ATIVOS INTANGÍVEIS: GOODWILL E CAPITAL INTELECTUAL



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Transcrição:

ATIVOS INTANGÍVEIS: GOODWILL E CAPITAL INTELECTUAL Cunha, Darliane * Mestranda em Controladoria e Contabilidade Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Universidade de São Paulo USP. Departamento de Contabilidade e Atuária. * Endereço:Av. Campos Sales 855/901 CEP 59.020-300 Natal-RN Brasil E-mail: ribeirocunha@uol.com.br Resumo Este trabalho tem por escopo a demonstração dos principais aspectos relacionados aos ativos intangíveis de maior importância no contexto atual, que são o Goodwill e o Capital Intelectual. O aumento das fusões e aquisições evidencia a lacuna entre o valor patrimonial da empresa e o indicado pelo mercado, e equaciona-la devidamente vem a representar um grande desafio. Abordam-se os ativos intangíveis, o que são, quais os aspectos relacionados tanto ao Goodwill quanto ao Capital Intelectual, inclusive no que se refere a sua mensuração. As principais diferenças existentes entre eles são abordadas sob dois aspectos. Também são abordados os vários pontos em comum entre ambos, quando se enumeram os fatores responsáveis pela formação dos mesmos. Por fim, demonstra-se a necessidade da identificação e mensuração dos ativos intangíveis, assim como é evidenciado um dos modelos para mensuração do Capital Intelectual e a importância da utilização deste pela Contabilidade, como se corrobora ao longo do trabalho. Palavras-Chave: Teoria da Contabilidade, Ativos Intangíveis, Mensuração de Ativos Intangíveis, Goodwill, Capital Intelectual.

1. Introdução A permanente luta pela sobrevivência em um mercado global e altamente competitivo leva muitas empresas a efetuarem parcerias, fusões e aquisições. Para efetuarem tais transações as empresas precisam saber o seu real valor. Ao avaliar o seu negócio, observou-se muitas vezes que o valor representado no balanço não correspondia ao valor de mercado. Atribui-se a diferença aos ativos intangíveis. Em um mundo de mudanças rápidas, o papel dos intangíveis tornar-se cada vez mais importante. John Kendrick, citado por Lev (2000), afirma que em 1929, o capital intangível respondia por 30% do capital total, entretanto o tangível ficava com 70%. Em 1990, isso já se invertera: 63% do intangível contra 37% do tangível. Diante da necessidade de mensuração dos intangíveis, por sua importância e representatividade, observa-se o desenvolvimento de vários modelos para tal, entre eles o desenvolvido pela Skandia, com o objetivo de mensurar o Capital Intelectual. Neste Contexto, questiona-se: - será que a utilização novos modelos para mensuração dos ativos intangíveis substitui ou exclui a utilização da informações fornecidas pela contabilidade? Assim, o principal objetivo deste artigo é de explicar a diferença existente entre o valor contábil e o valor de mercado, abordar a importância de mensuração dos ativos intangíveis e discorrer sobre o conceito e mensuração do Goodwill e Capital Intelectual, ativos de maior importância no contexto atual, além de demonstrar a diferença entre o Goodwill e Capital Intelectual sobre dois aspectos. 2. Valor Contábil versus valor de Mercado O aumento das fusões e aquisições evidencia a lacuna entre o valor patrimonial da empresa e o indicado pelo mercado, representando um grande desafio para a Contabilidade. Perante este quadro, as empresas brasileiras, sobretudo as produtoras de bens de consumo e empresas da nova economia, voltam-se mais para o chamado ativo intangível, e despendem esforços, principalmente, na avaliação de suas marcas e no seu Capital Intelectual. O maior negócio da Internet brasileira, segundo a Info Exame(2000), foi a venda da Zip.net para a PT Multimedia, por espantosos 365 milhões de dólares, quarenta e cinco vezes mais do que o investimento realizado pelo seu fundador. - 2 / 16 -

Segundo noticiou o maior periódico de negócios brasileiro, a Gazeta Mercantil (1998), a aquisição da Kibon em 1997, empresa que detinha 60% do mercado brasileiro de sorvetes, pela Unilever, por cerca de US$ 900 milhões, dos quais mais de dois terços teriam sido por conta do acervo de marcas da fabricante de sorvetes. Biggs (1998) compara o valor de mercado com o contido nos balanços das empresas, num quadro resumido publicado pela revista FORTUNE. Ao comenta-lo afirma que las 500 empresas representa solo el 35% del valor de mercado del mismo. Asimismo, en los casos de empresas como Coca Cola, Microsoft y Gillette, el valor contable del capital sólo representa el 4%, 6% y 10%, respectivamente, por mencionar solamente algunas de estas empresas. De acordo com o índice mundial da Morgan Stanley citado por Edvinsson (1998), o valor médio das empresas nas bolsas de valores do mundo é duas vezes o seu valor contábil e nos Estados Unidos o valor de mercado de uma empresa varia normalmente entre duas e nove vezes o seu valor contábil. Segundo Martins (1992) o patrimônio contábil reflete a soma dos custos dos investimentos feitos, enquanto que o valor da empresa mede o efeito sinérgico deles todos. Por sua vez, Hendriksen (1999) afirma que à medida que nos transformamos numa sociedade cada vez mais informação-intensiva, o patrimônio contábil dos acionistas está se distanciado cada vez mais da maneira pela qual o mercado avalia uma empresa. Além disso cabe ressaltar que o objetivo das demonstrações contábeis não é fornecer o valor da empresa mas demonstrar investimento feito e os resultados obtidos com os investimentos. Diversas críticas são feitas à Contabilidade afirmando que a mesma não está de acordo com as novas tendências de mercado, por não considerar os ativos intangíveis e que é falha pois o valor validado pelo mercado é muitas vezes bem diferente do valor contábil do patrimônio. Edvinsson (1998) afirma que o modelo tradicional de Contabilidade, que descreveu com tanto brilho as operações das empresas durante meio milênio, não tem conseguido acompanhar a revolução que está ocorrendo no mundo dos negócios. (...)os demonstrativos financeiros das grandes empresas mostra-se cada vez mais estáticos e obsoletos para acompanhar a organização moderna, com sua estrutura fluida, parceira estratégica, empregados com empowerment, trabalho em equipe, marketing em rede de multimídia e repositórios vitais de recursos humanos intelectuais. - 3 / 16 -

Tal ataque à Ciência Contábil soa desproporcional, em face de todas as aplicações dos sistemas contábeis vigentes. Porém, observar-se a necessidade em evidenciar os ativos intangíveis. Martins acertadamente demonstra que a Contabilidade esta cumprindo seu papel, o fazendo com fortes argumentos. Quanto ao fato de as empresas serem negociadas várias vezes abaixo ou acima do valor patrimonial das mesmas, não representa isso algo tão absurdo quanto parece a muitos (Martins,2000). Se a nova realidade demonstra que esses elementos agregam valor às empresas, a Contabilidade deve considerar tais ativos intangíveis e desenvolver uma forma de evidenciá-los, se for esse o caso, mas não se pode esquecer que evidenciar o valor da empresa não é o objetivo do balanço patrimonial, pelo menos até o momento.(martins,2000). 3. Ativos Intangíveis Segundo Martins (1972), ativo é o futuro resultado econômico que se espera obter de um agente. O SFAC 6, parágrafo 25, citado por Hendriksen e Breda (1999) define ativo como benefícios futuros prováveis, obtido ou controlados por dada entidade em conseqüência de transações ou eventos passados. Os ativos têm como característica essencial a capacidade de gerar benefícios ou serviços futuros para a entidade que os têm como propriedade, individual ou em conjunto com outros ativos e outros fatores de produção, capazes de se transformarem, direta ou indiretamente, em fluxos líquidos de entrada de caixa. O SFAC 5, parágrafo 63, citado por Hendriksen e Breda (1999) diz que para um item deve ser reconhecido como ativo quando: a) Corresponde à definição apropriada; b) É mensurável; c) É relevante; d) É preciso. Os Ativos, podem ser classificados em Ativos Tangíveis e Ativos Intangíveis.Os Ativos Tangíveis são os bens físicos, que se podem tocar. Já o Ativo Intangível é um ativo permanente sem existência física, dependendo seu valor dos direitos que sua posse confere a seu proprietário de acordo com o dictionary for accontants citado por Hendriksen. Pode-se citar como exemplos marcas e patentes, imagem institucional e nome da empresa, clientela, marca da fábrica, Goodwill e capital. - 4 / 16 -

Kehler citado por Iudícibus (2000) define ativo intangível como um ativo de capital que não tem existência física, cujo valor é limitado pelos direitos e benefícios que antecipadamente sua posse confere ao proprietário. Martins (1972) ao comentar sobre a questão dos ativos intangíveis diz que talvez a característica mais comum a todos os itens do ativo intangível seja o grau de incerteza existente na avaliação dos futuros resultados que por eles poderão ser proporcionados. Hendriksen e Breda (1999), mencionam a classificação dos ativos intangíveis: Intangíveis Tradicionais Despesas Diferidas Nomes de produtos Propaganda e promoção Direitos de Autoria Adiantamentos a autores Compromissos de não concorrer Custos de desenvolvimento de software Franquias Custos de emissão de títulos de dívida Interesses Futuros Custos judiciais Goodwill Pesquisa de marketing Licenças Custos de organização Direitos de operação Custos pré-operacionais Patentes Custos de mudança Matrizes de gravação Reparos Processos secretos Custos de pesquisa e desenvolvimento Marcas de comércio Custos de instalação Marcas de produtos Custos de treinamento Quadro 1- Classificação dos Intangíveis Joia (2001) menciona uma pesquisa realizada por Edvisson e Malone, Roos et. al, Sveiby e Stewart que relaciona o Valor de Mercado 1 com o Valor Contábil. 2 Segundo o autor citado, a relação de Valor de Mercado para Valor Contábil(M/C) será usada como um padrão eficaz para medir ativos intangíveis. 1 Valor de Mercado = Valor Contábil + Capital Intelectual 2 Valor Contábil = Capital Monetário + Capital Físico - 5 / 16 -

Na pesquisa considera-se que o Capital Intelectual 3 seja maior que zero(ci>0), a razão Valor Mercado/Valor Contábil é maior do que 1 (M/C >1). Assim, Quanto mais conhecimento a empresa possuir, maior será o M/C, como é demonstrado na tabela 1, com valores de novembro 1996: Empresa Valor de mercado Valor contábil M/C IBM US$ 70,7 bilhões US$ 16,6 bilhões 4,25 Microsoft US$ 85,5 bilhões US$ 930 milhões 91,93 Tabela 1. Valores(M/C) Constata-se que na Microsoft a parcela dos ativos intangíveis é bem significativa, característica típica das empresas da nova economia. A análise do M/C da IBM também demonstra a participação dos ativos intangíveis. 3.1. Goodwill Segundo Iudícibus e Marion (1999), Goodwill é a diferença entre o valor da empresa e o valor de mercado dos Ativos e Passivos. Por sua vez Monobe, citado por Martins(2000), afirma que o Goodwill corresponde à diferença entre o valor atual da empresa como um todo, em termos de geração de lucros futuros, e o valor econômico de seus ativos apresentando, portanto, uma característica residual. O Goodwill é um dos componentes dos Ativos Intangíveis e, como tal, vem sendo alvo de muitas pesquisas e estudos, quer pela sua relevância, quer por sua complexidade ou ainda pela discordância entre os estudiosos do assunto. A classificação do Goodwill segundo Coyngton, citado por Martins (2000), pode ser visualizada a seguir: Goodwill Comercial: criado em função exclusivamente da empresa como um todo independente das pessoas proprietárias ou administradoras. Goodwill Pessoal: decorrente de uma ou várias pessoas que integram a empresa sendo proprietária (s) ou administradora (s). 3 Capital Intelectual = capital humano + capital estrutural - 6 / 16 -

Goodwill Profissional: desenvolvido por uma classe profissional que cria uma imagem que a distingue dentro da sociedade propiciando condições de alta remuneração como no caso dos médicos, advogados e contadores em alguns países. Goodwill Evanescente: característico de certos produtos que a moda cria e, portanto, possuem curta duração. Goodwill de Nome ou Marca Comercial: ocasionado pela imagem do nome da empresa que produz o produto ou da marca sob o qual é comercializado. 3.1.1. Mensuração do Goodwill Para atender adequadamente aos seus usuários, mediante o fornecimento de informações úteis aos seus processos decisórios, a Contabilidade enfrenta algumas dificuldades. Uma das principais limitações está relacionada ao fato de, até o momento, a Contabilidade só ter sido capaz de captar e registrar eventos mensuráveis em moeda quando, em quase todas as situações, muitos outros elementos não quantitativos devem ser considerados para uma melhor decisão. Guerreiro (1989) afirma que a Contabilidade, obedecendo ao principio do denominador comum monetário, tem utilizado somente a escala monetária para mensurar os objetos e eventos. Entendemos contudo, que principalmente para finalidades gerenciais, os sistemas de informações contábeis deveriam fornecer informações mensuradas tanto pela unidade monetária, como por escalas físicas. Já Hendriksen (1999) comenta que a mensuração é imaginada em termos monetários. Não deve ser esquecido que dados não monetários, como capacidade produção em toneladas ou número de operários, podem muitas vezes ser relevantes para certas predições e tomada de decisão. Segundo a ONU, citado por Almeida (1997), a avaliação é o processo de determinação do valor monetário a ser dado a um item incluído na demonstração financeira. Para isso seleciona-se a unidade de mensuração e o método pelo qual o item deve ser avaliado. - 7 / 16 -

Existem diversos critérios contábeis de mensurar o ativo: custo histórico; custo histórico corrigido pela variação do poder aquisitivo da moeda; custo corrente; valores de saída e valores descontados. A Contabilidade tem seguido a tradição de registrar o ativo pelo valor de custo de histórico. Este método tem sido o mais utilizado pelas empresas na preparação de suas demonstrações financeiras de acordo com a ONU citada por Almeida (1997). De acordo com Martins (1972), o Princípio do custo como base de valor (Custo Histórico) e outros utilizados pela Contabilidade, desde há séculos atrás, muito têm restringido a aceitação de vários itens como elementos componentes do Ativo. E essa restrição tem sido não só no aspecto da avaliação como no da própria natureza desses itens. E os efeitos mais dramáticos se fazem sentir no conjunto dos Ativos Intangíveis. Estas e outras limitações fazem com que os ativos intangíveis só sejam avaliados precisamente quando a empresa é vendida. Um exemplo comparativo entre imóvel, patente adquirida e patente desenvolvida, demonstrando por Martins (1972) evidencia claramente a dificuldade de mensuração pela Contabilidade do Goodwill não adquirido. Um imóvel pertencente a uma empresa estará registrado no seu ativo pelo valor de aquisição, com raras exceções. Porém, no caso de uma patente as complicações aparecem, segundo o autor. Se ela possui valor econômico a Contabilidade não se recusa a registra-la como um Ativo. Porém, o faz única e exclusivamente em função do seu custo de aquisição. Caso tenha sido ela comprada, um valor fácil de ser determinado existe. Entretanto, caso seja ela desenvolvida dentro da própria empresa, esse valor objetivo passa a ser muito mais difícil de se determinar, e pode inclusive deixar de ser objetivo. A mensuração do ativo intangível se constitui em uma das mais complexas tarefas da teoria da contábil, particularmente em razão das dificuldades de definição desse tipo de ativo e, principalmente, pelas incertezas presentes na estimação de seu valor e vida útil. O Goodwill sendo um dos mais importantes itens do ativo intangíveis, é mensurado utilizando-se de duas bases distintas: o Goodwill objetivo e Goodwill subjetivo. O Goodwill Adquirido, ou Goodwill Objetivo, e é obtido pela diferença entre o valor pago pela aquisição da uma empresa pelo valor de mercado dos ativos e passivos adquiridos. É o Goodwill que a Contabilidade Financeira reconhece e contabiliza. Para mensuração utilizam-se os mesmos critérios utilizados pelos demais ativos, ou seja, o custo de aquisição. Já o Goodwill Subjetivo é a diferença entre o valor presente dos fluxos futuros de caixa menos o valor de mercado dos ativos e passivos. Obtemos o Goodwill Subjetivo pela - 8 / 16 -

diferença entre o valor da empresa, utilizando a metodologia do fluxo de caixa descontado, e cada ativo por sua contribuição individual. A diferença seria o Goodwill, positivo ou negativo. O fluxo de caixa descontado é uma metodologia que leva em conta a identificação do fluxo de caixa da empresa para o período futuro descontado sua taxa de oportunidade. O seu cálculo é simples, basta descontar todos os fluxos de caixa futuros esperados para o presente, a uma taxa de juros que reflete o valor do dinheiro no tempo e grau de risco do investimento. A complexidade está na fixação do horizonte a ser projetado e a taxa de desconto utilizada, além de outros fatores subjetivos. Apesar de tal subjetivismo, o método de capitalização de lucro que racionaliza esta particular visualização do que venha ser Goodwill apresenta um arcabouço conceitual que nos permite delimitar ou sistematizar algo que necessariamente, deve ser subjetivo, por ser o elemento mais intangível dos intangíveis. 3.2. Capital Intelectual De acordo com Sterwart (1998) Capital Intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma empresa, o que proporciona vantagem competitiva. Por sua vez Martins (2000) afirma que Capital Intelectual é um conjunto de benefícios intangíveis que agregam valor às empresas. Segundo Brooking, citada por Antunes (1999), o Capital Intelectual pode ser dividido em quatro categorias: Ativos de Mercado; Ativos Humanos; Ativos de Propriedade Intelectual e Ativos de Infra-Estrutura. A autora define a composição de cada grupo da seguinte forma: Ativos de Mercado: potencial que a empresa possui em decorrência dos intangíveis que estão relacionados ao mercado, tais como: marca, clientes, lealdade dos clientes, negócios recorrentes, negócios em andamento(backlog), canais de distribuição, franquias etc. Ativos Humanos: compreendem os benefícios que o indivíduo pode proporcionar para as organizações por meio da sua expertise, criatividade, conhecimento, habilidade para resolver problemas, tudo visto de forma coletiva e dinâmica. - 9 / 16 -

Ativos de Propriedade Intelectual: incluem os ativos que necessitam de proteção legal para proporcionarem às organizações benefícios, tais como: Know-How, segredos industriais, copyright, patentes, designs, etc. Ativos de Infra-Estrutura: compreendem as tecnologias, as metodologias e processos empregados como cultura, sistema de informação, métodos gerenciais, aceitação de risco, banco de dados de clientes etc. Handy, citado por Edvinsson e Malone (1998), estimou que os ativos intelectuais podem, tipicamente, valer três ou quatro vezes o valor contábil tangível de uma empresa. 3.2.1. Modelo de Mensuração do Capital Intelectual- um breve comentário Visando medir e informar o Capital Intelectual o Grupo Skadia desenvolveu um sistema próprio. Considerando a complexidade e detalhamento desse modelo de mensuração, o presente artigo abordará basicamente sua fórmula e cálculos, além de outros aspectos que se mostraram de grande interesse. A Skandia, segundo Edvinsson e Malone, é a maior companhia de seguros e serviços financeiros na Escandinávia, foi quem emitiu em 1995 o primeiro relatório anual sobre Capital Intelectual no mundo. O modelo tem como ponto central, segundo seus idealizadores, a idéia de que o valor real do desempenho de uma empresa estava em sua habilidade para criar valor sustentável pela adoção de uma visão empresarial e de sua estratégia resultante. A partir dessa estratégia, podia-se determinar certos fatores de sucesso que deveriam ser maximizados. Esses fatores de sucesso poderiam, por sua vez, ser agrupados em quatro áreas distintas de foco: - Financeira; - Cliente; - Processo; - Renovação e Desenvolvimento; - Humana. Edvinsson e Malone (1998) listam os Indicadores da Mensuração Absoluta do Capital Intelectual(C). 1. Receita resultantes da atuação em novos mercados (novos programas/serviços). 2. Investimento no desenvolvimento de novos mercados. 3. Investimento no desenvolvimento do setor industrial. 4. Investimento no desenvolvimento de novos canais. - 10 / 16 -

5. Investimento em TI aplicada a venda, serviços e suporte. 6. Investimento em TI aplicada à administração. 7. Novos equipamentos de TI. 8. Investimento no suporte aos clientes. 9. Investimento no serviço aos clientes. 10. Investimento no treinamento de clientes. 11. Despesas com os clientes não-relacionadas ao produto. 12. Investimento no desenvolvimento da competência dos empregados. 13. Investimento em suporte e treinamento relativo a novos produtos para os empregados. 14. Treinamento especialmente direcionado aos empregados que não trabalham nas instalações da empresa. 15. Investimento em treinamento, comunicação e suporte direcionados aos empregados permanentes em período integral. 16. Programas de treinamento e suporte especialmente direcionados aos empregados temporários de período integral. 17. Programas de treinamento e suporte especialmente direcionados aos empregados temporários de período parcial. 18. Investimento no desenvolvimento de parcerias/joint-ventures. 19. Upgrades ao EDI ou à rede eletrônica de dados. 20. Investimento na identificação da marca (logotipo/nome) 21. Investimento em novas patentes e direitos autorais. O passo seguinte, segundo o autor (Edvinsson e Malone, 1998), seria obter o Índice do Coeficiente de Eficiência (i) do Capital Intelectual 1. Participação de mercado (%). 2. Índice de Satisfação dos Clientes (%). 3. Índice de Liderança (%). 4. Índice de Motivação (%). - 11 / 16 -

5. Índice de investimento em R & D/investimento total (%). 6. Índice de horas de treinamento (%). 7. Desempenho/meta de qualidade (%). 8. Retenção dos empregados (%). 9. Eficiência administrativa/receitas(o inverso de erros administrativos/receita) (%). No exemplo demonstrado pelo autor (Edvinsson e Malone,1998) a média aritmética dos índices é 0,85 e o somatório do CI é US$ 200 milhões, logo: ic=0,85 x (US$ 200 milhões) ic= US$ 170 milhões onde: C= valor em dólares do Capital Intelectual i=coeficiente de eficiência 4. Goodwill versus Capital Intelectual Segundo Edvinsson e Malone in Iudícibus e Marion (1999), Capital Intelectual e Goodwill são valores idênticos num determinado momento. Todavia, a visão contábil do Goodwill é temporal e limitada, enquanto que de Capital Intelectual é progressiva em constante renovação. No Goodwill, o comprador, durante um período de tempo usufruía todas as vantagens do ágio pago, ou seja, lealdade dos clientes, marca, imagem, etc. Este ágio adicional pago poderia, a critério do comprador ou de aspectos legais ou fiscais, ir se transformando em despesas (amortização) até o momento em que não existisse mais benefícios nestes intangíveis adquiridos. Já de acordo com a visão de Capital Intelectual a posse de conhecimento, experiência aplicada, tecnologia organizacional, relacionamento com clientes e habilidades profissionais que proporcionem à empresa vantagem competitiva no mercado. Enquanto no Goodwill há a idéia de amortização, em Capital Intelectual a idéia de vantagens em relação ao futuro. Outros autores consideram que o Goodwill é um conceito mais amplo pois entre o valor contábil e o valor de mercado não estão apenas o Capital Intelectual mas os demais intangíveis não identificados. Concorda-se que este é um posicionamento mais acertado. - 12 / 16 -

Pode-se observar vários pontos em comum entre o Goodwill e o Capital Intelectual quando se enumeram os fatores responsáveis pela formação aqueles. Segundo Catlett e Olson citado por Martins (1972) são os seguintes fatores que geram o Goodwill: Administração superior; Organização ou gerente de vendas proeminente; Fraqueza na administração do competidor; Propaganda eficaz; Processos secretos de fabricação; Boas relações com os empregados; Crédito proeminente como resultado de uma sólida reputação; Excelente treinamento para os empregados; Alta posição perante a comunidade conseguida através de ações filantrópicas e participações em atividades cívicas por parte dos administradores de empresa; Desenvolvimento desfavorável nas operações do competidor; Associações favoráveis com outra empresa; Localização estratégica; Descoberta de talentos ou recursos; Condições favoráveis com relações aos impostos;legislação favorável. No que se refere ao Capital Intelectual, de acordo com Brooking, citada por Antunes(1999), são os seguintes fatores que geram o Capital Intelectual: Conhecimento por parte do funcionário, do que representa o seu trabalho para o objetivo global da companhia; Funcionário tratado com um ativo raro; - 13 / 16 -

Esforço da administração para alocar a pessoa certa na função certa considerando suas habilidades; Existência de oportunidade para desenvolvimento profissional e pessoal; Avaliação do retorno sobre o investimento realizado em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D); Identificação do know-how gerado pela P&D; Identificação dos clientes recorrentes; Existência de uma estratégia proativa para tratar a propriedade intelectual; Mensuração do valor da marca; Avaliação do retorno sobre o investimento realizado em canais de distribuição; Sinergia entre os programas de treinamento e os objetivos corporativos; Existência de uma infra-estrutura para ajudar os funcionários a desempenhar um bom trabalho; Valorização das opiniões dos funcionários sobre os aspectos de trabalho; Participação dos funcionários na elaboração dos objetivos traçados; Encorajamento dos funcionários para inovar; Valorização da cultura organizacional. 5. Considerações Finais A Contabilidade não tem como objetivo demonstrar o valor da empresa, nem mostrar o valor de venda dos seus ativos. Pelo Princípio do custo original como base de valor, faz com que avaliemos os ativos por quanto custaram, para confrontar esse custo contra o preço de venda ou receita que produziram, para então conhecermos o lucro. Sendo Assim, a Contabilidade não representa o valor de venda da empresa porém constitui-se num sistema de informações econômicas e financeiras vital nas entidades, e sua utilidade reside na identificação, mensuração e divulgação dos eventos econômicos que causem impacto no patrimônio das mesmas, de forma que este processo auxilie os usuários das informações contábeis no processo de tomada de decisões. - 14 / 16 -

Entretanto, a identificação, mensuração e divulgação dos ativos intangíveis tornaram-se cada vez mais urgente e ainda representa um grande desafio para a Contabilidade. O desenvolvimento de modelos para identificação e mensuração dos itens intangíveis, como o modelo desenvolvido para o Capital Intelectual, já comentado, é de vital importância para a Contabilidade pois minimiza a quantidade de intangíveis não identificados. Constituindo assim, um modelo que complementa a Contabilidade. Além de utilizar-se destes modelos a Contabilidade pode, através do Balanço Social e da Demonstração do Valor Adicionado, evidenciar várias informações a respeito do Capital Intelectual que não precisam ser necessariamente informações quantitativas. A Contabilidade, para continuar sendo o principal guia para a tomada de decisão, precisa utilizar-se das novas ferramentas propostas e desenvolver modelos mais arrojados para identificar e mensurar os ativos intangíveis. Bibliografia Almeida, Maria G. M. e Hajj, Zaina S. E.(1997): Mensuração e avaliação do ativo: uma revisão conceitual e uma abordagem do Goodwill e do ativo intelectual. Caderno de Estudo, São Paulo, FIPECAFI, v. 9, n. 16, jul/dez. págs. 66-83. Antunes, Maria Thereza P. (1999): Contribuição ao Entendimento e Mensuração do Capital Intelectual. Dissertação de Mestrado, FEA/USP, São Paulo. Biggs, Kenneth A. (1998): El eslabón perdido de la contabilidad(el Capital Intelectual no registrado). Revista InterAmérica, n. 2, Julio-septiembre. págs. 5-8. Edvinsson, Leif e Malone, Michael S. (1998): Capital Intelectual. São Paulo, Makron Books. Gazeta Mercantil. (1998): Marca ganha importância nas avaliações., 19/01, p. C1. Guerreiro, Reinaldo.(1989): Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma contribuição à teoria da comunicação da Contabilidade. Tese de Doutorado, FEA/USP, São Paulo. Hendriksen, Eldon S e Breda, Michael F. V. (1999): Teoria da Contabilidade. Atlas, São Paulo. - 15 / 16 -

Info Exame.(2000) : O Homem de US$ 365 Milhões. n. 168, março, São Paulo. p. 20 Iudícibus, Sérgio de e Marion, José C. (2000): Introdução à Teoria da Contabilidade. Atlas, São Paulo. Iudícibus, Sérgio de. (2000) : Teoria da Contabilidade. 6 ed,atlas, São Paulo.. (1998): Conhecimento, Ciência, Metodologias Científicas e Contabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade,, vol. 27, n.110, março-abril, Brasília, págs. 60-63. Joia, Luiz. (2001): Medindo o Capital Intelectual. Revista de Administração de Empresas. vol. 41, n. 2, abril-junho, São Paulo, págs. 54-63. Lev, Baruch.(2000): A Matemática da nova economia. HSM Management, n. 20, maiojunho. págs. 34-40. Martins, Eliseu.(2000): Capital Intelectual: Verdades e Mitos. XVI Congresso Brasileiro de Contabilidade, Goiânia. págs. 1-16.. (1972): Contribuição à Avaliação do Ativo Intangível. Tese de Doutorado, FEA/USP, São Paulo.. (1992): Por que o Balanço não Fornece o Valor da Empresa? IOB Informações Objetivas. Temática Contábil e Balanços. Ano XVII, N. 18, p.143-146. Stewart, Tomas A. (1998): Capital Intelectual. 6 ed., Campus,Rio de Janeiro. - 16 / 16 -