RDC - REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS

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1 RDC - REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS Como utilizar o RDC nas Contratações de Obras Públicas? Data: 04 e 05 de junho de 2014 Local: Porto Alegre/RS APRESENTAÇÃO A melhoria da qualidade na contratação de obras de engenharia pela administração pública brasileira é uma exigência que se impõe. Não é mais possível continuar aceitando obras que se desenvolvem em prazos muito mais longos do que os previstos e que, ao final, apresentam qualidade deficiente, que muitas e muitas vezes levam à necessidade de recuperação/reforma em prazos muito curtos. Por causa dessa preocupação, foi instituído um novo processo de contratação, o REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS RDC. Inicialmente focado exclusivamente para as obras de engenharia destinadas à Copa das Confederações, à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, a utilização do RDC já foi estendida para as instituições públicas de ensino, para as contratações no âmbito do SUS, para as obras do PAC e para as obras de construção, modernização, reforma, melhoria de aeródromos e para as obras de engenharia no âmbito da CONAB, especialmente considerando os resultados positivos já observados.

2 Não basta, no entanto, utilizar um novo procedimento. O sucesso ou insucesso da contratação de obras é uma decorrência natural da organização do processo, passando necessariamente por um planejamento sério e eficiente, com observância obrigatória de disposições legais e técnicas. Ao lado de tudo isso está a participação efetiva dos órgãos de controle, interno e externo, com destaque para o Tribunal de Contas da União, cuja jurisprudência vem evoluindo em matéria de contratação de obras e serviços de engenharia, com diversas Súmulas aprovadas recentemente e que marcam um posicionamento a ser rigorosamente observado. O presente Curso vai abordar todas essas questões, procurando esclarecer as dúvidas ainda existentes sobre a utilização do RDC e encaminhando o processo de contratação de obras e serviços de engenharia para um planejamento adequado, que permita a execução da obra nos prazos avençados, por custos compatíveis com o mercado e com a qualidade desejada, tudo de acordo com o ordenamento jurídico vigente e a mais atualizada jurisprudência do TCU. OBJETIVOS Definir os passos fundamentais do processo de contratação de obras de engenharia pela administração pública brasileira, utilizando o RDC, nas hipóteses em que é cabível, observando as diretrizes jurídicas fundamentais, as condições estabelecidas no ordenamento jurídico vigente para as obras contratadas com recursos dos orçamentos da União e a mais recente jurisprudência do TCU. PÚBLICO ALVO Engenheiros e arquitetos, membros dos órgãos de controle interno, servidores participantes do processo de contratação, assessores e consultores jurídicos, ordenadores de despesa, Fiscais Técnicos e Administrativos, Diretores e Chefes de Departamento de Engenharia e Arquitetura.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - O Regime Diferenciado de Contratações no ordenamento jurídico brasileiro - Legislação envolvida: Lei nº , de 2011, e Decreto nº 7.581, de Quem pode utilizar o RDC e em quais situações - Regimes de contratação: definição do regime e consequências dessa definição - O regime de contratação integrada e suas inovações - A remuneração variada em função do desempenho obtido - O procedimento da licitação no RDC - A inversão do procedimento: regra e exceção - Tipos de licitação - A licitação em disputa aberta e em disputa fechada - Fase interna do procedimento: planejamento da licitação - Projeto básico para obras de engenharia e as regras do CONFEA, do IBRAOP e do RDC: conteúdo - Possibilidade de definição das marcas dos materiais a serem utilizados - Projeto executivo e sua obrigatoriedade - Elaboração do orçamento estimado: regras específicas do RDC, com a utilização de referenciais legais - Análise da composição do BDI - O edital da licitação dentro do RDC - Exigência de visita técnica prévia - Regras para reajustamento do preço contratado - Previsão sobre as sanções que poderão ser aplicadas - Possibilidade de subcontratação nas obras de engenharia - Comissão de licitação para obras de engenharia e sua atuação no âmbito do RDC - A licitação no RDC - Impedimentos à participação na licitação e à contratação - Regras de publicidade: prazos mínimos a serem atendidos e forma - A fase externa do certame licitatório - Modos de disputa - Critérios de julgamento: vícios sanáveis e vícios insanáveis; diligências - Desclassificação de propostas - Preços excessivos e preços manifestamente inexequíveis - Regras de desempate

4 - A negociação com os licitantes - A fase de habilitação: exigências que podem ser formuladas - Qualificação técnica e qualificação econômico-financeira - Fase recursal - Condições básicas do termo de contrato QUESTÕES QUE SERÃO ABORDADAS NO CURSO: 1 Como definir adequadamente o regime de execução da obra? Quais as consequências de uma escolha inadequada? Como deve agir a fiscalização em função do regime definido? 2 Como realizar acréscimos legais nas obras? Como deve ser interpretado o comando legal do art. 65, 1º e 2º, da Lei nº 8.666/1993, em relação aos limites de acréscimos? 3 Quando a administração poderá utilizar o regime de contratação integrada? Tratase de uma escolha discricionária ou vinculada? Quais os requisitos exigidos pelo TCU para a utilização desse regime? 4 Como elaborar o orçamento de uma obra de engenharia a ser licitada e contratada pelo RDC? Quais as exigências legais às quais a administração pública está estritamente vinculada? 5 Quais os requisitos que podem ser exigidos nas licitações para contratação de obras de engenharia no âmbito do RDC para efeito de qualificação técnico-profissional e técnico-operacional?

5 PALESTRANTE: PAULO REIS - Bacharel em Direito e Engenheiro Civil, com mais de 42 anos de atividades da Administração Pública, especialmente em processos de contratação de bens e serviços, como Presidente de Comissão de Licitação, Pregoeiro, Diretor-Geral de Tribunal Eleitoral, Diretor de Departamento de Engenharia e assessor da presidência do Tribunal de Justiça do Pará, entre outras. É doutrinador na área de licitações e contratos administrativos, ministrando cursos em diversos Estados da Federação. É autor de artigos publicados nas melhores revistas especializadas do ramo. MAIS DETALHES DATA E HORÁRIO: 04 e 05 de junho de 2014 CARGA HORÁRIA : 16 horas Credenciamento: A partir das 8h00 Palestras: Manhã - 8h30 às 12h30 - Tarde 13h30 às 17h30 Coffee-break - 09h45 e 15h30 LOCAL DO EVENTO: Porto Alegre/RS Hotel Plaza San Raphael - Endereço: Avenida Alberto Bins, Centro - Porto Alegre RS - Telefone: (51) Diárias - Hospedagem no Local do Evento Tarifa diferenciada para participantes IDEHA Apartamento Single Standard R$ 280, % da Taxa de Serviço Apartamento Twin ou Double Standard R$ 308, % da Taxa de Serviço Incluso: Café da manhã, com opção para buffet light, incluído no valor da diária, servido até às 10 horas no Salão de Café. Internet Free Wi Fi nas áreas do Hotel e nos apartamentos. VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 2.690,00 (Dois mil seiscentos e noventa reais) - Incluso: - Apostila, material de apoio (pasta, bloco e caneta), - Meu GUIA Prático (Livro da Lei 8.666/93 e legislação complementar) organizado pelo palestrante Paulo Reis, - Acesso gratuito por 30 (trinta) dias ao maior acervo online de informações jurídicas direcionadas para o setor público IOB - SINTESENET Gestão Pública, - 04 coffee-breaks, - 02 almoços - Certificado de participação.

6 INSCRIÇÃO: Preencher formulário em nosso site ou no fone/fax: (41) PAGAMENTO: Depósito bancário nos seguintes bancos: - Banco do Brasil Agência Conta Corrente Caixa Econômica Federal - Agência Operação 003 Conta Corrente Banco Bradesco Agência Conta Corrente Depósito bancário e passar o comprovante através do fone/fax (41) ou por contato@institutoideha.com.br DADOS PARA EMPENHO: IDEHA INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES LTDA Rua Emiliano Perneta, º andar sala 1501 Centro - Curitiba/PR CEP CNPJ / I.E Certidões em nosso site ou no SICAF