CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS NO SICONV Gianna Lepre Perim Curitiba - 2013
SICONV VEDAÇÕES PI 507/2011
VEDAÇÕES Art. 10º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse: I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) exceto elaboração de projetos de engenharia, nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais); II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
VEDAÇÕES III - entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, casos em que deverão ser firmados termos de cooperação; IV - com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios celebrados com órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, ou irregular em qualquer das exigências desta Portaria; V - com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos; VI - visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas parcialmente, com recursos externos sem a prévia contratação da operação de crédito externo; VII - com entidades públicas ou privadas cujo objeto social não se relacione às características do programa ou que não disponham de condições técnicas para executar o convênio; e VIII - com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio; e
VEDAÇÕES IX - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas: a) omissão no dever de prestar contas; b) descumprimento injustificado do objeto de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria; c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos; d) ocorrência de dano ao Erário; ou e) prática de outros atos ilícitos na execução de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria.
VEDAÇÕES 1 Para fins de alcance do limite estabelecido no inciso I do caput, é permitido: I - consorciamento entre os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios; e II - celebração de convênios ou contratos de repasse com objeto que englobe vários programas e ações federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.
VEDAÇÕES - Celebração com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 Protocolo de Intenções Agrupamentos possíveis para se atingir o limite Concedentes Consórcio Público Convenentes - No caso de obras e serviços de engenharia, o valor não pode ser inferior a R$250.000,00
CONSÓRCIO PÚBLICO Art. 10. A celebração do convênio com consórcio público para a transferência de recursos da União está condicionada ao atendimento, pelos entes federativos consorciados, das exigências legais aplicáveis, sendo vedada sua celebração, bem como a liberação de quaisquer parcelas de recursos, caso exista alguma irregularidade por parte de qualquer dos entes consorciados. Art. 11. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão executar o objeto do convênio ou contrato de repasse celebrado com a União por meio de consórcio público a que estejam associados.
SICONV CONDIÇÕES DE CELEBRAÇÃO PI 507/2011
CELEBRAÇÃO TÍTULO IV CAPÍTULO I - PI 507/2011 DAS CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Diretrizes Orçamentárias e demais normas aplicáveis. - ARTIGOS 38 e 39 - PI 507/2011 Exigências Fiscais e demais exigências
CONDIÇÕES DE CELEBRAÇÃO Artigos 38 e 39 PI 507/2011 Cadastro atualizado no SICONV; Plano de Trabalho aprovado; Licença ambiental prévia, qdo for o caso; Comprovação do exercício pleno dos poderes de propriedade do imóvel (no caso de obras ou reformas) ou detenção de posse ou garantia de uso por 20 anos; Comprovação de Regularidade junto aos Sistemas de Informação do Governo Federal (SIAFI, CAUC, CADIN)
PROGRAMAS FEDERAIS PI 507/11 Art. 4º. Os órgãos e entidades da Administração Pública federal que pretenderem executar programas, projetos e atividades que envolvam transferências de recursos financeiros deverão divulgar anualmente no SICONV a relação dos programas a serem executados de forma descentralizada e, quando couber, critérios para a seleção do convenente.
CHAMAMENTO PÚBLICO NO SICONV ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
SICONV-INFORMAÇÕES URGENTES ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 31, DE 15 DE ABRIL DE 2010 O ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I, X, XI e XIII do art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, considerando o que consta do Processo nº 00400.007181/2009-77, resolve expedir a presente orientação normativa, de caráter obrigatório a todos os órgãos jurídicos enumerados nos arts. 2º e 17 da Lei Complementar nº 73, de 1993: A CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO COM ENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS PODERÁ SER PRECEDIDA DE CHAMAMENTO PÚBLICO. NOS CASOS EM QUE NÃO FOR REALIZADO TAL PROCEDIMENTO DEVERÁ HAVER A DEVIDA FUNDAMENTAÇÃO.
CHAMAMENTO - SICONV PI 507/11. Art. 7º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, o órgão ou entidade da Administração Pública Federal poderá, com vista a selecionar projetos e órgãos ou entidades que tornem mais eficaz a execução do objeto, realizar chamamento público no SICONV, que deverá conter, no mínimo: I - a descrição dos programas a serem executados de forma descentralizada; e II - os critérios objetivos para a seleção do convenente ou contratado, com base nas diretrizes e nos objetivos dos respectivos programas.
SICONV - ORIENTAÇÃO CHAMAMENTO PÚBLICO ASSUNTO : ACÓRDÃO nº 1331/2008-TCU PLENÁRIO (CHAMAMENTO PÚBLICO) ATENDENDO À RECOMENDAÇÃO DO TCU, EXARADA POR MEIO DO ACÓRDÃO Nº 1331/ 2008, EM SESSÃO DO PLENÁRIO DE 09/07/2008, ESPECIALMENTE O CONTIDO NO ITEM 9.2.2, ORIENTAMOS OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DO SICONV A EDITAR NORMATIVOS PRÓPRIOS, VISANDO ESTABELECER A OBRIGATORIEDADE DE INSTITUIR PROCESSO DE CHAMAMENTO E SELEÇÃO PÚBLICOS PREVIAMENTE À CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS COM ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS, EM TODAS AS SITUAÇÕES EM QUE SE APRESENTAR VIÁVEL E ADEQUADO À NATUREZA DOS PROGRAMAS A SEREM DESCENTRALIZADOS. PORTAL DE CONVÊNIOS
CHAMAMENTO - SICONV Decreto 7.568/11 e Portaria 507/11 Art. 8º A formação de parceria para execução descentralizada de atividades, por meio de convênios ou termo de parceria, com entidades privadas sem fins lucrativos deverá ser precedida de chamamento público ou concurso de projetos a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste. 4o Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, inclusive ao seu resultado, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.
CHAMAMENTO - SICONV Incluído pelo Decreto 7.568/11 2º O Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal poderá, mediante decisão fundamentada, excepcionar a exigência prevista no caput nas seguintes situações: I - nos casos de emergência ou calamidade pública, quando caracterizada situação que demande a realização ou manutenção de convênio ou contrato de repasse pelo prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação da vigência do instrumento; II - para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua segurança; ou III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do convênio ou contrato de repasse já seja realizado adequadamente mediante parceria com a mesma entidade há pelo menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas.
CAPÍTULO II DA FORMALIZAÇÃO DO INSTRUMENTO ARTIGOS 42 e 43 Numeração no SICONV, e cláusulas que deverão constar do instrumento de convênio
Cláusulas Obrigatórias Artigos 42 e 43 PI 507/2011 Objeto e seus elementos característicos, em consonância com o Plano de Trabalho; Obrigações de cada um dos partícipes; Contrapartida e sua forma de aferição; Obrigações do interveniente, quando houver; Vigência, fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto;
Cláusulas Obrigatórias Artigos 42 e 43 PI 507/2011 Obrigação do concedente de prorrogar de ofício ; Prerrogativa do órgão ou entidade transferidor dos recursos financeiros de assumir ou transferir a responsabilidade na execução do objeto; Classificação orçamentária da despesa; Cronograma de desembolso; Obrigatoriedade do registro de informações no SICONV;
Cláusulas Obrigatórias Artigos 42 e 43 PI 507/2011 Restituição de recursos; Consignação dos recursos em Plano plurianual ou em prévia Lei; Conta bancária específica do convênio; Direito de propriedade dos bens remanescentes; Acompanhamento da execução física do objeto; Livre acesso dos servidores (concedente/contratante/controle interno/tcu);
Cláusulas Obrigatórias Artigos 42 e 43 PI 507/2011 Rescisão do instrumento; Previsão de extinção obrigatória do instrumento; Indicação do foro para dirimir dúvidas; Livre acesso aos documentos e registros contábeis das empresas contratadas; Sujeição do convênio; Cancelamento de restos a pagar (redução c/ funcionalidade) Obrigatoriedade e o prazo da prestação de contas no SICONV. Responsabilidade solidária (no caso de consórcio público)
Análise e Assinatura do Termo Capítulo III PI 507/2011 Art. 44. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente ou contratante, segundo suas respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais e legais. Art. 45. Assinarão, obrigatoriamente, o convênio ou contrato de repasse os partícipes e o interveniente, se houver.
Análise e Assinatura do Termo Capítulo III PI 507/2011 ART. 45 1º Os convênios com entidades privadas sem fins lucrativos deverão ser assinados pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal concedente. 2º O Ministro de Estado e o dirigente máximo da entidade da administração pública federal não poderão delegar a competência prevista no 1º.
PUBLICIDADE Capítulo IV - Artigos 46 a 49 PI 507/2011 CONCEDENTE CONVENENTE 26 Publicar no Diário Oficial da União (prazo de 20 dias após assinatura): - o extrato do convênio ou contrato de repasse; - os extratos dos aditivos que alterem o valor ou ampliem a execução do objeto, vedada a alteração da sua natureza, quando houver. Notificar, facultada a comunicação por meio eletrônico, no prazo de até dez dias (dois dias úteis, no caso de liberação de recursos), a celebração do instrumento à Assembléia Legislativa ou à Câmara Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente ou contratado. Dar ciência da celebração ao conselho local ou instância de controle social da área vinculada ao programa de governo que originou a transferência, quando houver. As entidades privadas sem fins lucrativos de verão notificar se houver o conselho municipal ou estadual responsável pela respectiva política pública onde será executada a ação. Obs: Os atos de celebração, alteração, liberação de recursos, acompanhamento da execução e a prestação de contas dos convênios e contratos serão divulgados no Portal dos Convênios
EFICÁCIA A eficácia de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres fica condicionada à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial da União, que será providenciada pelo concedente ou contratante, no prazo de até vinte dias a contar de sua assinatura (art. 46 da Portaria 507).
CONDIÇÕES DE CELEBRAÇÃO IMPORTANTE Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades da administração pública indireta, as exigências estabelecidas devem ser cumulativamente atendidas pelo ente federativo ao qual o convenente está vinculado
CONTRAPARTIDA A contrapartida consiste em valor economicamente mensurável que será arcado pelo convenente como parte de suas obrigações no convênio. As regras de contrapartida são definidas pelos órgãos concedentes no momento da divulgação do programa no Siconv, onde os órgãos devem observar os limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO vigente.
CONTRAPARTIDA - Possibilidade expressa de não haver contrapartida - Poderá ser atendida por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente mensuráveis. - NOVIDADE art. 24, 5º - Se financeira, deve ser depositada na conta bancária específica, em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso. (inovação importante para o controle) - A contrapartida, a ser aportada pelo convenente ou contratado, será calculada observados os percentuais e as condições estabelecidas na lei federal anual de diretrizes orçamentárias. - O proponente deverá comprovar que os recursos, bens ou serviços referentes à contrapartida proposta estão devidamente assegurados.
CONTRAPARTIDA a) entre 2% (dois por cento) e 4% (quatro por cento) para municípios com até cinquenta mil habitantes; b) 4% (quatro por cento) e 8% (oito por cento) para municípios acima de cinquenta mil habitantes localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste(Sudene), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco); c) 8% (oito por cento) e 20% (vinte por cento) para os demais.
CONTRAPARTIDA A contrapartida oferecida pelos órgãos públicos deverá ser exclusivamente financeira. (LDO 2012)
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA P/ CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO PROPOSTA DE TRABALHO (SICONV); PLANO DE TRABALHO; PROJETO BÁSICO (no caso de obra, posterior à celebração, mas anterior ao pagamento da primeira parcela); TERMO DE REFERÊNCIA (no caso de aquisição de bens ou serviços, posterior à celebração, mas anterior ao pagamento da primeira parcela); DOCUMENTAÇÃO E DECLARAÇÕES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO E NA NORMA INTERNA DO ÓRGÃO (Manuais de Orientação, Manuais de Diretrizes, etc...)
CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS -Aplicação das Normas - Atendimento às Exigências do -Órgão Concedente de forma cumulativa
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