Departamento de Electrónica Industrial. Manual prático TC



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Transcrição:

Departamento de Electrónica Industrial Manual prático TC Clarisse Ribeiro Abril de 2008

Índice Ligar/Desligar o CT... 1 Check up/calibração... 2 Posicionamento do paciente... 2 Cabeça... 3 Pescoço... 3 Coluna... 3 Cervical... 4 Dorsal... 4 Lombar... 4 Tórax... 4 Abdómen/Pelve... 5 Extremidades... 5 Extremidades superiores... 5 Extremidades inferiores... 5 Criar o seu próprio protocolo... 6 Importar /Exportar imagens... 7 Alterar dados do paciente... 8 Segurança... 8 Reconstruções... 9 Multi Planar Reconstructions MPR... 10 Maximum Intensity Projection MIP... 10 Surface Shaded Display SSD... 10 Volume Rendering technique VRT... 10

Ligar/Desligar o CT Para ligar a máquina deve-se seleccionar no UPS o botão em (1). Depois deve-se ligar a gantry rodando a chave para 1 (como se pode observar na figura). (1) (2) O UPS (Uninterruptible Power Supply) compensa as flutuações de tensões e fornece energia durante curtos períodos de tempo em que possa haver falhas de tensão. Este UPS não é capaz de alimentar o sistema de aquisição durante a falha de corrente. Se aquando a falha de corrente se estiver a realizar um exame, esse é parado. Depois de recuperar a corrente, deverá realizar de novo o exame. Para desligar a máquina deve-se seleccionar END e depois seleccionar na janela Shut down the system. Quando aparecer a seguinte mensagem, deve depois carregar no botão (2) da UPS e desligar a gantry, rodando a chave para 0. 1

Check up/calibração Depois de ligar a máquina aparece no ecrã a seguinte caixa para proceder à realização do checkup, de modo a garantir uma melhor qualidade de imagem. NOTA: Ao fazer o check-up também é realizado a calibração. É normal, aquando da realização de um dia de exames, que surja uma mensagem a dizer que é aconselhado fazer a calibração da máquina (Esta mensagem para a calibração pode aparecer várias vezes num dia). Para isso, deve-se retirar o paciente da sala de examinação e fechar a porta da sala, e então proceder, depois, à calibração. Posicionamento do paciente 2

Para a realização dos diferentes exames é necessário colocar o paciente correctamente. De seguida encontra-se os posicionamentos do paciente a realizar para os diferentes tipos de exames. NOTA: A altura da mesa não deve ultrapassar os 160 cm. Se isso acontecer, não será possível realizar exames que necessitam de inclinação da gantry. O segmento amarelo nas representações esquemáticas seguintes indica a posição inicial e a direcção da radiação para o topograma. Cabeça O paciente deve ser deitado com a cabeça sobre o suporte destinado a esse fim. Para a realização de um exame a cabeça, o feixe deve ser colocado um pouco antes da cabeça. Pescoço O paciente deve ser deitado com a cabeça sobre o suporte destinada a esse fim. Para a realização do exame ao pescoço, o feixe deve ser colocado por baixo dos olhos. Coluna De acordo com a localização da coluna que se pretende examinar, existem diferentes posicionamentos. 3

Cervical Para a realização do exame a coluna cervical, o feixe deve ser colocado como para o exame ao pescoço, por baixo dos olhos. As mãos devem ser colocadas junto ao corpo (como mostra a figura), de modo a não criar artefactos. Dorsal Para a realização do exame a coluna dorsal, o posicionamento do feixe no paciente deve ser feito ao nível dos ombros. O paciente deve colocar as mãos debaixo da cabeça. Lombar Para a realização do exame a coluna lombar, o feixe deve ser colocado por baixo do peito. O paciente deve colocar as mãos debaixo da cabeça Tórax Para a realização de um exame torácico, o posicionamento do paciente deve ser feito ao nível dos ombros, com as mãos debaixo da cabeça. 4

Abdómen/Pelve Para a realização de um exame abdominal, o feixe deve ser posicionado no paciente a nível do peito (inter-mamilar), como se pode observar a amarelo em (1) na figura. Para a realização de um exame pélvico, o feixe deve ser posicionado no paciente ao nível dos rins como se pode observar a amarelo em (2) na figura. Extremidades Extremidades superiores É possível examinar as extremidades superiores se o paciente for posicionado com a cabeça apontada na direcção da gantry isto é, na direcção crânio-caudal. Ombro Para a realização do exame ao ombro, o paciente deve ser posicionado com o ombro a analisar junto ao corpo e o outro com a mão atrás da cabeça. Punho O paciente deve ser deitado de barriga para baixo isto é, em decúbito ventral e com o braço, que diz respeito ao punho a analisar, esticado (em direcção a gantry). Extremidades inferiores É possível examinar as extremidades inferiores se o paciente for posicionado com os pés apontados na direcção da gantry isto é, na direcção caudo-cranial e com os braços atrás da cabeça ou cruzados sobre o tórax. 5

Pé/Tornozelo Para a realização do exame ao pé e/ou tornozelo, o feixe deve ser colocado sobre o paciente como ilustrado em (1) na figura anterior. Joelho Para a realização do exame ao joelho, o feixe deve ser colocado sobre o paciente como ilustrado em (2) na figura anterior. Anca (bacia) Para a realização do exame a anca, o feixe deve ser colocado sobre o paciente como ilustrado em (3) na figura anterior. Este exame também pode ser realizado colocando o paciente com a cabeça em direcção a gantry, isto é, o exame, neste caso, seria realizado na direcção crâniocaudal. Criar o seu próprio protocolo Por vezes, o protocolo que vem de origem com a máquina pode-se revelar não ser o mais adequado para determinados exames. Com a prática, o utilizador pode então aperceber-se da necessidade de o alterar. Para isso, deve seguir as seguintes instruções: 1. Abrir o protocolo desejado para o respectivo exame. 2. Fazer as alterações pretendidas. 3. Seleccionar EDIT. 4. Escolher Save Scan Protocol. 5. Escrever o nome pretendido para o novo protocolo na caixa apresentada. 6. Guardar as alterações seleccionando Save. 6

Importar /Exportar imagens É possível transferir (exportar) um exame, depois da sua realização, para um CD, assim como as suas reconstruções. 1. Seleccionar o exame do paciente ou as imagens pretendidas a transferir para o CD. 2. Seleccionar Transfer e escolher Export to. 3. Inserir o nome pretendido para o CD e clicar em Enter. 4. Esperar até a informação estar toda gravada. Enquanto a informação está sendo gravada no CD, aparece uma caixa que indica o tempo que falta para acabar a gravação. É possível importar um exame, mesmo que não tenha sido realizado no mesmo CT, para o Local Database deste CT. 1. Inserir o CD que contêm o exame que se pretende transferir para o Local Database. 2. Abrir o Patient Browser. 3. Seleccionar CD_Writer_READ. 4. Se no CD houver mais de que um exame realizado escolher o(s) exame(s) que se pretende importar. 5. Seleccionar Transfer e escolher Import. 7

6. Esperar até o(s) exame(s) ser importado(s) para o Local Database. Quando isso acontecer, o exame do paciente transferido encontra-se, a partir desse momento, disponível no Local Database para visualização e até para reconstruções se for desejado. 7. Pode retirar o CD carregando no local apropriado para esse efeito ou clicando em Transfer e depois Eject from. NOTA: Em ambos os casos, é possível passar o ficheiro todo do paciente ou somente uma parte, sendo essas imagens seleccionadas pelo utilizador. Alterar dados do paciente Caso não tenha passado os dados do paciente correctamente é possível corrigir esses dados. 1. Seleccionar o paciente pretendido no Local Database. 2. Seleccionar Edit e escolher Correct ou então seleccionar o seguinte ícone 3. Corrigir o que estiver errado. 4. Guardar as alterações e fechar essa janela. Segurança Uma vez que durante a realização do exame é libertada radiação em forma de raios-x, é necessário tomar determinados cuidados. Ter o cuidado de fechar sempre a porta que dá acesso a sala de realização de exame, aquando a execução do exame. Ao ligar a gantry, a luz vermelha que se encontra acima da porta de entrada para a sala de exames acende. Em caso de perigo, é possível parar os movimentos e a radiação do sistema utilizando o botão STOP no painel de controlo da gantry (1) e na caixa de controlo (2). 8

(1) (2) Reconstruções Após a realização de um exame pode ser oportuno fazer umas reconstruções através das imagens adquiridas para um melhor diagnóstico. O sistema proporciona os seguintes métodos de reconstrução: Multiplanar reconstruction (MPR) Maximum intensity projection (MIP) Surface shaded display (SSD) Volume rendering technique (VRT) Os procedimentos para iniciar a reconstrução são: 1. Seleccionar no Patient Browser as imagens ou série que se pretende utilizar para a reconstrução. 2. Transferir as imagens para a barra de tarefa 3D. Para isso seleccionar o seguinte ícone ou então seleccionar Patient e depois escolher a opção 3D. 3. Seleccionar o método de reconstrução pretendido. 4. Gravar as reconstruções pretendidas. 5. Fechar seleccionando Patient e depois escolher Close patient. 9

NOTA: Aquando a transferência, o sistema verifica se as imagens ou série seleccionada são adequadas para o pós-processamento 3D e é necessário carregar pelo menos 3 imagens. Multi Planar Reconstructions MPR Esta reconstrução é utilizada para colocar os slices em várias orientações, através da região de interesse (região seleccionada pelo utilizador). Por exemplo, se aplicada a uma tomografia computadorizada realizada no plano axial, é possível construir as series correspondentes àquele mesmo exame nos planos coronal e sagital. Como resultado obtém-se imagens bidimensionais. Maximum Intensity Projection MIP Este método pode ser utilizado para a apresentação de exames realizados com contraste ou especialmente para a angiografia. Possibilita tornar os tecidos diferentes, que tem alta densidade e mostrar a seguir como um objecto 3D em diferentes escalas de cinzentos. Surface Shaded Display SSD Este método pode ser utilizado, por exemplo, para avaliar os exames ósseos e vasculares que se deseja mostrar em 3D virtual. As imagens das estruturas do tecido são criadas a partir do volume de dados. Um objecto 3D é calculado a partir dos voxels, cujos valores de threshold encontram-se dentro de uma gama específica de densidade. Este método serve para apresentar e analisar várias anatomias, como por exemplo, o crânio visceral, pelve, quadris, ou para efeitos de planeamento de intervenções cirúrgicas. Volume Rendering technique VRT Este método é utilizado, por exemplo, para diferenciar entre órgãos e tecidos, de forma colorida, para a visualização 3D de ossos, tecidos e órgãos. 10