, influenciados por critérios correntes de avaliação das edificações, como mostrado no Modelo Para Elaboração de Código de Obras e Edificações (BAHIA, 1997), mas também em critérios que são considerados atuais e que permanecem reconhecidamente ausentes dos códigos de obras. - É importante notar que esses Códigos de Obra foram escritos em 1940 (o mais antigo) até 1992 (o mais recente). As discrepâncias existentes poderiam ser atribuídas a diferentes abordagens da função desse tipo de regulamentação ao longo dos anos. Nota-se que na sua formatação atual eles têm dificuldades de atualização,

necessária para incorporar novas questões, como se verá a seguir. A proposta do Estatuto, que remeteria a normas técnicas e códigos de boas práticas, pode dinamizar essa atualização dos códigos, visto que o período de aprovação de uma norma é, em geral, inferior ao da elaboração e aprovação de uma nova lei. Foram também analisadas as experiências de marco regulatório da construção da França, Canadá e União Européia. - A partir dessas análises, foram propostos dois modelos de regulamentação para discussão com especialistas do setor, o que vem sendo feito desde Novembro de 2009, inclusive com a realização de encontros regionais em São Paulo, Recife, Goiânia, Rio de Janeiro e Porto Alegre, devendo esta etapa estar concluída até o final de julho de 2010. A proposta inicial de marco regulatório deverá estar elaborada até setembro de 2010. Ação: capacitação de mão de obra. Medida nova: criar um Programa de Capacitação Empresarial. - Iniciada articulação para estruturação e implantação de Programa de Capacitação Gerencial e Técnica para MPEs, com ênfase na construção industrializada para em três anos ter a adesão dos 27 UFs. No final de Agosto de 2009, reuniram-se MDIC, ABDI e SEBRAE objetivando avaliar e definir um recorte na proposta CBIC, considerando as limitações de recursos e as competências técnicas e institucionais de cada potencial parceiro no projeto. Ação nova: fomento à maior oferta de imóveis urbanos e melhores práticas no provimento de infraestrutura. Medida nova: disseminar o uso de boas práticas no provimento de infraestrutura para empreendimentos imobiliários. - Contratado estudo para apresentação panorama do segmento, diagnóstico de gargalos e propostas de soluções tecnológicas, organizacionais e comerciais voltadas aos ganhos de produtividade e à redução de custos na construção de Infraestrutura urbana (arruamento, pavimentação, saneamento, energia e comunicações); - Contratado estudo para apresentação de propostas de soluções tecnológicas e de operação para os serviços públicos urbanos, voltadas aos ganhos de produtividade e à redução de custos na construção de infraestrutura urbana (arruamento, pavimentação, saneamento, energia, Comunicações); - Estudo já elaborado com identificação de gargalos regulatórios que inibem a adoção de soluções integradas e otimizadas de infraestrutura, com propostas de encaminhamento para sua superação.

- Texto em fase final de revisão devendo estar concluído em Medida nova: elaborar modelagem de um Fundo para Renovação Imobiliária. - Em elaboração proposta de mecanismos eficazes para reinserção no mercado de áreas urbanas ociosas, em geral de localização mais central, hoje pendentes de regularização fundiária ou fiscal, com análise da viabilidade de modelagem de um Fundo Imobiliário para agilizar o processo de reinserção e disponibilização de lotes urbanos para novos empreendimentos habitacionais. Os estudos de requisitos e das condições legais encontram-se adiantados. Foram efetuadas diversas reuniões com especialistas da Prefeitura do Rio de Janeiro e iniciadas consultas a especialistas em São Paulo, Recife e Salvador. - Uma vez consolidada a proposta, ela será divulgada aos municípios através de seminários de mobilização. - Previsão de finalização do estudo: setembro/2010. Ação Nova: ajuste do Sistema Tributário aplicado à Construção Civil para fomento a construção industrializada e a maior formalização da atividade. Medida nova: não cumulatividade da cobrança do PIS e Cofins. - Prorrogado para 31 de dezembro de 2010 a permanência das receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada de obras da construção civil no regime cumulativo do PIS e da COFINS (Lei nº 11.945 de 04/06/09, Art. 10, inciso XX). - MP 451/2008, Art. 9, inciso XX em tramitação no Congresso Nacional. Regulamentação: - Lei nº 11.945 de 04/06/09, Art. 10, inciso XX. Medida nova: implantar Regime Especial Tributário (RET) com alíquota reduzida do patrimônio de afetação para empreendimentos de Habitação de Interesse Social (HIS). - Redução da Alíquota do RET de 7% para 1%, até 2013, substituindo a incidência de PIS, COFINS, IRPJ e CLSS relativo a Patrimônio de Afetação em empreendimentos de

habitação de interesse social até R$ 60 mil (Medida anunciada pelo Presidente da República, em 30.03.2009, no lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida ). - Redução do IPI de 30 itens de materiais de construção. Regulamentação: - MP 460/ 2009. Ação nova: financiamento da produção. Medida nova: desenvolver linhas de financiamento para incentivar a construção industrializada. Resultado: - Em operação o Programa BNDES Construção Civil, estruturado inicialmente para durar até Março de 2011; - Inclusão de materiais de construção entre os itens financiáveis pelo cartão BNDES e financiamento a projetos industriais de produção de soluções para a construção industrializada; - Orçamento de R$ 1 bilhão para operações de: Investimentos em equipamentos e implantação de infraestrutura produtiva; Desenvolvimento de produtos com linha destinadas ao financiamento de projetos de sistemas e componentes; Apoio para implantação de rede de comercialização etc; Financiamento para programa de capacitação técnica de pessoal (produção e nível técnico); Financiamento de Capital de giro associado a projetos de empreendimentos ou contratos específicos. - Medida anunciada pelo Presidente da República, em Março/09, no lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida. Medida nova: fortalecer o mercado secundário de recebíveis lastreados em operações de crédito imobiliário. Resultado: - Autorizada a aquisição de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e debêntures, complementarmente à aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), no limite orçamentário para 2009 de até R$ 2 bilhões.

Regulamentação: - Resolução do CC-FGTS nº 578, de 2 de dezembro de 2008. Ação nova: intensificação do uso de Tecnologias de Informação. Medida nova: desenvolver e implantar um Sistema Informatizado de Licenciamento de Obras (SILO) nos municípios. - Contratado o desenvolvimento de Sistema Informatizado para o Licenciamento de Obras, com a implantação piloto em cinco municípios: Juiz de Fora, Goiânia, São José dos Pinhais, João Pessoa e encontra-se em fase de escolha o quinto município; - Iniciado levantamento dos requisitos para especificação técnica do sistema; - Iniciado em Setembro o desenvolvimento do sistema open source, a ser disponibilizado aos municípios visando agilizar os processos de licenciamento e habitese para obras. Foram concluídas as etapas de levantamento dos requisitos para licenciamento vigentes em cada município, bem como o desenvolvimento do protótipo do sistema. A etapa seguinte de homologação do protótipo, por meio de implantação experimental nas quatro prefeituras, deve ocorrer até novembro de 2010, com suporte e acompanhamento da implantação pela equipe técnica do projeto. Após o período de testes será desenvolvida a versão 1.0 do sistema com a elaboração da documentação técnica e manual para homologação final prevista para dezembro de 2010. Medida nova: implantar as normas BIM e a classificação de componentes da construção. - Contratada, em 31/12/2008, consultoria técnica para tradução das normas internacionais e elaboração do texto base. Contrato inclui Plano de Divulgação e Difusão das Normas BIM. - Difusão da tecnologia BIM Building Information Modelling (Modelagem de Informações da Construção), destacando-se a definição de um padrão nacional e o seu respectivo sistema de classificação de componentes da construção amparado em novas normas técnicas brasileiras, a serem desenvolvidas no contexto da PDP Construção Civil. - Para tanto, por solicitação do MDIC, foi constituída pela ABNT a Comissão de Estudos Especiais da ABNT CEE-134 Modelos de Informação na Construção Civil, implantada em 25/06/2009.

-O texto do Projeto de Norma 134:000.00 001/2, foi aprovado e publicado em 18/03/2010. - Após a publicação desta primeira norma técnica brasileira sobre BIM, que estabelece conceitos e definições sobre os componentes da Construção Civil, a etapa seguinte deve ser a proposição de uma Norma Brasileira para Classificação da informação na Construção, baseada nesta nova NBR ISO 12006-2, bem como o desenvolvimento de bibliotecas de materiais, componentes e produtos utilizados como insumos na construção civil brasileira, para uso em sistemas BIM. Também está previsto o desenvolvimento de site para: Difusão das normas e dos critérios de classificação; De exemplos das bibliotecas; De textos de referência e boas práticas; De orientação para exigência de BIM em projetos. - Previsão de conclusão: Dezembro/2010. Ação nova: manutenção do ritmo de crescimento. Medida nova: reduzir custo e prazo de registro de novos empreendimentos imobiliários. - Vedada a cobrança de registros múltiplos de imóveis e averbações nas matrículas de origem do imóvel: a cobrança de custos e emolumentos, as averbações e registros realizados serão considerados como ato único e serão cobrados como se fosse uma única matrícula, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes. Regulamentação: - Lei nº 11.977 de 07/07/2009.