Estudo de Hamonização entre o Pão e o Vinho. Convênio Sebrae Abip: parceria de sucesso e transformação para a Panificação e Confeitaria



Documentos relacionados
Momento Atual e Desafios da Panificação. 21º Congresso Internacional do Trigo

PROCOMPI Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias. 6ª Conferência Brasileira de APLs Brasília - DF

Programa Rede A PARCERIA CFC E SEBRAE: EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA EM RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL E SOCIAL

PROGRAMA NACIONAL DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO ABLA


GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Estratégia de fortalecimento dos Pequenos Negócios Maria Aparecida Bogado

INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO DAS MPEs OFERTADOS PELO SEBRAE. Palestra para o Conselho Regional de Administração

26/08/2015. A Engenharia Consultiva e o papel do Engenheiro Consultor. José Afonso Pereira Vitório Engenheiro Civil, Doutor em Estruturas

Inventar com a diferenca,

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO

ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012

Projeto 05. Plano de intercâmbio / parceria entre os examinadores de diferentes Estados e Setores

Índice O programa Os cursos A adaptação dos conteúdos O novo Convênio O novo programa Cronograma Parcerias locais Montagem das turmas

Projeto de Inovação Tecnológica - (PIT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Projeto 6 Capacitação para a Inovação

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

Conjunto de Realização Busca de Oportunidades e Iniciativa Exigência de Qualidade e Eficiência Correr Riscos Calculados Persistência Comprometimento

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

REDEPETRO RN. Grandes Compradores, pequenos fornecedores. M.Sc. Gutemberg Dias

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

1º Simpósio sobre Implantação Assistida de Programas de Avaliação da Conformidade

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI

O ECONOMISTA Fundamental em qualquer empresa por quê?

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

Setor de Panificação e Confeitaria

Regiões Metropolitanas do Brasil

Novas matrizes para Classificação Hoteleira. Selo de Qualidade em Turismo. Estudo de Viabilidade para implantação de Hotel Conceito

ÍNDICE RELATÓRIO SIOR Pág. 02 NOTÍCIAS 2011/2012. Pág. 03 ANÁLISE DAS DEMANDAS. Pág. 04 GRÁFICO DE DEMANDAS POR ESTADO. Pág.

Apresentação Institucional IEL/SC

Ana Lúcia Vitale Torkomian. Secretária Adjunta de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia

Seminário Telecentros Brasil

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. MEMÓRIA: Reunião Preparatória do Comitê Temático de Inovação e Crédito GT Rede de Disseminação, Informação e Capacitação

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

Política de Logística de Suprimento

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais:

Relatório de Pesquisa de monitoramento de resultados de ações conjuntas ABDI -ANVISA SEBRAE

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

Engajamento com Partes Interessadas

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

A Inovação. como Fator de Desenvolvimento das MPEs. Luiz Carlos Barboza. Diretor-Técnico del SEBRAE Nacional. 27 de outubro 2009

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

PROJETO SETORIAL DO POLO DE TI&C DE SÃO CAETANO DO SUL E REGIÃO TERMO DE REFERÊNCIA

ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001

TRABALHANDO AO LADO DO SETOR PARA O CUMPRIMENTO DA NORMA ABNT NBR 15575/2013 EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS - DESEMPENHO

Casos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA

Edital TERMO DE REFERÊNCIA 01

ALGAR Programas PGP e PGI 1

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Índice. 3 Resultados da pesquisa. 17 Conclusão. 19 Questionário utilizado na pesquisa

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá - INCIT PLANO ANUAL DE TREINAMENTO

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

TECNOLOGIA O QUE É O SEBRAETEC A QUEM SE DESTINA COMO PARTICIPAR SETORES ATENDIDOS VANTAGENS AÇÕES NÃO COBERTAS CONTATO

O Desempenho do Investimento Público do Ceará, , uma análise comparativa entre os Estados.

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

AGENDA DE CURSOS E EVENTOS

Resultados da atuação do Bradesco em APL s

Reunião do Comitê de Marketing 13 e 14 de janeiro de 2011

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL

Plano Plurianual

Performance do setor de panificação e confeitaria brasileiro em 2010

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Diferenciais do Programa de Qualificação de Revendas:

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições

Por que escolher a Formação de Gestor de Cadeia de Custódia do IMAFLORA? Programa de Formação de Gestor de Cadeia de Custódia FSC

OBJETIVO CARACTERIZAÇÃO

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

FIESP - DECOMTEC INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO PROGRAMA FORMAÇÃO DE GESTORES PARA O TERCEIRO SETOR

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD VAGA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

O QUE SUA EMPRESA PODE FAZER PARA SER MAIS COMPETITIVA?

Estratégias para a implantação do T&V

Nova Lei de Estágios. Guia prático das novas regras UNICOM - RO / (V1)

Transcrição:

Estudo de Hamonização entre o Pão e o Vinho. Convênio Sebrae Abip: parceria de sucesso e transformação para a Panificação e Confeitaria

Convênio Sebrae Abip: parceria de sucesso e transformação para a Panificação e Confeitaria Apresentação Dentro dos Sebrae/UF, foi nítida a maior participação da Panificação em projetos realizados. Quando o convênio começou, em outubro de 2007, apenas 4 estados, em todo o país, contemplavam a Panificação. Atualmente, são 20, ou seja, cinco vezes maior a participação da Panificação e Confeitaria em projetos desenvolvidos pelos Sebrae/UF. O setor de Panificação e Confeitaria brasileiro passa por várias mudanças, consolidando-se cada vez mais como um segmento em contínua expansão. São nítidas as transformações diversificação de produtos, incorporação de novos serviços, num modelo de atendimento que casa o contato direto com o consumidor final durante todo o dia, a prestação de serviços, estendendo o relacionamento com os consumidores nas residências, eventos, etc. Presenciando essa expansão, mas sabedores 2 que ainda há carências, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae Nacional e Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria Abip firmaram, em outubro de 2007, um convênio de cooperação técnica, buscando desenvolver uma série de ações estruturantes, distribuídas em sete grandes áreas. O convênio chega ao fim em abril de 2010 e este Encarte Técnico mostra seus resultados, da publicação de encartes e cartilhas de orientação sobre assuntos diversos (a criação de uma empresa de panificação e confeitaria, tendências e oportunidades para o setor, harmonização entre pães e vinhos) até a realização de estudos e orientações para desenvolvimento de trabalhos como centrais de negócio ou recolhimento de óleo. Resultados saborosos O convênio Sebrae Abip trouxe resultados altamente satisfatórios, permitiu que se desenvolvesse uma série de compilações para que o setor possa se entender e traçar novos parâmetros. Com isso, pode, inclusive, se capacitar para ampliar a espiral de crescimento em que se encontra, em condições de perpetuar sua posição dentro da economia brasileira. Essa percepção em muito foi alongada pelo convênio. Por exemplo, gestores do Sebrae-RJ participaram do primeiro curso da metodologia Propan, em Brasília (maio de 2008) e lá puderam compreender melhor a dinâmica das empresas de Panificação e Confeitaria, suas especificidades e carências. De volta a seu estado, promoveram um projeto que resultou no concurso que premiou a melhor receita para o Pão de Açúcar, numa ação que deu ampla visibilidade para o setor. Isso sem falar nos projetos de capacitação realizados junto às empresas do segmento. Ainda neste curso em Brasília, participaram gestores do Sebrae Maranhão. O aprendizado também rendeu projetos de sucesso no estado, atendendo a empresas de São Luis, Imperatriz e Bacabau. Houve um esforço na formalização de padarias, através do projeto Padaria Legal, que trouxe empresas para a esfera

legal, sendo capacitadas para fazer essa transição de forma competitiva, com chances de manutenção e crescimento no mercado. Outra ação relevante foi a articulação com os fabricantes de máquinas e equipamentos, que resultou na participação destes na Feira do Empreendedor, em Recife (PE). A Abip viu, com o convênio, o número de sindicatos e associações filiados aumentar, ampliando a penetração da entidade em todo o país. Além disso, cerca de cinco mil empresas de panificação foram beneficiadas de alguma forma pelo convênio. Efetivamente, este número tende a aumentar, se pensarmos que trabalhos como o Estudo de Tendências pode nortear ações de melhoria nas empresas, apresentando dados que serão utilizados como ponto de partida de ações inovadoras. O mesmo se diz dos Encartes Técnicos. Cada um deles traz informações relevantes, de uso imediato, sobre diferentes pontos das empresas de Panificação e Confeitaria. As ações da Abip junto ao setor de Panificação e Confeitaria foram intensificadas, com fortalecimento e intensificação de projetos, como o Propan, que chegam a praticamente todos os estados do país, trabalhando com 20 Sebrae/UF. Para novos empreendedores, há a cartilha Como criar um empreendimento de Panificação e Confeitaria, com informações importantes sobre a abertura de um negócio de panificação, uma fonte de dados altamente confiável, elaborada por quem entende do setor. segmento ao longo dos anos é o trabalho de normalização. Máquinas e equipamentos que antes não tinham nenhum padrão de fabricação, expondo inclusive os operadores a risco de acidentes passam a ganhar normas publicadas pela Abnt. Amassadeiras, batedeiras e outros equipamentos passarão a ser produzidas seguindo preceitos modernos de segurança. A relação do setor com outras organizações também sai valorizada, uma vez que houve um maior entendimento com entidades como Abiepan, Abnt, Inmetro, Senai, IEL, desenvolvendo ações em conjunto, sem falar nas várias empresas fornecedoras que também estiveram próximas a este trabalho, entidades de classe, escolas. Enfim, ampliou-se a rede de relacionamento do setor, pavimentando novos trabalhos que certamente surgirão, e sua elaboração sendo orientada em nível estratégico. Outro aspecto relevante foi a melhor percepção sobre a realidade da Panificação e Confeitaria por parte dos Sebrae/UF. Através dos encontros realizados pela gestão do convênio, técnicos e colaboradores dos Sebrae estaduais receberam maior orientação acerca das nuances do segmento, num movimento que lhes permitiu direcionar melhor os trabalhos que realizavam junto às padarias e confeitarias, compreendendo as verdadeiras necessidades das empresas. Muitas das ações do convênio não terminam junto com sua conclusão, ao contrário, sua aplicação se estende pelos estados brasileiros ao longo dos anos. Guias de orientação para o trabalho com Centrais de Negócio, recolhimento de óleo, harmonização entre o pão e o vinho dão novas referências de ampliação da visão estratégica e atuação para o setor e esse é um processo que apenas se inicia aqui. A massa está fermentando e ainda irá crescer... 3 Atividades realizadas pelo convênio Sebrae - Abip Área 1 - Gestão do Conhecimento Outra ação que irá contribuir para melhoria do Encartes Técnicos Foram publicados 12 encartes técnicos, com

4 temas variados e de relevância para o público ligado à Panificação e Confeitaria. Os temas foram definidos pelo comitê gestor do convênio, com a colaboração de representantes dos Sebrae/UF, empresários e empresas fornecedoras. As informações trazidas foram importantes para veiculação de dados atuais sobre o setor, através de pesquisas e análises que servem de orientação, desde aos empresários iniciantes até aqueles que desejam incorporar novos serviços e produtos em suas empresas. Além disso, possibilita visão atualizada para aqueles prestadores de serviço ou entidades que lidam com a Panificação. Os temas publicados foram: 1. O desafio do crescimento sustentável como obter lucro com padaria? 2. Como montar e ter sucesso com padaria 3. Consumo Energético na Panificação, Biscoitos e Confeitaria 4. Produzir com qualidade e segurança para o consumidor 8. Orientação para automação comercial nas empresas de Panificação e Confeitaria 9. A tecnologia de máquinas e equipamentos a serviço da Panificação e Confeitaria 10. Fornecedores de capacitação e conhecimento para a Panificação e Confeitaria 11. Centrais de Negócio para Panificação e Confeitaria Este é o 12º encarte, que traz um resumo de todas as ações do convênio. Ao todo, foram mais de 25 mil exemplares distribuídos aos Sebrae/UF, entidades de classe, padarias, confeitarias, empresas fornecedoras e prestadoras de serviço ao setor. Além disso, revistas ligadas ao segmento como Padaria 2000, Tecnopan, Pão e Sabores, também estamparam os encartes em suas páginas, disseminando ainda mais os conteúdos trabalhados. Os encartes foram ainda disponibilizados nos sites da Abip, Propan e Sebrae. Cartilha Como criar um empreendimento de Panificação e Confeitaria 5. A importância do Pão do Dia (tipo Francês) para o segmento de Panificação no Brasil 6. Como a confeitaria pode agregar valor na Panificação 7. Segurança e desempenho de máquinas e equipamentos para Panificação e Confeitaria A cartilha Como criar um empreendimento de Panificação e Confeitaria trouxe orientações sobre como um empreendedor pode se inserir dentro deste mercado. Apresentam-se informações sobre o setor no Brasil, a determinação de um plano de negócio e informações sobre a gestão de uma

padaria e confeitaria. A própria dinâmica do mercado faz com que os empresários, iniciantes ou não, estejam atentos às variações de produtos, incorporações de novos serviços, aspectos legais e necessidade de capacitação e monitoramento contínuo da própria empresa e da concorrência. Os exemplares foram distribuídos aos Sebrae/UF, entidades de classe, empresários e empresas fornecedoras, além de disponibilizados nos sites de Abip, Sebrae e Propan, ampliando o acesso do público ao material. Cada Sebrae, inclusive, poderá oferecer o material em seus balcões de atendimento. Área 2 - Capacitação Empresarial Outro material direcionado à Panificação foi customizado a partir do material trabalhado pelo Programa Alimentos Seguros PAS. A cartilha Orientações de Boas Práticas na Panificação e Confeitaria Da Produção à Loja traz conteúdo atualizado sobre a implantação e manutenção das Boas Práticas dentro das empresas de Panificação e Confeitaria, com a chancela do PAS. O material traz, em linguagem simples, informações sobre a correta manipulação de alimentos, da fabricação até o momento da venda, evitando riscos de contaminação física, química e biológica. Capacitação de multiplicadores da metodologia Propan Customização de produtos Sebrae O convênio permitiu a interação entre Sebrae Nacional e Abip na criação de materiais com conteúdo voltado para a realidade das panificadoras e confeitarias brasileiras. Dentre o portifólio de cursos do Sebrae Nacional, foi customizado o modelo de Formação de Preços, compondo o curso de Formação de Preços para Panificação e Confeitaria, com dados e informações atualizadas sobre a construção do preço para produtos comercializados pelo setor. O curso foi testado em uma turma piloto, em Belo Horizonte (MG), de 24 a 28 de agosto de 2009, e também houve repasse aos multiplicadores dos Sebrae/UF, de 6 a 9 de outubro de 2009, em Brasília (DF). O setor de Panificação e Confeitaria tem algumas particularidades cujo conhecimento é importante para quem lida diretamente com as empresas. A capacitação sobre a metodologia Propan teve esse propósito de orientar técnicos e profissionais ligados aos Sebrae/UF, abordando aspectos acerca da configuração das padarias e confeitarias, e possibilitar que os participantes obtenham maior conhecimento sobre o segmento, entendam todo o seu funcionamento e métodos práticos para implantação de rotinas favoráveis ao desenvolvimento adequado das atividades na empresa. Cinco cursos foram realizados pelo convênio, um em cada região brasileira, capacitando-se 138 pessoas de 18 estados: AC, AP, AM, CE, DF, ES, GO, MA, MT, PA, PB, PR, PE, RN, RS, RJ, SC, SP. Os eventos foram realizados nas seguintes cidades: 1º curso: região Centro-Oeste (Brasília) 5 a 9 de maio de 2008; 2º curso: região Nordeste (Recife) 3 a 7 de novembro de 2008; 3º curso: região Sul (Porto Alegre) 2 a 9 de março de 2009; 4º curso: região Norte (Manaus) 4 a 8 de maio de 2009; 5º curso: região Sudeste (Rio de Janeiro) 3 a 7 de agosto de 2009. 5

Os cursos foram ministrados pelo coordenador nacional do Propan, Márcio Rodrigues, e tiveram a participação de empresários do setor em cada região, contribuindo com dados e situações do cotidiano de uma padaria e confeitaria, enriquecendo ainda mais o debate. A carga horária foi de 45 horas. Vendas e Atendimento ao Cliente e Administrativo / Financeiro. Área 3 - Tecnologia Melhoria da eficiência, segurança e de normas dos equipamentos de uso do setor Formação de novos talentos, em parceria com o IEL 6 O projeto Fornada de Talentos foi criado pelo IEL-CE em 2003 buscando capacitar estudantes para trabalhar dentro do setor de Panificação e Confeitaria. Durante a vigência da parceria, Sebrae e Abip firmaram um convênio de cooperação para levar este programa aos estados de MG, DF, MS, CE, PE, RS, PR. Com o início dos trabalhos, percebeu-se que havia em cada estado especificidades para aceitação dos alunos dentro das empresas de panificação. Daí, foi preciso uma integração com as Delegacias e Secretarias Regionais do Trabalho para realização do programa de acordo com a legislação local. Foi preciso, ainda, realizar algumas modificações na metodologia empregada, adequando-a à realidade do setor, de forma que o estagiário figurasse como um consultor auxiliar, atuando mais em nível estratégico que operacional. Essa adequação ficou a cargo do Itpc. Ao todo foram capacitados 463 alunos do ensino médio e superior, exceto no estado do Paraná onde não se obteve liberação da Superintendência do Trabalho e Emprego. Destaca-se a criação de uma metodologia para aplicação dos cursos de Rotinas Operacionais da Produção ; Operação de Sebrae e Abip intermediaram articulação com diversas entidades ligadas ao setor de normatização, de forma que se iniciasse um programa de eficiência energética que atendesse ao setor de Panificação e Confeitaria e seu público afim. A partir de setembro de 2008, Sebrae Nacional, Abip, Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos para Panificação, Biscoitos e Massas Alimentícias (Abiepan), Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Abimaq e Associação Brasileira de Normas Técnicas (Abnt) para definição dos pontos necessários para realização deste programa de etiquetagem. Foi instalada a Comissão de Estudos CE 03:059.06, subordinada à Abnt para definição de normas sobre a fabricação de fornos elétricos, esse é o primeiro passo para implementação de um programa de etiquetagem. A definição do texto normativo é fundamental para o desenrolar do processo, pois o programa de eficiência energética tem que se ancorar em uma norma válida. A partir daí, são estabelecidos os preceitos para realização de estudos e ensaios de equipamentos necessários para se definir os parâmetros de classificação dos fornos elétricos

segundo seu consumo energético. No futuro, todos os fornos já sairão de fábrica com essa indicação de consumo energético, da mesma forma que acontece, por exemplo, com geladeiras e aparelhos de ar condicionado, que têm o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). setor, elaborando o Caderno Gourmet de Pães Especiais e Funcionais. Caderno Gourmet Pães especiais e funcionais Normalização Técnica Era uma preocupação conjunta de Sebrae e Abip a estruturação de normas para a fabricação dos equipamentos de uso das empresas de Panificação e Confeitaria, visto que o trabalho com máquinas acaba expondo o profissional a acidentes. Assim, estruturouse essa ação dentro do convênio. Em contatos junto às entidades reguladoras, descobriu-se que a Abiepan e Abimaq já vinham desenvolvendo esse trabalho, com a criação de uma comissão de estudos reunindo estas entidades e fabricantes de equipamentos, com supervisão da Abnt, à qual a comissão é vinculada. O convênio passou a acompanhar essas reuniões, inclusive participando financeiramente do custeio dos trabalhos de desenvolvimentos de normas nacionais, que envolveram a tradução de textos estrangeiros e redação de um que atendesse às exigências de fabricação, privilegiando a segurança do usuário. Já foram publicadas pela Abnt normas para Amassadeira (ABNT NBR 15734), Batedeira (ABNT NBR 15735) e Cilindro (ABNT NBR 13865), além de ter sido finalizado o texto sobre Modeladoras, que deverá ser publicado como norma ainda este ano. O mesmo acontecerá com o texto relativo à fatiadoras de pão, próximo equipamento a ser trabalhado. Neste material estão mais de 50 receitas de produtos contendo ingredientes funcionais e especiais, cuja formulação ficou a cargo do Senai, com quem foi firmado um termo de cooperação técnica especialmente para trabalho com estas receitas. O Senai-DN direcionou a pesquisa e formulação das receitas para o Senai-MG, no Centro de Formação Profissional Américo Renê Gianetti, em Belo Horizonte (MG), onde há uma unidade especializada em Panificação. Além disso, a empresa Granotec firmou acordo para fabricação de um condicionador de massa. A primeira versão do Caderno Gourmet foi apresentada durante a convenção da Abip e Encontro com Coordenadores de Carteiras de Panificação dos Sebrae/UF, no Congresso Nacional de Panificação (Congrepan), em Fortaleza (CE). A publicação e veiculação do material acontece a partir de abril de 2010. Esta ação acontece juntamente com a de Promover o aumento no consumo de produtos panificados, detalhada adiante. Área 4 - Mercado Promover aumento no consumo de produtos panificados 7 Desenvolvimento de novos produtos e serviços Percebe-se no setor uma grande diferenciação de produtos de panificação, e vendo o potencial das empresas de panificação e confeitaria, o propósito desta ação é valorizar o aspecto de produção artesanal do Esta ação caminha juntamente com a de Desenvolvimento de Novos Produtos, sendo que o lançamento do Caderno Gourmet e a parceria com o Senai faz parte deste esforço de ampliação do consumo de produtos panificados. Foram feitas diversas articulações com empresas fornecedoras do

setor de Panificação e Confeitaria, que demonstraram interesse em aperfeiçoar suas relações com o segmento. Empresas como Emulzint, AB Brasil, Vilma Alimentos, Bunge Alimentos, Anaconda, Nestlé Food Services, MM Informática, Prática Fornos, Puratos, Granotec, Ghandehr, Ryco, além de entidades de classe do setor de Panificação e de mandiocultura sobre inovações em processos e produtos de panificação e da importância da aproximação e de trabalhos conjuntos para aperfeiçoamento da produção e o consequente aumento no consumo de panificados, além do incentivo à adoção de técnicas de controle e monitoria da fabricação. turísticos As possibilidades de harmonização de pães e vinhos estão descritas em um estudo publicado em outubro de 2009. Foram pesquisadas e listadas mais de 100 combinações de pães, pastas, sanduíches e os respectivos tipos de vinho que podem ser degustados em conjunto. Foi contratada uma consultora para estudar e apresentar as combinações. O estudo também foi apresentado dentro do Congrepan e enviado ao setor, como nova opção de nicho de mercado, de forma que as empresas o explorem adequadamente, com parâmetros corretos de combinação. Desenvolvimento de modelo de negociação cooperada 8 O conceito de Central de Negócios pode ser uma boa fonte para ampliação da inserção no mercado de micro e pequenas empresas. Nesse pensamento, o convênio buscou identificar dentro do setor experiências de compras conjuntas ou ações integradas de inserção no mercado. Houve ainda a articulação com a Unidade de Acesso a Mercados (UAM) do Sebrae Nacional para desen-volvimento de um modelo para implantação de Centrais de Negócios para Panificação e Confeitaria. Participou dessa discussão também o Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria (Itpc), contribuindo com sua experiência e especialidade no setor para construção do modelo. Foi elaborado, então, um guia de orientação sobre Panificação e Confeitaria, que irá complementar a aplicação das Centrais de Negócio para empresas de Panificação e Confeitaria, nos grupos coordenados pelos Sebrae/UF a partir do modelo utilizado pela UAM. Estudo de Hamonização entre o Pão e o Vinho. Desenvolvimento de estudos prospectivos do cenário brasileiro até 2017 e tendências do setor A dinâmica de crescimento e diversificação do setor de Panificação e Confeitaria motivou a realização de um amplo estudo sobre as tendências do segmento, apontando caminhos que poderão nortear o trabalho das padarias e confeitarias. Assim, o Estudo de Tendências Perspectivas para a Panificação e Confeitaria 2009 2017 contempla o desenvolvimento do setor, bem como os caminhos seguidos por ele e novas tecnologias e inovações que podem ser incorporadas. O trabalho foi lançado em julho de 2009, dentro do II Seminário Tecnológico, em São Paulo (SP). Área 5 - Desenvolvimento de estudos técnicos Harmonização do pão (como refeição) com a gastronomia e bebidas (vinho) em destinos

Área 6 - Eventos Técnicos Seminário Tecnológico Com o objetivo de disseminar dentro do setor iniciativas bem sucedidas na área tecnológica, o convênio organizou dois seminários tecnológicos. O primeiro aconteceu em Belo Horizonte de 2 a 4 de julho de 2008 e o segundo em São Paulo, nos dias 23 e 24 de julho de 2009. No primeiro seminário diversas entidades como apresentaram suas iniciativas, com grande repercussão: o Instituto Bioterra (MG) tema: Eficiência Energética nas Padarias o Senai MG tema: projeto Companheiros do Dever o Senai Joinville (SC) tema: As Experiências Bem Sucedidas do Senai/SC Joinville, na Área de Panificação e Confeitaria e as Novas Tecnologias Aplicadas à Educação o Senai Vassouras (RJ) tema: Cursos para o Segmento de Panificação através do Sistema de Educação à Distância o Itpc (MG) tema: Impacto da Produtividade com o Uso da Pré-mistura o Universidade Caxias do Sul (UCS) RS tema: PECPAN Programa de Educação Continuada em Panificação o Abimaq (SP) tema: Estudos de Prospecção Tecnológica da Panificação o Abiepan (SP) tema: O Processo de Padronização e Normatização de Equipamentos para Panificação o Senai Mauá (RS) tema: Programa Alimentos Seguros (PAS) o Senai Certrem (CE) tema: Transformações Bioquímicas Durante as Etapas de Fabricação do Pão Além disso, foi apresentada a palestra Impacto das Novas Tecnologias do Setor de Panificação pelo consultor Márcio Rodrigues. Em 2009, o segundo seminário aconteceu em São Paulo (SP), na sede do Sindipan. Novamente várias entidades foram reunidas e o evento teve foco na conscientização sobre normalização e segurança de equipamentos. Representantes do Inmetro, Abimaq, Sindipan, Abnt, Sebrae Nacional, Itpc, Abip, discutiram a importância do contínuo acompanhamento destes aspectos no dia-a-dia das panificadoras e confeitarias, além de abordarem o impacto produzido pela publicação da Nota Técnica 94, do Ministério do Trabalho e Emprego, que apontava parâmetros mais rígidos de acompanhamento e fiscalização das empresas. A programação envolveu os seguintes momentos: o Lançamento do Estudo de Tendências Perspectivas para a Panificação e Confeitaria 2009 2017 (Márcio Rodrigues) o Mesa redonda Tecnologia e Segurança em Máquinas e Equipamentos Abip: Alexandre Pereira Abnt: Rodrigo Canosa Inmetro: Fernando Goulart Abiepan: Armando Taddei Sebrae: Hulda Giesbrecht o Inovação em produtos panificados visando a saúde dos clientes (SIndipan-SP) o Programa de Etiquetagem e benefícios para 9

10 as micro e pequenas empresas (Inmetro) o Como elevar a produtividade nas padarias e confeitarias (Itpc) Área 7 - Responsabilidade Social Projeto Menos Gordura, Ambiente mais Limpo O objetivo desta ação é trazer à tona informações sobre a reutilização de gordura fora do ambiente de panificação, dando novo destino aos resíduos, que normalmente não são reaproveitados. Aconteceram várias pesquisas e contatos com sindicatos, associações, unidades dos Sebrae/UF, visando identificar ações de reaproveitamento de resíduos. Empresas foram visitadas, como as ONG's Trevo e BR + 10, e a partir dos dados levantados criou-se um parâmetro para que as empresas de Panificação e Confeitaria se inspirem na elaboração de seus programas de recolhimento de gordura. Este guia será disponibilizado aos Sebrae/UF, sindicatos e associações a partir de abril de 2010. dores, as carências desse contato, para que as ações a seguir pudessem envolver de forma eficaz os dois lados. Realizou-se uma pesquisa com cerca de 100 padarias nos estados de SP, DF, ES, MG, PR, AM, PE e CE, registrando-se opiniões sobre a forma com que acontece o relacionamento com o fornecedor. Além disso, aconteceram várias reuniões de aproximação e articulação com empresas fornecedoras como Bunge Alimentos, Vilma Alimentos, Puratos, AB Brasil, Emulzint, Souza Cruz, tanto para discutir dados captados com a pesquisa quanto identificar ações já realizadas junto ao setor ou mesmo propor a sua realização, como forma de propiciar o crescimento do setor e dar aos próprios fornecedores informações que melhorem sua atuação dentro da Panificação e Confeitaria. Projeto de encadeamento de grandes fornecedores com pequenos empresários para promover ações de capacitação e desenvolvimento O objetivo foi reunir grandes fornecedores do setor de panificação brasileiro na promoção de atividades de capacitação e desenvolvimento dos envolvidos com o segmento. Inicialmente se buscou mapear a relação existente entre padarias e fornece- No dia 13 de maio de 2009, ocorreu em São Paulo o Encontro com Fornecedores, na sede do Sebrae-SP, onde se reuniram diversas empresas fornecedoras do setor de panificação, confeitaria e biscoitos. Discutiu-se a viabilidade de essas organizações também partilharem momentos de capacitação com as empresas de panificação e confeitaria. Várias dessas empresas realizam eventos junto ao setor, como explicitado no encarte técnico Fornecedores de capacitação e conhecimento para a Panificação e Confeitaria. Por exemplo, a empresa Vilma Alimentos, fornecedora de farinha de trigo e outros produtos de matéria-prima, disponibiliza, frequentemente, suas instalações, em Contagem (MG), para a realização de reuniões, treinamentos e seminários de capacitação

para proprietários e funcionários de panificadoras. panificação em todo o país. Além disso, realiza projetos Também no Amapá a empresa investe em cursos de de intervenção nas empresas e cursos profissionais em capacitação, onde a empresa já viabilizou a realização de Panificação, Confeitaria e Refeição, como confeitaria, treinamentos e cursos de panificação na capital, panificação, foodservice, pães especiais, pizza, folhados, Macapá. entre outros. Outra ação interessante é o Cop Móvel (Centro A empresa participa também como parceira em de Orientação Profissional da Puratos. Trata-se de uma Pernambuco, no projeto de capacitação junto às carreta de 14,30m, com capacidade interna para receber empresas de Panificação e Confeitaria realizado pelo 25 pessoas em cada demonstração de produtos e que Sebrae-PE. chega a ficar até 15 dias em uma mesma cidade, de Em Manaus (AM) a empresa Ocrim apóia as acordo com a demanda. Entre abril e maio de 2009, em ações de capacitação realizadas na cidade através do articulação com o Sebrae-MS, por exemplo, o COP Mó- Sebrae-AM, aproximando-se e estreitando ainda mais vel esteve em Campo Grande (MS) no estacionamento seu relacionamento com o setor. do Sebrae-MS realizando atendimentos ao público do Percebe-se um movimento no sentido de setor, dentro do projeto Panificação e Confeitaria da estreitar laços já que existem ações de trabalho junto às entidade. empresas, mas que pode ser ampliado ou feito com A Bunge Alimentos realiza projetos de qualifica- maior frequência. ção, treinamento e capacitação de profissionais de PROJETO DE FORTALECIMENTO E OPORTUNIDADES PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO SETOR DE PANIFICAÇÃO, BISCOITOS E CONFEITARIA 11 Convênio SEBRAE / ABIP Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Diretor Presidente: Paulo Tarciso Okamotto Diretor Técnico: Carlos Alberto dos Santos Diretor Adm. Financeiro: José Cláudio dos Santos Unidade de Atendimento Coletivo Indústria Miriam Machado Zitz Unidade de Atendimento Coletivo Indústria - Alimentos Maria Regina Diniz de Oliveira www.sebrae.com.br FICHA TÉCNICA Projeto Gráfico: Guilherme Robles Supervisão: Maria Regina Diniz de Oliveira / Márcio Rodrigues Março 2010 Associação Brasileira das Indústrias de Panificação e Confeitaria Presidente: Alexandre Pereira www.abip.org.br Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria (Itpc) Márcio Rodrigues www.propan.com.br