Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR TUMORES ÓSSEOS

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Transcrição:

Colégio Brasileiro de Radiologia Critérios de Adequação do ACR TUMORES ÓSSEOS Painel de Especialistas em Imagem Musculoesquelética: Thomas H. Berquist, Médico 1 ; Murray K. Dalinka, Médico 2 ; Naomi Alazraki, Médica 3 ; Richard H. Daffner, Médico 4 ; Arthur A. DeSmet, Médico 5 ; George Y. El-Khoury, Médico 6 ; Thomas G. Goergen, Médico 7 ; Theodore E. Keats, Médico 8 ; B. J. Manaster, Médico, PhD 9 ; Arthur Newberg, Médico 10 ; Helene Pavlov, Médica 11 ; Robert H. Haralson, III, Médico 12 ; John B. McCabe, Médico 13 ; David Sartoris, Médico 14. Resumo da Revisão da Literatura Há numerosas técnicas de diagnóstico por imagem para avaliar tumores ósseos. Entretanto, a radiografia de rotina continua sendo a principal técnica de rastreamento e é a menos dispendiosa para detecção e caracterização histológica de muitos tumores ou pseudotumores ósseos (1). Quando uma lesão com aparência classicamente benigna é detectada em radiografias de rotina, exames adicionais podem não ser necessários, a menos que uma intervenção cirúrgica seja contemplada e sejam necessárias informações anatômicas adicionais. Nesta circunstância, a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM) podem ser mais apropriadas para avaliação pré-operatória (1-3). Quando as características da radiografia simples são indeterminadas ou a lesão é mais agressiva e considerada potencialmente maligna, exames de imagem adicionais freqüentemente são necessários. No passado, o diagnóstico por imagem com radionuclídeo era usado para avaliar lesões ósseas nessa situação. Entretanto, atualmente, devido à melhora no detalhamento anatômico e na sensibilidade, a RM é preferida aos exames com radionuclídeo (4). As primeiras avaliações da RM e da TC demonstraram que a RM é superior para estadiamento de tumores ósseos antes do tratamento (1,3,5). Zimmer e colaboradores (3) e Hogeboom e colaboradores (5) descreveram as características da RM e TC de tumores ósseos com relação à destruição cortical, medula óssea, partes moles e envolvimento articular e neurovascular. Hogeboom e colaboradores (5) relataram que a RM é superior à TC na avaliação de destruição cortical em 4,5%, para envolvimento da medula óssea em 25%, para envolvimento de partes moles em 31%, para envolvimento da articulação em 36,4% e para invasão de estruturas neurovasculares em 15,3% dos pacientes estudados. Nas mesmas categorias, a RM e a TC mostraram equivalência em 63%-82% dos pacientes. A TC foi superior à RM para destruição óssea cortical em 13,6% dos pacientes e para envolvimento neurovascular em 7,7% dos pacientes (5). Na maioria das instituições, a escolha da técnica de diagnóstico por imagem depende da situação do paciente, bem como da localização e tipo da lesão suspeita. A RM, tipicamente, é mais usada para estadiar lesões em extremidades (1,3). A TC é, usualmente, preferida quando os tumores estão localizados dentro das regiões periósticas ou corticais, nos ossos chatos com cortical fina e pouca medula e para demonstrar melhor a mineralização do tumor, cuja suspeita pode surgir de radiografias regulares. A TC é também preferida à RM para avaliar pacientes com suspeita de osteoma osteóide (1,2,6). Pacientes com sintomas relacionados a ossos ou articulações com radiografia normal apresentam um problema diferente. Embora a RM ou a TC possam ser realizadas nessa situação, uma cintilografia óssea pode ser preferida como o segundo exame para localizar a anormalidade (2,6). Após uma cintilografia óssea positiva, a RM ou a TC podem ser escolhidas para definir melhor a natureza da lesão, dependendo das características discutidas acima. Se houver suspeita de osteoma osteóide, Assoun e colaboradores (2) relataram que a TC é mais precisa do que a RM em 63% dos casos. Outras técnicas invasivas de diagnóstico por imagem, tais como a angiografia, normalmente não são necessárias. Bloem e colaboradores (7) compararam a RM, TC, cintilografias ósseas com tecnécio e a angiografia para estadiamento 1 Principal Autor, Mayo Clinic, Jacksonville, Fla; 2 Presidente do Painel, University of Pennsylvania Hospital, Philadelphia, Pa; 3 Emory University Hospital, Atlanta, Ga; 4 Allegheny General Hospital, Pittsburgh, Pa; 5 University of Wisconsin, Madison, Wis; 6 University of Iowa Hospitals & Clinics, Iowa City, Iowa; 7 Palomar Medical Center, Escondido, Calif; 8 University of Virginia Medical Center, Charlottesville, Va; 9 University of Colorado Health Sciences Center, Denver, Colo; 10 New England Baptist Hospital, Boston, Mass; 11 Hospital for Special Surgery, New York, NY; 12 Southeast Orthopedics, Knoxville, Tenn, American Academy of Orthopaedic Surgeons; 13 SUNY Health Sciences Center, Syracuse, NY, American College of Emergency Physicians; 14 Thornton Hospital, La Jolla, Calif. O trabalho completo sobre os Critérios de Adequação do ACR (ACR Appropriateness Criteria ) está disponível, em inglês, no American College of Radiology (1891, Preston White Drive, Reston, VA, 20191-4397) em forma de livro, podendo, também, ser acessado no site da entidade www.acr.org; e em português no site do CBR - Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem www.cbr.org.br. Os tópicos adicionais estarão disponíveis on-line assim que forem finalizados. Imagem Musculoesquelética 523 Tumores ósseos

local de 56 pacientes com sarcomas ósseos primários. Este estudo demonstrou que a RM é superior à TC e cintilografia na definição da extensão do envolvimento ósseo e é igual, em precisão, à TC na demonstração do envolvimento de articulações e cortical. A TC, a RM e a angiografia foram comparadas para avaliação do envolvimento neurovascular. A TC demonstrou uma sensibilidade de 33%, a RM 100% e a angiografia 83% com especificidades de 93% para a TC, 98% para a RM e 71% para angiografia. Este estudo concluiu que a RM é a técnica de escolha para avaliação e estadiamento de sarcomas ósseos primários, incluindo envolvimento neurovascular. Exceções Previstas Radiografias simples continuam sendo a técnica de rastreamento ideal. Quando as lesões são caracteristicamente benignas, exames adicionais podem não ser necessárias, a menos que o sejam para planejamento pré-operatório. As informações acima sugeririam que a RM é a técnica preferida para estadiamento de neoplasias ósseas primárias. Em algumas categorias a TC é igual ou superior à RM. A TC é preferida para pacientes com suspeita de osteoma osteóide, anomalias corticais sutis e para avaliar calcificação ou matriz tumoral. Exceções adicionais para utilização da RM incluem o tamanho do paciente, seu estado clínico e a presença de certos implantes metálicos ou elétricos que podem impedir a utilização de RM para avaliação do paciente. Informação de Revisão Esta diretriz foi originalmente desenvolvida em 1995. Uma análise e uma revisão completas foram aprovadas em 1999. Todos os tópicos dos Critérios de Adequação são revistos anualmente e, sendo necessário, são atualizados. Condição Clínica: Suspeita de Tumor Ósseo Primário Variante 1: Rastreamento. Primeiro estudo. Raios-X simples 9 Absolutamente necessário em pacientes com suspeita de lesão. Cintilografia óssea 1 Ressonância magnética 1 Não indicada como estudo inicial. Tomografia computadorizada 1 Não indicada como estudo inicial. Angiografia 1 Imagem Musculoesquelética 524 Tumores ósseos

Condição Clínica: Suspeita de Tumor Ósseo Primário Variante 2: Sintomas persistente, com raios-x negativos. Cintilografia óssea 8 Exame positivo localiza a lesão. Ressonância magnética 8 Mais adequada do que a cintilografia óssea quando há dor local. Tomografia computadorizada 1 Variante 3: Aspecto benigno no raios-x. Tomografia computadorizada 3 Pode ser necessária para estudo de cortical/fratura iminente e pré-operatório. Ressonância magnética 3 Geralmente não indicada, exceto nos casos de estadiamento pré-cirúrgico para estudo do feixe músculo-nervoso. Cintilografia óssea 1 Invasivo 1 Imagem Musculoesquelética 525 Tumores ósseos

Condição Clínica: Suspeita de Tumor Ósseo Primário Variante 4: Suspeita de osteoma osteóide. Raios-X simples 9 Necessário. Seguido de TC se positivo. Cintilografia óssea 9 Necessária se o raios-x é negativo. Seguido por TC. Tomografia computadorizada 9 Após raios-x ou cintilografia positiva, se necessária a confirmação ou localização cirúrgica. Ressonância magnética 2 Lesões não características como identificadas na TC. A RM pode apresentar menos achados nítidos. Angiografia 1 Variante 5: Suspeita ou características malignas no raios-x simples. Raios-X simples Previamente interpretado. Ressonância magnética 9 Importante para estadiamento, envolvimento de medula óssea e partes moles. Tomografia computadorizada 4 Provavelmente não indicada, a menos que haja suspeita de lesão da cortical ou calcificação de partes moles. Cintilografia óssea 3 Provavelmente não indicada, exceto para procura de lesões adicionais. Angiografia 1 Não indicada como regra, a menos que seja necessário estudo anatômico pré-operatório, poderia usar angio-rm em alguns casos. Imagem Musculoesquelética 526 Tumores ósseos

Referências 1. Sundaram M, McLeod RA. MRI of tumor and tumor like lesions of bone and soft tissue. AJR 1990; 155:817-824. 2. Assoun J, Richardi G, Railhac JJ, et al. Osteoid osteoma: MRI versus CT. Radiology 1994; 191(1):217-223. 3. Zimmer WD, Berquist TH, McLeod RA, et al. Bone tumors: Magnetic Resonance Imaging versus CT. Radiology 1985; 155(3):709-718. 4. Frank JA, Ling A, Patronas NJ, et al. Detection of malignant bone tumors: MR imaging vs. scintigraphy. AJR 1990; 155:1043-1048. 5. Hogeboom WR, Hoekstra HJ, Mooyaart EL, et al. MRI or CT in the preoperative diagnosis of bone tumors. Eur J Surg Oncol 1992; 18:67-72. 6. Klein MH, Shankman S. Osteoid osteoma: radiologic and pathologic correlation. Skeletal Radiol 1992; 21:23-31. 7. Boyko OB, Cory DA, Cohen MD, Provisor A, Mirkin D, DeRosa GP. MRI of osteogenic and Ewing s sarcoma. AJR 1987; 148:317-322. 8. Bloem JL, Taminiau AH, Eulderink F, Hermans J, Pauwels EK. Radiologic staging of primary bone sarcoma: MRI, scintigraphy, angiography and CT correlated with pathologic examination. Radiology 1988; 169(3):805-810. 9. Davies AM, Pullicino-Cassar VN, Grimer RJ. The incidence and significance of fluid-fluid levels on computed tomography of osseous lesions. Br J Radiol 1992; 65(771):193-198. 10. de Baere T, Vanel D, Shapeero LG, Charpentier A, Terrier P, di Paola M. Osteosarcoma after chemotherapy: evaluation with contrast material-enhanced subtraction MRI. Radiology 1992; 185(2):587-592. 11. Golfieri R, Baddeley H, Pringle JS, Leung AW, Greco A, Souhami R. MRI in primary bone tumors: therapeutic implications. Eur J Radiol 1991; 12:201-207. 12. Griffiths HJ, Galloway HR, Thompson RC Jr, et al. The use of MRI in the diagnosis of benign and malignant bone and soft tissue tumours. Australas Radiol 1993; 37(1):35-39. 13. Hanna SL, Fletcher BD, Fairclough DL, Jenkins JH III, Le AH. Magnetic resonance imaging of disseminated bone marrow disease in patients treated for malignancy. Skeletal Radiol 1991; 20:79-84. 14. Hanna SL, Parham DM, Fairclough DL, Meyer WH, Le AH, Fletcher BD. Assessment of osteosarcoma response to preoperative chemotherapy using dynamic FLASH gadolinium-dtpa-enhanced magnetic resonance mapping. Invest Radiol 1992; 27(5):367-373. 15. Holscher HC, Bloem JL, Vanel D, et al. Osteosarcoma: chemotherapy-induced changes at MRI. Radiology 1992; 182(3):839-844. 16. Seeger LL, Widoff BE, Bassett LW, Rosen G, Eckardt JJ. Preoperative evaluation of osteosarcoma: value of gedopentetate dimeglumine-enhanced MRI. AJR 1991; 157:347-351. 17. Weatherall PT, Maale GE, Mendelsohn DB, Sherry CS, Erdman WE, Pascoe HR. Chondroblastoma: classic and confusing appearance at MRI. Radiology 1994; 190(2): 467-474. 18. Wetzel LH, Schweiger GD, Levine E. MRI of transarticular skip metastases from distal femoral osteosarcoma. J Comput Assist Tomogr 1990; 14(2):315-317. Imagem Musculoesquelética 527 Tumores ósseos

Imagem Musculoesquelética 528 Tumores ósseos