Leishmaniose visceral americana: situação atual no Brasil Leishmaniasis: current situation in Brazil



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Transcrição:

Atualização Leishmaniasis: current situation in Brazil Waneska Alexandra Alves Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Brasília, DF, Brasil INTRODUÇÃO As leishmanioses são doenças zoonóticas de transmissão vetorial, sendo consideradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um importante problema de saúde pública mundial. Representam um complexo de doenças com importante espectro clínico e 1-3 diversidade epidemiológica. A OMS estima que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco, com registro aproximado de 2 milhões de novos casos de diferentes formas clínicas. Atualmente, a doença afeta 88 países e há estimativa de prevalência de 14 milhões casos e 59 mil óbitos, número que, no caso de doenças parasitárias, só é superado pelas 2,3 mortes causadas por malária. As leishmanioses apresentam-se basicamente em duas formas clínicas diferentes (a forma cutâneo-mucosa e a forma visceralizante), afetando órgãos como fígado, baço, 4,5,2,3 linfonodos e intestinos. Esta última refere-se à manifestação clínica mais grave que, quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode cursar para o óbito em 5, até 90% dos casos. No continente americano, exceto na América do Norte, a leishmaniose tegumentar americana (LTA) é causada por 11 espécies de leishmânias: Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (V.) peruviana, L. (V.) guyanensis, L. (V.) panamensis, L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) shawi, L. (Leishmania.) mexicana, L. (L.) amazonensis, L. (L.) venezuelensis e L. (L.) pifanoi. A leishmaniose visceral americana (LVA) é causada pela 7-11 L (L.) chagasi. No Brasil foram notificados, no período de 1990 a 2007, 51.73 casos de leishmanioses, sendo 508.193 (90,5%) provocados pelas espécies Leishmania (Viannia) braziliensis, L. (V.) guyanensis, L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) shawi e L. (L.) amazonensis e 53.480 13-23, (9,5%) pela L (L.) chagasi. Inicialmente, a LVA foi caracterizada como doença eminentemente rural; nos últimos anos, vem se expandindo para áreas urbanas 1,5,,13,14 de municípios de médio e grande porte. É crônica, sistêmica, caracterizada por febre, esplenomegalia, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outros sintomas. A LVA apresenta comportamento epidemiológico cíclico, com elevação de casos em períodos médios a cada cinco anos. Atualmente, essa endemia atinge 20 Estados brasileiros, com média anual de 3.095 casos no período de 199 a 2005 e incidência de 2,1 14-23 casos por 100.000 habitantes. Até a década de 1990, o Nordeste correspondeu a 90% dos casos de LVA do País. Porém, a doença vem se expandindo para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte, modificando esta situação. Em 2005, os Estados nordestinos passaram a representar 5% do 1,5,,8,10-14,1-23 total de casos (Figura 1). página 25

2001-200 1995-2000 1989-1994 Fonte: SVS/MS 1983-1988 Figura 1. Distribuição espacial dos casos de LVA no Brasil 1983 a 1988, 1989 a 1994, 1995 a 2000 e 2001 a 200. Em de 2007 foram registrados 2.897 casos. A doença afetou principalmente crianças menores de 10 anos (2,1%) e indivíduos do sexo masculino (74,2%). No período foram registrados 183 óbitos, o que 1-23 representa uma letalidade de,3% (Figura 2). Os municípios com maior número de casos foram: Araguaína (TO) com 251 casos (8,7%); Fortaleza (CE), Campo Grande (MS) e Teresina (PI) com 180 (,2%), 97 (3,3%) e 1-23 75 (2,%) casos, respectivamente. A partir de 2003, os municípios com transmissão de LVA foram estratificados segundo a intensidade da transmissão em esporádica, moderada e intensa, e as estratégias de vigilância e controle passaram a ser diferenciadas conforme risco epidemi- ológico (Figura 2). O critério para classificação foi baseado na média de casos no período de três anos, sendo considerados municípios de transmissão: intensa alta (A), aqueles cuja média é superior ou igual a 55,7 casos; intensa média (M), cuja média está entre 17,0 e 55, casos; intensa baixa (B), média entre 4,4 e 1,9 casos; moderada, aqueles cuja média está entre 2,4 e 4,4 casos; e esporádica, média entre 0,1 e 2,4 casos (Figura 3). Fonte: Sinan/SVS/MS. Figura 2. Distribuição dos casos e óbitos de leishmaniose visceral americana por município de residência, Brasil, 200. página 2

Considerando as características epidemiológicas e o conhecimento ainda insuficiente sobre os vários elementos que compõem a cadeia de transmissão da LVA, as estratégias de controle desta endemia devem visar à redução da morbimortalidade, por meio do diagnóstico e tratamento precoce dos casos, bem como da população de vetores flebotomíneos, a eliminação dos reservatórios infectados e o desenvolvimento de atividades de edu-,1,19-23 cação em saúde. Fonte: SVS/MS Figura 3. Distribuição dos municípios com transmissão de leishmaniose visceral americana segundo extratos de transmissão. Brasil, 2003 a 2005. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O intenso processo migratório, as pressões econômicas ou sociais, a pauperização, o processo de urbanização crescente, o esvaziamento rural e as secas periódicas provocam transformações ambientais e a expansão das áreas endêmicas para LVA, com o surgimento de novos focos, levando a uma redução do espaço ecológico da doença que 1-7,11,12,14-23 facilita a ocorrência de epidemias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto, fazem-se necessários esforços conjuntos das diversas interfaces que compreendem áreas do conhecimento científico somados aos serviços de saúde pública em níveis estaduais, municipais, regionais e locais, buscando otimizar a efetividade das ações de vigilância e controle das leishmanioses. Nesse contexto, instituições públicas e civis, assim como a própria sociedade, devem estar ativa e permanentemente inseridas no processo dinâmico, complexo e proativo das ações de controle dessas zoonoses. REFERÊNCIAS 1. Alencar JE, Dietze R. Leishmaniose visceral (Calazar). In: Veronesi R. Doenças infecciosas e parasitárias. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991. p. 70-17. 2. World Health Organization. Leishmaniasis. Bulletin. 2003. 81(5):353-9. 3. Organização Pan-Americana da Saúde. Consulta de Expertos OPS/OMS sobre Leishmaniasis Visceral en Las Américas Nota: Artigo referente à palestra apresentada no II Fórum de Discussão da Sociedade Paulista de Parasitologia: leishmaniose visceral americana, situação atual e perspectivas futuras. Organizado por Regina M. B. Franco, da Sociedade Paulista de Parasitologia, Vera L. F. de Camargo-Neves e Cecília Abdalla, da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o evento foi realizado em 3 de julho de 2007, no auditório Luiz Mussolino (SES-SP). página 27

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