Corrida Presidencial: 2º Turno 13/10/2014 Relatório Mensal-Outubro Rua Laplace 74, conj. 51 São Paulo - SP CEP: 04622-000 Tel.: 11-4305-03-29 E-mail: comercial@fmdassset.com.br
R E L A T Ó R I O M E N S A L - O U T U B R O Cenário Econômico Cenário Outubro Nos EUA, os indicadores mais recentes mostram que a economia americana continua num ritmo moderado de expansão. Os bons fundamentos que vem sustentando a demanda privada e dissipação do efeito contracionista da política fiscal continuam sinalizando positivamente para a continuação da recuperação da economia americana. As previsões indicam um crescimento de 2,0 a 2,5% para 2014, com uma inflação corrente ainda abaixo dos 2,0%, indicando que o início do ciclo de alta de juros ocorra somente no segundo semestre de 2015. Na Europa, os índices econômicos continuam fracos, mostrando uma lenta recuperação da atividade e uma diminuição da taxa de desemprego. Isso, faz com que o Banco Central Europeu mantenha a sua política monetária, tentando fazer com que a economia mude o ritmo atual de crescimento. Na China, os dados econômicos recentes surpreenderam negativamente e mostram uma desaceleração do crescimento econômico do país. E o governo chinês não dá mostra de criar estímulos de curto prazo, se preocupando mais com a viabilização de um crescimento, médio e longo prazo, mais balanceado e menos dependente de investimento. No Brasil, as atenções continuam voltadas para as eleições. Começou a corrida no segundo turno e o quadro mostra que a briga será acirrada entre os candidatos do PT e do PSDB. Enquanto isso, a economia continua num processo de fraco crescimento, com péssimos resultados ficais e inflação em alta, sinalizando esgotamento do atual modelo macroeconômico. Página 1
Em resumo, muito provavelmente, iremos terminar o ano com um crescimento modesto (+0,3%), sustentado por gastos do Governo e Consumo das famílias. A inflação vai ficar no patamar de 6,2%, juros básicos na faixa de 11,0% a.a. e a moeda americana próxima a R$ 2,45. Os riscos de uma desaceleração da economia para 2015 são crescentes e preocupantes, mas não existe nenhuma sinalização, por parte do Governo, de uma mudança nas diretrizes de conduta quanto a política econômico-monetária. Renda Fixa O Banco Central, através do Copom, vem mantendo o atual patamar de juros e ainda não sinalizou uma mudança de postura. Porém, se continuarmos com essa pressão forte pressão no IPCA, muito provavelmente ele retorne com um novo ciclo de alta de juros no ano que vem. Os títulos públicos de longo prazo de vencimento irão continuar apresentando uma forte volatilidade em seus preços. Câmbio A forte oscilação da moeda americana, no curto prazo, é reflexo direto das incertezas geradas pelo quadro político. Apesar disso, não acreditamos que exista espaço para uma valorização acentuada da moeda para os próximos meses. Nossa previsão é de que a moeda fique próxima ao patamar de R$ 2,40 a R$ 2,50. Renda Variável A bolsa, no mês de setembro, quase que reverteu todo o ganho acumulado nos meses de junho, julho e agosto. Fechou o mês com uma perda de quase 12,0%. E tudo indica que, enquanto perdurar o quadro de incerteza, gerado principalmente pelas eleições, a volatilidade deve continuar forte. Podendo, casar fortes prejuízos para os investidores de curto prazo. Estratégia Apesar da melhora no quadro econômico internacional, a possiblidade de ocorrência de novos conflitos geopolíticos permanece. Do lado brasileiro, o cenário para a economia ainda é bem ruim. Possivelmente, entraremos 2015 com um conjunto de ajustes principalmente os vinculados a redução do custeio do Governo, medidas para conter o quadro inflacionário e posteriormente medidas para fazer com que a economia volte a crescer. Página 2
Nossa estratégia é permanecer procurando bons ativos em renda fixa, de preferência vinculados a inflação. Na parte das ações, apesar de ainda existirem boas oportunidades no mercado, o momento requer cuidado, dada a volatilidade atual e a falta de clareza para 2015. Fundo SCULPTOR O fundo permanece com sua política de investimento, dando privilégio aos bons ativos de crédito, atrelados à inflação e com sólidas garantias. A rentabilidade do mês de setembro foi impactada pela forte volatilidade nos mercados, fazendo com que o custodiante precificasse essa situação nos preços dos ativos. Porém, como os títulos são de longo prazo, acreditamos que esse ajuste será revertido em favor do fundo, tão logo o mercado volte à normalidade. FUNDO SCULPTOR Acum até a Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Ativo Mudança de Perfil Março Abril Maio junho julho agosto setembro Fundo 5,67% 0,43% 1,10% 1,23% 0,95% 0,49% 0,77% 0,28% CDI 13,81% 0,76% 0,82% 0,86% 0,82% 0,95% 0,86% 0,90% IMAB 0,98% Fundo Vetorial CAELUM Na segunda quinzena de março, fomos eleitos para assumir a gestão do fundo, que na oportunidade apresentava um retorno de - 4,0% no mês, -2,2% no ano e no acumulado, desde a abertura, -18,4%. Página 3
As primeiras medidas adotadas, visando diminuir a volatilidade do fundo, foram: - zerar as posições em índices futuros. - encurtar o prazo dos títulos federais. - iniciar um processo de desinvestimento na posição em ações de segunda linha. - iniciar a negociação para a saída da posição em um FIP, que não atende os nossos objetivos. Fundo Caelum Acum até a Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Evol em Ativo Mudança de Perfil Abril Maio junho julho agosto setembro Fundo -18,33% -0,21% 0,47% 0,44% 0,27% 1,36% 0,22% CDI 7,80% 0,82% 0,86% 0,82% 0,95% 0,86% 0,90% Para os meses subsequentes, continuaremos com a estratégia de diminuição da volatilidade do fundo em conjunto com uma performance mais apropriada para o atual cenário. Página 4
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