DECRETO ESTADUAL nº , de 13 de agosto de 2007
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- Adriana Antunes Coradelli
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1 2009
2 DECRETO ESTADUAL nº , de 13 de agosto de 2007 Institui, no âmbito da Secretaria de Estado da Habitação Programa Estadual de Regularização de Núcleos Habitacionais Cidade Legal Comitê de Regularização Convênio de Cooperação Técnica
3 Objetivos: Cidade Legal: Auxiliar os Municípios mediante a orientação e apoio técnicos nas ações de regularização de núcleos habitacionais, públicos ou privados; Comitê de Regularização: Coordenar e agilizar as análises e manifestações dos órgãos estaduais, bem como orientar os Municípios no desenvolvimento das atividades técnicas que viabilizem a regularização;
4 Município / Atribuições Criar instrumentos legais e regulamentares, que viabilizem as regularizações; Integrar as ações das Secretarias e Órgãos Municipais envolvidos; Elaborar estudos, projetos e expedir atos administrativos necessários, em especial aqueles que visem coibir novas invasões e irregularidades. OBS: Os Municípios que não desejarem o apoio do Governo do Estado, poderão desenvolver os trabalhos de regularização individualmente.
5 ETAPAS DE REGULARIZAÇÃO Relatório Preliminar legislação e estrutura técnica/administrativa do Município Busca Documental Análise e Diagnóstico Plano de Regularização Elaboração de Projetos, Estudos e Elementos Técnicos Regularização Auto de Regularização Registro
6 REGULARIZAÇÃO Regularização Documental (dominial): registro do núcleo habitacional com abertura de matrículas individualizadas para áreas públicas e privadas; Regularização Urbanística: obras de infra-estrutura, saneamento e outras intervenções, que deverão ser licenciadas pelo Município e/ou Estado, quando for o caso.
7 Lei Federal nº /09 Regularização Fundiária de Interesse Social A regularização fundiária de interesse social depende da análise e da aprovação do Município A aprovação municipal corresponde ao licenciamento ambiental e urbanístico, desde que o Município tenha conselho de meio ambiente e órgão ambiental capacitado. O Município poderá, por decisão motivada, admitir a regularização fundiária em Áreas de Preservação Permanente, ocupadas até 31 de dezembro de 2007 e inseridas em área urbana consolidada As glebas parceladas anteriormente a 19 de dezembro de 1979 que não possuírem registro poderão ter sua situação jurídica regularizada, com o registro do parcelamento, desde que o parcelamento esteja implantado e integrado à cidade.
8 Lei Federal nº /09 Regularização Fundiária de Interesse Social Art. 56. O poder público poderá lavrar auto de Demarcação Urbanística Art. 58. A partir da averbação do auto de demarcação urbanística, o poder público deverá elaborar o Projeto de Regularização e submeter a registro 1o Após o registro do parcelamento, o poder público concederá Título de Legitimação de Posse aos ocupantes cadastrados. Art. 60. O detentor do título de legitimação de posse, após 5 (cinco) anos de seu registro, poderá requerer ao oficial de registro de imóveis a conversão desse título em registro de propriedade.
9 Lei Estadual nº de dezembro 2008 Dispõe sobre custas e emolumentos por atos praticados pelos serviços notariais e de registro. Redução de até 90% Abrangência: - Regularização Fundiária - Empreendimentos novos setor público e privado
10 Ações: Secretaria da Habitação e Secretaria do Meio Ambiente Resolução Conjunta - SH/SMA nº 03, de 09 de janeiro de 2009 Institui a Declaração de Conformidade Urbanística e Ambiental, para os projetos de regularização de Municípios conveniados. Para as regularizações fora de áreas ambientalmente protegidas, torna-se dispensável a anuência ou manifestação do Órgão Estadual Ambiental, desde que os núcleos estejam incluídos no Programa Cidade Legal.
11 Ações: TRIBUNAL DE JUSTIÇA Corregedoria Geral da Justiça Parecer Normativo nº 144/2008 E, publicado em 23/junho/2008 Normas sobre registro imobiliário de regularização fundiária MINISTÉRIO PLÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Centro de Apoio Operacional Área de Habitação e Urbanismo Cartilha Ações para Regularização de Imóveis no Estado de São Paulo
12 RESULTADOS PRÁTICOS
13 287 Municípios já conveniados e outros 58 em fase de formalização, mais de 1.6 milhões de moradias em regularização e mais de 8.1 milhões de pessoas beneficiadas encontram-se em regularização mais de núcleos habitacionais, cerca de famílias serão beneficiadas mais de mil imóveis, incluindo os da CDHU, já foram regularizados.
14 Decreto Estadual nº , de 13 de agosto de 2007 Reestrutura o Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais GRAPROHAB Objetivo: Centralizar e agilizar a tramitação dos projetos de parcelamento do solo e de núcleos habitacionais a serem implantados, localizados em área urbana ou de expansão urbana.
15 Organograma
16 Caberá ao GRAPROHAB analisar e deliberar sobre: I. Projetos de Loteamentos para fins habitacionais; II. Projetos de Conjuntos Habitacionais com abertura ou prolongamento de vias públicas; III. Projetos de desmembramentos para fins habitacionais que resultem em mais de 10 lotes não servidos por infra-estrutura: rede de água, rede de coleta de esgotos, guias e sarjetas, energia e iluminação pública;
17 IV. Projetos de Condomínios Residenciais que se enquadrem nos seguintes critérios: a. condomínios horizontais e mistos (horizontais e verticais), com mais de 200 unidades ou com área de terreno superior a ,00m²; b. condomínios verticais, com mais de 200 unidades ou com área de terreno superior a ,00m², que não sejam servidos por rede de água e de coleta de esgotos, guias e sarjetas, energia e iluminação pública; c. condomínios horizontais, verticais ou mistos (horizontais e verticais) localizados em área especialmente protegidas pela legislação ambiental com área de terreno igual ou superior a ,00m².
18 PROTOCOLO DE PROJETOS Quando do protocolo, a Secretaria Executiva fixará a data da reunião, para apresentação das análises e manifestações do Colegiado, no prazo máximo de até 60 (sessenta) dias; Os projetos protocolados com a documentação incompleta, conforme relação de documentos constantes no Manual GRAPROHAB, aguardarão sua complementação, para posterior encaminhamento aos integrantes do Colegiado; A complementação da documentação faltante, deverá acontecer no prazo máximo de até 30 dias, sob pena de arquivamento do referido expediente; Somente após a complementação da documentação faltante, se iniciara a contagem dos prazos.
19 PRAZOS DE APROVAÇÃO: Empreendimentos Privados: prazo máximo de até 60 dias, a contar do respectivo protocolo, em que deverão ser apresentadas, de uma só vez, as manifestações dos integrantes do Colegiado No caso de haver exigências técnicas, o interessado deverá cumpri-las ou se manifestar sobre todas, de uma só vez, dentro do prazo de até 60 (sessenta) dias; atendendo às exigências técnicas ou impugnando-as, deverá o Colegiado decidir no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do respectivo protocolo; Somente em casos de especiais dificuldades técnicas ou legais para análise dos projetos o prazo previsto poderá ser prorrogado por no máximo mais 30 (trinta) dias; Empreendimento Habitacional de Interesse Social ou de relevante Interesse Público, terá sua análise e manifestação no prazo máximo de até 30 (trinta) dias.
20 CERTIFICADO DE APROVAÇÃO O Certificado de Aprovação tem validade de 02 anos, contados da data de sua expedição; Vencido o prazo, o interessado poderá requerer sua renovação por igual período, que dependerá da manifestação dos órgãos integrantes do Colegiado; Quando da retirada do Certificado de Aprovação junto à Secretaria Executiva, o proprietário e o responsável técnico pelo empreendimento, deverão assinar o Termo de Compromisso, que é parte integrante deste Certificado; Na retirada do Certificado, o proprietário ou o responsável técnico deverão entregar na Secretaria Executiva, uma cópia do projeto completo do empreendimento em mídia digital (CDs).
21 REABERTURA / INDEFERIMENTO Indeferido o projeto, o interessado poderá protocolar pedido de reabertura do protocolo, no prazo de até 12 (doze) meses, a contar da data de publicação no DOE, da ata da reunião que proferiu o indeferimento; O interessado deverá protocolar junto à Secretaria Executiva pedido de reabertura do protocolo, apresentando documentação com as correções e/ou exigências técnicas apontadas pelos órgãos, com atualização de todas as certidões apresentadas quando do seu protocolo inicial; Os prazos para reanálise são aqueles previstos para análise inicial; Os protocolos indeferidos pela segunda vez, transcorrido o prazo de recurso, serão automaticamente arquivados, devendo o interessado, caso haja interesse, ingressar com nova solicitação de aprovação do projeto.
22 Manuais Cidade Legal Orientação para Prefeituras GRAPROHAB * Disponível em:
23 Governador do Estado de São Paulo JOSÉ SERRA Secretário de Estado da Habitação LAIR ALBERTO SOARES KRÄHENBÜHL GRAPROHAB / CIDADE LEGAL Secretário Executivo SÍLVIO FIGUEIREDO
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