Qualidade e Inovação, uma relação biunívoca. AAOUP- Associação de Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto
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1 Qualidade e Inovação, uma relação biunívoca AAOUP- Associação de Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto Jorge Marques dos Santos, local, Porto, 18 de abril de 2013
2 IPQ- Instituto Português da Qualidade Criado em 12 de Julho 1986 Instituto de direito público, sob tutela do Ministério da Economia e do Emprego - Dec. Lei nº 71/2012, de 21 de março - Portaria nº 23/2013, de 24 de janeiro J. Marques dos Santos AAOUP
3 Competências e responsabilidades Responsável pela gestão e coordenação do SPQ Organismo Nacional de Normalização Instituição Nacional de Metrologia Assuntos Europeus Acompanhamento de Diretivas Comunitárias Qualificação de Organismos Notificados Ponto Nacional de Notificação para as Diretivas 98/34 e 98/48 Coordenador da Rede de PCP, no âmbito do Reg (CE) nº 764 e PCP do MEE J. Marques dos Santos AAOUP
4 Normalização Metrologia Qualificação Infraestrutura da Qualidade SPQ J. Marques dos Santos AAOUP
5 IPQ- Instituto Português da Qualidade INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE METROLOGIA Científica (Fundamental) Industrial Legal NORMALIZAÇÃO Organismo Nacional de Normalização Organismos Sectoriais ONS QUALIFICAÇÃO Acreditação Laboratórios Organismos de Inspecção Organismos de Certificação Certificação Organizações Produtos Pessoas J. Marques dos Santos AAOUP
6 Organismo Nacional de Normalização Coordenação do Subsistema da Normalização do SPQ; Gestão das funções de elaboração, adopção, edição e venda de normas e outros documentos normativos, de âmbito nacional, europeu e internacional; Participação nacional na Normalização europeia e internacional; Gestão dos processos de votação de documentos normativos, a nível nacional, europeu e internacional. J. Marques dos Santos AAOUP
7 Organismo Nacional de Normalização Estrutura Nacional da Normalização IPQ Organismo Nacional de Normalização Organismos de Normalização Sectorial OGCT Organismo Coordenador de Comissão Técnica CT Comissões Técnicas de Normalização J. Marques dos Santos AAOUP
8 Normalização em números Ano 2012 A Rede Nacional 55 Organismos de Normalização Sectorial (ONS) 170 Comissões Técnicas (CT) Cerca de Peritos envolvidos Votações Europeias e Internacionais asseguradas pelo IPQ em 2012 Editaram-se em 2012 prnp : 57 NP : 333 DNP : 24 O Acervo Normativo Normas Europeias (EN) : * Normas Portuguesas (NP) : Acervo nacional total : * das quais já traduzidas para português documentos Total de Documentos Normativos em português: Nota: Dados referentes a J. Marques dos Santos AAOUP
9 Organizações Internacionais e Europeias de Normalização Internacionais Europeias J. Marques dos Santos AAOUP
10 Metrologia Desenvolve as ações inerentes à função do IPQ como Instituição Nacional de Metrologia, ao nível da : - Metrologia Científica e Aplicada; - Metrologia Legal May-07 EUROMET GA 2006 António Cruz J. Marques dos Santos AAOUP
11 Qualidade definição (NP EN ISO 9000:2005) Grau de satisfação de requisitos, dado por um conjunto de caraterísticas intrínsecas Nota 1: O termo qualidade pode ser usado com adjetivos como fraca, boa ou excelente; Nota 2: O termo intrínseco, por oposição a atribuído, significa existente em algo, enquanto caraterística permanente J. Marques dos Santos AAOUP
12 Inovação - definição A inovação corresponde à implementação de uma nova ou significativamente melhorada solução para a empresa, novo produto, processo, método organizacional ou de marketing, com o objetivo de reforçar a sua posição competitiva, aumentar o desempenho, ou o conhecimento (adaptado do Manual de Oslo (OCDE 2005) pág. 34) J. Marques dos Santos AAOUP
13 Inovação Organizacional Inovação de processo Tipos de Inovação Inovação de Produto Inovação Inovação de Marketing J. Marques dos Santos AAOUP
14 Normas O objetivo da normalização é o estabelecimento de soluções, por consenso das partes interessadas, para assuntos que têm carácter repetitivo, tornando-se uma ferramenta poderosa na autodisciplina dos agentes ativos dos mercados. Qualquer norma é em princípio voluntária, salvo se existe um diploma legal que a torne de cumprimento obrigatório, sendo considerada uma referência idónea do mercado a que se destina. J. Marques dos Santos AAOUP
15 Normas desenvolvem Inovação A normalização contribui de forma decisiva para o desenvolvimento da inovação e da competitividade, facilitando o acesso aos mercados, permitindo a interoperabilidade entre os produtos, os serviços e os procedimentos novos e já existentes, melhorando a proteção dos utilizadores, promovendo a confiança dos consumidores e divulgando os resultados da investigação. J. Marques dos Santos AAOUP
16 Inovação vs Normalização A inovação e a normalização são interdependentes. A tecnologia necessária para o desenvolvimento de uma nova norma pode ser criada através de um projeto de investigação específico. Por outro lado, a inovação em produtos e processos, beneficia geralmente do conhecimento atempado das normas relevantes, e o valor subsequente e aceitação pelo mercado do novo produto, pode ser potenciado pelo facto de ser assegurado que está conforme com as normas apropriadas. Os investigadores e inovadores devem por isso estar bem familiarizados com a normalização, para mútuo benefício. J. Marques dos Santos AAOUP
17 Das melhores para as novas práticas As normas são também um ponto de partida essencial para a inovação, constituindo um forte impulso aos processos em que as novas tecnologias são adotadas e utilizadas pelas empresas e pelos consumidores. Dado que disponibilizam informação, as normas têm um papel importante como estímulo numa atividade de conhecimento intensivo como é a inovação, permitindo evoluir das melhores práticas para as novas práticas. J. Marques dos Santos AAOUP
18 Gestão sustentada da inovação Está por demais demonstrado que na sociedade do conhecimento e globalizada em que vivemos, quem não potenciar a Inovação vai ficar ultrapassado rapidamente pelos outros atores económicos que o façam, daí que ter uma atitude de desenvolvimento sustentado da gestão da inovação é um factor crítico para aumentar a sua competitividade e sobrevivência. E para isso a Normalização tem um papel vital a desempenhar. J. Marques dos Santos AAOUP
19 Gestão IDI segue gestão SGQ A inovação tal como a Qualidade têm de ser geridas de forma sustentada. Não podem ser fogachos. Para isso tem de seguir as metodologias da melhoria contínua PDCA, não que os resultados pretendidos sejam apenas melhorias, mas sim que a forma de gerir o sistema de gestão seja continuamente melhor. Para isso desenvolveram-se as normas de gestão IDI usando como base a terminologia e a estrutura das normas da Qualidade. J. Marques dos Santos AAOUP
20 Família de normas de gestão (IDI) J. Marques dos Santos AAOUP
21 Família de normas de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) NP 4456:2007 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, (IDI). Terminologia e definições das atividades de IDI; NP 4457:2007 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. (IDI). Requisitos do sistema de gestão da IDI; NP 4458:2007 Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. (IDI). Requisitos de um projeto de IDI; NP 4461:2007 (com Errata Jul.2007) Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. (IDI) e Projetos de IDI. Competência e avaliação dos auditores de sistemas de gestão da IDI e dos auditores de projetos de IDI; J. Marques dos Santos AAOUP
22 Certificação SG IDI A edição do conjunto normativo IDI, veio desmistificar o conceito de IDI como coisa intangível. Passou a ser consensual que um processo de inovação, embora complexo é passível de ser sistematizado e organizado numa metodologia, susceptível de ser medida e avaliada e consequentemente certificável. Existem atualmente em Portugal cerca de 150 certificadas em IDI J. Marques dos Santos AAOUP
23 Relação biunívoca A relação entre Qualidade e Inovação é biunívoca. Inovar sem qualidade, é produzir algo de novo, mas se não tiver qualidade, vai se rejeitado pelo mercado, não se traduzindo em valor para o cliente, ou seja não é de facto inovação. Por outro lado, as metodologias da qualidade permitem que o conhecimento gerado no processo de inovação se vá potenciando no ciclo virtuoso PDCA, para além da sua captação em normas, ou outros referenciais, que permitem o seu uso generalizado e o seu sucesso no mercado. J. Marques dos Santos AAOUP
24 Relação biunívoca Inovação e a Qualidade conjugam esforços para o aumento da produtividade e da competitividade. Inovação e Qualidade partilham metodologias e conceitos, e devem ser encaradas numa perspectiva global, assentes nas mesmas bases: os processos, as pessoas e as organizações. J. Marques dos Santos AAOUP
25 Não bastam as boas ideias Inovar pressupõe transformar conhecimento em valor. Ter uma boa ideia, uma boa base de conhecimento, mas não ser capaz de gerir de um modo planeado e sistemático de forma a que o conhecimento gerado fique retido na organização, e tenha os meios e recursos para se converter em valor não tem interesse prático, não vai criar riqueza. J. Marques dos Santos AAOUP
26 Exigências crescentes A globalização dos mercados e a emergência de novas tecnologias, têm vindo a provocar uma autêntica revolução na procura, oferta e distribuição de novos produtos e/ou serviços. Diariamente aparecem novos bens nos mercados e na vida dos cidadãos, criando novas necessidades, gerando novas exigências e obrigando a novos padrões de qualidade e excelência. J. Marques dos Santos AAOUP
27 Conclusão PARA A SOBREVIVÊNCIA Não basta dizer SOU INOVADOR Tem de se completar COM QUALIDADE Não basta dizer TENHO QUALIDADE Tem de se completar COM INOVAÇÃO J. Marques dos Santos AAOUP
28 Muito obrigado! J. Marques dos Santos AAOUP
Inovar em rede. A cidadania na Gestão Pública. www.quidgest.com quidgest@quidgest.com
www.quidgest.com quidgest@quidgest.com Inovar em rede A cidadania na Gestão Pública Quidgest Portugal R. Castilho n.º 63 6.º 1250-068 Lisboa Portugal tel. (+351) 213 870 563 / 652 / 660 fax. (+351) 213
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