DIFERENTES POVOS E SUAS TÉCNICAS DE MULTIPLICAR. Palavras-chave: Multiplicação; Egípcio; Russo; Chinês; Gelosia.



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Transcrição:

DIFERENTES POVOS E SUAS TÉCNICAS DE MULTIPLICAR Micheli Cristina Starosky Roloff Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú micheli_roloff@ifc-camboriu.edu.br Resumo: Ao longo dos tempos, diferentes povos, em diferentes lugares, desenvolveram variadas técnicas de multiplicação. O objetivo deste minicurso é apresentar aos participantes algumas dessas diferentes formas de multiplicação. A abordagem do minicurso será fundamentada na experimentação de cada uma das formas pelos participantes após a apresentação do método, sua origem, seu funcionamento, despertar nos participantes uma avaliação sobre as potencialidades e os desafios de cada método. Espera-se com o minicurso fornecer outras possibilidades didáticas quando se trata de multiplicação e despertar nos participantes a motivação a aplicação destes métodos em sua experiência pedagógica diária. Palavras-chave: Multiplicação; Egípcio; Russo; Chinês; Gelosia. 1. Introdução Tenho percebido em minha jornada acadêmica e docente que uma das maiores dificuldades encontradas pelos alunos em se tratando das quatro operações, é a divisão. No entanto, creio que uma das justificativas para esta dificuldade está justamente na dificuldade de operar a multiplicação adequadamente. A dificuldade na divisão na realidade é originada na dificuldade de compreensão das estruturas multiplicativas. Ao contrário das estruturas aditivas que relacionam parte e todo, as estruturas multiplicativas envolvem duas variáveis com relação fixa entre elas. Por exemplo, em uma caixa de bombons que contém 25 unidades (relação), pergunta-se: quantos bombons há em 5 caixas? Neste exemplo as variáveis são o número de caixas e o número de bombons. Tanto para operar com as estruturas aditivas como com as estruturas multiplicativas o aluno utiliza o raciocínio lógico-dedutivo, cálculo mental, estimativas, aproximações, além de técnicas apropriadas. A multiplicação é comumente apresentada nos livros didáticos como adição repetida, então 3 x 4 pode ser entendido como 4 + 4 + 4 ou 3 + 3 + 3 + 3. Ou associada à Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 1

ideia de organização retangular, por meio de um retângulo de lados 3 e 4. E ainda há as abordagens da multiplicação pela proporção e por combinação. No entanto, há outras maneiras de entender a multiplicação e principalmente técnicas para multiplicar. Neste minicurso se apresentarão algumas opções de técnicas para multiplicar. A seguir serão apresentados brevemente os métodos que se serão experimentados no minicurso. 2. O método egípcio Para multiplicar, os egípcios utilizavam duplicações sucessivas. Duplicar significa dobrar, e dobrar nada mais é que multiplicar por dois. Sabe-se que qualquer número pode ser escrito como soma de potências de 2, por exemplo: 1 = 2 0 2 = 2 1 3 = 2 0 + 2 1 4 = 2 1 + 2 1 = 2 2 5 = 2 0 + 2 2... Então alguns exemplos utilizando este método são: a) 4 x 13, sabe-se que 4 = 2 2, então se utiliza isto para calcular o dobro do dobro. O dobro de 13 é 26. E o dobro de 26 é 52. Logo, 4 x 13 = 52. b) 8 x 17, como 8 = 2 3, então calculamos o dobro do dobro do dobro. O dobro de 17 é 34. O dobro de 34 é 68. E o dobro de 68 é 136. Logo, 8 x 17 = 136. c) 13 x 17, neste caso, sabemos que 13 = 1 + 4 + 8, então além de realizar duplicações sucessivas, deve-se somar estas duplicações apropriadamente. O dobro de 17 é 34. O dobro de 34 é 68. E o dobro de 68 é 136. Como 13 x 17 = (1 + 4 + 8) x 17 = 1 x 17 + 4 x 17 + 8 x 17 = 17 + 68 + 136. Logo, 13 x 17 = 221. Após, serão realizados alguns exercícios de fixação como: 5 x 83; 9 x 58; 13 x 32; 63 x 41; 75 x 34. Após os exercícios, os participantes serão motivados a apresentar quais aspectos positivos e negativos perceberam no uso do método. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 2

3. O método russo O método russo trata-se de uma variação do método egípcio. Neste caso, basta dobrar sucessivamente um dos números e dividir sucessivamente o outro número, desprezando os meios. Na coluna das metades, desprezamos os números pares, e somam-se os valores correspondentes aos números ímpares. A seguir dois exemplos apresentam o método (Tabela 1 e Tabela 2): (a) 41 x 12 (b) 38 x 26 Tabela 1: Método para 41 x 12 Tabela 2: Método para 38 x 26 Metade Dobro 41 12 20 24 10 48 5 96 2 192 1 384 41 x 12 12 + 96 + 384 = 492 Metade Dobro 38 26 19 52 9 104 4 208 2 416 1 832 38 x 26 52 + 104 + 832 = 988 Após, serão realizados alguns exercícios de fixação como: 5 x 83; 9 x 58; 13 x 32; 63 x 41; 75 x 34. Assim como no método anterior, após os exercícios, os participantes serão motivados a apresentar quais aspectos positivos e negativos perceberam no uso do método. Uma primeira contribuição é que tanto o método egípcio como o método russo se tornam cansativos quando os números a serem multiplicados ultrapassam os três dígitos. Outras constatações serão levantadas pelos participantes. 4. A multiplicação chinesa A multiplicação chinesa difere dos métodos anteriores porque para multiplicar ela exige apenas que o operador saiba contar. Para operarmos 342 x 25 traçamos retas na horizontal e na vertical (sobrepostas as primeiras) na quantidade que representa as unidades e as dezenas. A Figura 1 ilustra este procedimento. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 3

Figura 1: Método Chinês Passo 1 Neste método são traçadas diagonais e são contados o número de cruzamentos entre as retas. A Figura 2 ilustra a aplicação do método chinês. Figura 2: Método Chinês Passo 2 Mas existem algumas considerações no método. Por exemplo, como proceder quando um dos dígitos for o algarismo zero? Sabe-se que o produto de um número por zero é sempre zero, então se utiliza um único traço de cor diferente daquela utilizada nos demais traços e ao contar nas diagonais os cruzamentos, despreza-se aqueles onde está o zero. Alguns exercícios a serem aplicados no minicurso são: 32 x 35; 136 x 41; 305 x 23; 421 x 123; 102 x 405; e 1234 x 1003. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 4

Ao final dos exercícios será novamente incentivada a avaliação do método, apresentando os aspectos positivos e negativos identificados. 5. O método grego/árabe/muçulmano/gelosia Como o nome indicado no título, este método é encontrado na literatura com várias denominações. Ele exige do operador o domínio da tabuada, ao contrário dos métodos apresentados até então que exigiam saber multiplicar, dividir por 2 e contar. Como exemplo deste método se deseja calcular qual é o resultado da multiplicação de 185 x 14. O primeiro passo é construir um retângulo como ilustrado na Figura 3. Figura 3: Método grego/árabe/muçulmano/gelosia Passo 1 Construído o retângulo, multiplicam-se os algarismos de um fator pelos algarismos do outro fator sucessivamente. A Figura 4 ilustra este procedimento. Figura 4: Método grego/árabe/muçulmano/gelosia Passo 2 Agora, para obter o resultado, basta somar as diagonais como ilustrado na Figura 5. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 5

Figura 5: Método grego/árabe/muçulmano/gelosia Passo 3 A Figura 6 ilustra o detalhamento do funcionamento do método. Figura 6: Método grego/árabe/muçulmano/gelosia Detalhamento Alguns exercícios para fixação do método são: 5 x 83; 63 x 41; 175 x 34; 175 x 234. Assim como nos métodos anteriores, será incentivado o levantamento dos aspectos relevantes deste método. Mas agora uma comparação entre os métodos também será sugerida. 6. Considerações Finais Acredito pelas minhas experiências acadêmicas e docentes na memorização da tabuada como uma ferramenta que agiliza alguns cálculos. Acredito também que não faz sentido memorizá-la caso não seja compreendida. Constata-se também que é suficiente Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 6

memorizar apenas partes das tabuadas e pelo emprego de somas e subtrações se obter o restante. A utilização da calculadora também é importante para se ganhar tempo, mas no seu devido tempo e com prudência. É verdade que as crianças são capazes de operar com números grandes, mas quando se alcança a casa dos milhões ou bilhões alguns cálculos se tornam longos, lentos e repetitivos. Se a criança já compreendeu o conceito da multiplicação é possível conceder o uso da calculadora neste momento. Existem também outras técnicas que auxiliam a visualizar a tabuada. Estas são técnicas de multiplicação com as mãos e/ou com os dedos das mãos, e que podem ser encontradas em sites especializados como: http://educar.sc.usp.br/matematica/m3l1.htm. Como exposto no resumo, espera-se que este minicurso desperte nos participantes o interesse pelo emprego destas técnicas (e outras) na sala de aula. Espera-se também que as técnicas sejam avaliadas quanto aos ganhos e perdas ao aprendizado dos alunos. Também se pretende com este minicurso despertar o interesse pela pesquisa e a busca de soluções alternativas aos desafios, sejam eles de multiplicação ou não. 7. Referências MORETTI, Méricles Thadeu. Dos sistemas de numeração às operações básicas com números naturais. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1999. NUNES, Terezinha; CAMPOS, Tânia Maria Mendonça; MAGINA, Sandra; BRYANT, Peter. Educação matemática: números e operações numéricas. São Paulo: Cortez, 2005. SOARES, Filomena Baptista; NUNES, Maria Paula Sousa. Diferentes formas de multiplicar. XIV Encontro de Investigação em Educação Matemática. Caminha, p. 17-19, abr 2005. Programa Educar Matemática. Coordenação: CDCC-São Carlos-USP. Apoio: Vitae, FAPESP, CNPq e Ford Foundation. Endereço: http://educar.sc.usp.br/matematica/m3l1.htm. Acessado em: 31 mar 2013. Blog da Professora Ju. Endereço: http://professoraju-mat.blogspot.com.br/2010/08/juramultiplicacao-chinesa.html. Acessado em: 31 mar 2013. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática ISSN 2178-034X Página 7