CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E SUAS PRESTAÇÕES DE CONTAS. Seminário Administrativo Itapema/SC
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1 CONVÊNIOS, TERMOS DE COOPERAÇÃO E SUAS PRESTAÇÕES DE CONTAS.
2 TERMOS DE COOPERAÇÃO. DO CONTROLE DA NECESSIDADE AO NECESSÁRIO CONTROLE.
3 COFEN-COREN Lei nº , de 12/07/1973. Art. 1º. São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.
4 AUTARQUIA Pessoa Jurídica de Direito Público Regime Jurídico Administrativo
5 REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO Maria Sylvia Zanella Di Pietro: Conjunto de traços que tipificam o Direito Administrativo, colocando a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa.
6 REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO Noutras palavras: Supremacia do interesse público sobre o privado; Indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos. Legalidade Administrativa
7 LEGALIDADE ADMINISTRATIVA Celso Ribeiro Bastos: A Administração não tem fins próprios, mas há de buscá-los na lei. Em regra, não desfruta de liberdade, escrava que é da Ordem Jurídica. Maria Sylvia Zanella Di Pietro: A vontade da Administração Pública é a que decorre da lei, podendo a Administração, por via de consequência, fazer somente o que a lei permite.
8 LEGALIDADE ADMINISTRATIVA Lei nº , de 12/07/1973, arts. 8º e 15, estabelece as atribuições. atribuições = vontade = necessidades ajustes de vontade
9 AJUSTES DE VONTADE Ajustes de vontade Contratos Convênios Contratos da Administração Contratos Administrativos Convênios em sentido estrito Termos de Cooperação
10 CONVÊNIOS Legislação Aplicável: Art. 71, inc. VI, CRFB: determina a fiscalização da aplicação de quaisquer recursos repassados mediante convênio; Art. 116 da Lei nº /1993: afirma que aplicam-se suas disposições, no que couber, aos convênios; Decreto nº /2007: dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União repassados mediante convênios.
11 CONVÊNIOS Portaria Interministerial nº. 507/2011: regula os convênios e os termos de cooperação celebrados pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal com órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco; Instrução Normativa nº. 01/1997 da STN: disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou a realização de eventos; Lei nº /1973; Resolução COFEN nº. 343/2009, que instituiu, no COFEN, o Plano de Trabalho Especial.
12 CONVÊNIOS Convênios Convênios em sentido estrito Termos de Cooperação
13 TERMOS DE COOPERAÇÃO, procedimento PROPOSTA ANÁLISE APROVAÇÃO
14 TERMOS DE COOPERAÇÃO, proposta Apresentação do Plano de Trabalho, que deverá conter, segundo os artigos 19 e 25 da Portaria Interministerial nº. 507/2011: Justificativa para a celebração do instrumento; Descrição completa do objeto a ser executado; Descrição das metas a serem atingidas; Definição das etapas ou fases de execução; Cronograma de execução do objeto e cronograma de desembolso; Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e da contrapartida financeira do proponente, se for o caso; Informações relativas à capacidade técnica e gerencial do proponente para execução do objeto.
15 TERMOS DE COOPERAÇÃO, análise O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação (art. 26 da Portaria Interministerial nº. 507/2011), pela CAAPE-ASTEC, e, após, pela Diretoria do COFEN (art. 5º da Res. 343/2009); Será comunicada qualquer irregularidade ou imprecisão constatadas no Plano de Trabalho, que deverá ser sanada no prazo estabelecido pelo concedente (art. 26, 1º); O descumprimento do prazo estipulado implica desistência no prosseguimento do processo ( 2º); A celebração será precedida, ainda, de análise e manifestação conclusiva do Departamento Jurídico (art. 44).
16 TERMOS DE COOPERAÇÃO, aprovação Requisitos para celebração, segundo o art. 38 da Portaria Interministerial nº. 507/2011 : Regularidade quanto a tributos e contribuições federais e à Dívida Ativa da União, INSS e FGTS; Regularidade perante o Poder Público Federal, conforme consulta ao CADIN; Regularidade quanto à prestação de contas de recursos recebidos anteriormente do COFEN; Regularidade em relação à adimplência financeira em empréstimos e financiamentos concedidos pelo COFEN; Encaminhamento ao COFEN de suas contas anuais.
17 TERMOS DE COOPERAÇÃO, aprovação Requisitos para celebração, segundo os artigos 22 e 24 da Portaria Interministerial nº. 507/2011: Documentos de capacidade jurídica do convenente (estatuto; ata de eleição da presidência em exercício; prova de inscrição junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ); Documentos da capacidade jurídica de seu representante legal (cédula de identidade e CPF do representante); Comprovação de que os valores referentes à contrapartida encontram-se assegurados no orçamento do proponente.
18 TERMOS DE COOPERAÇÃO, aprovação Finalmente: Comprovação de que está regular quanto aos repasses exigidos pela Lei nº /1973, art. 10, inc. I a III.
19 TERMOS DE COOPERAÇÃO, procedimento FORMALIZAÇÃO EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS
20 TERMOS DE COOPERAÇÃO, formalização Requisitos para formalização do instrumento Positivos (cláusulas necessárias): Forma de acompanhamento, art. 6º do Decreto nº /2007; Obrigatoriedade de aplicarem-se os recursos, enquanto não utilizados, em caderneta de poupança, art. 10, 4º; Possibilidade de denunciarem os partícipes o convênio a qualquer tempo, art. 12; Prazos relativos à documentação, art. 3º, 3º e 4º, da Portaria nº. 507/2011.
21 TERMOS DE COOPERAÇÃO, formalização Requisitos para formalização do instrumento Positivos (cláusulas necessárias): A Contabilidade deve registrar a parcela da despesa a ser realizada em exercício futuro, art. 12 da Portaria nº. 507/2011; Qualificação completa dos partícipes, artigos 18 e 42; Definição do objeto; obrigações dos partícipes; contrapartida; prorrogação de ofício do prazo de vigência; prerrogativa do COFEN de assumir ou transferir a responsabilidade pela execução do objeto; classificação orçamentária da despesa; cronograma; obrigação de manter e movimentar os recursos em conta específica; livre acesso dos Auditores aos processos, documentos e locais de execução; a indicação do foro para dirimir dúvidas e o prazo para prestação de contas, art. 43.
22 TERMOS DE COOPERAÇÃO, execução Eficácia: publicação do extrato (art. 46 da Portaria nº. 507/2011); Portaria nº. 507/2011: O convênio deverá ser executado em estrita observância às cláusulas avençadas, observando-se as vedações elencadas no art. 52; Art. 5º, 2º, enuncia que a fiscalização pelo concedente consistirá em ateste da aquisição de bens e da execução dos serviços realizados no âmbito do convênio a cada medição, por meio da verificação da compatibilidade dos quantitativos apresentados nas medições com os quantitativos efetivamente executados; Art. 65: A execução será acompanhada e fiscalizada de forma a garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, respondendo o convenente pelos danos causados a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do convênio.
23 TERMOS DE COOPERAÇÃO, execução Art. 66: O concedente deverá prover as condições necessárias à realização das atividades de acompanhamento do objeto pactuado, conforme Plano de Trabalho e a metodologia estabelecida no instrumento, programando visitas ao local da execução com tal finalidade que, caso não ocorram, deverão ser devidamente justificadas; Art. 67, caput, e 2º, inc. I: O representante do concedente anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à consecução do objeto, adotando as medidas necessárias à regularização das falhas observadas, podendo, inclusive, valer-se do apoio técnico de terceiros, bem como decidir quanto à aceitação de justificativas sobre impropriedades identificadas na execução do instrumento.
24 TERMOS DE COOPERAÇÃO, execução Art. 68 da Portaria nº. 507/2011. No acompanhamento e fiscalização do objeto serão verificados: A comprovação da boa e regular aplicação dos recursos, na forma da legislação aplicável; A compatibilidade entre a execução do objeto, o que foi estabelecido no Plano de Trabalho, e os desembolsos e pagamentos, conforme os cronogramas apresentados; O cumprimento das metas do Plano de Trabalho nas condições estabelecidas.
25 TERMOS DE COOPERAÇÃO, execução Art. 70. O concedente comunicará ao convenente quaisquer irregularidades decorrentes do uso dos recursos ou outras pendências de ordem técnica, e suspenderá a liberação dos recursos, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para saneamento ou apresentação de informação e esclarecimentos, podendo ser prorrogado por igual período. 1º Recebidos os esclarecimentos e informações solicitados, o concedente apreciará e decidirá quanto à aceitação das justificativas apresentadas. 2º Caso não haja a regularização da pendência, o concedente: I - Realizará a apuração do dano; II - Comunicará o fato ao convenente para que seja ressarcido o valor referente ao dano. 3º O não atendimento das medidas saneadoras previstas no 2º ensejará a instauração de tomada de contas especial.
26 TERMOS DE COOPERAÇÃO, prestação de contas Art. 70, parágrafo único, da CRFB: Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. O art. 5º, 1º, inc. I, da Instrução Normativa nº. 01 do STN, considera inadimplente o convenente que não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, sendo vedada, por força do inciso I do mesmo artigo, a celebração de convênios com quem esteja em situação de inadimplência com outros convênios.
27 TERMOS DE COOPERAÇÃO, prestação de contas parcial O item 9 constante do Anexo I da Resolução COFEN nº. 343/2009 enuncia que a prestação de contas parcial é a documentação apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida (em caso de convênios com três ou mais parcelas) ou sobre a execução dos recursos recebidos ao longo do ano (em caso de convênios plurianuais). A prestação de contas deverá ser enviada para a CAAPE, que fará uma análise prévia e encaminhará para Auditoria; Quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, a prestação de contas parcial referente à primeira parcela é condição para a liberação da terceira; a prestação referente à segunda, para a liberação da quarta, e assim sucessivamente, conforme se extrai do disposto no art. 21, 2º, da IN/STN nº. 01/97.
28 TERMOS DE COOPERAÇÃO, prestação de contas final A prestação de contas parcial deverá conter, segundo art. 28 da IN/STN 01/97: Plano de Trabalho; Cópia do Termo; Relatório de Execução Físico-Financeira; Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa; Relação de pagamentos; Relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos; Extrato da conta bancária; Comprovante do recolhimento do saldo de recursos; Cópias dos PAD licitatórios.
29 TERMOS DE COOPERAÇÃO, prestação de contas final Prazo de 60 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, contados do encerramento da vigência, art. 72, da Portaria nº. 507/2011 TCE; Documentos elencados no art. 74 da Portaria nº. 507/2011; IN nº. 56 do TCU.
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