I- SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ESCOLAS II- SUGESTÕES DE ATIVIDADES ESPECIAIS (FACILITADAS PELOS NÚCLEOS E/ OU PARCEIROS)



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Educação e Valores será o tema do Amigos da Escola em 2011, ancorando as ações de comunicação do projeto. A escolha da temática foi provocada pelo contexto nacional e mundial, e também por iniciativas como o Relatório de Desenvolvimento Humano 2009/2010 do PNUD, que incorporou o tema valores de vida e contou com a participação da população em várias etapas da elaboração. O Amigos da Escola entende que a educação é responsabilidade de toda a sociedade, e que exprime uma via de mão dupla, pois valores humanos estão na base do processo de ensino-aprendizagem, como também formação de qualidade resulta na consolidação de valores essenciais para as relações e o desenvolvimento humano. A escolha do tema de 2011 busca reforçar o conceito do programa: a participação de alunos como protagonistas e/ou beneficiários em projetos de voluntariado enriquece o aprendizado e amplia o conhecimento, além de contribuir para a formação para a vida, com o desenvolvimento de habilidades e competências. E é justamente através de vivências, práticas e exemplos que valores são transmitidos e assimilados. Abaixo, apresentamos algumas sugestões de atividades para os dias temáticos, mas que também podem ser aproveitadas para o desenvolvimento de trabalhos continuados. A realização dessas ações é uma oportunidade de envolver a comunidade, assim como pais e outros familiares, permitindo que eles conheçam mais de perto a realidade escolar, além de estimular maior participação dos pais na educação dos filhos e valorizar o papel da educação. As sugestões de atividades estão divididas em: I- SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ESCOLAS II- SUGESTÕES DE ATIVIDADES ESPECIAIS (FACILITADAS PELOS NÚCLEOS E/ OU PARCEIROS) Confira abaixo as datas para 2011: DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA (SÁBADO): 26 DE MARÇO DIAS TEMÁTICOS: 06 DE MAIO 10 DE JUNHO 26 DE AGOSTO 27 DE OUTUBRO

Contação de histórias: atividade com livros que abordem características de outras sociedades, como forma de trabalhar a diversidade cultural e a importância de valores como alteridade e tolerância. Essa atividade pode ser feita pelo professor da sala de leitura e/ou por voluntários, que podem ser pessoas da comunidade, pais ou familiares. Além disso, outra possibilidade para a participação da família é convidar os pais para estarem presentes à realização da atividade, como forma de mostrar a importância do hábito de ler. Auxiliar na organização de bibliotecas e salas de leitura. O voluntário pode ajudar: 1. Na implementação de um sistema de empréstimo de livros. 2. No levantamento dos livros já existentes e definir, com a comunidade escolar, os demais livros necessários para constituir um acervo mínimo da escola. 3. Na divulgação dos livros existentes entre os alunos de modo a despertar a vontade de ler. 4. Organizar campanhas de doação de livros, para melhorar o acervo da escola, bem como de preservação e restauração dos livros. Promover um círculo de leitura que reúna alunos, pais e/ou familiares. Trabalho com revistas e/ou tiras de quadrinhos, que possam servir como ponto de partida para provocar uma reflexão sobre comportamentos e valores. A utilização de história em quadrinhos e o estudo do perfil dos seus heróis e heroínas podem constituir uma boa metodologia de desenvolvimento dos valores, desde que acompanhada de uma reflexão crítica, baseada em princípios éticos universais. Trabalhar com personagens literários conhecidos para despertar interesse e entendimento das crianças, destacando, por meio de imagens e mensagens, a importância da cidadania e da inclusão social e cultural, além de falar também sobre o valor da amizade, da compreensão humana entre pessoas de todas as faixas etárias, culturas, etnias, costumes, etc. Leitura do rosto escondido Preparar uma atividade onde o aluno fará a leitura de um texto para o grupo (outros alunos e/ou pais e responsáveis) com o rosto escondido, incentivando a prática da leitura e também para que ele aprenda a falar em público, vencendo a timidez. Stop da leitura O diretor, com o apoio dos professores e demais funcionários, pode organizar uma ação onde toda a escola pare por 20 minutos para que alunos e funcionários leiam (podendo a leitura ser individual ou coletiva). Gira lê preparar um kit leitura composto por bolsa e cinco livros. O material é doado para o aluno, que no segundo momento leva o pai à escola para socializar as histórias. Mala da leitura organizar a construção de uma mala contendo vários livros, para circular entre os alunos, que poderão levar a mala para casa, durante um período (previamente determinado). Os alunos podem participar da construção da mala, sugerindo os livros que entendem ser os mais interessantes e adequados às famílias.

Troca-troca de livros/o livro em movimento Promover um evento no qual troca-se um livro por um cupom. No dia determinado (dia temático) o cupom é trocado por um livro. Os livros que não são trocados ficam na biblioteca da escola. Criação e confecção de fanzine/revista em quadrinho, incentivando a prática da escrita e a leitura de forma lúdica. Incentivar a leitura em espaços alternativos (praças, shopping, etc.), buscando mostrar que o hábito da leitura não está ligado apenas a escola. Os pais podem ser convidados para participar dessa atividade, tanto ajudando na organização das crianças, como também lendo com seus filhos. Meu diário O professor da sala de leitura e/ou voluntário propõe aos alunos a construção de um livro lúdico contando sua história. Após um período, há o lançamento desse livro (durante o dia temático), sendo um momento de compartilhar a experiência com os pais. Preparar uma campanha para mobilizar alunos e ex-alunos interessados em atuar como monitores, auxiliando os professores, por exemplo, em experiências de física, química e biologia. A campanha pode mostrar que, atuando como monitor, o aluno, além de praticar uma atividade solidária e cidadã, está contribuindo para reforçar seu aprendizado. Organizar idas a bibliotecas do bairro para fazer pesquisas bibliográficas, incentivar a consulta a dicionários, atlas, enciclopédias, etc. Promover uma campanha, junto à comunidade, para identificar pessoas que queiram auxiliar os professores em aulas de reforço escolar. Organizar oficinas pedagógicas de reforço (jogos pedagógicos, com dança, teatro, música, esportes). Podem ser procurados parceiros para a realização das atividades, ou os parceiros podem atuar capacitando pessoas (professores, pais ou outras pessoas da comunidade escolar e do entorno), para que essas possam dinamizar tais ações. Realizar uma gincana de conhecimentos, para trabalhar com temáticas ligadas a todas as áreas e os eixos transversais (saúde, meio ambiente, etc.). Projeto Soletra Escola Organizar uma olimpíada de soletração, envolvendo os alunos da escola. Propor uma pesquisa da identidade cultural e familiar de cada aluno. História da família, profissões, raça e credo, onde e como vive, os aspectos positivos (atitudes criativas, de solidariedade, de união, etc.) e negativos (violência intrafamiliar, alcoolismo, despreparo para o trabalho desemprego, etc.), os momentos de grandes transformações e mudanças na família. Organizar uma apresentação preparada pelos alunos, a partir do resgate da história da família e da comunidade.

Montar uma peça de teatro, onde sejam retratadas questões corriqueiras, mas que mostrem a importância de valores, entendidos aqui como fundamentos éticos e morais essenciais ao ser humano. Previamente, o professor e/ou voluntário pode fazer um trabalho com os alunos, para que eles possam expressar o que entendem por valores, uma vez que nossa definição é fruto de nossas experiências, dentro de nosso círculo familiar e de relacionamento. Além disso, uma oficina de teatro pode oportunizar um melhor conhecimento de si e do outro, ajudando a construir noções como de responsabilidade, alteridade, entre outros. Buscar trabalhar temas transversais (meio ambiente, ética, orientação sexual) com os alunos, visando à montagem de atividades (esquetes, exposição de desenhos e pinturas), que possam ser compartilhadas com pais e comunidade. Oficinas de arte: fomentar a criação de oficinas periódicas de música, pintura, dança, fotografia, grafite, quadrinhos, etc. Professor e/ou voluntário pode propor uma oficina de pintura e/ou grafitagem com a temática valores. Aqui a atividade pode retratar, através da expressão artística, valores como, por exemplo, não violência, honestidade, entre outros. Além disso, essa atividade pode também ser desenvolvida em grupo (grafitar o muro da escola), permitindo, em sua preparação, trabalhar noções como de solidariedade, respeito à diversidade, cidadania, etc. Organizar oficinas (para estudantes e/ou familiares) de práticas esportivas na escola, orientadas por voluntários e professores de educação física, como vôlei, futebol, basquete, atletismo, etc., visando mostrar a importância da prática de esportes não só para a saúde, mas também para exercitar valores como esportividade, cooperação, solidariedade, respeito, entre outros. Promover uma Olimpíada de jogos cooperativos (futebol em dupla, cabo de guerra, etc.). Aqui a intenção é desenvolver, a partir dos jogos cooperativos, a percepção de que se competir é importante, cooperar é essencial, reconhecendo, portanto, que competição e cooperação são valores sociais e humanos presentes no modo de lidar com as questões do dia-a-dia. Realizar campanhas de doação de materiais e equipamentos esportivos. Disseminar informações relacionadas com a qualidade de vida dos alunos. Promover discussões sobre saúde, drogas, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), orientação sobre alimentação, higiene, etc.

Oferecer informações técnicas e assistência médica ou odontológica aos alunos e demais membros da comunidade (caso o voluntário seja um profissional da área de saúde). Desenvolver atividades de promoção da saúde bucal, auditiva, ocular e ambiental, envolvendo não somente alunos, mas também seus pais, familiares e outras pessoas da comunidade. Promover campanhas de doação de sangue no bairro, mobilizando possíveis doadores para o banco de sangue do hospital próximo à escola. Embelezar as dependências da escola, através de projetos de meio ambiente, estimulando o plantio de flores e árvores. O professor e/ou voluntário pode preparar uma representação partindo do tópico indo acampar em um feriado (ou indo à praia no fim de semana ), onde, na primeira parte, sejam mostradas ações que não estão de acordo com as regras de conservação, tais como jogar lixo no chão, acender fogueira perto de árvores e assim por diante. Já na segunda parte, retrata-se a maneira correta de se comportar. Realizar uma pesquisa, com apoio de professores e voluntários, que envolva os diversos segmentos e séries da escola, para investigar como a questão do lixo é tratada pela comunidade local. Ao final dos trabalhos, os alunos devem montar uma exposição para toda a comunidade, com as informações recolhidas, e um projeto de intervenção, visando melhorar a qualidade de vida da comunidade. Campanha para coleta de materiais recicláveis para montar oficinas de reaproveitamento e confecção de objetos (vassouras, arranjos de flores, porta-trecos e brinquedos). Preparar uma exposição de fotografias e/ou vídeos das áreas adotadas para preservação (praças, rua, rios, etc.) retratando o antes e o depois. Palestras sobre temas afins: revitalização do espaço escolar; poluição sonora; a importância da coleta seletiva do lixo. Os alunos podem realizar uma pesquisa, com a preparação de fotos e vídeos (celular), sobre as condições ambientais da comunidade. No dia temático, o material produzido pode ser apresentado para a comunidade escolar e do entorno. Passeata de mobilização de toda a comunidade, sensibilizando sobre a importância do meio ambiente. Organizar um mutirão para plantio de flores e árvores nos espaços do entorno da escola, com a participação dos empresários, poder público e comunidade. Essa atividade pode ser precedida por uma votação (envolvendo alunos, pais e pessoas da comunidade) sobre as áreas contempladas (praça, rua, rio, etc.), para manutenção e conservação. Implantação da horta escolar, em parceria com a secretaria de agricultura (montagem, plantio e manutenção), priorizando a utilização de adubo orgânico. Organizar o sistema de coleta seletiva do lixo, reciclagem e reutilização de materiais.

Promover uma campanha (interna alunos ou externa pessoas da comunidade) para identificar pessoas com disponibilidade e conhecimento para oferecer oficinas de informática para a comunidade. O professor e/ou voluntário pode utilizar a sala de informática para propor um trabalho de pesquisa, onde os alunos irão procurar informações sobre temas como, por exemplo, igualdade, solidariedade, tolerância, diálogo, respeito. Após a pesquisa, o material pesquisado pode ser sistematizado e apresentado à comunidade escolar e aos pais, durante o dia temático. Palestra de conscientização para a comunidade. Temas abordados: exposição na internet, sites com conteúdos não recomendados, bullying virtual, sites de relacionamento, fontes de pesquisa, acesso às informações, etc. Montagem de painéis com dois lados: SIM e NÃO do mundo virtual. Os alunos alimentarão este painel durante um período antes do dia temático. No dia, o painel será exposto e explicado pelos próprios alunos. Essa atividade pode ser desdobrada para a apresentação de peças teatrais sobre os dois lados do mundo virtual. Pode ter a participação de alunos, pais e professores. Oficina de inclusão digital para os pais, com o objetivo de conhecerem o universo das mídias sociais. A ideia é que os alunos sejam os professores dos pais, porém, sempre trocando os pais com os colegas. Blog da escola mantido por uma equipe de alunos. Estes alunos terão como objetivo fomentar e moderar os conteúdos com supervisão de um professor. Arrecadação de equipamentos de informática para a criação de sala/laboratório de informática, sendo controlado e mantido pelos próprios alunos, com apoio e supervisão dos professores. Essa atividade pode ser desdobrada com a criação de uma oficina de manutenção. Organizar concursos para decoração de paredes com desenhos dos alunos. Além deles, a comunidade escolar pode ser chamada a participar da votação para a escolha dos melhores desenhos. Promover campanhas, com a confecção de folhetos e cartazes, para a promoção de hábitos e atitudes voltados para a conservação e a manutenção do espaço escolar. Buscar, entre familiares dos alunos (pais, tios, primos, etc.) e/ou pessoas da comunidade do entorno, quem possa realizar oficinas de jardinagem e de reparo de móveis, com jovens.

Palestras com temas afins (direito e deveres, patrimônio público, gestão escolar e democrática, etc.) para alunos, pais e responsáveis, líderes da comunidade e pessoas em geral. Promover um mutirão para a pintura do muro da escola. Podem ser convidados pais e responsáveis, como também pessoas da comunidade. Realizar um concurso de sala mais conservada entre as turmas da escola, para trabalhar não somente a questão da importância de conservação do patrimônio público, mas também para passar noções de saúde e meio ambiente. Organizar um concurso de paródias e raps, com letras que estimulem a conservação do patrimônio escolar. Criação de um comitê de recepção, composto por alunos, para ficar no portão da escola e apresentar aos alunos e responsáveis as instalações para os que chegarem. Preparar um grupo de alunos para atuar como repórteres e entrevistar pessoas da comunidade, para saber a impressão delas sobre a importância da conservação da escola e do patrimônio público. O resultado desse trabalho pode ser apresentado para a comunidade no dia temático e, além disso, pode servir como ponto de partida para uma campanha buscando esclarecer/informar as pessoas sobre a temática. Convidar um representante do Ministério Público para conversar com alunos, pais e pessoas da comunidade do entorno sobre os impostos e sua destinação (o imposto pago é também para comprar materiais para a escola). Caso o bate-papo não possa ser feito com a presença dos pais, os alunos podem, a partir dela, montar uma dramatização e representá-la para os pais no dia temático. Reunião com a comunidade escolar e do entorno para construir um diagnóstico da existência do problema de depredação do patrimônio público e um plano de ação, com estratégias de trabalho pedagógico sobre o tema. Mobilização de recurso (parceiros, voluntários, materiais, etc.) para a realização do plano. Execução e avaliação do que foi proposto com a participação de todos os envolvidos. Fortalecer as ações do Conselho Escolar, da Associação de Pais e Mestres, da Caixa Escolar e dos grêmios, objetivando incentivar a comunidade a participar desses espaços. Incentivar a criação de grêmios estudantis, que possibilitem a participação de alunos na tomada de decisões. Auxiliar na preparação e realização de eventos (feiras, festas, etc.). Promover a comunicação interna e a comunicação entre a escola e a comunidade, por meio de quadros informativos, que podem ser confeccionados pelos alunos, com o apoio de professores e/ou voluntários.

Auxiliar nas atividades de controle e supervisão de frequência, recreio e combate à evasão escolar (ex.: formar um grupo de alunos e pais para acompanhar e visitar alunos que faltam muito). Criar uma campanha para evitar o vandalismo e reforçar o respeito à escola como bem público. Os alunos podem, com a orientação do professor e/ou voluntário, preparar o material para a campanha, que pode estar voltada apenas para a comunidade escolar, como também ser estendida para a comunidade do entorno. Promover um ciclo de palestras com voluntários de várias especialidades (nutricionistas, médicos, ambientalistas, etc.) para dizer o que cada um realiza em prol da educação e da importância de uma postura ativa e participativa na sociedade. Organizar uma campanha de sensibilização interna (cartazes, faixas, etc.), na qual os alunos sejam levados a refletir sobre a responsabilidade que eles próprios têm em manter limpo e conservado o espaço da escola, despertando neles a importância de se cultivarem bons hábitos. Convidar uma pessoa, de preferência da comunidade, que trabalhe com pessoas em situação de risco e/ou programas sociais para falar sobre seu trabalho e a importância da promoção de uma cultura de paz e solidariedade, na busca pelo reconhecimento e respeito aos direitos humanos. Organizar a confecção de um levantamento dos principais problemas da comunidade (saúde, saneamento básico, limpeza de ruas e rios, etc.), com os alunos circulando pela localidade e conversando com os moradores (a partir de um roteiro previamente preparado) e elaborar um informativo de reivindicação, que pode ser encaminhado à associação de moradores ou ao poder público local. Preparar uma visita a orfanatos ou idosos. Esse tipo de ação, além da alegria que proporciona ao beneficiado, ensina as crianças a pensar sobre o respeito aos outros e desenvolve consciência social. Incentivar os alunos a produzirem com os pais, vídeos sobre os valores mais importantes para a família usando celulares e câmeras caseiras. No dia da apresentação, que pode ser no dia temático, um profissional da área de vídeo ministrará um workshop e, além disso, uma psicóloga avaliará e discutirá com os pais, alunos e professores os conteúdos apresentados.

Articular encontros com autores de livros. Promover contatos e/ou parcerias com bibliotecas públicas e editoras. Com o apoio do núcleo, contatar grupos de contadores de história (os contadores dão mais qualidade às rodas de leitura) para dinamizar atividades. É possível também aproveitar os contadores para realizar um trabalho, com pais e/ou pessoas da comunidade, no qual possam ser ensinadas algumas técnicas úteis para possibilitar a continuidade da ação. Ônibusteca Prepara uma biblioteca móvel, que, através de uma estrutura especial, leve à comunidade do entorno da escola a oportunidade de contato com os livros. Buscar parceiros que possam viabilizar os meios necessários (transporte), para que a escola possa organizar idas a bibliotecas públicas para fazer pesquisas bibliográficas, incentivar a consulta a dicionários, atlas, enciclopédias, etc. Realizar um encontro com especialistas (historiadores, sociólogos, representantes de ONGs, etc.) para conversar sobre o processo de construção de nossa atual noção de cidadania. Promover encontros com profissionais da área artística. Buscar parceiros que possam viabilizar os meios necessários (transporte e ingresso/entrada gratuita), para levar os alunos para visitar museus ou galerias de arte, assistir a exposições e espetáculos. O núcleo pode mobilizar algumas escolas para a preparação de uma mostra artística, cuja temática seja Educação e Valores, com apresentações de dança, teatro e música. Será necessário um trabalho de mobilização das escolas, com apoio de voluntários e professores, para pesquisar como essa temática poderia ser explorada de diferentes formas. Uma ideia seria a de que cada instituição promovesse uma pesquisa junto a sua comunidade, com o envolvimento dos alunos, para saber o que ela entende por valores e educação e construir o trabalho a partir do material pesquisado.

Promover concursos na temática Valores de pintura, teatro, dança, música, grafite, cultura urbana em parceria com diferentes instituições, a saber: Secretarias de Cultura, Sesi, Sesc, Cufa, Afroreggae, Unicef, Unesco e outras. Estabelecer parcerias com organizações esportivas, para que disponibilizem seus profissionais e dependências para realização de atividades complementares no contraturno. Procurar formas de apoiar os times compostos por alunos com transporte, alimentação e uniformes. Convidar pessoas ligadas a movimentos sociais (dos negros, das mulheres, dos indígenas, das pessoas com deficiências, etc.) para falar sobre questões relacionadas ao preconceito e discutir como o esporte e as atividades físicas podem ser usadas para combatê-lo, além de servir de ferramenta para a inclusão social e para o desenvolvimento de valores, como cooperação, responsabilidade, ética, etc. Buscar parceiros que possam levar a escola a conhecer e aplicar as técnicas de intervenção em jogos cooperativos. Aqui a intenção é desenvolver, a partir dos jogos cooperativos, a percepção de que se competir é importante, cooperar é essencial, reconhecendo, portanto, que competição e cooperação são valores sociais e humanos presentes no modo de lidar com as questões do dia-a-dia. Organizar um campeonato, com a participação de alunos de diferentes escolas, envolvendo a organização de torcidas, a composição de hinos e motes de exaltação das equipes, concurso de confecção de símbolos, formas de premiação dos vencedores/participantes, dentre outras atividades, bem como promover reflexão sobre disciplina, dedicação, competição saudável, ética no esporte e cultura de paz e não-violência. Propor um campeonato de futebol masculino e feminino. Em parceria com secretarias de esporte e saúde, pais, mães e filhos se reúnem com especialistas em esporte e saúde para criar as regras, definir as tabelas, datas do campeonato e agendamento de avaliações e preparações físicas. Considerando que a saúde e as condições de vida (higiene, por exemplo) são fatores que influenciam de maneira direta na autoestima das pessoas em geral, além de refletir-se também no próprio desempenho escolar, o núcleo pode buscar parcerias com serviços públicos de saúde, ONGs, universidades, entre outros, para realização de oficinas e palestras destinadas a orientação de alunos e pais, sobre temas de interesse da comunidade. O foco aqui não é o atendimento, o que pode até acontecer, mas sim oferecer acesso à informação para prevenção de doenças. Oficinas de saúde ministradas por agentes comunitários, nutricionistas, pastorais, enfermeiras e outros voluntários potenciais, que capacitam alunos e comunidade como multiplicadores de saúde. A ideia aqui é disseminar práticas e tecnologias sociais.

Articular parcerias com serviços e profissionais de saúde para obtenção de informações de interesse da comunidade. Buscar parceiros e recursos para aquisição de óculos, aparelhos auditivos, entre outros (o ideal é que a busca por doações esteja inserida num processo educativo). Organizar um bate-papo de líderes de movimentos sociais (mulheres, negros, homossexuais, etc.) com alunos, pais e pessoas da comunidade, para abordar a questão do preconceito e da discriminação, além da luta pelo respeito aos seus direitos enquanto homens e cidadãos. A prática da autoestima e cidadania proporcionam um olhar diferente às pessoas. Por isso, a escola, com apoio do núcleo, voluntários e parceiros locais, pode organizar um pool de prestação de serviços à comunidade. Aqui podem ser contatadas entidades governamentais (por exemplo, órgão responsável pela emissão de carteira de trabalho, 2ª via da carteira de identidade, etc.), ONGs e comerciantes locais, que possam contribuir com algum serviço. A escola pode aproveitar a oportunidade para construir atividades permanentes e voltadas para geração de renda a partir dessa ação, como, por exemplo, montar oficinas de artesanato, ou de panificação (no caso de se conseguir a parceria com uma padaria), ou ainda de algo na área de estética. Entendendo que a educação é um poderoso instrumento não só para construir valores, mas também para transformá-los, pode-se fazer uma ampla pesquisa na comunidade, reunindo representantes de órgãos públicos, associação de moradores, alunos, pais e moradores da localidade, para saber a percepção deles sobre água, saúde e meio ambiente. A ideia é construir um diagnóstico da situação ambiental da comunidade e utilizar as informações recolhidas (que podem ser textos, fotos) para formular um rol de propostas de como modificar os aspectos negativos, com o objetivo de conscientizar as pessoas para a necessidade de mudar hábitos e atitudes, adotando uma postura mais cidadã. Promover oficinas de confecção de objetos, a partir de materiais reaproveitados (confecção de cestas com canudos de jornais, trabalhos artesanais com garrafas PET, sabonetes de glicerina, embalagens para presentes, etc.), através da articulação com instituições parceiras e/ou artistas plásticos. Horto florestal organizar visitas monitoradas para conhecimento das espécies existentes. Contato com empresários do entorno da escola bares, cabeleireiro, igrejas, supermercados, clínicas, etc. para autorização do plantio das árvores em frente aos seus estabelecimentos e a sensibilização de todos com o meio ambiente. Contato com a prefeitura para a delimitação do espaço para o plantio das mudas. Confecção dos gradis e placas para proteção e sinalização de cada muda.

Colaborar com a escola na identificação de possíveis parceiros. Buscar parceiros e/ou voluntários que possam assessorar a escola em questões jurídicas e contábeis.