PLANO ESTRATÉGICO

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Transcrição:

PLANO ESTRATÉGICO 2018-2021 ASSOCIAÇÃO FAMALICENSE DE PREVENÇÃO E APOIO À DEFICIÊNCIA

INDICE INDICE... 2 1. INTRODUÇÃO Inovar e diferenciar para crescer... 3 2. ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL... 4 2.1. História da Instituição... 4 2.2.Visão, Missão e Valores... 6 2.2.1. Visão... 6 2.2.2 Missão... 6 2.2.3 Valores... 6 2.3 Política da Qualidade... 6 2.4 Política de Ética... 7 2.5 Estratégia... 7 3. ANÁLISE SWOT (FOFA)... 8 3.1 Objetivos... 8 3.2 Quadro de análise... 9 4. VERTENTES ESTRATEGICAS... 10 5. MONITORIZAÇÃO... 13 6. CONCLUSÃO... 13 Página 2 de 14

1. INTRODUÇÃO INOVAR E DIFERENCIAR PARA CRESCER O conceito Estratégia significa genericamente que a orientação principal da organização é a de ser capaz de posicionar-se corretamente frente às situações, principalmente quando se está diante de incertezas, sejam elas no plano financeiro, sejam no âmbito das suas atividades internas e processuais. O presente plano estratégico, definido para o quadriénio 2018-2021, constitui um documento de extrema importância para a gestão da organização de curto e médio-prazo, nomeadamente no que respeita ao planeamento da sua atividade. O trabalho da AFPAD não se esgota num ano e tem que ter uma continuidade ininterrupta. Tratase de um processo aberto e sempre em construção em que se pretende o envolvimento de todos os associados, colaboradores, parceiros e amigos da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência. Só com este envolvimento sério e comprometido será possível continuar a fazer o caminho que a AFPAD definiu como seu no apoio a pessoas portadoras de deficiência e incapacidade. Neste contexto, a VISÃO, MISSÃO e VALORES da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência assumem uma redobrada importância como referenciais permanentes de todo o trabalho que é desenvolvido pela instituição. Partindo desta introdução assumimos que só apostando na inovação social e pedagógica nos podemos diferenciar para assim continuar a crescer. Página 3 de 14

2. ENQUADRAMENTO INSTITUCIONAL 2.1. História da Instituição A Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência, Instituição Particular de Solidariedade Social, foi constituída em 27 de Janeiro de 1993, com registo no livro das Associações de Solidariedade Social efetuado em 30 de Dezembro de 1994, tendo sido considerada Pessoa Coletiva de Utilidade Pública. A sua constituição ficou a dever-se a um Grupo de Pais e Amigos dinamizados por Técnicos da Segurança Social de Vila Nova de Famalicão que sentiram dificuldades ao nível do apoio a crianças e jovens com deficiências e incapacidades. Dada a impossibilidade de resposta das estruturas existentes e o elevado número de casos detetados no concelho, iniciou-se um movimento de congregação de esforços, com o intuito de satisfazer as necessidades detetadas. Assim, o grupo de Pais e Técnicos elaborou os estatutos e em 7 de Julho de 1995 estes foram apresentados para aprovação ao Ministério do Emprego e Segurança Social. O seu registo definitivo foi realizado pela Direção Geral de Acão Social em 23 de Agosto de 1995. Esta Associação inicialmente com sede na Escola Sede n.º 4, assumiu, em 1995, o Apoio Técnico Precoce a crianças com necessidades educativas especiais ou em risco grave de atraso no desenvolvimento e suas famílias. DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 89, III Série, de 16-04-1993 Dadas as necessidades locais, e com o apoio do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, foi criado, em Setembro de 1997, o Centro de Atividades Ocupacionais em espaço cedido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e em articulação com a escola sede n.º 4. Página 4 de 14

Em Janeiro do mesmo ano foi alugado um apartamento, no centro da cidade, que serviu de suporte às atividades da Associação, nomeadamente com a confeção das refeições do Centro de Atividades Ocupacionais, os gabinetes técnicos, os serviços de terapias, os serviços administrativos e da direção. Em 1999, a Associação adquiriu o rés-do-chão amplo do edifício da Cooperativa Tripeira, sito na Rua António Sérgio, freguesia de Calendário concelho de Vila Nova de Famalicão, tendo procedido a um vasto conjunto de obras para proporcionar ótimas condições de espaço e funcionalidade. Em Janeiro de 2001 foi possível a transferência para estas instalações da sede, da Intervenção Precoce, do Centro de Atividades Ocupacionais, das Terapias, dos Serviços Administrativos e Diretivos da Associação. O desenvolvimento da dinâmica subjacente ao funcionamento da AFPAD levou-a à criação do Lar Residencial A Minha Casa, alugando para o efeito uma moradia, onde foi indispensável proceder a obras de beneficiação e à adaptação das instalações, para garantir os requisitos ao funcionamento do Lar. Esta resposta encontra-se em funcionamento desde Agosto de 2001, tendo celebrado acordo de cooperação com o Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Braga. Em 2002 foi introduzido o Serviço de Apoio de Terapias e Serviços Complementares para responder às necessidades de pais e encarregados de educação de crianças a frequentar o Ensino Básico e com necessidade de apoio em terapias e serviços complementares. A AFPAD é uma Instituição para pessoas com deficiências e incapacidades do Concelho de Vila Nova de Famalicão, sem fins lucrativos, que apoia crianças, jovens e adultos e suas famílias. A Intervenção Precoce na Infância tem acordo de cooperação para 40 crianças/famílias, o Centro de Atividades Ocupacionais tem acordo de cooperação para 20 clientes/famílias e o Lar Residencial tem acordo de cooperação para 12 clientes/famílias. Em 2014 foi introduzido o serviço do Centro Estimulação de Alzheimer/Doenças Neurorodegenerativas, rentabilizando espaços que antes eram utilizados pela Intervenção Precoce. Página 5 de 14

2.2.Visão, Missão e Valores 2.2.1. Visão Ser uma referência na integração familiar e social das pessoas com deficiências e incapacidades, contribuindo para uma sociedade aberta e inclusiva. 2.2.2 Missão Prestar serviços integrados e personalizados de apoio a pessoas com deficiências e incapacidades e disponibilizar apoio às famílias, em articulação interinstitucional, adotando estratégias de inovação e melhoria contínua. 2.2.3 Valores Respeito pelos direitos dos clientes e significativos, dinamizando um atendimento personalizado, individualizando percursos e metodologias no sentido de ir o mais longe possível na integração social; Confidencialidade, garantindo absoluto sigilo de todas as informações e dados pessoais, designadamente os que dizem respeito à privacidade dos clientes; Participação e corresponsabilização, envolvendo a família, os agentes sociais e os cuidadores principais na prestação dos serviços; Motivação e empenho dos colaboradores, contribuindo para o sucesso da organização; Responsabilidade, assumindo as ações respeitando os mais elevados padrões de ética e profissionalismo; Lealdade, respeitando as hierarquias, agindo com sinceridade e honestidade para com todos os intervenientes. 2.3 Política da Qualidade Prestar serviços de qualidade e valor, ajustados às necessidades e expetativas dos clientes e significativos, gerando os mais elevados níveis de satisfação para todas as partes interessadas, através da inovação e melhoria contínua, enquanto organização orientada para uma ética de responsabilidade e de dever. Página 6 de 14

2.4 Política de Ética A Política de ÉTICA da AFPAD não distingue categorias profissionais nem nível hierárquico devendo aplicar-se a todos os colaboradores, visando estabelecer os princípios éticos e de conduta que devem orientar a prática de todos os profissionais da AFPAD no respeito pela dignidade da pessoas com deficiência e da sua proteção contra riscos indevidos. A AFPAD respeita a dignidade da pessoa humana e a promoção da justiça social através dos princípios que norteiam a sua atividade. Apoia uma cultura de comportamento ético e de atenção a todos os clientes, sendo esse conjunto da responsabilidade de todos os colaboradores. Ao mesmo tempo, a AFPAD cria as condições necessárias à concretização deste comportamento ético presente em toda a atividade levada a cabo na e pela AFPAD. O respeito pela dignidade humana passa por assegurar a proteção dos nossos clientes de diferentes tipos de abusos, criando as condições adequadas e um ambiente seguro. A criação de um ambiente seguro inclui as condições adequadas nas instalações. As responsabilidades e autoridades definidas estabelecem diretivas que asseguram a prestação de serviços em conformidade com esta política, assim como criam condições para a sua correta avaliação. Por outro lado, a AFPAD apoia o desenvolvimento de condições de escolha informada (empowerment) de forma a potenciar iniciativas próprias de prevenção e reação, permitindo a autodefesa. A satisfação dos clientes para com o respeito pela sua dignidade é conhecida, ao mesmo tempo que constantemente melhorada na sequência de momentos de revisão incluídos no sistema de gestão. 2.5 Estratégia Melhorar continuamente a qualidade dos serviços através da implementação do sistema de gestão da qualidade; Melhorar os sistemas de informação e comunicação; Promover a eficiência dos recursos humanos através da formação e melhoria contínua; Investir em estruturas físicas, equipamentos e transportes; Criar estratégias para a sustentabilidade económico-financeira;. Página 7 de 14

3. ANÁLISE SWOT (FOFA) O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Análise SWOT ou análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planeamento estratégico de uma organização. A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da organização no ambiente em questão. É através da análise SWOT que é efetuado o diagnóstico da organização. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos que devem ser melhorados, mostra as oportunidades de crescimento e deixa em alerta os riscos que podem suceder. Ambiente interno (Forças e Fraquezas) - Integração dos Processos, Padronização dos Processos, Eliminação de redundância, Foco na atividade principal. As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e relacionam-se, quase sempre, a fatores internos. Estas são particularmente importantes para que a empresa rentabilize o que tem de positivo e reduza, através da aplicação de um plano de melhoria, os seus pontos fracos. Ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) - Confiabilidade e Confiança nos dados, Informação imediata de apoio à Gestão e Decisão estratégica, Redução de erros. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos, que permitem a identificação de aspetos que podem constituir constrangimentos (ameaças) à implementação de determinadas estratégias, e de outros que podem constituir-se como apoios (oportunidades) para alcançar os objetivos delineados para a organização. 3.1 Objetivos Efetuar uma síntese das análises internas e externas; Identificar elementos chave para a gestão da organização, o que implica estabelecer prioridades de atuação; Preparar opções estratégicas; Riscos/Problemas a resolver. Página 8 de 14

3.2 Quadro de análise A análise dos vários fatores internos e externos que caracterizam o contexto de atuação da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência influenciam a tomada de decisão, podendo ser sintetizados nos seguintes pressupostos que estiveram na base da definição do Plano Estratégico para o próximo quadriénio. A AFPAD efetuou o estudo do seu ambiente interno e externo, através da análise SWOT (FOFA), na qual identificou as sua forças e fraquezas da organização, das oportunidades e ameaças às quais está sujeita. Forças Fraquezas Especialização e polivalência dos recursos humanos. Certificação da qualidade dos serviços Satisfação dos clientes e imagem positiva da organização. Intervenção centrada na melhoria da qualidade de vida dos clientes. Parcerias na prestação de serviços e apoios. Abrangência e continuidade dos serviços prestados. Condições inadequadas das instalações do Lar Residencial. Dependência do financiamento público. Baixa motivação dos colaboradores. Pouco investimento em infraestruturas e equipamentos. Demora no cumprimento de alguns normativos legais. Envolvimento das famílias e significativos na vida da Associação. Trabalho em equipa. Oportunidades Ameaças Benchmarking interno e externo Desenvolvimento de parcerias Rede de voluntariado. Candidaturas a projetos e outros. Reconhecimento do valor acrescentado na comunidade. Desenvolvimento de ASUS. Grande competitividade na área social. Forte dependência das entidades financiadoras. Capacidade financeira e económica das famílias e significativos. Conjuntura económica e social do país. Página 9 de 14

4. VERTENTES ESTRATEGICAS O Plano estratégico é um documento de trabalho, orientador da planificação anual e para o desenvolvimento das atividades da Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência. Os quadros que se seguem mostram, para cada uma das quatro vertentes estratégicas, as orientações estratégicas e as correspondentes iniciativas para os próximos anos. A lógica de planeamento impõe a contínua identificação de necessidades sociais e a implementação de serviços que promovam a solução destas problemáticas, numa lógica de intervenção em rede com outros parceiros sociais, com o Estado e com os clientes. Assim, identificamos orientações estratégicas relacionadas com a continuidade e melhoria dos serviços em funcionamento, bem como iniciativas associadas à resolução de necessidades coerentes com a nossa visão e missão. Acresce a identificação das atividades globais necessárias para a concretização dos objetivos caracterizando globalmente a intervenção a realizar pela Organização. Segue a orientação dos planos estratégicos anteriores. Página 10 de 14

VERTENTES ESTRATEGICAS ORIENTAÇÕES ESTRATEGICAS INICIATIVAS 2018 2019 2020 2021 1 Estruturas físicas, equipamentos e transporte 1.1 Dinamizar estratégias de angariação de fundos/materiais para executar os investimentos necessários em viaturas, instalações e equipamentos. 1.2 Projeto e processo da construção de um Novo Lar Residencial CLIENTES 2 Aumentar a participação e envolvimento das famílias nas atividades promovidas pela instituição 2.1 Realizar reuniões com os significativos, por forma a dar a conhecer o trabalho realizado. 2.2 Dinamizar atividades de envolvimento dos significativos 2.3 Realização de exposições públicas dos trabalhos realizados pelos clientes. 3 Gabinete Social de Terapias 3.1 Assegurar a qualidade da intervenção dos serviços em funcionamento. 4 Centro de Dinamização de Atividades Socialmente Uteis 4.1 Assegurar a satisfação das necessidades e a qualidade de vida dos clientes, através de uma intervenção individualizada e da continuidade das respostas e serviços. Página 11 de 14

VERTENTES ESTRATEGICAS ORIENTAÇÕES ESTRATEGICAS INICIATIVAS 2018 2019 2020 2021 5 Sistema de Gestão da Qualidade 5.1 Manter e renovar a certificação da Qualidade da Gestão e dos Serviços, ao abrigo do referencial EQUASS Assurance, através do cumprimento do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). PROCESSOS 6 Segurança e Saúde no Trabalho 6.1 Implementar os planos de melhoria Segurança Saúde Trabalho (SST). 7 Segurança contra incêndios em edifícios 7.1 Implementar e manter as medidas de autoproteção 8 Sistemas de Informação e comunicação 8.1 Dinamizar a página Web e facebook e comunicações na imprensa escrita. RECURSOS HUMANOS 9 Formação contínua dos colaboradores 1 Proporcionar a melhoria contínua das condições de trabalho e da motivação dos colaboradores através da formação e da participação em todos os níveis de planeamento. 9.2 Elaboração anual do plano de formação 10 Sustentabilidade Financeira 10.1 Promover o desenvolvimento e a sustentabilidade da organização FINANCEIRO 11 Aumentar e qualificar os recursos institucionais e materiais 11.1 Participar em projetos e candidaturas Página 12 de 14

5. MONITORIZAÇÃO O plano estratégico é operacionalizado através dos planos de atividades e orçamentos anuais. A monitorização do plano estratégico é realizada através dos relatórios de atividades e contas de cada ano que se apresentam de uma forma global e permitem avaliar o impacto das atividades e o desempenho económico-financeiro da organização. 6. CONCLUSÃO O plano estratégico é um instrumento que estimula a comunicação, o consenso, a motivação, o compromisso e o alinhamento estratégico das iniciativas operacionais. Em suma, apresentamos um conjunto de orientações estratégicas, mas com operacionalização ao longo dos anos, condicionados pelos pressupostos identificados na base deste planeamento. Este documento tem um carácter potencial e será alvo dos ajustes e alterações necessárias para fazer face às mudanças que se verifiquem nos contextos internos e externos da organização, no futuro. Página 13 de 14

Plano Estratégico 2018-2020 PLANO ESTRATÉGICO 2018-2021 REVISÃO: 00 Data: 15.03.2018 Aprovado por: Direção Elaborado por: Direção/Gestor da qualidade Página 14 de 14