man.tu a.n In.ti.ka.ta sum.pa



Documentos relacionados
ASSIMILAÇÃO E RESTRIÇÃO: CONDICIONAMENTO DE CODA E ONSET COMPLEXO EM XAVANTE

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica

Desenhando perspectiva isométrica

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

Computadores XXI: Busca e execução Final

Dimensionamento de Layout de PCI

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

Reta de Carga de Horwitz & Hill, p Qual é a corrente através do diodo?

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

O alfabeto A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V X Z ( W, Y)

Sons Vocais do Inglês Americano

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

Árvores Binárias Balanceadas

Aula 05 - Compromissos

Imposto progressivo. vem inteirinho, sem nenhum imposto, e no segundo há que se pagar 15%, isto é, 165, restando apenas 935.

Projeção ortográfica da figura plana

Escalas. Antes de representar objetos, modelos, peças, A U L A. Nossa aula. O que é escala

Abaixo está a relação dos experimentos que serão descritos, detalhadamente, no capítulo 5.

mas respiratório, fonatório e articulatório e dos órgãos que constituem o aparelho fonador.

Aplicações de Combinatória e Geometria na Teoria dos Números

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/2008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO

Eventos independentes

Objetivo. Letras. Análise Linguística? Em que consiste? Estruturas fonológicas da língua portuguesa. Prof a : Dr a. Leda Cecília Szabo

As vogais do português brasileiro: ortografia e fonologia na escrita infantil

Palavras-chave: Fonologia; variação; alteamento; vogal tônica; Geometria de Traços.

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos

O Dialecto Barranquenho. Variações linguísticas

Síntese das discussões do fórum Livro-APF: Julho/2010

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

CT-234. Análise de Algoritmos e Complexidade Estrutural. Carlos Alberto Alonso Sanches

Projeção ortográfica

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

Contextualismo e anti-contextualismo

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

APRENDA MÚSICA Vol I 1. As notas musicais no endecagrama

Acumuladores hidráulicos

Os Quatro Tipos de Solos - Coração

Escola Secundária/3 Filipa de Vilhena. Exercício 1 - Resolução do ecrã TIC

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

por séries de potências

O PROCESSO DE ASSIMILAÇÃO DA NASALIDADE DAS VOGAIS ORAIS NA FALA ANAPOLINA

Perspectiva isométrica de modelos com elementos diversos

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

HABILIDADES INFANTIS RELACIONADAS À PRÁTICA DE LEITURA E SUAS IMPLICAÇÕES ORTOGRÁFICAS NA ESCRITA

DIFERENÇAS ENTRE HUB, SWITCH E ROOTER

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Central de Alarme de Oito Zonas

FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Conteúdo: - O Gerador Elétrico

UM ESTUDO SOBRE A LÍNGUA KAXARARI DA FAMÍLIA PANO: ANÁLISE DE ALGUNS ASPECTOS FONOLÓGICOS

Movimento da Lua. Atividade de Aprendizagem 22. Eixo(s) temático(s) Terra e Universo. Tema. Sistema Solar

O destino dos mortos

Partida do Motor de Indução Trifásico

Microsoft Access Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento

Exercícios Teóricos Resolvidos

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

AVALIAÇÃO FONOLÓGICA EM DESTAQUE RESENHA DO LIVRO AVALIAÇÃO FONOLÓGICA DA CRIANÇA, DE YAVAS, HERNANDORENA & LAMPRECHT

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

DESCONTO SIMPLES. Os títulos de crédito mais utilizados em operações financeiras são a nota promissória, a duplicata e a letra de câmbio.

3 Classificação Resumo do algoritmo proposto

15 4 Operação Avançada do Sistema: Inclusão de Nota Fiscal e seus relacionamentos

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Aula 01 - Formatações prontas e condicionais. Sumário. Formatar como Tabela

Simetria de Figuras Planas e Espaciais

Simulado OBM Nível 2

Sumário. (11)

Prova de Português Comentada NCE

SISTEMA DE ARQUIVOS. Instrutor: Mawro Klinger

Soluções Nível 1 5 a e 6 a séries (6º e 7º anos) do Ensino Fundamental

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

MATEMÁTICA - 3 o ANO MÓDULO 14 PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO E PERMUTAÇÕES

Operações de Caixa. Versão 2.0. Manual destinado à implantadores, técnicos do suporte e usuários finais

Disciplina: Matemática Data da entrega: 18/04/2015.

Correlação e Regressão Linear

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira!

Receptores elétricos

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

PdP. Autor: Luís Fernando Patsko e Tiago Lone Nível: Intermediário Criação: 26/12/2005 Última versão: 18/12/2006

E quando Deus diz não?

O que é Água Filtrada?

Guia Site Empresarial

Manual AGENDA DE BACKUP

Só Matemática O seu portal matemático FUNÇÕES

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

A HORA PELO MUNDO. Inicial

COMO DETERMINAR O PREÇO DE UMA

O PAPEL DOS ENUNCIADORES EM SITUAÇÕES DIALÓGICAS

Aprimorando os Conhecimentos de Eletricidade Lista 1 Processos de Eletrização I e II Prof.: Célio Normando

MD Sequências e Indução Matemática 1

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Manual AGENDA DE BACKUP

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

A porta paralela. 1 - Introdução. 2- Modelos de porta paralela

BOLETIM PRESENÇA ANO II, nº 03, 1995

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Transcrição:

Angel CORBERA MaRl (UNCAMP) ABSTRACT:There are three nasal phonemes in Agua~na: 1m/, n! and N. The dorsal N occurs phonetically as [TJ) J in the onset position oj the syllable The changing of N to [ TJ) J is interpreted as debuccalization, the process of removing the place node of a segment. KEY WORDS: ndian Languages, Jivaro Family, Phonology. Em Aguaruna, uma lingua indigena da familia Jivaro, ocorrem como fonemas as consoantes nasais m, nl e 1 N. No nivel fono16gico, essas consoantes ocupam posicoes de coda da sfiaba em interior de palavra, formando grupos homorganic os com as obstruintes iniciais das sfiabas seguintes, como em (1): (1) kln.ku tun.ka l mtin.tsu 'bambu' 'sungaro' 'ceio' man.tu a.n n.ti.ka.ta sum.pa 'gafanhoto' 'advertir' 'camaleao' Essas mesmas consoantes ocorrem na coda da sfiaba somente como resultado do processo de ap6cope do nucleo respectivo.assim, em (2), abaixo, as nasais estao em posicao de coda, pois 0 nueleo softeu queda na estrutura fonetica: (2) [yakum) 'macaco' [t1:inkun) 'cotovelo' [atum) 'voces' [1:iiN] 'bonito] [auhin] 'estudante' [ullin] 'meu filho' [himanbu] 'gemeos' [kahink u) 'apagado' [pahanb u) 'poco' [patakumtei) 'bracelete' [umk u) 'escondido' [yupintlu) 'nao diffcil' 461

Alem das caracterlsticas supra citadas, a nasal dorsal N numa forma can8nica [...CV...]; isto e, NY/, ocorre foneticamente como um glide larlngeo nasalizado [h)]. Assumo, nesta comunica~ao, que 0 fato da nasal N aparecer como [h)] seja um processo de debucaliza~ao, ou seja, essa consoante perde seu ponto de articula~ao dorsal mantendo, porem, a sua caracterfstica nasal. A perda do ponto de articul~ao origina um glide nasal N sobre 0 qual opera posteriormente uma regra de aspir~ao como forma de restabelecer a boa forma~ao da representa~ao fonetica. Como safda fonetica final, as vogais contiguas a larfngea nasalizada tambem se nasalizam. Teoricamente, a debucaliza~ao e definida como 0 processo em que 0 n6- Ponto de um segmento se perde Os estudos trans-lingwsticos mostram que todos os tipos de segmentos, exceto vog~s e fquidas, podem debucalizar-se ( Humbert, 1995). Assim, por exemplo, a debucaliza~o das consoantes nasais prinwias dci como resultado um glide nasallnl; isto e: m, n, N > N ( glide nasal sern ponto de articul~ao). Nos termos de Clements e Hume (1995), os segmentos debucalizados sao sempre realizados como [-consonantico], ou seja, como glides [+vocoide]. No que diz respeito a debucaliz~ao das consoantes nasais, elas perdem 0 ponto, mas retem 0 tra~o [+nasal], que se liga diretam.ente ao n6- raiz, como se mostra em (3): PC X R 11\ L N \ CO =F- \ [- continuo] Payne (1974), em seu estudo sobre a nasalizacao em Aguaruna, aflma que quase a metade das ocorrencias foncticas das vogais nasalizadas acham-se contiguas a [h»). Assim, com base no vocabulario Aguaruna (Larson, 1966), Payne constatou que aproximadamente 175, de 575 ocorrencias de vogais nasalizadas, estavap1 adjacentes a [h»), como em (4): (4) [ilh)\» t) [ilh)\» m] [leu) 11)\» ] [l:i)h)i) leap] 'coisa velha' 'mais tarde, logo' 'porco espinho' flume de borracha' [sah)a) talc] [tu) 11)i) ] [hu) 11))t) [18) 11»)] 'garoa' 'sarna' 'parir' 'aranha'

Altemancias morfofonernicas dessa lfngua moslram a relacao entre a nasal velar subjacente e 0 glide nasallaringeo na estrutura fonetica, como nos exemplos a seguir: (5) a [ut.i - N] 'meu filho' [ut.i )- h)u) - n] 'meu filho (acus.)' [buuk 1- N] 'minha cabe~a' [buuk - h)u) - ka] 'rninha cabe~a?' b. [kumpa - N] 'meuamigo' [kumpa) - T\)u) ] 'amigo (voc.)' [bapa - N] 'meu veado' [bapa) - h)u) ] 'veado (voc.)' c. [tila-n-ta ] 'descasca!' [ ti:i )-ll)u) -~ \k] 'voce descascou?' [tsupi-n-ta ] 'corta!' [tsupi ) -ll)u~,- m -k] 'voce corta?' d. [biman] 'dois (nom.)' [bima) h)a) - n ] 'dois (acus.)' [tsat.tn] 'arvore (nom.)' [tsat.i ) T\)a) - n ] 'more (acus.)' [PNKM 'bom, limp 0' [PNK 1)T\)a) - k] 'bom?, bonito?' Como se ve nos exemplos acima (5 a, b, c, d ) a nasal velar N ocorre como [N] em posicao de coda na forma fonetica, ap6s a queda do seu nl1cleo. Porem, em posicao de onset essa mesma consoante manifesta-se foneticamente como [ ll) ];isto e, urn glide laringeo nasalizado. Na mudanca de N para [ h) ] haveria um processo de debucalizacao da consoante nasal. Assim, a nasal perde seu ponto de articulacao dorsal, mantendo, porem, sua caracteristica laringea e nasal, dando como resultado urn glide nasallnl sem ponto de articulacao. Ter-se-ia 0 seguinte processo : X R [+ cons] \ 0 CO \ L * \ [+ N] PC \ [- cont] [dorsal] b. X R [- cons] 11\ \ Co \ L [+N] observa-se, em (6 a), 0 desligamento do Ponto de Consoante (PC) da cavidade oral transformado 0 segmento em um glide nasallnl(6b). Como 0 articulador para os fonemas consonanticos e desligado da cavidade oral, 0 segmento resultante muda automaticamente de [+consonantico] para [- consonanticol, ficando como unicos articuladores visiveis 0 n6s laringeos e nasais. (Halle,1995). Entretanto, como observa Halle (op.cit), a estrutura representacional resultante da debucalizacao, como em (6b), e uma representacao mal-formada. Considerando esse fato, e necessario, entao, postular estrategias de reparacao que se aplicariam em vanos pontos da derivacao. Nesse

sentido, para explicar a ocorrencia do glide larfngeo nasalizado em Aguaruna. deve-se postular uma regra de redundancia do tipo: A regra em (7) opera como uma forma de repara~ao da estrutura resultante, pois, de outro modo, 0 segmento resultante nao se manifestaria na forma fonetica. Outro fato interessante a observar em Aguaruna e que as consoantes nasais mj e n! nao sofrem debucaliz~ao; ou seja. somente a nasal dorsal e mais suscetvel a ser afeto por esse tipo de processo (Trigo, 1988). Uma vez aceito p processo de debucaliza~ao da nasal dorsal e a regra de redundincia (7), a variayao morfofonemica de N para [ h) ], nos exemplos em (5), ficam explicados. Contudo, como dar conta de itens como em (4) que nao apresentam varia~oes morfofonemicas?. Apesar de nos exemplos apresentados em (4) ocorrerem urn glide lar.fngeo nasalizado [ h) ] em posi~ao intervocatica, 0 que, na verdade acontece e que este som ocupa a posi~ao onset da silaba. sto provoca a nas~io das vogais contfguas a ela. Uma evid!ncia de que 0 segmento [h)} 6 a realiza~io fonetica do fonema nasal dorsal N pode ser comprovada quando se compara esta situa~ao com l{nguas estreitamente aparentadas ao Aguaruna. 0 Huambisa. por exemplo. Com efeito, Payne (1974) observa que os itens com [h) ] no Aguaruna corresponde a [r] no Huambisa, como em: [lib)'\» m] [ts) 1'\)') ] [tu) 1'\)i)] [arum] [tsp) [turi ] 'mais tarde' 'aranha' 'sarna' Por outro lado, a nasal [N] em [mal de silaba do Aguaruna mostra tambem uma [r] nas palavras cognatas do Huambisa: (9) Aguaruna Huambisa [himan] [himr] 'dois' [sunkun] [sunkur] 'tosse' [tantan] [tantar ] 'escudo' Os dados corilparativos de (8) e (9) mostram que os exemplos de (4) podem ser tratados como contendo urna Dasal dorsal na forma subjacente e que foneticamente mantem urn glide laringeo nasalizado [b) ]. Em (4) ve-se tambcm que 0 segmento [h)] 464

espraia 0 seu traco [+ Nasal] bi-direcionalmente; ou seja, para os nucleos adjacentes. Contudo, as obstruintes e as consoantes nasais sao opacas ao espraiamento da nasalizacao, ora progressiva, ora regressivamente (Cf. os exemplos em 5). Em suma, se pode postular a derivacao seguinte: o kunu 0 debucali~ kuh)u 0 aspir~io [ leu)ll)u)] 'porco espinho' nasali~(bi-direcional) As variacoes morfofonemicas nos itens derivados evidenciam uma relacao entre a consoante nasal dorsal N eo glide larfngeo nasalizapo [h) ], que ocorre em.onset na estrutura fonetica. Assume-se igualment.e que 0 glide laringeo nasalizado, que ocorre nos it.ens nao derivados, seria tammm a manifestacao fonetica da nasal dorsal. As evidencias, nesse caso, provem de dados comparativos. Em ambos os casos, a mudanca de [N] para [h)] e considerada como processo de debucalizacao. 0 efeito final do som [ h) ] e espraiar a sua nasalidade para as vogais adjacentes a ele. RESUMO: Existem tres/onemas nasais primdrios em Aguaruna, a saber: 1m/,n! e N. A nasal velar varia mor/%nemicamente com 0 glide lar(ngeo nasalizado [h)] na/orma /onetica. Assumo que essa manijestafiio esta ligada a debucalizafiio da nasal velar, que se desliga de seu no-ponto de articula~iio. PALA VRAS-CHA VE: Unguas ndfgenas, Familia Jivaro, Fonologia. CLEMENTS, G.N. & HUME, Elizabeth V. (1995) The nternal Organization of Speech Sounds. n John GOLDSMTH (cd.) The Handbook of Phonological Theory, 245-306. Cambridge, MA.: Blackwelt Publishers. HUMBERT, Beatrijs H. (1995) Phonological Segments. Their Strucutre and Behaviuor. Dordrecht: Holland Academic Graphics.(HL Dissertations 12). TRGO, Lorenza (1988) On the Phonological Derivation and Behavior of Nasal Dissertation, MT Working Papers in Linguistics. Glides. Doctoral