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Transcrição:

Construindo o futuro da indústria brasileira Resultados e recomendações do projeto Indústria 2027: Riscos e oportunidades para o Brasil 18 de maio de 2018 Iniciativa: Realização: Execução Técnica:

Mudanças no comércio, na produção, na concorrência, na inovação Comércio mundial aberto fragmentou geograficamente várias cadeias de valor Empresas de países avançados terceirizaram produção e se concentraram em P&D, design e marketing Novos produtores (Ásia) avançam em P&D e disputam liderança global Países avançados reagem ampliando dispêndios em CTI&I Resultado: ecossistemas de inovação internacionalizados, multiparceiros, interdisciplinares Evolução da P&D em países selecionados Pesquisadores por milhão de habitantes, P&D/PIB. Tamanhos dos círculos indicam volume de dispêndios em P&D em milhões US$ 2011 Fonte OCDE e Banco Mundial

Novas tecnologias induzem grandes mudanças Inovações combinadas e sinérgicas mudam produtos, processos e gestão, transformam modelos de negócio e ameaçam empresas dominantes Estão em transformação padrões de consumo, perfil do emprego e qualificação e estilos de vida Indústria no epicentro das mudanças

Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Produção Inteligente e Conectada, Nanotecnologias Soluções para todas atividades industriais Tecnologias em rápida mudança Quais são as inovações combinadas e sinérgicas? Redes de Comunicação Soluções para todas atividades industriais Convivência de tecnologias em gestação, difusão e maduras Biotecnologias, Materiais Avançados e Armazenamento de Energia Soluções aplicáveis a atividades industriais específicas Convivência de tecnologias em gestação, difusão e maduras

Custos em queda

Mercados em expansão

Direção das transformações Modelos de negócio integrados, conectados, inteligentes e servitizados Fatores de competição: eficiência e precisão em cadeias e processos Combinação de escala com diferenciação ou, no limite, personalização de produtos Estruturas de mercado vulneráveis à entrada, permeáveis a mudanças de lideranças

Impacto de novas tecnologias sobre Sistemas Produtivos Todos os Sistemas Produtivos enfrentam ou enfrentarão tecnologias disruptivas Fonte: I-2027

Estratégias nacionais para enfrentar novos desafios Manter liderança em CT&I; recuperar manufatura avançada Dispêndio total em P&D 2017: US$ 533 bi Orçamento público para CT&I 2018: US$177 bi (+12,8% s/2017) Prioridades construídas em torno a visões de futuro Estratégias e missões definidas a partir de competências existentes Prioridade política, concertação público-privada, estabilidade de recursos Fonte: I-2027 Emparelhar até 2025; potência industrial intermediária até 2035 Superpotência até 2049 Dispêndio total em P&D 2017: US$ 279 bi Ser líder em CT&I; evoluir para sociedade superinteligente Dispêndio total em P&D/PIB: chegar a 4% US$ 202 bi Plano de longo prazo, coordenação público-privada Foco na manufatura integrada e inteligente (4.0) Dispêndio total em P&D 2017: US$ 105 bi

Identificar e avaliar impactos de tecnologias disruptivas sobre diferentes sistemas produtivos no horizonte de 5 a 10 anos Indústria 2027 objetivos Avaliar a capacidade do sistema empresarial defletir riscos e aproveitar oportunidades derivadas das inovações disruptivas Prover insumos para o planejamento estratégico de empresas e subsídios para a formulação de políticas públicas

Inteligência Artificial, Big Data, Computação em Nuvem Sistemas Produtivos Agroindústrias Insumos Básicos Focos Setoriais Alimentos Processados Siderurgia Campo IoT, Sistemas e Equipamentos Redes de Comunicação Química Petróleo e Gás Bieoconomia E&P em Águas Profundas de Estudos Biotecnologias Avançadas Produtos, Processos, Gestão e Modelos de Negócio Produção Inteligente e Conectada Bens de Capital Máquinas e Implementos Agrícolas, Máquinas Ferramenta, Motores Elétricos, Equipamentos de GTD Nanotecnologias Materiais Avançados Armazenamento de Energia Complexo Automotivo Veículos Leves Aeroespacial, Defesa Aeronáutica Tecnologias de Informação e Comunicação Sistemas e Equipamentos de Telecom, Microeletrônica, Software Farmacêutica Biofármacos Bens de Consumo Têxtil e Vestuário Fonte: I-2027

Estilização de trajetórias para grupos de empresas Novas fronteiras Fronteiras Níveis de capacitação Fronteira Tecnológica Inovação Fronteira de Produtividade Eficiência F3 F2 F3 F2 F3 F2 F1 Desafios para a indústria brasileira: perseguir vários alvos em movimento F1 Fronteira da Viabilidade Produção F1 2017 2022 2027 Fonte: I-2027

Geração Digitalização nas empresas em 2017 e 2027 Geração 1 2017 2027 % respondentes Quem avança mais? Digitalização pontual Geração 2 Tecnologias digitais em algumas funções Geração 3 Empresa integrada e conectada 4 3 2 1.6 22,8 38,8 23,9 36,9 25,1 Empresas G3 e G4 66% de probabilidade de ser de maior porte, alta capacitação e com planos em execução para chegar a geração de 2027 Empresas G1 e G2 Geração 4 Empresa integrada, conectada e inteligente 1 Fonte: I-2027 36,8 14,1 Total Indústria nº= 753 75 % de probabilidade de ser de menor porte, baixa capacitação e sem planos

Fonte: I-2027 G4 será dominante em seu setor em 2027? 4% 7% 24% 40% 25% Empresas enfrentarão Probabilidade concorrentes com modelos de negócio Não Sabe Muito Baixa Baixa Alta % respondentes Muito Alta integrados, conectados e inteligentes

Competências e mercados BRASIL Empresas que podem evoluir na fronteira tecnológica Empresas concorrem na fronteira tecnológica Inovação direciona a estratégia corporativa Competir por diferenciação, antecipar e criar mercados para atender usuários exigentes Desafios Ampliar e diversificar competências necessárias à convergência tecnológica Co-liderar ecossistemas multiparceiros, interdisciplinares e internacionalizados

BRASIL Competências e mercados Empresas têm escala técnica e empresarial e são eficientes Empresas que podem Usuários demandam precisão de processos e customização acompanhar a fronteira de produtividade Desafios Integrar e digitalizar cadeias de valor Ampliar engenharia e P&D Combinar escala e diferenciação de produtos

Competências e mercados BRASIL Empresas que podem encurtar distâncias da fronteira produtiva Empresas tecnologicamente simples, carentes de capacitação, limitado acesso a recursos, mas alta flexibilidade decisória e produtiva Crescente demanda por qualidade e preço Desafios Avançar competências empresariais, incorporando tecnologias digitais Massificar programas eficientes de capacitação empresarial

Investimento em novas tecnologias tem retorno positivo Mensagens das empresas brasileiras Implementação pode ser gradual, em consonância com estágio de desenvolvimento das empresas e disponibilidade de recursos, mas não deve ser postergada Futuro se constrói com investimento em capacitação, através de planos de longo prazo, e efetivados com tenacidade

O que fazem todos os países? Construindo o futuro da indústria Fortalecem sistemas de CT&I Desenvolvem ecossistemas produtivos e inovativos Fomentam engenharia e P&D nas empresas Premissas para o Brasil Partir de legados, reconhecer fraquezas e forças Endereçar anseios da sociedade por qualidade de vida e ambiental Construir consenso em torno a uma visão nacional comum

Cinco direcionamentos para avançar 1 Priorização 2 de no mais alto nível de governo; metas compartilhadas com o setor privado Investimento na capacitação pessoas e empresas 4 Estratégias diferenciadas, pelos estágios de desenvolvimento de empresas e ecossistemas 5 Ação por meio de programas e instrumentos coordenados, monitorados e sintonizados às necessidades das empresas 3 Aumento de capacidade de resposta do Estado; regulações e fomento próinovação com segurança jurídica Condições fundamentais Crescimento sustentado, investimentos em infraestruturas, juros e câmbio competitivos, reformas institucionais (tributária, fiscal, financeira), facilidade de negócios, segurança jurídica

Reforçar alicerces para todos: capacitação de recursos humanos Evoluir de centros de formação para centros de aprendizagem Antever e renovar habilidades e talentos ao longo da vida do trabalhador Inserir o ensino e uso de tecnologias digitais em todos os níveis de educação Fortalecer o sistema de formação profissional, especialmente o SENAI, de forma coerente com as novas tecnologias Promover estudos e debates à respeito do impacto do progresso técnico sobre trabalho e renda

Reforçar alicerces para todos: capacitação das PMEs Ampliar maciçamente programas de capacitação empresarial em novas tecnologias Difundir soluções digitai e softwares integradores através da rede de Institutos do SENAI em parceria com o Sebrae Renovar os instrumentos de crédito e subvenção com base nas tecnologias digitais para o fomento às PMEs Ampliar fontes de capital de risco e reforçar redes de incubadoras e aceleradoras Promover normas e padrões (ABNT e INMETRO) para a difusão das novas tecnologias, assegurando interoperabilidade de padrões

Atualizar marcos legais de: Comunicações, CT&I, Compras Governamentais, Biodiversidade, Privacidade e Segurança de Rede, Marco Civil da Internet das Coisas Acelerar capacitação e digitalização de Agências Reguladoras/Empresas Públicas (INPI, ANVISA, ANATEL, IBAMA) Reforçar alicerces para todos: Reforçar regulações alicerces contemporâneas de todos: e eficientes Agências setoriais (e Receita Federal): Convergir e padronizar normativos sobre inovação para garantir segurança jurídica e fruição de incentivos previstos em leis Disponibilizar e dar previsibilidade aos recursos dos fundos setoriais Forjar parcerias com agências de fomento em programas orientados por desafios, em linha com experiências da EMBRAPII e do Inova Empresa

Reforçar alicerces para todos fomento com segurança jurídica Definir no mais alto nível de governo programas prioritários orientados por desafios e missões, incluindo ICTs públicas e privadas, com metas compartilhadas com o setor privado, alocação de recursos adequados, contrapartidas estabelecidas Descomprimir recursos federais para CT&I Ampliar escalas de suporte à inovação das instituições financeiras federais, através de financiamento, capitalização e recursos nãoreembolsáveis Assegurar recursos para as distintas fases de projetos prioritários, inclusive de scaling up e manufaturabilidade Aprimorar a Lei do Bem, com ampliação das deduções, permissão de contratação parcial de P&D externo e incentivos para investimentos em startups, seed, angel, venture capital e corporate venturing

Por um Estado integrado, conectado inteligente Digitalizar e desburocratizar o Estado para assegurar eficiência, transparência, qualidade e celeridade dos serviços Capacitar gestores públicos em prospecção, planejamento, implementação e avaliação de programas para novas tecnologias Coordenar agências e instituições e assegurar coerência no manejo dos instrumentos de sistemas de gestão integrados e transparentes

Estratégia Grupos de empresas e ecossistemas que podem evoluir na fronteira tecnológica Diferenciar e/ou customizar produtos, abrir rotas tecnológicas e mercados Atenção às oportunidades de fusões e aquisições Competências essenciais Gerar e usar inovações avançadas Co-liderar redes internacionais de ecossistemas Monitoramento diuturno pela alta gestão Ecossistemas Fortalecer a base científica e tecnológica de redes interdisciplinares com universidades, centros de pesquisa, fornecedores e clientes Favorecer startups em hubs e incubadoras com programas de longo prazo Imprimir velocidade na identificação de desafios e proposição de soluções

Grupos de empresas e ecossistemas que podem evoluir na fronteira tecnológica Concertação público-privada em planos e programas Construção de consensos e sintonia fina Programas com liderança clara Ação conjunta de agências de fomento e regulatórias Monitoramento e avaliação de resultados Financiamento público e engajamento privado Utilizar todo o mix de instrumentos para suportar o ciclo completo da inovação O setor privado deve co-participar e compartilhar riscos Financiar a difusão de novas soluções tecnológicas para induzir ganhos de produtividade na economia Poder de compra e regulações orientadas por missões para alavancar programas prioritários

Estratégia Modelos de negócio integrados, conectados e inteligentes em toda a cadeia de valor Competências essenciais Estruturar atividades permanentes de engenharia e P&D Capturar oportunidades de diferenciação de produto/serviços Adotar e co-desenvolver soluções digitais avançadas e novos materiais Envolvimento direto da alta gestão Ecossistemas Construir redes interdisciplinares (inclusive internacionais) com universidades, centros de pesquisa, fornecedores e clientes Fomentar startups em hubs com programas de longo prazo Imprimir velocidade na identificação de desafios e proposição de soluções Grupos de empresas e ecossistemas que podem acompanhar a fronteira de produtividade

Compartilhar financiamento e riscos A participação privada deve ser expressiva na introdução e uso de tecnologias digitais, o financiamento público, complementar Financiamento público para viabilizar programas de inovação com compartilhamento de risco As empresas devem investir em PMEs de base tecnológica para fortalecer competências e empreender novos negócios, com flexibilidade Regulações devem garantir qualidade e sustentabilidade ambiental Grupos de empresas e ecossistemas que podem acompanhar a fronteira de produtividade

Grupos de empresas e ecossistemas que podem encurtar a distância da fronteira produtiva Estratégia Investir em soluções digitais para ganhar produtividade, fortalecer gestão e capacidade de entregar qualidade e preço Competências essenciais Capacidade de gestão, em especial, para especificar e implementar a digitalização do negócio Ecossistemas Instituições de apoio tecnológico e os Institutos SENAI devem liderar ecossistemas para desenvolver soluções digitais, inclusive linhas demonstrativas de produção e testbeds Participantes das cadeias produtivas (especialmente grandes empresas a montante ou a jusante) devem apoiar a qualificação de fornecedores e clientes

Grupos de empresas e ecossistemas que podem encurtar a distância da fronteira produtiva Fomento à difusão de novas tecnologias Ampliar maciçamente programas de apoio à gestão empresarial, incluindo soluções digitais, por instituições líderes como o Sebrae, compreendendo focos espaciais ou temáticos, tendo como exemplo o Brasil Mais Produtivo Financiar a aquisição de equipamentos, softwares e serviços de integração de sistemas em condições de crédito favorecidas Fortalecer e ampliar programas de serviços técnicos especializados orientados para desafios de metrologia, normalização e qualidade Regulações devem induzir a oferta de externalidades

A sociedade deve debater NOVOS TEMAS ÉTICOS E REGULATÓRIOS Interoperabilidade de padrões e protocolos Uso de genomas humano, animal e vegetal Propriedade e direitos de proteção de dados genômicos e/ou biodados Segurança de comunicações e da informação das empresas Privacidade das pessoas Propriedade de bases de dados Reciclagem de insumos, partes e peças e equipamentos relacionados a bio e nano materiais e tecnologias digitais

Mensagens do Indústria 2027 Brasil pode e deve construir o futuro da indústria, com ambição, realismo, pragmatismo, tenacidade e visão de longo prazo São essenciais a sólida parceria entre Estado e setor privado e a legitimação pela sociedade A indústria pode capturar oportunidades abertas pelas novas tecnologias, para fortalecer competitividade, gerar bons empregos e contribuir para a ascensão da qualidade de vida de nosso povo