Plano de Ação Índice Sumário Executivo A Rede Social no concelho de Alenquer O Plano de Ação...
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- Fábio Aires de Lacerda
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1 PLANO DE AÇÃO 2014
2 Índice 1. - Sumário Executivo... 1 Pág A Rede Social no concelho de Alenquer O Plano de Ação Análise de Eixos de Intervenção... 3 Eixo I.- Deficiência... 4 Eixo II.- Famílias em Risco... 5 Eixo III.- Educação, Formação e Emprego... 8 Eixo IV.- Idosos Eixo V.- Infância e Juventude Eixo VI.- Saúde Considerações Finais
3 1. Sumário Executivo A Rede Social é uma medida de política social ativa, que visa a articulação das entidades públicas ou privadas que desenvolvem atividade na área concelhia, com vista à erradicação da pobreza e da exclusão social e à promoção do desenvolvimento social local, tendo sido criada em novembro de 1997, pela resolução do conselho de ministros n.º 197/97, e regida atualmente pelo decreto-lei n.º 115/2006 de 14 de junho. Funciona através de uma lógica de articulação e de uma dinâmica de cooperação, fundamentadas num conjunto de princípios, designadamente de subsidiariedade, integração, articulação, participação e inovação, capazes de garantir a funcionalidade e dar coerência às atuações desenvolvidas no âmbito do Programa. O presente documento consiste na apresentação Plano de Ação 2014 e surge na continuidade do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no que concerne ao processo de implementação do Programa Rede Social em Alenquer, que teve início em janeiro de No Plano de Ação para o ano de 2014, é possível verificar-se que as atividades a desenvolver neste período concorrerão para a concretização dos objetivos gerais e específicos do Plano de Desenvolvimento Social (PDS) para O Núcleo Executivo da Rede Social de Alenquer 2
4 2- A Rede Social no concelho de Alenquer No sentido da concretização dos objetivos que estão na sua origem, a Rede Social deverá basear o seu trabalho em metodologias participativas de investigação-ação, com vista a um planeamento estratégico criativo e participativo. Neste processo de planeamento é possível identificar genericamente três etapas fundamentais: o Diagnóstico da situação concelhia, a definição de Linhas Orientadoras de intervenção e a operacionalização do Plano de Ação O Plano de Ação De modo a garantir a operacionalização dos objetivos a curto e médio prazo, serão elaborados Planos de Ação anuais, onde se encontram definidas as atividades que concorrem para a concretização dos objetivos estratégicos e específicos e os responsáveis pela realização das mesmas, bem como o cronograma de execução no período compreendido entre janeiro e dezembro de Os Planos de Ação têm de ser coerentes com as linhas orientadoras constantes no PDS para a operacionalização dos objetivos e estratégias formuladas, através de projetos que existam ou venham a ser criados. Apresentam-se como uma planificação de âmbito mais restrito, sendo necessário realizar uma reconstituição do trabalho percorrido nas fases anteriores, desde o diagnóstico aos objetivos e estratégias, para se chegar à atribuição de tarefas. Durante este processo é importante ir recolhendo sugestões de ações e avaliando a viabilidade da sua realização, e a partir daqui há que definir sequências de ação, discriminando as que são prioritárias, os recursos necessários para a realização das mesmas, e finalmente atribuir responsabilidades e calendarizar cada uma das atividades. 3
5 3. Análise de Eixos de Intervenção Seguindo a tendência de clareza e utilidade dos documentos produzidos no âmbito da Rede Social, optou-se pela apresentação deste Plano de uma forma simples e acessível. Será assim apresentada uma grelha por área temática onde ficarão definidas as atividades a desenvolver, o cronograma das atividades e as entidades responsáveis pela concretização das mesmas, no que se entendeu ser o Plano de Ação anual para o período de janeiro a dezembro de
6 Eixo I - Deficiência OBJETIVO ESPECÍFICO ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL MONITORIZAÇÃO Desenvolver um projeto em articulação com os agrupamentos de escolas do concelho de forma a sensibilizar os alunos e a comunidade em geral para o tema das barreiras arquitetónicas - Realizar uma reunião com os representantes da Unidade de Autismo e da Unidade de Abril Multideficiência do concelho para delinear de forma aprofundada as atividades do projeto - Construção do projeto Abril a junho -Unidade de Autismo -Unidade de Multideficiência -Agrupamentos de escolas Damião de Goes e Visconde Chanceleiros -UTPH- Ação Social e Saúde -UTPH-Ação Social e Saúde da CMA - Apresentação do projeto aos Agrupamentos de Escolas Damião de Goes e Visconde de Chanceleiros Junho/julho -UTPH- Ação Social e Saúde da CMA 5
7 - Implementação do projeto Setembro a dezembro -Agrupamentos de Escolas Damião de Goes e Visconde de Chanceleiros - Organização de uma exposição com os trabalhos das crianças dos Agrupamentos de Escolas Damião de Goes e Visconde de Chanceleiros Dezembro -UTPH-Ação Social e Saúde da CMA -Agrupamentos de escolas Eixo II Famílias em Risco OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL MONITORIZAÇÃO - Garantir sempre que necessário a realização de - UTPH-Ação Social Promover soluções mais adequadas aos problemas sociais momentos de trabalho entre as instituições locais de forma a fomentar o trabalho em parceria Março a dezembro e Saúde da CMA -Instituto da e a eliminação da sobreposição Segurança Social I.P. 6
8 de intervenções existentes, permitindo um melhor planeamento dos serviços e celeridade dos mesmos - Sensibilizar as instituições locais com respostas de caráter alimentar para promover a cobertura - Instituto da Segurança Social I.P. concelhia - Agilizar apoios para a satisfação de necessidades -Juntas de Freguesia Assegurar recursos às famílias que não reúnam condições pontuais (loja social, oficina domiciliária, banco alimentar e protocolo de ajuda alimentar) -Núcleo Executivo da Rede Social económicas para a satisfação das suas necessidades básicas -Realizar campanhas de recolha de produtos -UTPH-Ação Social e alimentares e de higiene Saúde da CMA 7
9 -Criar de um mecanismo de articulação com as Juntas de Freguesia no âmbito da ação social 1.º trimestre do ano -UTPH-Ação Social e Saúde da CMA -Juntas de Freguesia -Promover a criação e articulação de bolsas de voluntariado nas Juntas de Freguesia do concelho 2.º trimestre do ano -UTPH-Ação Social e Saúde da CMA -Juntas de Freguesia 8
10 -Realizar ações de sensibilização para a criação de Comissões Sociais de Freguesias 4.º trimestre do ano -UTPH- Ação Social e Saúde da CMA -Juntas de Freguesia 9
11 Dinamizar práticas que promovam a igualdade de - Desenvolver ações previstas no plano municipal -UTPH Ação Social oportunidades e a não- para a igualdade e Saúde da CMA discriminação de género 10
12 Eixo III Educação, Formação e Emprego OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL MONITORIZAÇÃO - Realizar sessões de informação sobre medidas de apoio ao emprego, de qualificação profissional, de reconhecimento, validação e certificação de competências e de -GIP de Alenquer -CT de Torres Vedras empreendedorismo. Desenvolver uma intervenção preventiva que contribua para reduzir o risco de longos períodos de inatividade ou desemprego - Realizar sessões de apoio à procura de emprego -GIP de Alenquer -CT de Torres Vedras - Realizar a receção e registo de ofertas de emprego -GIP de Alenquer -CT de Torres Vedras - Apresentação de desempregados a ofertas de emprego -GIP de Alenquer -CT de Torres Vedras - Colocação de desempregados em ofertas de emprego -GIP de Alenquer -CT de Torres Vedras - Controlo de apresentação periódica dos beneficiários das prestações de desemprego -GIP de Alenquer -CT de Torres Vedras 11
13 -GIP de Alenquer - Divulgar as competências do Gabinete de Inserção profissional nas Juntas de Freguesia -Juntas de Freguesia -UTPH- Ação Social e - Realizar o V Fórum Emprego e Formação outubro Saúde da CMA -CT de torres Vedras -GIP de Alenquer -Agrupamentos de Escolas OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL Promover a divulgação de cursos de formação existentes no concelho e zonas - Realizar reuniões para promover a articulação/divulgação de cursos de formação profissional Ao longo do ano -Gabinete de Planeamento Estratégico da CMA -Juntas de Freguesia limítrofes. 12
14 Eixo IV Idosos OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL MONITORIZAÇÃO Melhorar as condições habitacionais de pessoas idosas - Divulgar e dinamizar o programa de apoio a pequenas reparações no domicílio -UTPH- Ação Social e Saúde da CMA -Juntas de Freguesia -Núcleo Promover o combate ao isolamento e exclusão social das - Dinamizar as ações programadas no plano de atividades do núcleo dinamizador de técnicos na área da terceira idade Dinamizador de Técnicos na Área da Terceira Idade UTPH-Ação Social e Saúde da CMA pessoas idosas - Colaborar no levantamento de Idosos em situação de risco/isolamento janeiro a dezembro -Parceiros do CLASA -GNR 13
15 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL Facilitar o acesso a bens e serviços, através do cartão municipal do idoso - Realizar sessões de divulgação sobre o cartão municipal do idoso -UTPH - Ação Social e Saúde da CMA -Juntas de Freguesia OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL Melhorar as condições -Divulgar e dinamizar o programa de apoio a pequenas -UTPH Ação habitacionais de reparações no domicílio Social e Saúde pessoas idosas da CMA -Juntas de Freguesia 14
16 Eixo V Infância e Juventude OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL MONITORIZAÇÃO -UTPH-Educação da CMA -Agrupamentos de Promover as competências parentais - Planificação e dinamização do projeto Pais Educadores Ao longo do ano escolas -CPCJ de Alenquer -Centro de Saúde de Alenquer Promover os direitos - Planear, realizar e avaliar ações de promoção dos direitos das crianças e jovens Ao longo do ano -CPCJ de Alenquer das crianças e dos jovens 15
17 -UTPH-Educação Alargar a oferta de da CMA componente de apoio à - Realizar e dinamizar projetos de ocupação de Interrupções -Agrupamento de família nas interrupções tempos livres letivas escolas letivas -Juntas de freguesia Eixo VI Saúde OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES CRONOGRAMA ENTIDADE RESPONSÁVEL MONITORIZAÇÃO Elaborar o Perfil de - Recolha de informação junto dos vários parceiros com intervenção na área da saúde -UTPH Ação Social e Saúde da CMA Saúde do Município - Tratamento da informação quantitativa e qualitativa -UTPH Ação Social e Saúde da CMA 16
18 4. Considerações finais O Plano que aqui se apresenta constitui uma proposta anual que tem em vista a racionalização e rentabilização dos recursos existentes, de modo a colmatar as necessidades locais diagnosticadas. O presente documento resulta da proposta de um conjunto de atividades contempladas no Plano de Ação do ano anterior, que por diversos constrangimentos não foram possíveis de serem levadas a efeito, e da inclusão de outras atividades que se consideram pertinentes para serem realizadas em parceria, enquanto uma maisvalia na resposta concertada e planificada às problemáticas diagnosticadas, de forma a rentabilizar os recursos locais e a racionalização das intervenções, com o objetivo de se potenciar o desenvolvimento social local. Sendo de referir que, à semelhança do Diagnóstico Social, quer o Plano de Desenvolvimento Social, quer os Planos de Ação não se apresentam como instrumentos estanques, mas sim como instrumentos estratégicos que poderão vir a sofrer reformulações sempre que se justifique, devendo permitir a inclusão de novas iniciativas, metodologias e parcerias. 17
Plano de Ação Nota Introdutória Opções Metodológicas Eixos de Intervenção... 4
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