FACULDADE DE BALSAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL GEOGRÁFICO PARA O CORPO DE BOMBEIROS DE BALSAS MA

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Transcrição:

1 FACULDADE DE BALSAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL GEOGRÁFICO PARA O CORPO DE BOMBEIROS DE BALSAS MA Jean Martins Feitosa BALSAS - MARANHÃO 2010

2 FACULDADE DE BALSAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Jean Martins Feitosa SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL GEOGRÁFICO PARA O CORPO DE BOMBEIROS. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do título em Bacharel de Sistemas de Informação à Faculdade de Balsas. Professora Orientadora: Cassiana Fagundes da Silva. Professor Co-orientador: Rodrigo M. Ferreira BALSAS - MARANHÃO 2010

3 FACULDADE DE BALSAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL GEOGRÁFICO PARA O CORPO DE BOMBEIROS. Elaborada por Jean Martins Feitosa como requisito parcial para obtenção de Bacharel em Sistemas de Informação BANCA EXAMINADORA BANCA EXAMINADORA Prof(a). Cassiana Fagundes da Silva Prof. Orientadora Prof(a). --------------------------------- Membro da Banca Examinadora Prof(a). --------------------------------- Membro da Banca Examinadora

4 Dedico este trabalho aos meus pais, Feitosa e Eunice, que sempre estiveram presentes na minha trajetória, acompanhando e incentivando meu trabalho.

5 AGRADECIMENTOS A DEUS por me dar força para continuar em busca de meus objetivos. Aos professores da Unibalsas, especificamente a Professora Cassiana Fagundes da Silva que sem sua importante ajuda e paciência não teria sido concretizado a realização deste trabalho. Ao colega de trabalho Cristian Vilfred Heimburg pelo apoio. Aos amigos pelo apoio na realização deste trabalho, e por dividirem comigo alegrias e tristezas vividas ao longo desses anos. À minha família pelo incentivo. Ao Corpo de Bombeiros de Balsas pela oportunidade de realizar este trabalho.

6 RESUMO Atualmente os Sistemas de Informação Gerenciais e Geográficos são utilizados em todas as áreas cujo segmento da informação por meio de transações e referências geográficas se fazem importantes. Este trabalho tem por finalidade desenvolver um Sistema de Informação Gerencial, mais precisamente um Sistema de Processamento de Transações como é classificado, bem como implantar um Sistema de Informação Geográfico para melhorar a análise e visualização dos dados espaciais de ocorrências atendidas à rotina de trabalho do Corpo de Bombeiros Municipal da cidade de Balsas MA. Dessa forma, através desse estudo, pretendese investigar a agilidade nos processos e organização dos dados rotineiros, permitindo ainda ao gestor do Corpo de Bombeiros melhor entendimento e visualização das ocorrências para tomadas de decisões. Palavras-chaves: Sistema de Informação Gerencial; Sistema de Informação Geográfico; Corpo de Bombeiros.

7 Lista de Figuras FIGURA 1 - EMPRESA E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES.... 18 FIGURA 2 - INTERAÇÃO DA INFORMAÇÃO COM O PROCESSO DECISÓRIO.... 19 FIGURA 3 - EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.... 21 FIGURA 4 - DIFERENTES REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS PARA UM MAPA.... 28 FIGURA 5 - SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO.... 32 FIGURA 24 - FERRAMENTA FREE JUDE COMMUNITY... 38 FIGURA 6 - DIAGRAMA DE CLASSES DE CONTROLE DE CHAMADO DE SOCORRO... 39 FIGURA 7 - MODELO LÓGICO DO SISTEMA... 40 FIGURA 8 - TELA DE USUÁRIO E SENHA DO SISTEMA... 41 FIGURA 9 - TELA PRINCIPAL DO SISTEMA... 41 FIGURA 10 - TELA CONTROLE CHAMADO SOCORRO... 42 FIGURA 11 - CHAMADOS EM ABERTO... 43 FIGURA 12 - FICHA ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR... 43 FIGURA 13 - TELA DE CADASTROS FUNCIONAIS... 44 FIGURA 14 - TELA CADASTRO DE SERVIDORES... 44 FIGURA 15 - TELA CADASTRO DE OCORRÊNCIA... 45 FIGURA 16 - TELA CADASTRO DE VIATURAS... 45 FIGURA 17 - TELA CADASTRO TIPO DE OCORRÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR... 46 FIGURA 18 - RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA ANUAL... 46 FIGURA 26 - CRIAÇÃO DO BANCO DE DADOS OCORRÊNCIAS... 47 FIGURA 19 - BASE CARTOGRÁFICA DA CIDADE, BANCO DE DADOS DE OCORRÊNCIAS.... 48 FIGURA 20 - MAPA DE BALSAS COM TRATAMENTO DE PONTOS BAIRRO AÇUCENA... 49 FIGURA 21 - REPRESENTAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS POR TURNO... 51 FIGURA 22 - REPRESENTAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS POR TIPO DE ACIDENTE E SEXO... 52 FIGURA 23 - REPRESENTAÇÃO DA QUANTIDADE DE OCORRÊNCIAS POR BAIRROS... 53 FIGURA 27 - DIAGRAMA DE CLASSES DE OCORRÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR.... 68 FIGURA 28 - DIAGRAMA DE CLASSES DE OCORRÊNCIA SIMPLES.... 69 FIGURA 29 - DIAGRAMA DE CLASSES DE CERTIFICADO DE APROVAÇÃO... 70

8 Lista de Quadros QUADRO 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS CARTAS CARTOGRÁFICAS.... 27 QUADRO 2 - MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM SIG.... 33 QUADRO 3 - CADASTRO DE SERVIDORES... 37 QUADRO 4 - CADASTRO DE VEÍCULOS... 37 QUADRO 5 - CADASTRO DE MATERIAIS... 65 QUADRO 6 - REGISTRO DE ABASTECIMENTOS... 65 QUADRO 7 - REGISTRO DE VALIDADE DE UM PRODUTO... 65 QUADRO 8 - REGISTRO DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULO... 66 QUADRO 9 - REGISTRO DE CHAMADA DE SOCORRO... 66 QUADRO 10 - REGISTRO DE OCORRÊNCIAS SIMPLES... 66 QUADRO 11 - REGISTRO DE OCORRÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR... 66 QUADRO 12 - REGISTRO DE OCORRÊNCIA DE ÓBITO... 66 QUADRO 13 - REGISTRO DE REQUERIMENTO DE VISTORIA TÉCNICA... 67 QUADRO 14 - REGISTRO DE LAUDO DE EXIGÊNCIAS... 67 QUADRO 15 - REGISTRO DE CERTIFICADO DE APROVAÇÃO... 67 QUADRO 16 - ACESSO ÀS FUNCIONALIDADES DO SISTEMA... 67

9 Lista de Siglas CBMMA SIG GIS SPT SESP GBM ABNT CAD SGBD UML PHP MySQL RF RNF JUDE UTM FDO Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão Sistema de Informação Gerencial Geographic Information System Sistema Processamento de Transação Secretaria de Estado da Segurança Pública Grupamento de Bombeiro Militar Associação Brasileira de Normas e Técnicas Computer Aided Design Sistema Gerenciador de Banco de Dados Unified Modeling Language Hypertext Preprocessor Structured Query Language Requisitos Funcionais Requisitos Não Funcionais Java and UML Developer Environment Universal Transverse Mercator Feature Data Object

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 11 2. O CORPO DE BOMBEIROS... 13 3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL... 16 3.1. BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS PARA AS EMPRESAS 20 3.2. NÍVEIS DE INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL... 21 4. SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO... 25 4.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO... 25 4.2. MODELO DE IMPLANTAÇÃO SEGUNDO HUXHOLD (1995)... 30 4.3. MODELO DE IMPLANTAÇÃO SEGUNDO CLARKE (1991)... 33 5. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO... 36 5.1. SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL... 36 5.1.1. REQUISITOS DO SISTEMA... 36 5.1.2. ESPECIFICAÇÃO E FERRAMENTAS UTILIZADAS... 37 5.1.3. JUDE COMMUNITY... 37 5.1.4. MYSQL... 38 5.1.5. PHP... 38 5.1.6. DIAGRAMA DE CLASSES... 38 5.1.7. MODELO LÓGICO... 40 5.1.8. IMPLEMENTAÇÃO... 41 5.2. SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO... 47 5.2.1. LEVANTAMENTOS DE DADOS... 47 5.2.2. PROJETO E ESCOLHA DO SISTEMA... 47 5.2.3. ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO... 48 5.2.4. FERRAMENTAS UTILIZADAS... 49 5.2.5. MICROSOFT ACCESS... 49 5.2.6. AUTOCAD MAP 3D 2010... 49 5.2.7. RESULTADOS... 50 6. CONCLUSÕES... 54 7. REFERÊNCIAS... 55

11 1. INTRODUÇÃO Com o advento da Internet e demais tecnologias de informação e comunicação, as empresas e instituições governamentais, em sua maioria, se deparam com uma grande quantidade de informações e serviços a serem prestados. Uma alternativa para esse controle de informações e gerenciamento de serviços são os Sistemas de Informações Gerenciais, que por sua vez, possibilitam as empresas e instituições governamentais o processo de transformação dos dados em informações que posteriormente possam ser utilizadas na estrutura decisória dessas, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para aperfeiçoar os resultados esperados. Sob esse contexto, o presente trabalho é uma contribuição ao Corpo de Bombeiros Municipal de Balsas - MA, uma vez que, esta instituição governamental na atualidade não dispõe de um sistema de informação gerencial automatizado, dificultando em tempo hábil qualquer consulta ou tomada de decisão sobre as ocorrências cadastradas em seu cotidiano. Além de se beneficiar da aplicação do desenvolvimento tecnológico, poderá também usufruir especificamente das práticas do geoprocessamento, no sentido de analisar as demandas não apenas em termos de número de ocorrências, mas espacialmente, o que significa a disponibilização de uma nova dimensão para visualizações de sua atuação. Nesse sentido a disponibilização de mapas temáticos traduzindo a atuação do Corpo de Bombeiros será fonte de análise para possíveis intervenções e planejamento municipal, a fim de reduzir o número de acidentes e demais problemas na cidade, por exemplo. Face às considerações apresentadas anteriormente, o presente trabalho tem como objetivo principal desenvolver um Sistema de Informação Gerencial Geográfico para o Corpo de Bombeiros da cidade de Balsas - MA. Para isso será necessário: Abordar os conceitos, fundamentos, características e classificações dos Sistemas de Informações Gerenciais e Sistemas de Informações Geográficos, visando suas aplicabilidades em diversas áreas do conhecimento; Conhecer e identificar no Corpo de Bombeiros como as informações são gerenciadas e organizadas; Estudar e adotar um modelo de Sistema de Informação Gerencial e Geográfico para o desenvolvimento e implantação do Sistema, respectivamente; Modelar, implementar e testar o Sistema de Informação Gerencial escolhido para o estudo de caso; Implantar o Sistema de Informação Geográfico escolhido através de

12 ferramentas de geoprocessamento livres; Validar o sistema desenvolvido juntamente com os bombeiros do CBMMA e dispor de treinamentos para os mesmos. Este trabalho está dividido em seis capítulos, dos quais a Introdução faz parte do capítulo um. O conteúdo de cada capítulo é apresentado a seguir: O segundo capítulo apresenta o trabalho do Corpo de Bombeiros e descreve suas principais atividades. O terceiro capítulo trata dos Sistemas de Informação Gerenciais, dando uma visão geral do que são estes sistemas. Inicialmente, faz-se uma breve introdução, descrevendo-se as características fundamentais de um SIG, seus benefícios e suas vantagens. O quarto capítulo trata dos Sistemas de Informação Geográficos, destacando suas principais características e metodologias de desenvolvimento segundo Huxhold e Clarke; O quinto capítulo tem o objetivo de apresentar o Desenvolvimento do Trabalho, aborda a parte de Especificação e Ferramentas utilizadas para a implantação do sistema de informação gerencial-geográfico para o posto de bombeiros de Balsas. O sexto capítulo apresenta as conclusões do trabalho realizado.

13 2. O CORPO DE BOMBEIROS O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) é uma instituição permanente, organizada com base na hierarquia e disciplina. Nos termos dos 5 e 6º do art. 144 da Constituição Federal e do art. 116 da Constituição do Estado do Maranhão é órgão central do Sistema de Defesa Civil Estadual; e do Decreto-Lei n 667, de 02 de julho de 1969, alterado pelo Decreto-Lei n 2010, de 12 de janeiro de 1983 é força auxiliar e reserva do Exército. Dentro da estrutura organizacional do Estado do Maranhão, o CBMMA é um órgão da Administração Pública Direta, integrante do Sistema Estadual de Segurança Pública, sendo subordinado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP). Enquanto ente da Segurança Pública, o Corpo de Bombeiros, tem suas principais atividades gerenciadas no Quartel do Comando Geral, situado à Avenida dos Portugueses, s/n, bairro do Bacanga, na capital São Luís, local sede onde são planejadas e alocadas as atividades para a prestação de serviços a sociedade maranhense, tais como: Prevenção e extinção de incêndios urbanos e florestais; Realização de serviços de busca e salvamento de pessoas, animais, bens e haveres 1 ; Realização de vistorias em edificações e execução de perícias de incêndios; Prestação de socorros nos casos de inundações, desabamentos e catástrofes, sempre que haja ameaçado de destruição de haveres, vítimas, ou pessoas em iminente perigo de vida; Estudo, análise, planejamento e fiscalização de todo serviço de segurança contra incêndio no Estado; Embargo e interditação de obras, serviços, habitações e locais de diversões públicas que não ofereçam condições de segurança de funcionamento; Desempenho de atividades educativas de prevenção de incêndios, pânicos coletivos e de proteção ao meio ambiente; 1 Haveres bens e riquezas

14 Exercício da defesa civil no Estado. De acordo com a Lei nº. 5.855, de 06 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização do Corpo de Bombeiros Militares do Maranhão. O mesmo está estruturado em órgãos de direção geral, órgãos setoriais, órgãos de execução e órgãos de apoio. Os órgãos de direção realizam o comando e a administração da corporação, incumbindo-se do planejamento em geral, visando à organização do CBMMA em todos pormenores. Em contrapartida, os órgãos de apoio atendem às necessidades de pessoal e material de toda a corporação, realizando sua atividade-meio e atuam no cumprimento das diretrizes e ordens dos órgãos de direção. Os órgãos de execução, constituídos pelas Unidades Operacionais da corporação, realizam sua atividade-fim e cumprem as missões a elas destinadas. Para isso, executam as diretrizes e as ordens emanadas dos órgãos de direção e são apoiados em necessidades de pessoal e material pelos órgãos de apoio. Nesse contexto se insere o 4ºGBM, situado na cidade de Balsas, criado em 17 de outubro de 2006 por meio do Decreto nº 22.542-A, publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 29 de outubro de 2006, com o objetivo de prevenção e combate a incêndios, busca e salvamento, atendimento pré-hospitalar, transporte de vítimas psiquiátricas, prevenção e extinção de incêndios urbanos e florestais, realização de serviços de busca e salvamento de pessoas, animais, bens e haveres, realização de vistorias em edificações e execução de perícias de incêndios, prestação de socorros nos casos de inundações, desabamentos e catástrofes, sempre que haja ameaçado de destruição de haveres, vítimas, ou pessoas em iminente perigo de vida, embargo e interditação de obras, serviços, habitações e locais de diversões públicas que não ofereçam condições de segurança de funcionamento, desempenho de atividades educativas de prevenção de incêndios, pânicos coletivos e de proteção ao meio ambiente; dentre outras. O Grupamento possui atualmente um efetivo de 3 (três) oficiais, 05 (cinco) praças e 23 guardas municipais distribuídos para os serviços de supervisor de dia, Chefe de socorro, guarda-vidas, mergulhador, motorista, operador de embarcação, auxiliar da guarnição, além do serviço administrativo. Dentre os recursos disponíveis pelo grupamento estão as viaturas: 01(um) caminhão tipo Auto Bomba Inflável (ABI), 01 (um) caminhão tipo Auto Comando de Área (ACA), 02 (duas) motos, 01 para Operações de Resgate (AR), 01 (um) carro

15 para parte administrativa e 01 (um) escaler e uma ambulância, esses dois últimos são emprestados pela prefeitura de Balsas. O capitulo a seguir apresenta definições de um Sistema de Informação Gerencial e conceitos básicos relacionados a ele.

16 3. SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL Este estudo visa identificar os fatores responsáveis pela falta de informações corretas e o tempo hábil, bem como a falta de padronização das tarefas executadas e a falta de qualidade nessas informações hoje encontradas no Corpo de Bombeiro de Balsas, para tanto, foram levadas em consideração várias leituras que tratam sobre os referidos assuntos, e que serão aqui analisados como conteúdo necessário para se desenvolver uma análise mais objetiva do problema e ainda a fonte para possíveis soluções dos mesmos. A ausência de um sistema de informação gerencial (SIG) eficiente é destacada tão logo se inicia este projeto, a ideia é demonstrar a diferença entre a forma atual de gerenciamento de informações, e a forma proposta de gerenciamento de informações eficiente. Segundo Cruz (2008, p. 56), Sistemas de Informações Gerenciais são o conjunto de tecnologias que disponibiliza os meios necessários à operação do processo decisório em qualquer organização por meio do tratamento dos dados disponíveis. Para suporte deste trabalho pode-se mencionar ainda Oliveira (2007, p.26), onde este define que: Sistemas de informações gerenciais é o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. Assim pode dizer que o administrador com um sistema de informação gerencial eficiente, deixa de tomar decisões empíricas, passando a operacionalizar com dados e informações reais. As definições acima trazem para a administração pública os padrões das empresas particulares, buscando a eficiência e a eficácia da sua operacionalidade. Melo (1999), descreve, "sistema de informação, é todo e qualquer sistema que tem informações como entrada, visando gerar informações de saída", assim a expectativa de se obter tais informações, para satisfazer determinadas necessidades, corresponderá ao objetivo geral dos sistemas de informação.

17 Oliveira (2007) divide sistemas de informação como: Sistemas, Informação e Gerência, assim define: Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetua determinada função, então os sistemas apresentam alguns componentes, a saber: Objetivos, que se referem tanto aos objetivos dos usuários, quanto aos do próprio sistema, por ser o objetivo a própria razão da existência do sistema; As entradas do sistema, ou seja, as forças que fornecem ao sistema o material, a energia e a informação (que é item básico neste trabalho); O processo de transformação do sistema, ou seja, é o que transforma a entrada (insumo) em resultado (saída); As saídas do sistema, que nada mais é do que o resultado do processo de transformação; Os controles e as avaliações do sistema, onde verifica se as saídas estão coerentes com os objetivos estabelecidos; A retroalimentação, que pode ser considerado com a reintrodução de uma saída sob a forma de informação, é o feedback do sistema; Inicialmente Oliveira (2007, p.22) distingue dado de informação, onde: dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação, e informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões. O propósito básico da informação está em habilitar a empresa em alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis, então Oliveira (2007, p.22) afirma que a eficiência na utilização do recurso informação é medida pela relação do custo para obtê-la e o valor do benefício derivado do seu uso, assim pode-se perceber que o valor da informação associa-se ao seu uso final, e sua qualificação evidencia-se à medida que possibilita a redução de incerteza quando da tomada de decisão pelo administrador, não deixando de considerar que é também de vital importância a oportunidade e a prioridade. Também deve ser considerada a questão da qualidade das informações, que sofre influência, como: Boatos e fofocas; Rádio-Corredor que pode ter a situação de fofocas, bem como de verdades não ditas;

18 Situações desequilibradas de fatos versos suposições; Informações em "estado bruto" (dados) versus informações "lapidadas"; Informações Hardware versus Software. Para Oliveira (2007, p.24), gerencial é o desenvolvimento e a consolidação do processo administrativo, representado pelas funções de planejamento, organização, direção e controle voltados para resultados da empresa" e ainda enfatiza que: É importante apresentar o conceito gerencial de forma inerente ao processo administrativo porque, na maior parte das vezes, os executivos "esquecem" de percorrer todos os aspectos envolvidos e ficam apenas dirigindo sem qualquer sustentação administrativa, ou seja, não planejam a situação desejada nem os meios de chegar lá, não organizam os recursos para facilitar o alcance dos resultados delineados pelo planejamento e, consequentemente não podem controlar e avaliar nada, pois não estabeleceram antecipadamente os recursos a serem alcançados (idem Ibidem). Assim neste contexto, o executivo apenas "dá ordens", o que não pode ser definido como a função de dirigir. Ao considerar um sistema de informações gerencias, o executivo deve saber que está abordando apenas parte das informações globais da empresa, como se verifica a figura 1. Figura 1 - Empresa e os sistemas de informações. Fonte: Oliveira (2007) É necessário que o executivo lembre-se de que o sistema de informação gerencial é um sistema projetado para oferecer ao referido executivo informações seguras para a tomada de decisões sólidas e que resultem na concretização dos

19 objetivos previamente estabelecidos. Também se evidencia a interação da informação para com o processo decisório. Para melhor visualização, a figura 2 mostra de forma resumida esta interação. O sistema de informação não deve ser encarado como modismo em administração, isso porque o modismo lembra ideias prontas, acabadas e efêmeras, e que geralmente se seguidos à risca, levam as empresas aos caos administrativo. A atuação do sistema de informação gerencial pode ser considerada apenas um dos aspectos a serem atacados pelos executivos da empresa. Figura 2 - Interação da informação com o processo decisório. Fonte: Oliveira (2007) Segundo Oliveira (2007) os principais pontos, para os quais os executivos das empresas devem estar atentos são: Capacidade para investir gradualmente; Capacidade para produzir volumes crescentes; Produtividade em termos de qualidade, custos, tecnologia e recursos humanos; Capacidade tecnológica em termos de informação, engenharia de produto e de produção; Capacidade logística de distribuição;

20 Desenvolvimento de inovações quanto a novos processos, produtos e serviços; Capacidade de agregar serviços valorizados aos produtos; Comunicação segmentada eficiente; Eficácia mercadológica sustentada por marketing orientado; Flexibilidade empresarial. 3.1. Benefícios dos Sistemas de Informações Gerenciais para as Empresas Geralmente é difícil avaliar de forma quantitativa, qual o benefício de um SIG para a empresa, entretanto podem-se listar várias hipóteses sobre o impacto em que um SIG causa na empresa, e Oliveira (2007, p.32) revela que os sistemas de informação gerencial atuam como elementos polarizadores dos eventos empresariais provenientes dos ciclos de atividades tanto internos como externos à empresa, comenta ainda que o SIG, como geradores de informações de caráter decisorial, devem ser estabelecidos como processos de comunicação mediante os quais são fornecidos elementos básicos para as decisões nos vários pontos da empresa, o SIG auxilia os executivos a consolidarem o tripé básico de sustentação da empresa: Qualidade, Produtividade e Participação, onde a qualidade não deve estar associada apenas ao produto ou ao serviço final, mas também envolver o nível de satisfação das pessoas envolvidas associados à qualidade de vida que se estenda à sua estrutura pessoal, familiar e social. Nesse sentido, pode-se afirmar que o SIG pode trazer alguns benefícios importantes para as empresas, tais como: Redução nos custos de operação; Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço; Melhoria na tomada de decisão, através do fornecimento de informação mais rápida e segura; Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações; Melhoria na estrutura do poder, propiciando maior poder para aqueles que entendem e controlam o sistema; Redução no grau de centralização de decisões na empresa; Melhoria nas atitudes e atividades dos funcionários da empresa;

21 Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas; Redução dos custos operacionais e redução de mão-de-obra burocrática. A importância de um SIG para a empresa é então fator essencial para a sua sobrevivência, pois, permite gerar informações seguras, em tempo real trazendo com isso benefícios, em tempo, dinheiro e qualidade de serviços realizados. 3.2. Níveis de Influência do Sistema de Informação Gerencial Existem três níveis de influência dentro do sistema de informação gerencial, onde cada um deles pode ter um tipo e amplitude de influência separadamente sobre o SIG, conforme ilustra a figura 3. Figura 3 - Evolução dos sistemas de informação. Fonte: Adaptado Machado e Maia apud Dalbello (2008). Essa separação em níveis de influência do SIG possui vantagem de propiciar uma situação de interligação com os três tipos de planejamento nas empresas: planejamento estratégico, tático e operacional. O nível estratégico é utilizado no processamento de grupo de dados das atividades operacionais, na definição do planejamento estratégico da organização e transações gerenciais, ou seja, é a parte da tomada de decisão. Ele considera as informações do ambiente empresarial e as informações internas da empresa (MACHADO, MAIA apud DALBELLO, 2008).

22 Melo (1999), diz que no nível estratégico os trabalhos são todos intensamente envolvidos de forma criatividade e acima de tudo são de inteira responsabilidade do seu administrador. Assim os dados são trabalhados no nível macro, que são obtidos através das operações das funções empresariais da organização, levando em consideração, o meio ambiente interno ou externo, com a finalidade de auxiliar no processo de tomada de decisão da alta administração. Já no nível tático esse modelo é utilizado no controle dos planejamentos operacionais, definindo as metas ou táticas a serem cumpridas. Este sistema envolve a transmissão de conhecimento e informação entre os departamentos, que considera o agrupamento de informações de uma área de resultado e não da empresa como um todo (MACHADO, MAIA apud DALBELLO, 2008). O planejamento do nível tático tem por finalidade aperfeiçoar uma situação desejada no futuro de uma determinada área da empresa, é chamada de metodologia gerencial (REBOUÇAS apud DALBELLO, 2008). Melo (1999) afirma que no nível tático é traçado todos os planos e estratégias para que se possam alcançar os resultados desejados dentro da empresa. O nível operacional tem por finalidade ser utilizado no desenvolvimento das atividades diárias, ou seja, operações e transações rotineiras cotidianas, inclusive seus respectivos procedimentos dentro da empresa. É comum ser localizado em todas as empresas que sejam automatizadas. A formalização é considerada, principalmente através de documentos escritos, das varias informações estabelecidas nas empresas. Conceitua-se o planejamento do nível operacional como a formalização dos métodos de desenvolvimento e de melhoria de resultados específicos que serão alcançados pelos departamentos funcionais da instituição (REBOUÇAS apud DALBELLO, 2008). O nível operacional não pode executar as tarefas que estejam relacionadas diretamente a criatividade. É necessário seguir um padrão, que requer critérios preestabelecidos na execução do planejamento (MELO, 1999). Esse nível tem a finalidade de controlar os dados detalhados das operações existentes de forma imprescindíveis, ao funcionamento harmônico da organização. Com a finalidade de auxiliar a tomada de decisão do corpo técnico das unidades departamentais da empresa.

23 Neste trabalho, o nível operacional das atividades do Corpo de Bombeiros será realizado através do Sistema de Processamento de Transações (SPT). Para Stair (1996), os objetivos de um SPT podem ser classificados em: Processar Dados Gerados por e sobre transações - O principal objetivo de qualquer SPT é capturar, processar e armazenar transações e produzir uma variedade de documentos relacionados às atividades comerciais rotineiras. Manter Um Alto Grau de Precisão - Um objetivo de qualquer SPT é a entrada e o processo de dados sem erros. Lembremos que, mesmo antes da introdução da tecnologia de computador, os sistemas de processamento de transações já existiam nos negócios. Nestes antigos Sistemas manuais, uma ou mais pessoas inspecionavam visualmente todos os documentos e relatórios introduzidos no ou produzidos pelo SPT. Como as pessoas são falíveis, as transações resultantes eram frequentemente imprecisas, levando a uma perda de tempo e esforços e exigindo recursos para a sua correção. Assegurar a Integridade dos Dados e da Informação Um outro objetivo de um SPT é assegurar que todos os dados e informações armazenados nos bancos de dados computadorizados estejam exatos, atuais e apropriados. Os processos de verificação e edição também são usados para checar se os dados são exatos e atuais antes de serem armazenados. Com o aumento do volume de dados sendo processados e armazenados, torna-se mais difícil para as pessoas e máquinas revisarem todas as entradas de dados. Fazer isso, no entanto é de importância fundamental, porque os dados e informações gerados pelo SPT são frequentemente usados por outros sistemas de informação em uma organização. A organização deveria empregar esforços significativos para assegurar a integridade e a exatidão dos dados. Produzir Documentos e Relatórios em Tempo - Os sistemas de processamento de transações manuais podem levar dias, semanas ou mesmo meses para produzir documentos de rotina. Felizmente, os sistemas de processamento de transações computadorizados têm sido capazes de reduzir significativamente este tempo de respostas. Aumento da Eficiência do Trabalho - Antes dos computadores, os SPTs manuais constituíam um trabalho intenso. Eram necessárias salas cheias de

24 funcionários e equipamento para processar as transações manualmente. Hoje, os sistemas de processamento de transações podem reduzir substancialmente as exigências de trabalho de funcionários e outros. Ajuda no Fornecimento de Mais Serviços Melhorados - Sem dúvida, estamos nos tornando rapidamente uma economia orientada para os serviços. Mesmo as indústrias mais fortes, inclusive as de aplicações domésticas ou montadoras de automóveis, percebem a importância do fornecimento de serviços superiores ao cliente. Um objetivo de qualquer SPT é assistir a organização no fornecimento desse tipo de serviço. O capítulo a seguir descreve as principais definições, características e metodologias de um Sistema de Informação Geográfico.