Planejamento, Programação e Controle. Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.
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- Isadora Coradelli Castilhos
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1 Planejamento, Programação e Controle Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.
2 Conceitos Gerais Planejamento formal, que compreende, normalmente 5 fases: Estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira; Projeto de engenharia, básica e detalhado; Suprimentos; Construção; Montagem.
3 Planejamento Inicia bem antes da implantação da obra e prossegue durante todo o tempo de execução da desta. Elaborado com base em previsões, tem por finalidade básica possibilitar a tomada de decisões e estabelecer referencias para as fases de programação e de controle. Deverá, procurar atender aos anseios do cliente, sem assumir compromissos que depois não poderão ser cumpridos
4 Programação Depois de estudado em seus aspectos gerais, o planejamento deverá se desenvolvido em nível operacional para possibilitar a execução das tarefas em datas pré-fixadas, dentro de períodos de tempo bem determinados. Esta atividade, a programação, iniciada pouco antes da implantação da obra, deverá se desenvolver ate o seu final.
5 Controle O planejamento e a programação, por sua vez, irão fornecer os elementos indispensáveis à atividade de controle, com objetivo de detectar desvios que poderão ocorrer na fase de execução, motivando revisões. O controle deverá ser continuo, de modo a antecipar-se aos maus resultados, permitindo que a gerencia da obra seja informada a tempo de tomar providencias.
6 Controle Os controles usuais de obra são de prazos, produção (quantidades produzidas), produtividade (Hh por quantidade produzida), qualidade, custo, recursos físicos e recursos financeiros. Para que os controles possam ser bem avaliados e atingir seus objetivos, é indispensável que se faça um minucioso registro de todas as informações relativas à obra, especialmente das pendencias e ocorrências que podem ocasionar atraso no cronograma.
7 Controle Ocorrências e pendencias: Alterações de projeto; Atraso no fornecimento de dados de projeto, materiais e equipamentos; Paralisações, greves, interferências com a operação e atrasos na liberação de áreas de trabalho; Alterações climáticas inesperadas, desconforto nos locais de trabalho, etc.
8 Controle Entre os documentos: Diários de Obra; Atas de reunião de Serviço; Atas de reunião de segurança; Atualização do cronograma; Produção mensal e acumulada, produtividade, custos, qualidade e segurança; Providências para sanar eventuais deficiências.
9 Sequência de Planejamento O planejamento costuma iniciar-se durante a elaboração do orçamento para a apresentação da proposta ao cliente. Planejamento inicial e baseado nos desenhos e informações recebidas, bem como na experiência anterior em montagens semelhantes. Possui o suficiente para atender à elaboração da proposta, utilizando índices de montagens e preços médios de mão de obra, materiais e equipamentos.
10 Sequência de Planejamento A partir da contratação, é desenvolvida, baseada na proposta, uma segunda fase, chamado Planejamento Básico (PLB) ou Mestre ou Global. Apesar de não ter o grau de detalhamento necessário esse planejamento procura definir a sequencia e a duração das atividades principais, os quantitativos e custos gerias da obra e as providencias indispensáveis para seu inicio.
11 Sequência de Planejamento O Planejamento Básico servira de base para o Planejamento de Obra (PLO) ou Operacional que é mais detalhado, elaborado e atualizado durante toda obra. Durante toda obra será realizadas reuniões periódicas de programação e atualização dos cronogramas e controle de progresso da Obra.
12 Sequência de Planejamento Deverão ser especialmente levadas em conta as datas previstas para ocorrência de certos eventos, como liberação de áreas, obras civis, bem como de recebimento de materiais e equipamentos, sempre preocupando de que estas pendencias não venham a prejudicar o andamento da obra. O planejamento contratual só poderá ser alterado por solicitação do cliente ou com sua ciência, depois de analisadas e negociadas as consequencias para ambas as partes.
13 Estrutura Analítica do Projeto (EAP) Para Planejar e controlar um projeto, é essencial subdividi-lo em itens, com um grau de detalhamento adequado, que permita simplificar sua analise.
14 Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
15 Contratação de Obras Em contratações mais simples, a contratada (montadora) executa os serviços fornecendo apenas mão-de-obra, equipamento de montagem e materiais de consumo. outros casos, a contatada poderá fornecer, além destes recursos, o projeto, materiais de aplicação e equipamentos a instalar, total ou parcialmente, como for acordado.
16 Contratação de Obras As contratações em que a montadora fornece todos os serviços necessários de engenharia, as-built, construção civil e montagem, teste, entrada em operação e treinamento, além do suprimento dos equipamentos e estruturas metálicas a instalar, inclusive comissionamento, transporte e armazenagem, esses são chamados pacotes fechados. É quase regra geral a contratada subcontratar a execução de partes dos trabalho a executar, não sendo usual a subcontratação total.
17 Contratação de Obras - Licitação A licitação objetiva receber propostas que permitam escolher uma empresa para a execução de serviços, de acordo com critérios comerciais, preços e capacidade técnica. Na licitação inicia a qualificação verificando quais empresas interessadas tem reais condições para executar a obra (situação econômico-financeira, regularidade jurídico-fiscal, capacidade técnica e experiências em projetos semelhantes).
18 Contratação de Obras - Proposta Proposta Técnica: Escopo dos serviços executar, com suas quantidades; Descrição dos métodos de execução dos serviços; Organograma funcional. Descrição das instalações do canteiro de obra; Cronograma de execução, de mão-de-obra e de equipamentos de montagem; Currículos do chefe de obra e dos principais engenheiros e supervisores; Definição dos serviços a serem subempreitados;
19 Contratação de Obras - Proposta Proposta Comercial: Preço global e/ou unitários para execução dos serviços; Preços por hora de mão-de-obra e aluguel de equipamentos; Preços e condições para serviços fora de escopo; Composição analítica dos preços ofertados; Cronograma físico-financeiro; Caução em dinheiro, fiança bancaria, etc. como garantia da proposta; Condições para atualização ou reajuste de preços; Clausulas de preio e de multa.
20 Contratação de Obras - Contrato Identificação das Partes contratantes, objetivo do contrato e obrigações mútuas; Condições de pagamento e de atualização de preços; Garantias de execução, como retenções, fiança bancaria, etc; Normas gerais de ação e de segurança; Prescrições relativas à fiscalização, medição e aceitação dos serviços; Responsabilidades pelas incidências fiscais e previdenciárias; Condições para a rescisão contratual, inclusive indenizações compensatorias; Indicação do foro para julgamento de questões contratuais;
21 Parâmetros básicos de planejamento (Hh e MH) As atividades de planejamento, programação e controle de operações de montagem são desenvolvidas a partir de 2 parâmetros básicos: Homem x hora (Hh): Somatória das horas previstas, do pessoal empregado na execução de determinada tarefa; Máquina x hora (Mh): é calculada separadamente para cada tipo de equipamento envolvido, multiplicando pelo nº de horas previstas, trabalhadas ou a disposição.
22 Índices de Montagem Hh/t: para a montagem de estruturas metálicas, equipamentos mecânicos e tubulações; Hh/m: para lançamento de cabos e montagem de eletrodutos; Hh/m³: para lançamento de concreto; Hh/m²: para pinturas e isolamentos térmicos; m³/t de acetileno: para soldagem de tubulação; kg/t de eletrodos: para a montagem de estruturas metálicas.
23 Apropriação e Medição Acompanha cada atividade da EAP, registrando a duração efetiva de sua execução, os recursos nela empregados e todos os fatos que possam ter afetado, de alguma forma, sua produtividade. Apropriador: Organizam, quantificam e registram cada atividade; Apontadores: Fazem anotações de campo de interesse para a apropriação.
24 Planejamento Básico (PLB) O PLB é preparado com base nas seguintes informações: Contrato e seus anexos; Proposta técnica e comercial; Orçamento e planejamento elaborados para a proposta; Desenhos, normas, Lista de Materiais (LMs) e especificações de projeto.
25 Planejamento Básico (PLB) Como objetivos do PLB, podemos citar: Definição precisa e quantitativa dos serviços a executar; Reestudo dos métodos de execução dos serviços, especialmente dos mais complexos; Revisão do cronograma físico da proposta; Revisão dos recursos físicos necessários, definindo os responsáveis pelos fornecimentos; Definição dos serviços a subempreitar;
26 Planejamento Básico (PLB) Planejamento de despesas e receitas, fluxo de caixa e cronograma físico-financeiro; Organograma da obra, e plano de comunicações entre obra, sede e cliente; Projeto e verificação do orçamento das instalações de canteiro; Elaboração da estrutura analítica da obra (EAP); Definição dos resultados esperados, metas, e padrões de qualidade e produtividade; Estabelecimento de uma verba inicial para a implantação da obra e mobilização de recursos.
27 Planejamento de Obra (PLO) No decorrer da obra, o PLO sofrerá revisões periódicas constantes, de acordo com o desenvolvimento dos serviços, modificações de projeto e alterações de prazo ou escopo. Deverá, no entanto, manter-se sempre coerente com o PLB, ou justificar sua revisão.
28 Planejamento de Obra (PLO) Para a elaboração e atualização do PLO, o órgão de planejamento da obra deverá: Organizar o arquivo técnico (PLB, desenhos, LMs, contratos, normas e especificações). Atualizar as estimativas de Hh e efetivos de mãode-obra, por atividade; Confrontar os quantitativos de serviços e de materiais, constantes do PLB, desenhos e LMs, com sai real necessidade, verificada através de levantamentos feitos na área.
29 Planejamento de Obra (PLO) Orçar e programar serviços fora de escopo, submetendo-os à aprovação do cliente; Atualizar a programação das atividades e recursos; Estimar os custos de cada operação, verificando sua compatibilidade com o PLB; Estabelecer um Plano salarial compatível com o PLB, acordos sindicais e mercado de trabalho; Detalhar e atualizar o cronograma físico-financeiro e o fluxo de caixa da obra, sob os pontos de vista econômico e financeiro.
30 Planejamento de Obra (PLO) Providenciar as apropriações de mão-de-obra, equipamentos e materiais; Medir os serviços executados e providenciar sua cobrança; Expedir requisições de materiais, ordens de compra e outras solicitações de recursos necessários ao desenvolvimento da obra, de acordo com a programação. Controlar o andamento destas requisições, quantidades recebidas, e prazos de atendimento; Informar os diferentes aspectos do planejamento, programação e controle de obra, de acordo com o software adotado pela sede da empresa.
31 Planejamento, Programação e Controle Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc.
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