Introdução...05. Missão da APIRAC...05. Orientação Estratégica...06. Informação e Comunicação...07. Análise ao Funcionamento Interno...



Documentos relacionados
POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

Índice Descrição Valor

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

- Reforma do Tesouro Público

Sistema de Incentivos

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013

Case study. Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Apresentação Corporativa

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

Solução RCR DESENVOLVER

ÍNDICE APRESENTAÇÃO 02 HISTÓRIA 02 OBJECTIVOS 02 CURSOS 04 CONSULTORIA 06 I&D 07 DOCENTES 08 FUNDEC & IST 09 ASSOCIADOS 10 PARCERIAS 12 NÚMEROS 13

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

2. O Artigo 7.º do DL 78/20006, Exercício da função de perito qualificado, estabelece:

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

APCER. Associação Portuguesa de Certificação.

Princípios de Bom Governo

RELATÓRIO E INSTRUMENTOS DE GESTÃO PREVISIONAL

Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas O enquadramento legal!

Princípios de Bom Governo

Na sua experiência profissional, salienta-se uma longa lista de obras realizadas, entre as quais:

Ilustratown - Informação Tecnológica, Lda.

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

PLANO SUCINTO DE NEGÓCIO

A gestão de operações encarrega-se do estudo dos mecanismos de decisão relativamente à função operações.

BOLSA DO EMPREENDEDORISMO Sara Medina IDI (Inovação, Investigação e Desenvolvimento) - Algumas reflexões

Manual de Gestão da Qualidade

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

Inovação e Competitividade Incentivos às Empresas 2020

Identificação da empresa. Missão

A EXIGÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA COMO GARANTIA DE QUALIDADE E DE SUSTENTABILIDADE DA PROFISSÃO

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO

Uma rede que nos une

Regulamento de inventario e cadastro do património da Câmara de Vila Nova de Cerveira Nota justificação

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

Guia de Abertura de um Café em Portugal Zeta Advisors

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

Política da Nestlé sobre Sustentabilidade Ambiental

Gestão Financeira, Patrimonial e Actuarial da Protecção Social Obrigatória Dr. José Manuel Chivala Director Geral Adjunto do INSS

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

A ARTSOFT é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de soluções tecnológicas de apoio à gestão empresarial.

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA FORMAÇÃO-ACÇÃO PME

O reconhecimento como uma referência na área de consultadoria em engenharia em Portugal.

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Proposta de Alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo

Introdução 02. CRER Metodologia Integrada de Apoio ao Empreendedor 04. Passos para criação do CRER Centro de Recursos e Experimentação 05

PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Estratégia Empresarial. Capítulo 4 Missão e Objectivos. João Pedro Couto

PROMOTORES: PARCEIROS/CONSULTORES: FUNCIONAMENTO RESUMO

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

Apresentação. Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Oliveira de Azeméis Novembro 2007

REGULAMENTO SOBRE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO REVISOR OFICIAL DE CONTAS E PELO AUDITOR EXTERNO DOS CTT-CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. I.

A Carta da Qualidade da Habitação Cooperativa (Carta) é um

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

Vale Projecto - Simplificado

Controlo da Qualidade Aula 05

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Manual do Sistema de Gestão da Qualidade na Formação

Missão Empresarial Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD) Sector: Energia

2. Enquadramento Orçamental para o Exercício de 2015

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

COMPETIR + Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA. Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Órgãos de Gestão

Center for Innovation, Technology and Policy Research Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento

POCI Aviso n.º3/si/2015 Programa Operacional Fatores de Competitividade INOVAÇÃO PRODUTIVA ENQUADRAMENTO E OBJETIVOS BENEFICIÁRIOS

SPMS, E.P.E. Índice. 1. Enquadramento Orçamento de Exploração Orçamento de Tesouraria Orçamento de Investimentos...

Qualidade e Inovação, uma relação biunívoca. AAOUP- Associação de Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto

Eixos Estratégicos Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais Acções Aumentar a oferta formativa nas áreas das artes e das tecnologias

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

28 PME Líder CRITÉRIOS. Bloomberg News

Certificação das Entidades de Acção Social. Soluções e Desafios. rita.porto@apcer.pt Lisboa, 11 de Dezembro. Orador:

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

PHC dteamcontrol Interno

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Os Modelos de Gestão da Qualidade das Respostas Sociais - Novos desafios

CANDIDATURAS ABERTAS:

APRESENTAÇÃO ACCENDO

Transcrição:

INDICE PLANO DE ACTIVIDADES Introdução...05 Missão da APIRAC...05 Orientação Estratégica...06 Informação e Comunicação...07 Análise ao Funcionamento Interno...08 Actividade Associativa...09 Apoio Social aos Funcionários...14 Nota Final...14 ORÇAMENTO Pressupostos...17 Orçamento...19 Conclusão...21

PLANO DE ACTIVIDADES Introdução O Plano de Actividades e Orçamento constitui o documento orientador da actividade de uma Organização. A elaboração do presente documento consubstancia-se, por isso, no cumprimento de um dever estatutário, na leitura do que representa para a APIRAC o ano de e nos actos e acções que são os mais adequados à prossecução da missão e cumprimento dos objectivos Organizacionais. Com o objectivo de dar continuidade à concretização da sua missão e objectivos, o presente programa de actividades para o ano segue as linhas orientadoras que, desde a sua fundação em 1975, tem pautado a actividade da APIRAC na defesa e protecção dos interesses dos seus Associados, contribuindo para a adequada estruturação e desenvolvimento do Sector do Frio e da Climatização em Portugal. Missão da APIRAC Usufruindo de uma base de representação extremamente interessante, pois congrega, simultaneamente, numa única associação as empresas de projecto e consultoria, de fabrico e representação de equipamentos e componentes, de instalação, manutenção, assistência técnica, e ainda as empresas de higiene ambiental e da qualidade do ar interior, a APIRAC detém assim uma representatividade ímpar, facto que, aliado a uma estrutura coesa e dinâmica, lhe tem proporcionado uma boa capacidade de intervenção junto do tecido empresarial e social. Neste quadro a Missão da APIRAC consiste em promover o desenvolvimento de ambiente legal e regulamentar favorável e contribuir para o desenvolvimento do sector da Climatização e da Refrigeração em ordem a: Concorrência sã Desenvolvimento sustentado do Sector Competitividade e desenvolvimento económico do país Qualidade e Satisfação dos utilizadores de bens e serviços 5

Neste exercício de, propõe-se continuar a reforçar o posicionamento da APIRAC como uma Associação aberta e representativa de todos os agentes económicos do Sector, capaz de mobilizar empresas, recursos e investimento para fomentar o desenvolvimento económico eficiente do país. Acreditamos ser este objectivo de primordial importância no actual contexto económico, pois só assim poderá o desenvolvimento do sector da Climatização e da Refrigeração constituir um pilar importante de competitividade permitindo melhorar a qualidade de vida dos portugueses. Orientação Estratégica Em, a APIRAC propõe-se continuar a reforçar o seu posicionamento como uma Associação aberta e representativa de todos os agentes económicos do Sector, capaz de mobilizar empresas, recursos e investimento. Acreditamos ser este objectivo de primordial importância no actual contexto económico, pois só assim poderá o desenvolvimento do sector da Climatização e da Refrigeração constituir um pilar importante de competitividade. Pretende-se neste exercício dar continuidade às múltiplas áreas de intervenção da APIRAC desenvolvidas ao longo dos últimos anos e que abrangem temas muito relevantes para o Sector, como por exemplo a revisão legislativa relativa ao Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior em Edifícios. Adicionalmente, e a exemplo do que ocorreu em anos anteriores, será possível a introdução de novas áreas de intervenção em função das necessidades da agenda política, legislativa e regulatória do Sector, nomeadamente a promoção da actividade do CENTERM Centro Tecnológico para a Indústria Térmica, Energia e Ambiente. A implementação do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios, (SCE), a regulamentação Nacional e Comunitária respeitante às Substâncias que empobrecem a Camada de Ozono e aos Gases Fluorados com Efeito de Estufa, bem como mais recentemente a directiva relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis vieram impor ao sector do AVAC&R um acréscimo de competências exigidas aos seus técnicos, implicando a sua Credenciação/ Certificação obrigatória. 6

Esta obrigatoriedade reflecte-se necessariamente nas empresas, que terão forçosamente que investir na Certificação dos seus colaboradores a operar no terreno. Pese embora o esforço financeiro que estas obrigações possam trazer, será este um passo para marcar a diferenciação, promovendo a competitividade e contribuindo para a regulação de um sector com a especificidade do AVAC&R. Neste contexto, a instituição de uma entidade que possa vir a ser reconhecida pela Tutela e pelo Mercado e integre o Sistema Científico Tecnológico Nacional reverte-se de visíveis vantagens, procurando-se o estabelecimento de parcerias em projectos de investigação e actividades de prestação de serviços a realizar em conjunto ou autonomamente, em áreas de interesse sectorial, designadamente que promovam a transferência de competências científico-tecnológicas para as empresas do mercado representado pela APIRAC. Assim, com essa perspectiva em a actividade desenvolver-se-á através das iniciativas que apresentamos de seguida. Informação e Comunicação A base da informação da APIRAC tem assentado em dois grandes pilares: a) A informação escrita, consubstanciada em Circulares emitidas regularmente aos associados, no Directório de Empresas e nos relatórios anuais de actividade; b) A informação electrónica sustentada nas informações contidas no site APIRAC, bem como nas comunicações realizadas através de meios online, nomeadamente o e-mail através de newsletters e comunicações diversas. As mudanças, como as entendemos, devem ser implementadas de forma sustentada e serem pacificamente vividas e assimiladas pelos seus destinatários. O elevado número de profissionais envolvidos no universo de representatividade da APIRAC aconselham a que não se diminua os meios de comunicação, mas que se mantenham os existentes, tornando-os cada vez mais eficazes e eficientes no cumprimento da missão. Dentro deste espírito orientador, em no domínio da comunicação, pensamos executar as seguintes acções: 7

a) Manter, renovando, a publicação anual em versão monográfica do Directório de Empresas, procedendo ao seu envio gratuito para os membros da Associação; b) Repensar a informação electrónica sustentada nas informações contidas no site APIRAC, bem como nas comunicações realizadas através de meios online, nomeadamente o e-mail, e bem assim a forma de armazenamento da informação e conteúdo das bases de dados, procedendo a alterações que melhorem a apresentação e pesquisa da informação; c) Repensar a actual estrutura e forma do site, procurando imprimir-lhe maior dinâmica, bem como uma forma diferente de organizar os seus elementos, facilitando a pesquisa e acesso à informação, procurando uma relação mais amigável com os seus utilizadores; d) Ainda no âmbito do site, pretendemos criar uma nova funcionalidade que se traduza em respostas imediatas e directas a questões simples colocadas pelos membros, as quais poderão ser consultadas por qualquer interessado; d) Implementar um novo meio de comunicação denominado filme institucional, através do qual se promova a instituição e actividade em dois suportes: CD-ROM e site APIRAC; a versão a incluir no CD-ROM será um pouco mais extensa que a versão a incluir no site, e será distribuído gratuitamente no mesmo âmbito do Directório de Empresas, com a vantagem de poder ainda ser utilizado em apresentações da APIRAC; e) Adopção de um sistema de Gestão de Informação para monitorização do apoio a cada associado; f) Realização de reuniões distritais com as empresas do Sector; g) Implementar o Cartão Associado APIRAC. Análise ao Funcionamento interno da APIRAC A estrutura funcional até aqui existente foi sendo adaptada a um contexto organizacional próprio da fase evolutiva da actividade, procurado em cada momento responder às prioridades. Sob o ponto de vista da organização interna, têm vindo a ser adoptadas decisões estratégicas e os investimentos que se entendem adequados, em particular com vista à racionalização dos custos, à 8

rentabilização de infra-estruturas, à modernização e eficiência dos recursos e à melhoria contínua dos serviços prestados. O crescimento dessa actividade, a intensificação de projectos, a supressão de outros, poderá conduzir à necessidade de reajustamentos organizacionais no funcionamento da APIRAC. Com o objectivo de se produzirem as alterações organizacionais que melhor se adaptem ao novo contexto emergente do funcionamento da Instituição, onde o CENTERM assumirá tarefas e responsabilidades nos domínios da credenciação técnica, investigação e desenvolvimento, aconselhará à contínua especialização funcional, cada vez mais assente nos serviços de apoio técnico e jurídico, tratamento estatístico de informação sectorial, disseminação de informação de interesse sectorial e organização de eventos, pelo que no decurso de, prosseguir-se-á na análise à estrutura e funcionamento APIRAC, com o objectivo de avaliar e implementar as alterações que se vierem a revelar necessárias e aconselháveis. Para está prevista a criação de um a dois postos para o reforço do Departamento Técnico. Actividade Associativa Assim, para o ano de propõe-se para a APIRAC um programa de actividades centrado na concretização de cinco objectivos chave: 1. Garantir a continuidade das áreas de intervenção da APIRAC Pretende-se neste exercício dar continuidade às múltiplas áreas de intervenção da APIRAC desenvolvidas ao longo dos últimos anos e que abrangem múltiplos temas muito relevantes para o Sector, como por exemplo a revisão legislativa relativa ao Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior em Edifícios. 2. Alargar a abrangência da APIRAC É objectivo deste exercício alargar a abrangência e representatividade da APIRAC como Associação do Sector propondo-se, neste contexto, não só intensificar relações com parceiros e empresas de áreas como o Aquecimento, a Electricidade e Energias Renováveis aplicadas à Climatização, como também continuar a reforçar a colaboração da APIRAC com a tutela do 9

Sector (Direcção-Geral de Energia e Geologia e Agência Portuguesa do Ambiente) e todos os organismos representativos na nossa actividade (Agência para a Energia, Instituto da Construção e do Imobiliário, Instituto Português e da Qualidade, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, Direcção-Geral de Saúde). Adicionalmente e a exemplo do que ocorreu em anos anteriores, será possível a introdução de novas áreas de intervenção em função das necessidades da agenda política e regulatória do Sector, nomeadamente a promoção da actividade do CENTERM Centro Tecnológico para a Indústria Térmica, Energia e Ambiente. 3. Consolidar o modelo financeiro da APIRAC Com a descentralização da actividade em organismos recém criados para o desenvolvimento específico de actividade, nomeadamente nos domínios da formação e da transferência de competências para as empresas, a APIRAC cede uma componente importante da sua rentabilidade económica. Essa cedência deve agora ser compensada com intensificação do trabalho nos planos técnico, jurídico, organizativo, de comunicação e infra-estrutural no apoio aos associados e às novas estruturas associativa representadas pela APIRAC recém criadas APIEF e CENTERM. 4. Consolidar o modelo financeiro da APIEF A consolidação da APIEF assume primordial importância para a sustentabilidade da APIRAC, constituindo um centro de receitas na ordem dos 40% do volume de negócios da APIRAC. Assim torna-se absolutamente estratégico a promoção e envolvimento sectorial no projecto formativo assegurado pela nossa representada APIEF. 5. Preparar o SINERCLIMA 11 O SINERCLIMA assume-se decisivamente no quadro de intervenções da APIRAC como um fórum dirigido para a aproximação do mercado aos agentes com responsabilidades diversas, sob o ponto vista político, económico e tecnológico. Na próxima edição assume-se como orientação estratégica o alargamento da organização do certame, por convite, a outras estruturas associativas nomeadamente na área do 10

Aquecimento e das Energias Renováveis. Assegurando desta forma o inter-relacionamento estratégico entre a climatização e as fontes de energia renovável, mas também com segmentos de mercado relevantes na grande área da climatização. A APIRAC tem-se esforçado por assumir e defender o Sector, procurando corresponder às necessidades e expectativas das empresas, em questões muitas vezes delicadas e obviamente importantes, mas só o alcançará se conseguir demonstrar nas suas acções a força do mercado que representa se as organizações representativas se lhe associarem traduzindo a sua força específica. O SINERCLIMA, embora possa ser encarado com esse objectivo, não deve ser reduzido à mera abordagem comercial; tem de ser visto sob o ponto de vista do investimento institucional sob forma de proteger o futuro. 6. Implementar o CENTERM A implementação do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios, (SCE), a regulamentação Nacional e Comunitária respeitante às Substâncias que empobrecem a Camada de Ozono e aos Gases Fluorados com Efeito de Estufa, bem como mais recentemente a directiva relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis veio impor ao sector do AVAC&R um acréscimo de competências exigidas aos seus técnicos, implicando a sua Credenciação/ Certificação obrigatória. Esta obrigatoriedade reflecte-se necessariamente nas empresas do sector, que terão forçosamente que investir na Certificação dos seus colaboradores a operar no terreno. Pese embora o esforço financeiro que estas obrigações possam trazer, será este um passo para marcar a diferenciação, promovendo a competitividade e contribuindo para a regulação de um sector com a especificidade do AVAC&R. Consciente dos desafios que se colocam nos domínios da inovação e desenvolvimento tecnológico decidiu-se estrategicamente fundar o CENTERM Centro Tecnológico para a Indústria Térmica, Energia e Ambiente. A instituição de uma entidade que possa vir a ser reconhecida e integrar o Sistema Científico Tecnológico reverte-se de visíveis vantagens para ambas as partes procurando-se o estabelecimento de parcerias em projectos de investigação e actividades de prestação de serviços a realizar em conjunto ou autonomamente, em áreas de interesse comum, 11

designadamente que promovam a transferência de competências científico-tecnológicas para as empresas do mercado representado pela APIRAC. É objectivo do CENTERM desenvolver um Sistema de Certificação de Pessoas, com base em metodologias e procedimentos próprios que interpretem e cumpram as especificações legais em vigor e os documentos normativos aplicáveis. O OCP encontra-se desenvolvido de acordo com a Norma NP EN ISO/IEC 17024 Requisitos Gerais para Organismos de Certificação de Pessoa, e abrange os seguintes esquema de certificação: Manuseamento de Gases fluorados com efeito de estufa (Regulamento (CE) n.º 303/2008); Qualidade do Ar Interior (Decreto-Lei n.º 79/2006); Técnicos de Instalação de Manutenção de AVAC - Graus 2 e 3 (Decreto-Lei n.º 79/2006); Técnicos instaladores de Caldeiras (Directiva 2009/28/CE); Técnicos instaladores de Bombas de Calor (Directiva 2009/28/CE); Técnicos em domótica no âmbito do protocolo KNX. O CENTERM terá como objectivos: Criar nas empresas a capacidade de acompanhar a evolução tecnológica através da formação contínua dos seus quadros; Desenvolver ligações estratégicas, com instituições de renome internacional; Desenvolver políticas e metodologias inovadoras que sirvam de base para a realização de estudos e prestação de serviços às empresas com quem as outorgantes se relacionam; Constituir-se como parceiro estratégico das empresas; Garantir às empresas clientes a confiança de um serviço ajustado às suas necessidades; Colaborar na constituição de um laboratório de certificação em I&D, nas seguintes áreas: 12

- Análises de Qualidade do Ar Interior - Equipamentos AVAC - Equipamentos de Condutas de Ar - Equipamentos de Refrigeração - Equipamentos de Segurança Aluguer de equipamento homologado e calibrado para auditorias e peritagens ao abrigo do RSECE (Peritos qualificados em RSECE-ENERGIA e RSECE-QAI) Recolha, Armazenagem e tratamento de fluidos frigorigéneos. Actividades do CENTERM para Encontram-se definidos para, as seguintes acções estratégicas: Obter a acreditação do IPAC (Instituto Português De Acreditação) como Organismo de Certificação de Pessoas, de acordo com a Norma EN ISO/IEC 17024 Requisitos Gerais para Organismos de Certificação de Pessoas; Remodelar e equipar as instalações sitas na Rua José Estêvão, 74-76, em Lisboa; Iniciar a actividade de Certificação de Técnicos no âmbito do Regulamento (CE) n.º 303/2008. Preparar o alargamento do âmbito de certificação para as seguintes credenciações: Técnicos de Instalação e Manutenção - TIM 2 e TIM 3, Técnicos de Qualidade do Ar, Técnicos de Manuseamento de Fluidos Frigorigéneos (Renovações); Alargar o âmbito de actividade, criando um Sistema de Certificação para Técnicos da área da Electricidade; Protocolar a credenciação de empresas no cumprimento do previsto no Regulamento CE n.º 303/2008. 13

Apoio Social aos Funcionários A exemplo do que tem acontecido em anos anteriores, a APIEF, em, continuará a oferecer aos seus funcionários o seguro de saúde contratualizado com MEDIS que constitui uma regalia no pagamento de despesas de consultas de ambulatório e especialidade, internamento e intervenção cirúrgica, englobando a vertente de estomatologia. De igual modo, também em, a APIRAC comparticipará nas despesas mensais com passe social dos seus colaboradores. Nota Final Um plano de actividades é um documento orientador para o futuro, perspectivando as possibilidades futuras, tendo em conta os pressupostos do presente e a experiência recente. A actividade da representatividade associativa caracteriza-se por uma grande vulnerabilidade a questões conjunturais nos planos regulamentares, legislativos e económicos que podem alterar cenários que a esta distância pretendemos antecipar. No entanto, a segurança que é traduzida pelo nível de representatividade garantido pelo número de associados que se mantém acima das 400 empresas e pela estabilidade da estrutura patrimonial assente em resultados que transmitem consistência económica, mas ainda pelas linhas de trabalho em parceria com a Tutela e com as empresas que nos conferem confiança para assegurar o cumprimento dos objectivos estratégicos. Por outro lado, continuaremos a perseguir o rigor, a qualidade, a honorabilidade e o respeito pelos valores que estão na base do reconhecimento do interesse da Tutela na adjudicação à APIRAC e aos seus parceiros de serviços de interesse público. Para materializar, no que respeita às implicações financeiras, apresenta-se de seguida o orçamento APIRAC para. 14

ORÇAMENTO Pressupostos Para considera-se a aplicação do SNC na elaboração do Orçamento. Em 2010 as contas foram apresentadas em SNC, mas o orçamento tinha sido preparado tendo ainda apenas em atenção a estrutura de contas do POC. A elaboração do orçamento assenta em matrizes baseadas nos grandes centros de rendimentos Associados e APIEF. A elaboração do presente orçamento teve ainda como base expectativas e compromissos assumidos, aliados à experiência dos anos anteriores. RENDIMENTOS Considera-se um quadro de associados semelhante ao ano anterior, representando em orçamento 37% do total de proveitos. A quantificação de rendimentos proveniente de serviços de apoio a cursos da APIEF baseia-se em dados constantes do Plano Formativo da APIEF, representando 53% do total de rendimentos operacionais. Estes serviços respeitam aos recursos que são disponibilizados para as diversas tipologias formativas e abrangem diferenciadamente cedência de espaços, direitos sobre conteúdos programáticos, produção de material didáctico e serviços de apoio, tais como: administrativos e financeiros, comunicação e imagem, apoio técnico e jurídico. Para cada curso existe uma matriz financeira específica que identifica os rendimentos associados a cada execução. Assim, a relação entre a matriz quantitativa e as matrizes financeiras de cada curso permite quantificar em orçamento a componente de exploração directamente relacionada com a execução prevista. A facturação é processada em função da execução real. Destaque ainda para os rendimentos provenientes de serviços protocolados com a ADENE para a produção normativa que assumem 6% dos rendimentos operacionais. Outros rendimentos não se apresentam como materialmente relevantes. 17

GASTOS A componente fixa dos gastos de estrutura consubstancia-se na APIRAC fundamentalmente nos Gastos Com Pessoal, e ainda em algumas sub-rubricas de gastos como: Trabalhos Especializados (serviços de contabilidade e manutenção de software de gestão, de informação e sistemas de rede), Honorários de Colaboradores permanentes que não pertencem ao Quadro, Material de Escritório, Comunicações, Rendas e Alugueres (sede e assembleias), Energia (sede), Seguros e Deslocações e Estadas para custear representações em reuniões internacionais, continentais e insulares. Estes gastos são considerados os necessários para o desempenho da actividade primária. No conjunto representam 47% face ao total de rendimentos operacionais, distribuídos por Gastos com o Pessoal com 28% para e em 19% para Fornecimentos e Serviços com carácter fixo. Outros gastos fixos não são materialmente relevantes. Os gastos considerados variáveis em função do nível de actividade a registar, assentam em diversas sub-rubricas, tais como: Subcontratos (comparticipação em propinas de cursos credenciadores na APIEF para profissionais de empresas associadas da APIRAC), Trabalhos Especializados (actividades formativas), Rendas e Alugueres (actividades formativas), Energia (actividades formativas), Seguros (actividades formativas) e Deslocações e Estadas (actividades formativas). Estes gastos representam 21% dos rendimentos operacionais. A considerar ainda gastos de Financiamento que representam no presente orçamento 3%. Por seu lado, os gastos com Amortizações e Depreciações respeitam o histórico e estão em linha com o proposto para investimentos em que abaixo discriminamos. A seguir apresenta-se mapa detalhado com rendimentos e gastos orçamentados. 18

Orçamento 2010 2010 GASTOS Total G/RE /2010 RENDIMENTOS R/RE /2010 FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS PRESTAÇÃO SERVIÇOS Subcontratos 56.160,00 6% 70.216,00 80% Quotas Associados 366.000,00 37% 364.982,94 100% Serviços Especializados 184.048,81 19% 180.686,39 102% APIEF 553.400,00 56% 602.352,00 92% Materiais 7.250,00 1% 12.975,00 56% ADENE 56.500,00 6% 0,00 0% Energia e Fluidos 19.800,00 2% 15.300,00 129% CENTERM 0,00 0% 0,00 0% Deslocações Estadas e Transportes 13.200,00 1% 6.600,00 200% Outros 4.000,00 0% 27.500,00 15% Serviços Diversos 117.385,00 12% 104.820,00 112% TOTAL PREST. SERV. 979.900,00 99% 994.834,94 98% TOTAL F.S.E. 397.843,81 40% 390.597,39 102% SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO TOTAL GASTOS COM PESSOAL Estágio Profissional 4.932,23 1% 0,00 0% Remunerações 199.010,00 20% 199.010,00 100% Outros 0,00 0% 0,00 0% Isenção de Horário 0,00 0% 0,00 0% TOTAL SUBS. EXPLOR. 4.932,23 1% 0,00 0% Subsídio de Alimentação 16.632,00 2% 15.400,00 108% Outros Rendimentos e Ganhos de Exploração 0,00 0% 0,00 0% Segurança Social 43.284,42 4% 40.365,36 107% RENDIMENTOS DE EXPLORAÇÃO 984.832,23 100% 994.834,94 99% Seguros 1.800,00 0% 3.980,20 45% Estagiários 5.869,08 1% 0,00 0% Outros Gastos com o Pessoal 4.550,00 0% 6.000,00 76% TOTAL PESSOAL 271.145,50 28% 264.755,56 102% Impostos 0,00 0% 4.167,72 0% Outros Gastos Operacionais 2.600,00 0% 38.000,00 7% GASTOS DE EXPLORAÇÃO 671.589,32 68% 697.520,67 96% RES. ANTES DEPREC., GASTOS FINANC. E IMPOSTOS 313.242,91 32% 297.314,27 105% Gastos de depreciação e amortização 118.179,87 12% 121.336,82 97% Reversões de depreciação e amortização 0,00 0% 0,00 0% Perdas por Imparidade de Dívidas a Receber 0,00 0% 0,00 0% RENDIMENTOS OPERACIONAIS 984.832,23 100% 994.834,94 99% GASTOS OPERACIONAIS 789.769,18 80% 818.857,49 96% RESULTADOS OPERACIONAIS 195.063,04 20% 175.977,45 111% Outros Gastos e Perdas Extra-Exploração 54,12 0% 0,00 0% Outros Rendimentos e Ganhos Extra-Exploração 0,00 0% 0,00 0% Gastos e Perdas de Financiamento 25.536,75 3% 53.557,08 48% Juros, Dividendos e Outros Rendimentos Similares 0,00 0% 0,00 0% GASTOS E PERDAS TOTAIS 815.360,05 83% 872.414,57 93% RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS 169.472,18 17% 122.420,37 138% 19

INVESTIMENTOS Em matéria de investimentos na rubrica de equipamento administrativo, prevemos um investimento na ordem dos 10.000 euros, de molde a fazer face a actualizações e aquisições de equipamento informático, imprescindível ao bom funcionamento da nossa Instituição. Em obras de beneficiação e adaptação das instalações sitas na Rua José Estêvão, onde a APIEF tem sedeada a sua actividade, estima-se o valor de 50.000 euros, para o que se propõe a renegociação do leasing imobiliário contratado junto do Millenniumbcp para incorporar essa necessidade, aumentando nesse valor o financiamento existente. Conclusão Dos valores que estiveram na base do nosso orçamento, constatámos que teremos ganhos e rendimentos no valor total de 984.832,23 euros e gastos e perdas no valor de 815.360,05. Assim, o resultado antes de impostos orçamentado é de 169.472,18. Trata-se de um resultado superior em 38% ao previsto para 2010, que tinha sido orçamentado em 122.420,37. Tal acréscimo de resultados assenta fundamentalmente no diferencial que resulta das diferentes condições de orçamentação entre e 2010 para multas e penalidades. 21