DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO GABINETE DO ORDENADOR NACIONAL PARA A COOPERAÇÃO MOÇAMBIQUE / UE

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Transcrição:

1. FOCO DO ESTUDO 2. OBJECTIVOS 3. CONCEITO DE ESPAÇO DE DIÁLOGO 4. METODOLOGIA 5. LIMITAÇÕES DO ESTUDO 6. PRINCIPAIS RESULTADOS 7. INDICADORES DO RESULTADO 2 8. RECOMENDAÇÕES PARA O PROGRAMA Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

Resultado 2: Melhoria do diálogo político e social entre ANE e AP, através de uma atitude mais proactiva dos ANE na concepção, planeamento e acompanhamento de políticas, ganhando em legitimidade perante as autoridades e os cidadãos. fortalecer a capacidade das organizações da sociedade civil (OSCs) de participar no diálogo político e social e na responsabilização mútua, através do fortalecimento do trabalho em rede e ligações entre organizações dos níveis local/distrital, provincial e nacional para potenciar oportunidades de capacitação, partilha de informação e advocacia. actividades com o alcance deste resultado específico serão implementadas através de projectos geridos por OSC seleccionadas através de um convite para apresentação de propostas Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

realizar um estudo de base sobre espaços, intervenientes, experiências, percepções, temas, níveis, mecanismos e formas do diálogo político e social entre os ANE e AP nas três regiões de Moçambique (sul, centro e norte). Estudar, pesquisar e analisar os espaços, intervenientes e participantes, temas, experiências, percepções, níveis, mecanismos de coordenação e qualidade do diálogo político e social entre os Actores Não-Estatais e Autoridades Públicas. Formular sugestões sobre o rumo estratégico do programa, entre outros assuntos: Áreas temáticas, áreas geográficas prioritárias, modelos de trabalho em rede, capacitações necessárias e outros assuntos que possam surgir durante a pesquisa; Fornecer uma base de dados que possa servir para medir o impacto da iniciativa. Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

Espaços como a expansão da democracia participativa Algo fluído, podendo ou não ser instituição formal, momentâneo, convidado, conquistado, permanente Classificação dos espaços Institucionalização (formal ou informal) Geograficamente (internacional, nacional e local) Objecto de diálogo macro-governação (representação); intermediário (planificação, prestação de contas); operacional (micro OCBs, provisão de serviços) Espaços exclusivo da pópria sociedade civil espaço de preparação Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

Amostra três províncias (sul, centro e norte); três distritos capital, distrito+município; distrito Entrevistas semiestruturadas Governo a nível local CLs Representantes de Organizações da sociedade civil ODP; CDJ, Fórum ONGs provinciais (FONGZA, FOCADE), plataforma da sociedade civil CBOs Comités de água, de saúde, de gestão de recursos naturais Doadores Irish Aid; World Bank, Suécia ONGs internacionais - IBIS Inquérito 1234 pessoas, sendo 604 mulheres (48,9%) e 624 homens (50,6%); 6 sem informação de sexo ( média de 420 por província e 140 por distrito; H/M 50% cada) Maputo (Matola, Moamba, Manhiça); Cabo Delgado (Pemba, Mecufi, Montepuez); Zambézia (Quelimane, Alto Molócuè, Pebane) Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

Amostragem e aplicabilidade dos dados a nível nacional A nível provincial a margem teórica do erro de 7%, margem geralmente satisfatória, se a escolha dos distritos tivesse sido aleatória. A nível das províncias se pode considerar tendências se os distritos tiverem sido representativos. A nível nacional não se pode fazer extrapolação, mas se pode tirar insights de âmbito qualitativo identificar algumas tendências se existirem padrões que se repetem entre as províncias estudadas Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

Contexto geral existe um quadro legal e de políticas, como constituição, legislação descentralização, políticas de combate à pobreza ODs, práticas de diálogo sectorial e com actores específicos que criam um bom espaço de diálogo; Espaços mais e menos conhecidos Para 67% dos inquiridos conhecem os espaços CLs, OCBs, Associações, Fóruns Locais ODs e Plataformas são menos conhecidos CLs mais conhecidos fora de Maputo 36,6% das mulheres inquiridas e 30,3% dos homens não conhecem os espaços de diálogo menos da metade dos homens e das mulheres sabe como os membros dos espaços são eleitos, OCBs e espaços que operam a nível da comunidade mais conhecidos que outros espaços. Menos de 1/3 dos inquiridos participam na escolha de representantes nos espaços (destaque para conselhos de escola e fórum local) Espaços de Diálogo, J.J. Macuane, Apresentação do Estudo de Base

Os cidadãos participam mais nos conselhos consultivos locais, nos comités comunitários (água, saúde e conselhos de escola) e nos fóruns locais. A participação da mulher é vista como estando a melhorar, mas continuam as barreiras socioculturais já apontadas em vários estudos As mulheres, jovens e pessoas dos partidos da oposição apontados como os actores mais excluídos os espaços (principalmente os ODs e CLs) Acesso atempado à informação apontada como obstáculo à participação em espaços como ODs e CLs Falta de acesso das evidências de políticas (apesar de estar a melhorar), devido à fraqueza técnica das OCBs que trabalham com organizações e espaços da sociedade civil que operam a nível provincial e nacional (como os ODs) Não há processo sistemáticos de avaliação da eficiência e eficácia dos espaços, devido à pouca consciência sobre a importância prática disso

Planificação e orçamentação Sete milhões FDD Temas sectoriais dependendo do fórum sector privado (ambiente de negócios), água, saneamento, saúde, etc. Nos espaços criados pelo Governo este é que define a agenda, mas pode haver abertura para inclusão de outros pontos, nem que seja nos diversos. ANE definem agenda quando reivindicam espaço ou pedem encontro fala-se de tudo ; por isso não há temas que sejam considerados como fora da agenda Cidadãos inquiridos apontam como temas discutidos governação, assuntos económicos, de jovens, mulher, educação, água e saneamento como principais temas de diálogo. Na Zambézia, recursos naturais. Temas a incluir na agenda a capacitação aos ANEs e as APs sobre o que é o diálogo em si. Diálogo comunidade investidores Campanhas de Cidadania, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos de base.

A falta de conhecimento mútuo pode ser uma barreira ao bom diálogo plataformas distritais inicialmente entendidas como espaços para criticar o governo, mas com a aproximação de ambas as partes o clima melhorou e o diálogo também (experiência do MASC de workshops com participação de administradores) Diálogo Sectorial é melhor que diálogo mais amplo (e.g. educação) Sociedade civil com fraca coesão e articulação interna; problemas de identidade percebidos pelo governo e pela própria sociedade civil (quem representa a SC?) Sociedade civil vem pedir contas ao governo, mas pouco fala das suas actividades o diálogo é numa direcção (reclamação das APs: governo presta contas à sociedade civil e não ocorre o inverso) O Diálogo é mais efectivo quando está fundamentado em um argumento sólido, informação e conhecimento substanciados. Exemplo o CTA conseguiu propor emendas à proposta da lei do petróleo, porque teve inputs de um expert contratado. Espaços de Diálogo, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos de base.

A avaliação das APs é no geral positiva Fala-se tudo, para alguns é sinónimo de democracia para outros não quer dizer que haja cultura democrática; os representantes trazem para estes espaços a fraca democracia das suas organizações p. ex. representantes de OSCs que se eternizam na liderança; Prevalece a posição de uma determinada matriz de pensamento (a do partido no governo) Diálogo sectorial pode ser afectado pela falta de meios para interagir sistematicamente com as comunidades Fraco diálogo entre comunidades e investidores (as vezes tenso) Financiamento público dos ANE apontado como podendo levar à deterioração da qualidade do diálogo (pressões) Espaços de Diálogo, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos de base.

Espaços considerados mais representativos são também os mais conhecidos: Conselho Consultivo Local; Comité de co-gestão; Conselho de Escola; associações e fóruns locais Neste espaços homens e mulheres sabem mais como os representantes são escolhidos No entanto, menos de 20% dos homens e mulheres inquiridos participaram na escolha de representantes para os espaços O desempenho dos ANE representados nos conselho de escola, no comité de saúde, no conselho consultivo local e o fórum local está entre o que é avaliado mais positivamente. Por sua vez, o desempenho das plataformas provincial e nacional e dos comités de cogestão é considerado mais negativo. Os espaços mais conhecidos e considerados mais representativos são os que também são considerados com bom desempenho Espaços de Diálogo, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos de base.

Mais conhecimento sobre o diálogo em si significado, formas, mecanismos Acesso atempado à informação em encontros com o governo/aps Mais participação das mulheres Mais participação dos representantes das comunidades e cidadãos comuns nos espaços de diálogo Mais voz às comunidades e aos cidadãos comuns Espaços de Diálogo, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos de base.

Diálogo (DFID) OLAVULA (CESC/MASC/N Weti) AGIR (Suécia) MASC (USAID/DFID/Irish AID) Monitoria da Responsabilização Social nos Municípios (MuniSAM) (SDC) Espaços de Diálogo, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos de base.

Indicador Baseline Comentário Número de plataformas de diálogo nas quais as autoridades se encontram, e consultam com os ANE, para a discussão sobre assuntos de interesse comum aos níveis distrital, provincial e nacional. Número de encontros de consultas realizadas com a SC, número de submissões de propostas incluídas nas políticas, programas e planos Número de cidadãos m / h que se sentem representados adequadamente por uma ou várias OSC diante das entidades governamentais ODs, CLs, CASP, encontros sectoriais OD- 1 encontro; ODP - 1 CLs 2 CASP 1 M OD (30,4); CCL (46,6) H - OD (31,9); CCL (51,3) (% média das 3 Províncias) Modificado para: Número de plataformas de diálogo nas quais as autoridades se encontram, e consultam com os ANE apoiados pelo programa, com mecanismos internos de avaliação do seu desempenho estabelecidos Modificado para: Número de encontros de consultas realizadas entre ANEs e APs a nível provincial, distrital e nacional seleccionados e número de propostas de ANEs apoiadas pelo programa incluídas nas políticas, programas e planos Modificado para: Grau de representatividade das OSCs/ANE junto aos espaços de diálogo com o Governo (medido pela % m/h que se sentem representados)

Indicador Grau de satisfação dos diferentes actores, ANE, AP e cidadão, com o a qualidade e os resultados do diálogo entre AP e ANE nos vários níveis Baseline 2013/14 ANE baixa AP bom Cidadãos CcG; CS, CE, CA - baixo (Maputo); alto na Zambézia Comentário Dados de Cabo Delgado não conclusivos por ter havido menos respondentes Número de ANE abrangidos pelo programa, cuja capacidade. (conceptualizar, planear e monitorar) foi melhorada Número de ANEs consideradas representativas pelos cidadãos nos mecanismos de consulta, a níveis local e nacional. Sem informação Repete o indicador 3, daí que se sugere a mudança para uma outra formulação Informação só depois da selecção dos ANE Mudança: Número de plataformas temáticas de diálogo integrando ANEs a nível distrital (OCBs), provincial e nacional capacitadas e activas

Beneficiários cidadãos a nível local Grupo alvo - OCBs como parte central do processo, ANEs (organizações e redes) que participam na capacitação das OCBs Temas reflexão capacitação sobre o diálogo, acesso à informação, promoção do diálogo transversal APs, sociedade civil, sector privado; diálogo investidores/comunidades; promoção de maior inclusão nos espaços aos actores vistos como excluídos (mulheres, jovens, oposição); intervenções de diálogo sectorial sob demanda Abordagem estabelecimento de ligações entre actores aos diversos níveis; OCBs como ponto central de promoção do diálogo, com relações ascendentes (produção de evidências para políticas e advocacia) e descendentes (recepção de capacitação dos ANE) e representação dos cidadãos. Foco na revitalização do diálogo e promoção de novas iniciativas. Monitoria e Avaliação usar o baseline para uma análise de painel (antes e depois); articular com as outras iniciativas existentes para produzir informação mais ampla sobre diálogo e impacto das intervenções da sociedade civil. Diálogo, por José Macuane. Apresentação dos resultados dos estudos.