Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso. 07 de Fevereiro de 2014

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2 Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso 07 de Fevereiro de 2014

3 Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Ave (PEDI AVE) deve assumir-se como um exercício integrado de planeamento estratégico conducente à definição das grandes orientações de desenvolvimento para esta região no horizonte temporal de 2020, coincidindo assim com a implementação do próximo período de programação dos Fundos Estruturais em Portugal ( ). Muito embora o PEDI AVE corresponda a uma iniciativa promovida e dinamizada pela Comunidade Intermunicipal do Ave, considera-se fundamental que a mesma incorpore plenamente o contributo específico dos principais stakeholders da região. A expectativa da CIM do AVE é, portanto, a de que este Plano Estratégico se possa vir a assumir como um verdadeiro Pacto para o Desenvolvimento do Ave, agregando à ação dos Municípios todo o conjunto de recursos, competências e capacidades de iniciativa disseminadas pelos vários diferentes stakeholders (públicos e não públicos) com relevância para a trajetória futura de desenvolvimento da região. Neste sentido, torna-se prioritário auscultar os agentes mais relevantes instalados na região sobre a sua visão relativa aos problemas e desafios de desenvolvimento do Ave, contendo propostas iniciais ao nível quer dos elementos-base da Estratégia de Desenvolvimento a prosseguir, quer da Carteira das Ações Mobilizadoras que a poderão materializar no terreno.

4 Europa 2020 Norte 2020 A estratégia Europa 2020 é um plano de dez anos da União Europeia a favor do crescimento. Esta estratégia visa não só a saída da crise mas também a revisão do nosso modelo de crescimento e a criação das condições necessárias para obter um tipo diferente de crescimento: inteligente, sustentável e inclusivo A sua concretização será assegurada por cinco objetivos principais que a UE deverá atingir até ao fim da presente década e que dizem respeito aos seguintes domínios: Emprego; Educação; Investigação e inovação; Inclusão social e redução da pobreza; Clima e energia.

5 Europa 2020 Norte 2020 Cinco grandes objetivos da UE para Emprego: Aumentar para 75% a taxa de emprego na faixa etária dos anos. 2. I&D: Aumentar para 3% do PIB o investimento da UE na I&D. 4. Educação: Reduzir a taxa do abandono escolar precoce para menos de 10%; Aumentar para, pelo menos, 40% a percentagem da população na faixa etária dos anos que possui um diploma do ensino superior. 3. Alterações climáticas e sustentabilidade energética: Reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 20% relativamente aos níveis registados em 1990; Obter 20% da energia a partir de fontes renováveis; Aumentar em 20% a eficiência energética. 5. Luta contra a pobreza e a exclusão social: Reduzir, pelo menos, em 20 milhões o número de pessoas em risco ou em situação de pobreza ou de exclusão social

6 Europa 2020 Norte 2020 Objetivos temáticos, que constituem áreas centrais para o desenvolvimento, numa lógica de concentração, com vista à maximização dos impactos: 1.Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação; 2. Melhorar o acesso, o uso e a qualidade das tecnologias de informação e comunicação; 3. Aumentar a competitividade das PME; 4. Apoiar a mudança para uma economia de baixo carbono em todos os setores; 5. Promover a adaptação à mudança climática e a prevenção e gestão de riscos; 6. Proteger o ambiente e promover a eficiência nos recursos; 7. Promover o transporte sustentável e superar os estrangulamentos em redes de infraestruturas chave; 8. Promover o emprego e apoiar a mobilidade profissional; 9. Promover a inclusão social e combater a pobreza; 10. Investir na educação, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida; 11. Melhorar a capacidade institucional e assegurar uma administração pública eficiente.

7 A Região Norte A Região do Norte, tal como Portugal no seu conjunto, encontra se num contexto macroeconómico particularmente difícil, caracterizado pela redução generalizada da atividade económica, do emprego e do bem estar social. [1] A região do Norte apresenta o PIB per capita mais baixo do país, com um índice de apenas 62,2% face à média da UE27. Lisboa apresenta um índice de 108%. A média nacional é de 80,5%! Nove dos dez concelhos mais pobres do país pertencem à Região Norte! Entre 2008 e 2012 a Região do Norte sofreu a perda de 157 mil empregos. Neste período, a taxa de emprego da população entre os 20 e os 64 anos recuou para 65,5% e a taxa de desemprego aumentou para 16,1%. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o desemprego atingiu 32,8% em 2012 (média anual). Por outro lado, a remuneração do trabalho na Região do Norte continua abaixo da média nacional, mesmo para níveis de qualificação equivalentes. [1] Diagnóstico Prospetivo da Região do Norte

8 A Região Norte Não obstante a estes números dramáticos e extremamente preocupantes, com tendência para se agravarem ao longo dos próximos anos, a Região do Norte caracteriza se por um peso importante da indústria na sua estrutura económica (32% do VAB regional em 2011). O Norte é também a região com maior orientação exportadora, representando, em 2011, cerca de 39% das exportações de bens e contribuindo para a respetiva balança comercial com um excedente de cerca de 3,5 mil milhões de euros. É também a região com maior intensidade exportadora (27% do peso das exportações no respetivo PIB), que poderá ser acrescida no quadro de uma estratégia orientada para as exportações. O investimento direto estrangeiro (IDE) tem também aumentado no Norte, prova da sua atratividade para o investimento externo.

9 A Região do AVE Aproximadamente habitantes; 6,8% do território da Região Norte \ 1,6% do território português; 11,5% da população nortenha e 4,0% da nacional. População relativamente jovem média de idade = 39,5 anos, contra 41 na Região Norte e 41,8 para Portugal. A ocidente, os concelhos de Famalicão, Guimarães e Vizela reúnem três quartos dos habitantes do Ave em menos de um terço do seu território - concelhos tendencialmente urbanos; A oriente, Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto e Vieira do Minho representam 43% do território do Ave mas apenas albergam 8,7% da população - concelhos são marcadamente rurais; Entre estas duas áreas, Fafe e Póvoa de Lanhoso são uma zona de transição, ocupando 24% do território do Ave e acolhendo 17% da sua população.

10 A Região do AVE A indústria é a principal atividade económica do Ave - em 2011, as empresas industriais com sede no Ave empregavam pessoas, gerando um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de milhões de Euros e um volume de negócios de milhões de Euros; Estes valores representam 7% das empresas, 10% do pessoal ao serviço e 8% do VAB da indústria portuguesa e, respetivamente, 16%, 20% e 19% da indústria do Norte, valores claramente superiores ao peso do Ave no total das atividades económicas de Portugal (entre 3 e 4%) e do Norte (entre 10 e 12%); A indústria é a principal atividade em 5 dos 8 concelhos do Ave, sendo especialmente relevante nos 3 concelhos localizados a ocidente (Vizela, Famalicão e Guimarães). Nos restantes três concelhos, a oriente, a indústria tem uma importância que é até inferior à registada para Portugal; A Região do Ave tem uma taxa de cobertura das importações pelas exportações superior a 200%, um valor 2,5 vezes superior ao de Portugal e 1,4 vezes superior ao do Norte.

11 Quadro Estratégico Comum Focar o próximo envelope financeiro comunitário no financiamento às empresas e em particular na sua capacidade de abertura e internacionalização, apostar em projetos de longo prazo e no relançamento da economia são as prioridades do próximo programa quadro Quadro Estratégico Comum (QEC) Será expectável que o próximo ciclo de programação financeira da União Europeia, para o período de , esteja no terreno no segundo semestre de 2014, disponível para financiar as empresas, apostar em projetos sólidos, de médio e longo prazo, e apoiar o desejado novo ciclo para a nossa economia. A "prioridade das prioridades", será a competitividade e internacionalização, seguida pela inclusão social e emprego, sustentabilidade e eficiência no uso de recursos e, por último, o capital humano. Portugal conseguiu de Bruxelas a promessa de receber um total de milhões de euros da União Europeia entre 2014 e 2020.

12 Quadro Estratégico Comum Nas propostas que foram apresentadas, e que estão em discussão, está previsto um papel reforçado para as cidades na promoção do desenvolvimento sustentável da União Europeia, novos e inovadores instrumentos de políticas públicas e é defendido que a execução da Estratégia Europa 2020 exige uma parceria ativa entre cidadãos, empresas e instituições sociais, bem como o envolvimento dos diferentes níveis de governação, nomeadamente de base local. Os instrumentos de apoio comunitário, assumirão agora, mais que nunca, uma relevância fundamental na implementação das estratégias de desenvolvimento das cidades, assumidas em documentos como, por exemplo, o Plano Diretor Municipal (PDM) ou outros instrumentos de gestão territorial, devendo-se, desde já, promover e dinamizar uma parceria ativa e participada com todos os agentes necessários e indispensáveis à elaboração e execução dos projetos estratégicos para a cidade, designadamente as instituições de ensino superior, os agentes económicos, sociais e culturais, outras instituições públicas e do setor social, que permita a execução de uma estratégia urbana integrada.

13 Quer mudar o Mundo? COMECE PELA SUA REGIÃO!

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