Vigilância em Saúde. Perfil do Tétano em Alagoas de 2007 a Nesta Edição: ANO 4 Nº 01 ANUAL JANEIRO 15

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1 Diretoria de Epidemiológica Gerência de Doenças Imunopreveníveis e Programa de Imunizações ANO 4 Nº 01 ANUAL JANEIRO 15 Nesta Edição: 1. Perfil do Tétano em Alagoas de 2007 a 2. Intensificação das Ações de, Prevenção e Controle do Tétano em Alagoas. Perfil do Tétano em Alagoas de 2007 a 2014 o Tétano é uma doença infecciosa aguda, não contagiosa, causada pelo Clostridium tetani, e que pode ser prevenida por imunização. Pode ser classificado em acidental e neonatal, sendo este último de pior prognóstico e maior mortalidade. O Tétano Acidental provoca um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central, sendo ainda uma doença frequente nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. O Tétano Neonatal Em 1970, nas Américas, foram notificados mais de 10 mil óbitos por ano de tétano neonatal (TNN). Com isso, durante a Assembléia Mundial de Saúde, ocorrida em 1989, foi definido um Plano de Eliminação do TNN (PETNN) no mundo até 1995, implementado no Brasil em 1992 através do aumento da cobertura vacinal das mulheres em idade fértil MIF (15 a 49 anos). Como não atingiu a meta em 1995, o Brasil implementou o Plano Emergencial, conseguindo assim reduzir significativamente o número de casos. No entanto, o Brasil ainda não está livre do TNN. Em 2003, foram confirmados 16 casos de TNN no país, sendo onze municípios reincidentes, sendo 80% dos casos ocorridos em municípios de pequeno porte, nas áreas periféricas das capitais e regiões metropolitanas do Norte e Nordeste. Entre os anos de 2003 a 2007, a letalidade manteve-se elevada com taxa de 60 e 65% em 2006 e 2007, respectivamente. acomete o recém-nascido (RN) nos primeiros 28 dias de vida, tendo como manifestação clínica inicial a dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante. Este boletim tem como objetivo apresentar o perfil epidemiológico do tétano no estado de Alagoas no período de 2007 a 2014, bem como a intensificação das ações de vigilância, prevenção e controle da doença. No gráfico abaixo (gráfico 1) observa-se a importância das medidas de prevenção para a redução do agravo. O aumento da cobertura vacinal em gestantes reduziu significativamente os casos de TNN no país, demonstrando que as ações preventivas devem se priorizadas. Gráfico 1: Coeficiente de Incidência por Tétano Neonatal e cobertura vacinal em gestantes com a vacina dupla adulto, Brasil, 1993 a 2011.

2 Em Alagoas, o último caso confirmado de TNN ocorreu em 2011 no município de Japaratinga (Gráfico 2), enquadrando-se com as características epidemiológicas nacionais, como: parto domiciliar, sem nenhuma comprovação de vacina antitetânica, sem realização de pré-natal e baixa escolaridade. Gráfico 3: Relação entre os Casos Notificados e Confirmados de Tétano Acidental. Alagoas, 2007 a Gráfico 2: Caso Confirmado de Tétano Neonatal por Ano e Município de Residência. Alagoas, 2007 a Japaratinga 2011 Gráfico 4: Relação entre os Casos Confirmados de Tétano Acidental e a Zona de Residência. Alagoas, 2007 a 1 Com relação ao Tétano Acidental (TA), no período de 2007 a 2013, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), casos suspeitos de Tétano Acidental (TA) e destes (39%) foram confirmados, em média 327 casos ao ano. Os casos confirmados encontram-se distribuídos, em sua maioria, na Região Nordeste com 35% (800/33) seguida das Regiões Sudeste e Sul com 20% dos casos. Uma característica importante do TA é que 74% dos casos ocorreram na zona urbana, ratificando assim a tendência de aumento de casos nessa zona de residência, fato observado desde a década de 90 e que vem se mantendo ao longo dos anos. Em Alagoas, no período de 2007 a 2014 foram notificados 66 casos de Tétano Acidental, dos quais 57 foram confirmados (Gráfico 3). Assim como nos achados nacionais, Alagoas também apresenta uma maior concentração de casos de tétano acidental na zona urbana, correspondendo a 80,70% dos casos confirmados (Gráfico 4). O tétano acidental acomete todas as faixas etárias, sendo os adultos e, em especial, os de sexo masculino, que apresentaram uma maior incidência do agravo. No Brasil, a maioria dos casos ocorreu na faixa etária entre 35 a 64 anos a qual concentrou mais que 50% dos casos. O sexo masculino correspondeu a 84% dos casos confirmados do agravo. Em Alagoas, também se observa que a faixa etária mais atingida foi os de 35 a 64 anos, correspondendo a 63,15% dos casos confirmados de tétano acidental. Com relação ao sexo, também há uma predominância do sexo masculino, que corresponde a 91,22% dos casos (Gráfico 5). O motivo da predominância do agravo no adulto do sexo masculino pode estar relacionado com o preconceito que esse grupo tem em procurar assistência à saúde, assim como o despreparo da equipe de saúde em atuar na conscientização dessa faixa etária.

3 Gráfico 5: Relação entre Faixa Etária e Sexo dos Casos Confirmados de Tétano Acidental. Alagoas, 2007 a A prevenção do tétano acidental é realizada pela vacinação (Pentavalente, DTP, dt), com isso é de grande importância conscientizar a todos da necessidade de manter em dia o seu cartão de vacina, utilizando todas as vacinas preconizadas para cada faixa etária. Dos casos confirmados em Alagoas, 63,15% não tinham informação de vacina, 21,05% nunca haviam recebido a vacina contra o tétano e apenas 1,75% tinha três doses da vacina (Gráfico 6). Devido à gravidade da doença, 95% dos casos ocorridos no Brasil foram hospitalizados. Em Alagoas, correspondeu a 98,24% hospitalizações. Os óbitos concentram-se principalmente nas Regiões Nordeste e Sul representando 32% e 24% respectivamente sobre o total. A letalidade nacional foi de 32%, considerada alta quando comparada aos países desenvolvidos onde a mesma se apresenta entre 10 a 17%. Cerca de 60% dos óbitos ocorreram entre os idosos, mas observam-se uma parcela importante (33%) na faixa de 20 a 49 anos principalmente no sexo masculino, indivíduos esses em plena fase produtiva. Em Alagoas, no ano de 2013 o Estado atingiu 100% de letalidade para o tétano (Gráfico 7). No ano de 2014, dos oito casos confirmados, seis evoluíram para óbitos, sendo 04 em Maceió, 01 em Arapiraca e 01 em Campo Alegre (Figura 1). Gráfico 7: Relação entre os Casos Confirmados de Tétano Acidental e os Óbitos ocorridos pelo Agravo. Alagoas, 2007 a Gráfico 6: Doses de vacina DPT, dt, TT dos Casos Confirmados de Tétano Acidental. Alagoas, 2007 a Figura 1: Distribuição dos Óbitos de Tétano Acidental por município de residência. Alagoas, ARAPIRACA Dentre as possíveis causas do Tétano Acidental ocorridos em Alagoas, foi observado que em 36,84% dos casos a infecção ocorreu por perfuração seguidas de outras causas como, laceração (26,31%) e escoriação (19,29%). CAMPO ALEGRE MACEIÓ

4 Intensificação das Ações de, Prevenção e Controle do Tétano em Alagoas No ano de 2014, houve um processo de fortalecimento da vigilância epidemiológica (VE) do tétano em Alagoas, devido a alta letalidade apresentada pelo agravo nesse ano. O processo de fortalecimento envolveu o Núcleo de Doenças Imunopreviníveis (DIVEP/SESAU), PNI estadual e municipal, as Coordenações de VE municipais e o Hospital Geral do Estado Professor Osvaldo Brandão Vilela (HGE). Durante as investigações, foi observado que a maioria dos casos confirmados do agravo ocorreram após acidentes que provocaram lacerações, perfurações ou escoriações, sendo uma porta de entrada para o Clostridium tetani em pessoas vulneráveis (Gráfico 8). Gráfico 8: Relação entre situação vacinal e as possíveis causas para o Tétano Acidental. Alagoas, 2007 a Observou-se também que uma parcela significativa dos vulneráveis procuraram atendimento em instituições de saúde, especialmente no HGE, após o acidente, não sendo realizado métodos profiláticos para o tétano, além de retornar aos mesmos e ainda não receber o diagnóstico oportunamente. O que se observa infelizmente na grande maioria dos casos de Tétano Acidental é que a sintomatologia apresentada pelo paciente é ignorada pelos profissionais de saúde, deixando o paciente vulnerável às complicações e a letalidade causada pela doença, apontando a necessidade de capacitações destes profissionais e preparo das unidades de saúde, para captação precoce de casos com ferimentos com alto potencial de desenvolver o Tétano. Com isso, o Núcleo de Doenças Imunopreviníveis e o PNI Estadual viu a necessidade de realizar ações de intensificação do Agravo no HGE e municípios. Foi realizada pelo Núcleo de Doenças Imunopreveníveis e PNI Estadual capacitação para os Coordenadores de VE, no município de Maceió, com os 102 municípios alagoanos, além de 34 capacitações in loco, com os coordenadores de Atenção Básica e imunizações municipais e os profissionais em sala de vacina. Além disso, foi solicitado que o Tétano Acidental entrasse na pauta de discussões do HGE para fins de esclarecimentos e discussões dos métodos profiláticos. Após feito os esclarecimentos e orientações pelas partes interessadas o HGE realizou seminário para todos os profissionais do hospital com esclarecimentos sobre o agravo e métodos profiláticos, amplificando as ações aos pacientes vulneráveis. É de extrema relevância manter a Epidemiológica e as unidades de saúde em alerta para notificação imediata e identificação dos casos suspeitos de Tétano para o desencadeamento das medidas de controle em tempo oportuno, pois se o tratamento for iniciado de imediato com a Imunoglobulina ou o SAT morrem menos de 10 % de doentes com Tétano, pois a ação das toxinas são neutralizadas pela ação desses dois agentes, porém se essa toxina for capitada pelas terminações nervosas a ação desses agentes é quase nenhuma, por este motivo o tratamento deve ser de imediato, ou seja, no momento da lesão. Dificuldade como baixa cobertura vacinal, atendimento pré-natal deficiente, partos domiciliares sem qualificação, falta de conhecimento da população, além de diagnóstico

5 clínico tardio e manejo inadequado dos casos refletem na incidência e letalidade do agravo na população. Com isso se faz necessário uma intensificação das ações preventivas, campanhas de multivacinação em áreas de difícil acesso, educação continuada às parteiras tradicionais e Agentes Comunitários de Saúde, qualificação da prática clínica, elevação da meta de cobertura de atenção ao pré-natal e fortalecimento das ações de Epidemiológica para garantir a redução e/ou eliminação do agravo e de sua letalidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. Brasil. Guia de /Ministério da Saúde, Secretaria de em Saúde Brasília: Ministério da Saúde, Volume Único. 2. LISBOA, et al. Diretrizes para o manejo do tétano acidental em pacientes adultos Disponível em: < pdf> Acesso em: 12/01/2015.

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