Curso Elaboração de Planilhas de Orçamento de Obras com o Novo SINAPI São Paulo SP 11 e 12 de dezembro de 2014 Professor André Baeta OBJETIVO Qualificação de profissionais para a elaboração de orçamentos de obras utilizando o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil Sinapi. PÚBLICO ALVO - Gestores e fiscais de obras; - Gerentes de contratos de obras; - Agentes envolvidos na elaboração de editais; - Comissão de licitação; - Projetistas e empresas de engenharia consultiva; - Advogados; - Engenheiros; - Arquitetos; - Tecnólogos; - Construtores; - Auditores; - Gestores Públicos; - Orçamentistas; - Peritos e avaliadores judiciais; - Servidores públicos e profissionais relacionados com o processo de contratação e concorrência pública de infraestrutura;
análise e/ou aprovação de projetos, servidores públicos que trabalham diretamente com a elaboração de editais, especificações e planilhas de preços das licitações de obras públicas e serviços de engenharia, empresas projetistas e auditores lotados em órgãos de controle interno e externo. Qualificação de profissionais para a elaboração de orçamentos de obras utilizando o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil Sinapi. I. ESCOPO E METODOLOGIA Dispõe a Lei 8.666/93 que as obras públicas somente poderão ser licitadas quando houver um projeto básico aprovado pela autoridade competente e existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários da obra. Dessa forma, a planilha orçamentária da obra a ser licitada se constitui na peça de fechamento do projeto básico, sendo o elemento que o traduz em termos econômicos e financeiros. Um orçamento mal elaborado pode resultar em uma licitação deserta, na hipótese de os custos de implantação do empreendimento serem omitidos ou subestimados. Da mesma forma, é possível que uma estimativa deficiente dos custos enseje a posterior celebração de aditivos durante a execução contratual, podendo causar atrasos na execução e diversos outros transtornos, inclusive, a paralisação da obra e a consequente rescisão contratual. Por outro lado, podem existir erros ou superestimativas de custos, originando o surgimento de sobrepreço ou de superfaturamento no contrato. Com relação ao tema, o Decreto 7983/2013 determina que os custos do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil Sinapi sejam utilizados como referências para os valores de obras públicas executadas com recursos federais. Recentemente iniciou-se processo para aferir as composições de custos do referido sistema referencial, a partir da observação de centenas de obras distribuídas no território brasileiro, realizando-se levantamento de dados do consumo de materiais e de produtividade da mão de obra e de equipamentos para execução de serviços. Serão apropriadas cerca de cinco mil composições de serviços, com a elaboração de um caderno técnico para cada tipo de serviço, contendo as premissas, condições e critérios de medição e aferição adotados. O trabalho também criará novas composições, agregando serviços que representem as práticas de construção mais recentes. Assim, mais de mil e duzentas composições já entraram em produção no novo Sinapi a partir de junho/2014. No decorrer do curso serão apresentadas as recentes mudanças ocorridas no mais importante sistema de referência de custos do Brasil e o impacto das novas regras para elaboração e análise de orçamentos de obras públicas.
I. MATERIAL DIDÁTICO Pen drive contendo: Apresentação do curso; Manual de Metodologias e Conceitos do Sinapi; Todos os cadernos técnicos das composições aferidas; Catálogo de composições do Sinapi; Arquivos em Excel com as planilhas utilizadas como estudo de caso no curso. Material de Apoio Bloco de anotação, caneta e pasta. II. PROGRAMA a) Introdução Principais irregularidades observadas pelo TCU na fiscalização de obras públicas. Comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos. Propriedades do Orçamento de Obras. O processo de formação do preço de obras públicas. Disposições do Decreto 7.983/2013. b) Visão Geral do Sinapi Histórico e origem. Como o Sinapi Funciona? Tipos e Relatórios Gerados pelo Sinapi: Relatórios de insumos, Relatórios de composições de serviços e Relatórios de orçamentos de projetos. Versões do Sinapi. Versão Web (informações disponíveis, acesso, relatórios e utilização) SIPCI (informações disponíveis, acesso, relatórios, utilização) Projetos padronizados cadastrados Manual de metodologias e conceitos do Sinapi Banco Nacional de Composições; Banco Referencial, Bancos regionais e bancos de instituições Responsabilidades do IBGE e da CEF O processo de aferição das composições Manutenção das composições e dos insumos Jurisprudência do TCU
c) Cálculo dos Quantitativos de Serviços Erros mais cometidos A influência do critério de medição e pagamento dos serviços Critérios de Quantificação Estabelecidos nos Cadernos Técnicos do Sinapi i. Contrapiso ii. Instalações prediais de água fria e de água quente iii. Alvenaria estrutural e de vedação iv. Gesso v. Assentamento de cerâmica vi. Chapisco, emboço e reboco vii. Fundações e Estacas viii. Escavação em campo aberto e escavação de valas ix. Louças e metais x. Pintura interna e externa Quantificação de serviços utilizando árvores de composições e mediante o uso de cestas de composições d) Mão de Obra e Encargos Sociais Apropriação da produtividade da Mão de Obra no Sinapi Fatores que influem na produtividade; árvore de composições Produtividade variável para mão de obra. Encargos Sociais para mão de obra horista. Encargos Sociais para mão de obra mensalista. Conversão dos salários de mensalistas para horistas. Encargos Sociais de sentido estrito e Encargos Sociais de sentido amplo. Tópicos Especiais sobre Encargos Sociais. i. Adicionais de Periculosidade e Insalubridade ii. Horas Extras, Adicional Noturno e Obras Executadas em Vários Turnos iii. Encargos Adicionais sobre a Mão de Obra Composições auxiliares de custo com mão de obra do Sinapi i. Alimentação dos Empregados ii. Transporte dos Empregados iii. Seguro de vida iv. EPI v. Ferramentas
e) Desoneração da folha de pagamento Disposições da Lei 12.844/2013 e da MP 650/2014 Quais tipos de obras estão desonerados? Como preparar os orçamentos para as licitações? O impacto nos encargos sociais Relatórios do Sinapi com ou sem desoneração. Como e quando utilizá-los? A incidência da nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta Entendimentos do TCU sobre o tema O impacto da desoneração da folha nos contratos em andamento. Será necessário realizar o reequilíbrio dos contratos? Como realizar tal procedimento? f) Materiais de Construção Metodologia de Apropriação dos Coeficientes de Consumo no Sinapi Custos Unitários dos Materiais Metodologia de pesquisa de preços adotada pelo IBGE para alimentação do Sinapi Insumos representados x insumos representativos Imputação de preços Como orçar obras executadas fora dos grandes centros urbanos? Custos com fretes Coletas extensivas Transportes internos da obra Cotação de preços: Definição de critérios de obtenção dos custos de materiais: Menor preço (cotação no mercado ou custos de materiais objeto de pregão), Média Aritmética, Mediana, Moda. Aplicação por analogia da IN SLTI 5/2014 para cotação de preços de materiais. Utilização e cuidados com a cotação Cotações de Preços Produtividade Variável para Materiais Causas para distorções entre custos referenciais e preços efetivamente transacionados i. Efeito cotação ii. Efeito Administração Pública iii. Efeito barganha iv. Efeito correlação v. Efeito imputação vi. Efeito prazo vii. Efeito marca Acórdão 2.984/2013 - Plenário (pesquisa de preços) e outros julgados do TCU g) Mobilização e Desmobilização h) Instalação do Canteiro de Obras i) Administração Local e Manutenção/Operação do Canteiro de Obras Salários da Mão de Obra Indireta Custo com Veículos Leves e Outras Viaturas Como fazer a medição da Administração Local?
Como orçar tais parcelas de custo? Estudos de casos e jurisprudência do TCU j) Custo Horário dos Equipamentos Custos Operativos e Improdutivos Metodologia de cálculo dos custos horários produtivos e improdutivos utilizados pelo Sinapi. i. Vida útil dos equipamentos ii. Seguros e impostos iii. Horas trabalhadas por ano e horas disponíveis por ano iv. Depreciação v. Juros vi. Custo de manutenção vii. Custos de operação k) BDI O fator de tempo de trabalho (FTT) utilizado pelo Sinapi Produção das Equipes Mecânicas e Rendimento dos Equipamentos Custo de Transportes (tipos, equação e formas de cálculo) Exigência de Detalhamento do BDI Parcelas que Compõem o BDI i. Despesas Financeiras ii. Administração Central iii. Impostos iv. Seguros e Garantia v. Riscos (Incertezas e Contingências) vi. Remuneração Fórmula de Cálculo do BDI BDI de obras beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento BDI Diferenciado para Aquisição de Equipamentos Obtenção de um BDI de referência Acórdãos 325/2007 e 2.369/2011 - Faixa referencial de BDI para obras hídricas Redes adutoras e Estações elevatórias e de tratamento e Saneamento Básico em função do valor global da licitação e a nova fórmula de BDI (retirando lucro do denominador). Acórdão 2.622/2013 Plenário (novo Acórdão do TCU sobre BDI). l) Roteiro para Elaboração de um Orçamento Roteiro para Elaboração de um Orçamento Formas de Racionalizar a Elaboração do Orçamento Utilização de softwares de orçamentação m) Utilização de Sistemas Referenciais de Preços e do Sinapi Como utilizar tabelas referenciais de custos.
Outros Sistemas Referenciais de Preços Exemplos de adaptações nas composições referenciais do Sinapi Elaboração de um Orçamento Utilizando o Sinapi Estudos de casos de serviços orçados com o Sinapi i. Contrapiso ii. Alvenaria de vedação iii. Assentamento de cerâmica iv. Chapisco, emboço e reboco v. Fundações e Estacas vi. Escavação em campo aberto e escavação de valas vii. Pintura interna e externa Uso de cestas de serviços n) Análise e Revisão de Orçamentos Diferença entre Sobrepreço e Superfaturamento Curva ABC de Serviços i. Roteiro Passo a Passo para Elaborar uma Curva ABC de Serviços ii. Seleção e Tamanho da Amostra iii. Seleção dos Custos Referenciais iv. Ajustes nas Composições Referenciais de Preços O que Fazer Quando não são Encontrados Preços Referenciais para Alguns Serviços? Curva ABC de Insumos o) Orçamento para Aditivos Contratuais Definição do Jogo de Planilha Pressupostos para Ocorrência do Jogo de Planilha Apuração do Jogo de Planilha i. Determinação do Ponto de Equilíbrio Econômico-Financeiro ii. Análise de Serviços que não são Materialmente Relevantes iii. Orçamento Correto a ser Tomado como Paradigma iv. Jogo de Planilha Fraudulento e Alterações de Projeto Tecnicamente Justificáveis. v. Inclusão de Novos Serviços vi. Comparação com Propostas das Demais Licitantes. vii. Método do Desconto viii. Método de Comparação com a Proposta da Segunda Licitante melhor Classificada (LDO 2013). O que Fazer quando o Jogo de Planilha for Detectado? Disposições do Decreto 7.983/2013 sobre aditivos. Jogo de Cronograma Como Evitar o Jogo de Planilha?
III. INSTRUTOR André Pachioni Baeta é engenheiro graduado pela Universidade de Brasília. Desde 2004, exerce o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, atuando na fiscalização e controle de obras públicas. Participou, como integrante da equipe de auditoria ou como supervisor da fiscalização, de diversas auditorias de obras públicas. Ocupou por três anos o cargo de direção da divisão encarregada da gestão do conhecimento do TCU em auditoria de obras, bem como do desenvolvimento de métodos e procedimentos relativos ao tema. Área também incumbida de auditar os sistemas referenciais de preços da Administração Pública Federal. Dentre outros trabalhos, foi responsável pela elaboração do Roteiro de Auditoria de Obras Públicas do TCU. Atualmente, exerce a função de Assessor da Secretaria de Fiscalização de Obras de Infraestrutura Urbana do TCU. É autor dos livros Orçamento e Controle de Preços de Obras Públicas e Regime Diferenciado de Contratações Públicas Aplicado às Licitações e Contratos de Obras Públicas, publicados pela Editora Pini. Também é conferencista em diversos eventos e instrutor da ESAF, do Instituto Serzedello Corrêa TCU, do Conselho Nacional de Justiça e de outras empresas, onde ministra cursos sobre RDC, licitação e fiscalização de contratos, auditoria e orçamentação de obras públicas. Foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas - Ibraop para o biênio 2013/2014. Ainda no âmbito do Ibraop, coordenou a elaboração das Orientações Técnicas OT-IBR 004/2012 (Precisão do Orçamento de Obras Públicas) e OT-IBR 005/2012 (Apuração do Sobrepreço e Superfaturamento em Obras Públicas). É integrante da Comissão de Estudo Especial CEE-162 da ABNT, que tem por objetivo elaborar uma norma técnica sobre orçamento de obras. CARGA HORÁRIA 16 horas LOCAL: ESPAÇO PAULISTA DE EVENTOS São Paulo - SP ENDEREÇO: Av. Paulista, 807 17º Andar, Conjunto 1720 TELEFONE: 11 3251-1555 SITE: http://www.epaulista.com.br/ INVESTIMENTO R$ 2 690,00 (dois mil seiscentos e noventa reais) Material Didático Apostila, Livro Meu Guia Prático Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Material de Apoio Pasta; Bloco do Anotação; Caneta; Lápis, marca-texto. 04(quatro) Coffee Break
DADOS PARA EMISSÃO DE NOTA DE EMPENHO Razão Social: IDEHA - Instituto de Desenvolvimento de Habilidades Ltda Endereço: Rua Dr. Pedrosa, 257 - Conj. 902 - Centro Curitiba/PR - CEP 80420-120 CNPJ: 09.178.206/0001-80 I.E.: 9042395266 I.M.: 0802005332156 Telefone: (41) 3272-1122 DADOS BANCÁRIOS Banco: Banco do Brasil - Agência: 3390-1 - Conta Corrente: 20158-8 Banco: Caixa Econômica Federal - Agência: 0376 Operação 003 - Conta Corrente: 00000612-2 Banco: Bradesco - Agência: 6519 Conta Corrente: 1188-6 O Instituto IDEHA reserva-se ao direito de não realizar este evento por motivo operacional ou por falta de quórum, obrigando-se à comunicar tal fato com antecedência aos inscritos. As questões hoteleiras e deslocamento não são de responsabilidades do Instituto IDEHA. Todas as Certidões e dados para empenho encontram-se na página www.institutoideha.com.br Atenciosamente. Instituto IDEHA