A Cadeia Produtiva da Indústria: Desafios e Oportunidades
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- Marisa Franca Castanho
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1 A Cadeia Produtiva da Indústria: Desafios e Oportunidades Workshop sobre o Marco Regulatório do Pré-Sal CNI
2 Mensagem Inicial Pré-sal: Grande oportunidade para o Brasil Investimentos pré-sal: demanda crescente e de longo prazo para uma cadeia complexa de bens e serviços (IFBS) Desaquecimento do mercado global: maior poder de barganha para atrair investimentos e transferência de tecnologia Plano de Investimentos Petrobras ( ): US$ 174,4 Requisito-chave: Definição de estratégia coordenada que bi combine ampliação sustentável de capacidade de oferta e especialização competitiva Foco em economias de escala, escopo, competências e aprendizado flexibilidade e competitividade BNDES apoiará investimentos em toda a cadeia produtiva de P&G, visando o desenvolvimento de longo prazo da economia brasileira fornecimento global de bens e serviços associados a P&G 2
3 Perspectivas de investimentos: Investimentos planejados (R$ bilhões) ago/2008 X dez/ Não Afetados Afetados ago/08 dez/ Petróleo e Gás Energia Elétrica Telecomunicações Saneamento Petroquímica Indústria da Saúde Rodovia Eletroeletrônicos Automotivo Mineração Sucroalcooleiro Siderurgia Papel e Celulos Ferrovias Portos Fonte: BNDES/APE 3
4 IFBS: diagnóstico e riscos Tema Oferta local de B&S para P&G Capacitação da indústria Capacitação em RH, skills científicos e tecnológico s Situação Atual Elevado conteúdo local a partir de 2003 Indústria de equipamentos no limite da capacidade, e com gargalos praticamente em todos os segmentos Assimetrias tributárias (ICMS) beneficiam fornecedor externo Há segmentos competitivos, mas também setores de média competitividade e outros onde não há produção local Escassez de mão de obra limita desenvolvimento de prestadores de serviços e fornecedores de materiais e equipamentos Forte dependência de indução Petrobras Reduzida cooperação universidade-indústria Escassez de oferta de recursos humanos de alto nível Riscos Expansão insuficiente da oferta doméstica em bases competitivas: Queda do CL Desenvolvimento restrito a poucas ilhas de excelência Subaproveitamen -to do potencial doméstico 4
5 IFBS Brasil: desafios a enfrentar Objetivos estratégicos Direcionamento 1. Construção Naval (estaleiros) 2. Cadeia fornecedor a de bens e serviços Expansão imediata e sustentável de capacidade Ampliar e fortalecer a base produtiva existente Diversificar base produtiva e desenvolver segmentos de maior valor agregado, visando inserção externa Apoiar investimentos com escala compatível com benchmark internacional (grande porte) Apoiar setores com gargalos de oferta Aproveitar competências existentes e atrair investimentos externos com transferência de tecnologia Estimular formação de clusters de produção aproveitando vocações regionais 5
6 IFBS Brasil: desafios a enfrentar Objetivos estratégicos Direcionamento 3. Engenharia nacional e empresas integradora s 4. Mão de obra qualificada e desenvolviment o científico e tecnológico Adensar cadeias: projeto de engenharia é condição para ampliação do conteúdo local Sustentar competitividade internacional das empresas integradoras Dar suporte a investimentos em curso e planejados Sustentar competitividade de longo prazo Estimular o desenvolvimento de projetos básicos nacionais Fortalecer estrutura empresarial Fortalecer cooperação universidadeindústria e desenvolver centros de excelência Investimentos crescentes e permanentes pelas empresas e Estado 6
7 O que evitar? Entrega de navios: market-share % Fonte: Clarkson Research. 7
8 PROMINP: Diretrizes para Adequação do Parque Supridor Nacional Desempenho Atual Rotas de Atuação Ações Setores Competitivos Ampliação da Capacidade Ampliar Infra-Estrutura Industrial Aderência Tecnológica Setores de Média Competitividade Setores sem Produção Nacional Desenvolvimento Competitivo de Fornecedores Nacionais Interação com Empresa Estrangeira Desenvolvimento Competitivo de Fornecedores Nacionais Atrair instalação no Brasil de Empresas Estrangeiras Implantar / Ampliar Infra-Estrutura Industrial Atualização Tecnológica Implantar / Ampliar Infra-Estrutura Industrial Implantar / Ampliar Infra-Estrutura Industrial Atualização Tecnológica Implantar / Ampliar Infra-Estrutura Industrial Importação Nada a fazer 8
9 Diretrizes para o desenvolvimento da IFBS Brasil 1. Fomentar estaleiros competitivos internacionalmente e perseguir ganhos de escala e escopo 2. Apoiar fortalecimento da indústria de engenharia nacional 3. Estimular formação de clusters de produção 4. Atrair empresas estrangeiras em parceria com empresas nacionais 5. Aperfeiçoar coordenação entre instituições de financiamento e empresas compradoras, sob a ótica das políticas públicas PAC, PDP, PACTI 9
10 Diretrizes para o desenvolvimento da IFBS Brasil 6. Eliminar assimetrias em relação a competidores internacionais: disponibilização de funding competitivo de longo prazo desenvolvimento de novos instrumentos de seguro e garantias revisão de mecanismos tributários que beneficiam fornecedor externo 7. Implementar política nacional de conteúdo local à luz das necessidades dos compradores tendo por meta acumulação de competências locais visando o incremento, em etapas progressivas, de bens e serviços de alto valor agregado no País, incluindo módulos tipicamente importados 10
11 PDP: renovação e fortalecimento Objetivos estratégicos Manter o crescimento da atividade econômica Recuperar a taxa ascendente do investimento e da exportação Focos de atenção do BNDES Diminuir custo e ampliar acesso para empresas em processo de investimento Fortalecer os setores de bens de capital mecânicos e eletrônicos Induzir inovação e engenharia de produto e processo na empresa brasileira 11
12 Nos 2 últimos anos, BNDES ampliou participação no investimento... Índice de Contribuição do BNDES à FBCF (recursos para investimento fixo/fbcf total) ,1 10,9 12,1 11,4 12,7 13, FONTE: FGV ELABORAÇÃO: BRADESCO Fonte: BNDES 12
13 e manterá apoio a investimentos, sobretudo em setores estratégicos como P&G Alvos Prioritários em P&G Ampliação da produção e desenvolvimento de campos de petróleo e gás Ampliação e modernização do parque de refino Expansão da infra-estrutura de transporte e distribuição Expansão da construção naval (estaleiros) Adensamento da cadeia de fornecedores nacionais de bens e serviços Fortalecimento do segmento de construção e montagem (EPCistas) Fortalecimento da engenharia nacional (projetos nacionais/padronização) Desenvolvimento científico e tecnológico 13
14 A contribuição do BNDES 1. Redução geral dos custos de financiamento 2. Redução mais acentuada para Bens de Capital: exportação, aquisição e produção 3. Melhoria das condições do PROCAMINHONEIRO 4. Refinanciamento ao Setor de Bens de Capital (REFIN-BK) 5. Programa Especial de Giro para empresas com contrato PAC 6. Cartão BNDES Inovação: financiamento para serviços de P,D&I 7. Redução do custo das linhas de Inovação 8. Novo Programa: BNDES Pró-engenharia 9. Fundo Garantidor de Investimentos - FGI 14
15 Redução geral do custo do financiamento Redução da TJLP Taxa fixa final* de 4,5% a.a. para financiamento à aquisição de Bens de Capital e exportação (até 31/12/2009) Novas taxas para inovação: 3,5% a.a. e 4,5% a.a. (até 31/12/2009) * Inclui risco de crédito de 3%a.a. e spread do BNDES 15
16 Cartão BNDES Inovação Itens financiáveis: Extensão tecnológica Técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental Prototipagem / Experimento Design, Ergonomia e Modelagem de produto Avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software Desenvolvimento de embalagens Aquisição e transferência de tecnologia (contratos averbados no INPI) Avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual Condições: Beneficiárias: micro, pequenas e médias empresas Limite: até R$ 500 mil, por banco emissor (BB, CEF, Bradesco) Prestações fixas em até 48 meses Taxa de juros: 1,00 % a.m. 20 Institutos Tecnológicos já credenciados Pode ser utilizado como contrapartida 16
17 Inovação e Engenharia Nacional Linha Inovação Tecnológica Taxa atual: 4,5% a.a. Nova taxa: 3,5% a.a. (fixa até 31/12/2009) Redução de 22% Linha Capital Inovador Taxa atual: 9,25% a.a. (inclui taxa de risco média de 3% a.a.) Nova taxa: 4,50% a.a. (fixa até 31/12/2009) Redução de 51% Novo Programa BNDES Engenharia Nacional Além do setor automotivo: bens de capital, defesa, nuclear, aeronáutico, aeroespacial, cadeia de fornecedores de petróleo, gás e naval Taxa: taxa única de TJLP + 0,9% a.a. + spread de risco Dotação: R$ 4 bilhões 17
18 Os resultados esperados Retomada do investimento como indutor do crescimento Conquista de espaço competitivo para empresas dispostas a preparar-se para o futuro Desenvolvimento produtivo com geração de empregos de qualidade 18
19 FIM Roberto Zurli Machado (21)
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