POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

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Transcrição:

1/7 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1. INTRODUÇÃO A Política de Risco Operacional e Controles Internos, do BANCO CÉDULA S.A tem como objetivo definir diretrizes para a implantação e disseminação da cultura para a gestão do R.O, em todos os níveis da instituição. Estabelecendo papeis e obrigações para cumprir os objetivos traçados pela alta administração. O gerenciamento do RO é um dos pontos fundamentais do BANCO CÉDULA S.A instituição apresenta risco operacional baixo em razão de que suas atividades que se concentram em: 1) Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos; 1.1)Títulos de Renda Variável (Ações de Companhias Abertas) 2) Operações de Crédito 2.1) Financiamento, Empréstimo e Capital de Giro Em regra são operações de mútuo lastreadas em garantias reais (Alienação Fiduciária de Imóveis) ou caução de recebíveis e garantias fidejussórias; 2.2) Conta Rotativa Limite de Crédito disponibilizado ao cliente que entrega títulos para serem Caucionados/ entregues em penhor, amortizando a dívida até restabelecer o limite; 2.3) Crédito Pessoal mútuo com pessoa física consignado ou não; 2.4) Outros Fianças Bancárias e demais operações de crédito não classificadas nas categorias anteriores. 3) Arrendamento Mercantil Operações fora de linha. 3.1) Arrendamento Mercantil Financeiro; 3.2) Arrendamento Mercantil Financeiro Imobiliário. 4) Captação de CDB 4.1) Pessoa Física; 4.2) Pessoa Jurídica.

2. CONCEITOS DE RISCO OPERACIONAL O Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia elaborou também o documento Sound Practices for the Management Supervision of Operational Risk, publicado em fevereiro de 2003 pelo Bank for International Settlements - BIS, que é composto de dez princípios, sendo que oito orientam as instituições financeiras a desenvolverem uma estrutura adequada de gestão de risco operacional e dois são voltados aos órgãos supervisores. 2/7 Em 26.06.2004, foi publicado o novo acordo da Basiléia (II), contendo a exigência de alocação de capital para o Risco Operacional. No Brasil a Resolução 3380, emitida pelo Bacen, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, em 29 de junho de 2006, teve como definição: A possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 2.1. GERENCIAMENTO: O gerenciamento de risco operacional deve prever: Identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional; Documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao risco operacional; Elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco operacional; Realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos operacionais implementados; Elaboração e disseminação da política de gerenciamento de risco operacional ao pessoal da instituição, em seus diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados; Existência de plano de contingência contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes de risco operacional; Implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e informação. 3. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL A estrutura de gerenciamento do RO será formada por três níveis: Estratégico, Gerencial e Operacional:

3/7 3.1. NÍVEL ESTRATÉGICO: O nível estratégico é formado pelo Presidente da instituição, pelo Comitê de Gestão de Riscos e Departamento de Compliance. 3.1.1. COMPOSIÇÃO DO COMITÊ : É composto por membros que são responsáveis pela tomada de decisão e alguns convidados. Membros responsáveis pela tomada de decisão: 1) Presidente da Instituição; 2) Diretor Vice-Presidente; 3) Diretor Superintendente Membros convidados: Departamento de Compliance; Supervisor de Cobrança; Supervisor de Contabilidade; Gerente Administrativo e Ouvidor. 3.1.2. RESPONSABILIDADES DO NÍVEL ESTRATÉGICO: Decidir as diretrizes e objetivos que a gestão de RO deve alcançar, assim como aprovar, discutir e registrar todas as mudanças ocorridas na política de RO; Garantir que o departamento de Compliance possua a adequada estrutura de profissionais em quantidades e qualidades, recursos, infra-estrutura e tecnologia, e que receba todas as informações necessárias para atingir a sua missão; Definir o nível de aceitação do risco da instituição (resposta ao risco); Analisar as deficiências relevantes que forem apontadas pelo nível gerencial e que requeiram definições e ações estratégicas.

4/7 3.2. NIVEL GERENCIAL: O Nível Gerencial é formado pelos responsáveis por cada departamento, o departamento de Compliance e Gerência Administrativa, que juntos passam a elaborar o cumprimento das diretrizes e objetivos traçados pelo nível estratégico. 3.2.1 RESPONSABILIDADES DO NÍVEL GERENCIAL: Observar a legislação local e normas de cumprimento, incluindo mas não limitando as resoluções 2554 e 3380 do Conselho Monetário Nacional, CMN; Desenvolver procedimentos e técnicas para os componentes da gestão do RO; Garantir que os riscos operacionais locais sejam correta e satisfatoriamente monitorados e controlados; Garantir que há um processo apropriado para avaliação de potenciais riscos operacionais envolvendo novos produtos; Emitir relatórios com informações que serão submetidas ao nível estratégico, e que devam conter ações a serem implementadas para correção tempestivas das deficiências apontadas. O nível Gerencial pode propor, posteriormente, modificações nas responsabilidades acima descritas para ajustá-las as necessidades das exigências, práticas internas e dos órgãos reguladores. Estas modificações deverão ser submetidas e aprovadas pelo nível estratégico. 3.3. NÍVEL OPERACIONAL: O nível operacional é composto pelo Departamento de Compliance 3.3.1 RESPONSABILIDADES DO NÍVEL OPERACIONAL: Descrever, monitorar, avaliar e sugerir modificações junto a Comissão de gerenciamento do Risco Operacional, inclusive a verificação de conformidade com as políticas e normas dos órgãos reguladores; Sugerir e implementar, após a aprovação do nível estratégico, plano para melhoria dos controles existentes, baseando-se no profundo conhecimento do dia a dia de sua área e em conjunto com os responsáveis pelo processo; Desenhar estratégias de teste dos controles identificados para mitigação do risco.

5/7 3.4. AUDITORIA EXTERNA: A Auditoria Externa procederá a testes dos procedimentos estabelecidos para assegurar o cumprimento desta política e verificação periódica da efetividade operacional dos controles. 3.5. ÁREA DE CONTROLES INTERNOS: É a área responsável pela elaboração e implantação das políticas e procedimentos, incluindo aqueles dirigido ao cumprimento das Leis e regulamentações, inclusive aqueles que sejam significativos para atingir os objetivos da gestão do RO atualmente exercida pelo departamento de Compliance em conjunto com o Comitê de Riscos. 4. COMPONENTES DO RISCO OPERACIONAL: São componentes do gerenciamento do RO: Identificação dos processos; Identificação/avaliação dos Riscos; Resposta ao Risco; Informação e Comunicação e Monitoramento. 4.1. IDENTIFICAÇÃO/AVALIAÇÃO DOS RISCOS: Realizadas as definições dos processos, caberá aos agentes identificar e avaliar os riscos implícitos nos processos, onde posteriormente devem ser revisados e aprovados pela Diretoria. Esta avaliação deverá estar alinhada com as oito categorias de risco definidas na resolução 3380 do BACEN. 4.2. RESPOSTA AO RISCO: Entende-se como resposta ao risco a decisão de acatar ou mitigar os riscos identificados. Essa decisão deve levar em consideração a probabilidade e os impactos gerados no caso da materialização do risco, bem como a análise de custo x benefício da ação mitigatória. 4.3. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: Eventuais deficiências e solicitação de revisão, bem como divulgações e publicações de novos procedimentos, ficará a cargo da Diretoria de risco, que estará informando as áreas envolvidas.

4.4. MONITORAMENTO: Ao Departamento de Compliance compete a função de monitorar os processos e informar a Diretoria de risco as ocorrências de falhas nos processos. O DIRCIRO deve solicitar e acompanhar à Auditoria Externa, testes de verificação e revisão, quanto ao cumprimento das políticas, procedimentos e conformidades. Todos os sistemas, processos, operações, funções e atividades dentro da organização estão sujeitos a futuras revisões. A materialização do risco deve ser registrada e associada a uma das oito categorias definidas pelo BACEN, identificando a conta em que a mesma foi contabilizada. 6/7 4.5. PLANO DE CONTINUIDADE DOS NEGÓCIOS: Para as principais ameaças de riscos já está em vigor o plano de continuidade dos negócios, que tem como objetivo assegurar a continuidade das operações dos processos de negócios, levando em consideração a inexistência de pessoas, dados, sistemas, equipamentos e instalações. 5. DEMAIS ASPECTOS: 5.1. EXCEÇÕES A POLÍTICA: Toda e quaisquer exceções às políticas deverão ser encaminhadas ao conhecimento da Diretoria de risco operacional que ficará encarregado de avaliar e, se achar necessário, levar para o Nível Estratégico, que estudará o fato e indicará os procedimentos a serem adotados. 5.2. ALTERAÇÃO DA POLÍTICA: Quaisquer alterações das políticas estabelecidas deverão ser encaminhadas ao conhecimento da Diretoria de risco operacional que ficará encarregada de avaliar e, se achar necessário, levar para o Nível Estratégico, que estudará o fato e indicará os procedimentos a serem adotados 5.3. IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS POLÍTICAS E DISPOSIÇÕES FINAIS: O armazenamento, a distribuição e a comunicação de novas políticas ficarão a cargo do Nível Gerencial. No relatório anual de 25/01/2017, foi aprovada a presente Política de Risco Operacional, ora revisada, com periodicidade mínima anual, conforme normativo institucional, onde o seu resumo será publicado semestralmente nas Demonstrações

Contábeis. Todo o conteúdo será disponibilizado no diretório http://intranet.cedula.com/manuais/, comum a todos os participantes da instituição. Ficam mantidas todas as demais disposições constantes nos manuais institucionais que não conflitarem com o ora disposto. 7/7