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Transcrição:

DIA MUNDIAL DA SIDA: 01-12-2016 CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS VIH/SIDA NOTIFICADOS NA RAM ENTRE 1987-1.º SEMESTRE DE 2016 1. EVOLUÇÃO DOS CASOS PELO ANO DO DIAGNÓSTICO E ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 Nota: Existem 6 casos sem descrição do estadio inicial, pelo que não estão incluidos no gráfico. 2. N.º DE CASOS POR ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM 2016 Nota: Existem 6 casos sem descrição do estadio inicial, pelo que não estão incluidos no gráfico. 3. N.º DE CASOS POR ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO E GÉNERO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 Nota: Existem 6 casos sem descrição do estadio inicial, pelo que não estão incluidos no gráfico. DSPAG/UTEIS:AC/CV/MB Rel Inf: Dia Mundial da SIDA 2016

4. N.º DE CASOS POR GRUPO ETÁRIO E GÉNERO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 Nota: Existem 4 registos que não foram descriminados quanto ao género. 5. N.º DE CASOS POR ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO E CATEGORIA DE TRANSMISSÃO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 Nota: Existem 6 casos sem descrição do estadio inicial, pelo que não estão incluidos no gráfico. 6. N.º DE CASOS POR ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO E CATEGORIA DE TRANSMISSÃO, RAM, 1987-1.º SEM 2016

7. N.º DE CASOS POR CATEGORIA DE TRANSMISSÃO E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM 2016 8. TENDÊNCIAS TEMPORAIS NAS 3 PRINCIPAIS CATEGORIAS DE TRANSMISSÃO POR ANO DO DIAGNÓSTICO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 Nota: Existem 8 casos que não foram descriminados relativamente ao estadio inicial por ano. 9. N.º DE CASOS POR ANO DO DIAGNÓSTICO E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM

10. N.º DE CASOS POR ESTADO VITAL E GÉNERO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 11. N.º DE CASOS POR TIPO DE VÍRUS E GÉNERO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 12. N.º DE CASOS POR TIPO DE VÍRUS E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM 2016

13. N.º DE CASOS POR TIPO DE VÍRUS E CATEGORIA DE TRANSMISSÃO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 14. COMENTÁRIOS Entre o período de 1987 e o 1.º semestre de 2016, cumulativamente, a RAM registou 624 casos por infeção VIH/SIDA distribuídos segundo o estadio inicial da infeção: portadores assintomáticos (PA): 48%, SIDA: 27%, sintomático não SIDA (CSR): 25 % e Infeção Aguda (IAG): 1%. Neste período de tempo, 475 (76 %) dos casos notificados são homens, na maioria com idades compreendidas entre os 20-49 anos (84%) e são PA (42%). Nas mulheres a distribuição etária é semelhante, mas representam apenas 24 % dos notificados. Igualmente, neste período em análise, 525 (84 %) casos notificados mantêm-se vivos. A categoria de transmissão predominante é heterossexual (n=313; 50%) e nesta são também maioritariamente PA (n=160; 51%). A partir de 2001 há uma tendência decrescente de mortalidade entre os casos notificados por ano do diagnóstico. O n.º de casos por tipo de vírus tem a seguinte distribuição: VIH 1 em 95 % dos casos (n=591), VIH 2 em 4 % (n=23) e VIH 1+2 em 1 % (n=7). Note-se que em 3 casos não há referência ao tipo de vírus. Refira-se que a infeção pelo VIH 2 é maioritariamente feminina (n=13; 57%).O n.º de novos casos notificados por VIH/SIDA em 2015 na RAM foi de 28, o que traduz uma taxa de incidência de 10,9 /100.000 habitantes. Fonte: INSA; dados trabalhados pelo IASAÚDE-IP, RAM.

15. DESPESA COM MEDICAMENTOS EM AMBULATÓRIO (milhares de euros), RAM, 2015 16. DESPESA COM MEDICAMENTOS EM AMBULATÓRIO NA ESPECIALIDADE DE DOENÇAS INFETO-CONTAGIOSAS, RAM, 2013-2015 17. TAXA DE MORTALIDADE POR VIH/SIDA E ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) POR GÉNERO, RAM, 2010-2014

18. TAXA DE ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS (APVP) (/100.000 hab) POR GÉNERO, RAM, 2010-2014 19. TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA POR VIH/SIDA POR GÉNERO E IDADE, RAM, 2010-2014 20. TAXA DE MORTALIDADE POR VIH/SIDA POR IDADE, RAM, 2010-2014

21. TAXA DE MORTALIDADE POR VIH/SIDA POR IDADE E GÉNERO, RAM, 2013-2014 No género feminino, nos anos 2013 e 2014, não ocorrerem óbitos em nenhum grupo etário. 22. COMENTÁRIOS Medicamentos em ambulatório A despesa com medicamentos em regime de ambulatório, na RAM, em 2015, na especialidade de Doenças Infeto-Contagiosas representa 30 % e o maior valor total gasto em dispensa de ambulatório face às restantes especialidades. Mortalidade No ano de 2014 foram registados 5 óbitos na RAM, e todos no género masculino, não havendo variação face ao ano de 2013 (n=5). A taxa de mortalidade padronizada por VIH/SIDA foi superior no género masculino, sendo que a tendência se mostrou estável face a 2013 e 2014. Entre 2010 e 2014 não ocorreram óbitos em mulheres com mais de 65 anos. A faixa etária dos 45-54 anos denotou maior taxa de mortalidade por VIH/SIDA em 2014 (7,4/100.000 habitantes). Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) Os indivíduos do género masculino perderam 35 anos potenciais de vida por 100.000 habitantes, em 2014 relativamente a 2013 e as mulheres mostraram uma tendência oposta ganhando 30,8 anos potenciais de vida por 100.000 habitantes, entre 2012 e 2014. Fonte: SESARAM, EPE; INE; DREM.

DIA MUNDIAL DA SIDA: 01-12-2016 CARACTERIZAÇÃO DOS CASOS SIDA NOTIFICADOS NA RAM ENTRE 1987-1.º SEMESTRE DE 2016 1. EVOLUÇÃO DO N.º DE CASOS DE SIDA PELO ANO DO DIAGNÓSTICO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 2. N.º DE CASOS DE SIDA POR GRUPO ETÁRIO E GÉNERO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 3. N.º DE CASOS DE SIDA POR CATEGORIA DE TRANSMISSÃO E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM 2016

4. EVOLUÇÃO DO N.º DE CASOS DE SIDA PELO ANO DO DIAGNÓSTICO E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM 2016 5. N.º DE CASOS POR TIPO DE VÍRUS E CATEGORIA DE TRANSMISSÃO, RAM, 1987-1.º SEM 2016 6. PRINICIPAIS DOENÇAS (1.ª DOENÇA) ASSOCIADAS AOS CASOS DE SIDA, RAM, 1987-1.º SEM 2016

7. N.º DE CASOS DE SIDA PELAS PRINCIPAIS DOENÇAS (1.ª DOENÇA) E TIPO DE VÍRUS, RAM, 1987-1.º SEM 2016 8. N.º DE CASOS DE SIDA PELAS PRINCIPAIS DOENÇAS (1.ª DOENÇA) E ESTADO VITAL, RAM, 1987-1.º SEM 2016 9. N.º CASOS DE SIDA ASSOCIADOS À 2.º DOENÇA, RAM, 1987-1.º SEM 2016

10. COMENTÁRIOS Relativamente ao estadio de infeção SIDA desde o ano de 2008 há uma tendência decrescente no n.º de casos notificados na RAM. No período em análise 1987-1.º SEM 2016 (n= 192) a maioria dos casos ocorrem em homens (n=166; 86%), na categoria de transmissão heterossexual (n=94; 49%) e mantêm-se vivos (n=113; 59%) bem como a maioria tem em média uma doença associada sendo em 58 dos casos PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS JIROVECI (ex. CARINII). Fonte: INSA, dados trabalhados pelo IASAÚDE, IP-RAM. 11. SITUAÇÃO NACIONAL A análise dos casos registados na base de dados nacional da vigilância epidemiológica da infeção por VIH e SIDA e notificados até 30 de junho de 2016, revela que durante o ano 2015 foram diagnosticados em Portugal 990 novos casos de infeção por VIH, correspondendo a uma taxa de 9,6 novos casos por 105 habitantes, não ajustada para o atraso da notificação. A maioria dos diagnósticos (99,9%) ocorreu em indivíduos com 15 ou mais anos de idade e foram diagnosticados 2,7 casos em homens por cada caso identificado em mulheres. A mediana das idades à data do diagnóstico foi de 39,0 anos e 25,5% dos novos casos foram diagnosticados em indivíduos com idades 50 anos. Contudo, os casos em homens que têm relações sexuais com homens (HSH) apresentaram uma idade mediana mais baixa (31,0 anos) e correspondem a 69,7% dos casos diagnosticados em indivíduos de idade inferior a 30 anos. Manteve-se o predomínio de casos de transmissão heterossexual verificado nos anos anteriores, no entanto, os casos em HSH corresponderam a 40,5% dos casos em que há informação disponível sobre o modo de transmissão e constituíram, pela primeira vez desde 1984, a maioria dos novos diagnósticos em homens (53,8%). Durante o ano 2015 foram também diagnosticados 238 novos casos de SIDA em indivíduos com idade 15 anos (2,3 casos/105 habitantes). Encontram-se notificados em Portugal 54297 casos de infeção por VIH, dos quais 21177 em estadio SIDA, com diagnóstico entre 1983 e 2015 e a análise das tendências temporais revela que as taxas de novos diagnósticos de infeção por VIH e de SIDA decrescem progressivamente desde 2008. Fonte: Relatório: Infeção VIH/SIDA A situação em Portugal a 31 de dezembro de 2015- INSA 12. NOTA METODOLÓGICA Relativamente aos dados disponibilizados, estes devem ser encarados como provisórios, uma vez que devido ao atraso registado no processo de notificação e à introdução de nova informação em casos já registados, serão sujeitos a atualizações. Consequentemente, as tendências inferidas neste documento são passíveis de alteração e devem ser consideradas à data da sua divulgação não sendo desejável a análise comparativa de quadros com informações epidemiológicas anteriores.