DIREITO MATERIAL DO TRABALHO
1. Teoria Geral do Direito do Trabalho 1.1 Definição 1.2 Divisão 1.3 Fontes a) Material b) Formal
DE OLHO NA REFORMA!!! Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.... 2 o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei.
2. Princípios 2.1 Da Irrenunciabilidade Súmula nº 288 do TST COMPLEMENTAÇÃO DOS PROVENTOS DA APOSENTADORIA (nova redação para o item I e acrescidos os itens III e IV em decorrência do julgamento do processo TST-E-ED-RR-235-20.2010.5.20.0006 pelo Tribunal Pleno em 12.04.2016) - Res. 207/2016, DEJT divulgado em 18, 19 e 20.04.2016 II - Na hipótese de coexistência de dois regulamentos de planos de previdência complementar, instituídos pelo empregador ou por entidade de previdência privada, a opção do beneficiário por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do outro.
2. Princípios 2.1 Da Irrenunciabilidade Súmula nº 276 do TST AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego.
2. Princípios 2.2 Da Continuidade da Relação de Emprego Súmula nº 212 do TST DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
2. Princípios 2.3 Da Primazia da Realidade Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
2. Princípios 2.4 Da Proteção a) Norma mais Favorável b) In dubio pro operario c) Condição mais benéfica Súmula nº 51 do TST NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 163 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.
2. Princípios 2.5 Da Inalterabilidade Contratual Lesiva Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
2. Princípios DE OLHO NA REFORMA!!! 2.6 Da Aplicação Subsidiária do Direito Comum Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. 1 o O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.
3. Relação de Emprego 3.1 Empregado Art. 3º da CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 3.1.1 Requisitos Pessoa física; Pessoalidade; Habitualidade; Subordinação; Onerosidade. OBS: CUMULATIVIDADE
3. Relação de Emprego 3.1.2 Carteira de Trabalho e Previdência Social a) Finalidade b) Prazo para anotação Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. c) Anotações desabonadoras
3. Relação de emprego 3.1.2 Carteira de Trabalho e Previdência Social d) Multa pela ausência de anotação da CTPS DE OLHO NA REFORMA!!! Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. 1 o Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte. Art. 47-A. Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o parágrafo único do art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado.
4. Outros Tipos de Empregados DE OLHO NA REFORMA!!! 4.1 Teletrabalhador (art. 75-A ao art. 75-E da CLT) a) Conceito Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.
4. Outros Tipos de Empregados DE OLHO NA REFORMA!!! 4.1 Teletrabalhador (art. 75-A ao art. 75-E da CLT) b) Requisitos e alteração do contrato Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 1 o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 2 o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.
4. Outros Tipos de Empregados DE OLHO NA REFORMA!!! 4.1 Teletrabalhador (art. 75-A ao art. 75-E da CLT) c) Responsabilidade pelos materiais e infraestrutura Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. d) Salário Utilidade Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado.
4. Outros Tipos de Empregados DE OLHO NA REFORMA!!! 4.1 Teletrabalhador (art. 75-A ao art. 75-E da CLT) e) Acidente de trabalho 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.
4. Outros Tipos de Empregados 4.2 Empregado Rural (Lei 5889/73) a) Conceito; b) Intervalos; Art. 5º Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.
4. Outros Tipos de Empregados 4.2 Empregado Rural (Lei 5889/73) c) Serviço intermitente; Art. 6º Nos serviços, caracteristicamente intermitentes, não serão computados, como de efeito exercício, os intervalos entre uma e outra parte da execução da tarefa diária, desde que tal hipótese seja expressamente ressalvada na Carteira de Trabalho e Previdência Social. d) Salário utilidade Art. 9º Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo: a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada; b)até o limite de 25% (vinte por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região;
4. Outros Tipos de Empregados 4.2 Empregado Rural (Lei 5889/73) e) Redução da jornada durante aviso prévio; Art. 15. Durante o prazo do aviso prévio, se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, o empregado rural terá direito a um dia por semana, sem prejuízo do salário integral, para procurar outro trabalho. f) Trabalho noturno Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do dia seguinte, na atividade pecuária. Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal.
4. Outros Tipos de Empregados 4.2 Empregado Rural (Lei 5889/73) g) Trabalho Temporário Art. 14-A. O produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de trabalhador rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária. 1 o A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo que, dentro do período de 1 (um) ano, superar 2 (dois) meses fica convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável.
4. Outros Tipos de Empregados 4.3 Empregado Público Súmula nº 363 do TST CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
4. Outros Tipos de Empregados 4.4 Empregado Doméstico a) Conceito (art. 1º) b) Jornada de trabalho (art. 2º) c) Horas extras (art. 2º, 1º) d) Banco de Horas (art. 2º, 4º)
4. Outros Tipos de Empregados 4.4 Empregado Doméstico e) Trabalho aos domingos e feriados (art. 2º, 8º) f) Regime de tempo parcial (art. 3º) g) Contrato por prazo determinado (art. 4º) h) Jornada especial (art. 10)
4. Outros Tipos de Empregados 4.4 Empregado Doméstico i) Trabalho durante viagem (art. 11) j) Controle de jornada (art. 12) k) Intervalo Intrajornada (art. 13) l) Trabalho noturno (art. 14)
4. Outros Tipos de Empregados 4.4 Empregado Doméstico m) Jornada mista (art. 14, 4º) n) Intervalo interjornada (art. 15) o) Férias (art. 17) p) Descontos (art. 18)
4. Outros Tipos de Empregados 4.4 Empregado Doméstico q) FGTS (art. 21) r) Justa causa (art. 27) s) Rescisão indireta (art. 27, parágrafo único)
4. Outros Tipos de Empregados 4.5 Empregado Aprendiz Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnicoprofissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. 4.5.1 Características Contrato escrito; Prazo determinado, Comprovação de matrícula e frequência à escola; Salário mínimo hora; FGTS, com alíquota diferenciada (2%).
4. Outros Tipos de Empregados 4.5 Empregado Aprendiz 4.5.2 Jornada de trabalho Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. 4.5.3 Extinção do contrato Desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; Falta disciplinar grave; Ausência à escola que cause a perda do ano letivo; A pedido do aprendiz.
4. Outros Tipos de Empregados 4.5 Empregado Aprendiz 4.5.4 Férias Preferencialmente, coincidir com as férias escolares. Obrigatoriamente,coincidir com as férias escolares. 4.5.5 Descumprimento das condições especiais Gera a contratação por prazo indeterminado.
5. Trabalhador 5.1 Trabalhador autônomo DE OLHO NA REFORMA!!! Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação.
5. Trabalhador 5.2Trabalhador eventual 5.3 Trabalhador voluntário 5.4 Trabalhador avulso Art. 7º... XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
5. Trabalhador 5.5 Estagiário Lei 11.788/2008 5.5.1 Relação trilateral 5.5.2 Requisitos (art. 3º) 5.5.3 Estagiário Estrangeiro (art. 4º) 5.5.4 Estágio na Administração Pública (art. 9º) 5.5.5 Prazo (art. 11) 5.5.6 Bolsa remuneratória (art. 12) 5.5.7 Recesso (art. 13)
5. Trabalhador 5.6 Trabalhador Temporário Lei 6.019/1974 5.6.1 Atividade Fim ou Meio (art. 9ª, 3º) 5.6.2 Hipóteses de cabimento (art. 2º) 5.6.3 Vínculo Empregatício (art. 10) 5.6.4 Responsabilidade (art. 10, 7º) 5.6.5 Prazo (art. 10, 1º e 2º) 5.6.6 Greve (art. 2º, 1º) 5.6.7 Atendimento médico, ambulatorial e refeição (art. 9º, 2º)
5. Trabalhador DE OLHO NA REFORMA!!! 5.7 Trabalhador Terceirizado Lei 6.019/1974 alterada pelas leis 13.429/2017 e 13.467/2017 e Súmula 331 do TST 5.7.1 Terceirização na Iniciativa Privada 5.7.2 Abrangência (art. 4º-A) 5.7.3 Quarteirização (art. 4º- A, 1º) 5.7.4 Autorização para funcionamento (art. 4º-B)
5. Trabalhador DE OLHO NA REFORMA!!! 5.7 Trabalhador Terceirizado Lei 6.019/1974 alterada pelas leis 13.429/2017 e 13.467/2017 e Súmula 331 do TST 5.7.5 Contrato de prestação de serviços (art. 5º-B) 5.7.6 Responsabilidade (art. 5º-A, 5º) 5.7.7 Quarentena (art. 5º- C e 5º-D) 5.7.8 Terceirização Ilícita (Sum. 331, item I do TST)
5. Trabalhador DE OLHO NA REFORMA!!! 5.7 Trabalhador Terceirizado Lei 6.019/1974 alterada pelas leis 13.429/2017 e 13.467/2017 e Súmula 331 do TST 5.7.9 Terceirização na Administração Pública (Súmula 331 do TST) 5.7.10 Terceirização Ilícita (Sum. 331, item II do TST) 5.7.11 Responsabilidade (Sum. 331, item V do TST) 5.7.12 Equiparação (OJ 383 da SDI-1 do TST)
6. Empregador 6.1 Conceito 6.2 Poderes a) Poder Diretivo DE OLHO NA REFORMA!!! Art. 456-A. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. Parágrafo único. A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum.