Teoria da Prática: Transporte de Glicídios

Documentos relacionados
BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

Bioquímica Experimental II LOT2006

QBQ 0316 Bioquímica Experimental. Carlos Hotta. Análise de dados (P1 e P2)

Detecção de proteínas. Proteínas são heteropolímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

PALAVRAS-CHAVE Bioquímica. Via Glicolítica. Sacharomyces cerevisiae. Glucose.

Aplicações tecnológicas de Celulases no aproveitamento da biomassa

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta

Saccharomyces cerevisiae

ADAPTAÇÃO DE UMA METODOLOGIA DE PRODUÇÃO DE PIRUVATO PARA DESENVOLVIMENTO DE ROTEIRO DE AULA PRÁTICA EM BIOQUÍMICA

AULA PRÁTICA Nº / Março / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE TANINOS

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

-Caracterizar os componentes moleculares das células e dos compostos químicos biologicamente importantes para a área de nutrição.

Gabarito exercícios 2, 3 e 4

Digestão enzimática do amido de milho pela ptialina da saliva

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA FORMALDEÍDO RESIDUAL

ENZIMAS. Faculdade Maurício de Nassau Cursos de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia Disciplina de Bioquímica. Prof.: Me.

Profª Eleonora Slide de aula. Metabolismo de Carboidratos

DETERMINAÇÃO DA ACTIVIDADE DE ENZIMAS DA GLICÓLISE EM EXTRACTOS DE CÉLULAS DE LEVEDURA. Glucose + 2Pi + 2ADP + 2NAD! 2CH COCOO " 2ATP " 2NADH " 2 H

G. C. de MELLO AYRES I. Zimotécnico

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS

Influência da concentração inicial de etanol na fermentação alcoólica de leveduras Saccharomyces cerevisae

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

Fisiologia do Exercício

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE LINEARIZAÇÃO DA EQUAÇÃO DE MICHAELIS-MENTEN DA INVERTASE DE Saccharomyces cerevisiae

QBQ 0316 Bioquímica Experimental. Carlos Hotta. Apresentação da disciplina

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de

CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

12/11/2015. Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais

MONITORIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DO GLICOGÉNIO

MICROBIOLOGIA BÁSICA ENZIMAS, DESIDROGENASE, CARBONO DA BIOMASSA MICROBIANA, ATIVIDADE RESPIRATÓRIA MICROBIANA E QUOCIENTE METABÓLICO

Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa

Engenharia Biomédica. Relatório Cinética da Enzima Invertase

Enzimas - Sítio catalítico

Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche. Andréa Calado

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Doseamento de Uréia, Creatinina, AST e ALT. Professor: Dr.

O PÂNCREAS ENDÓCRINO. Laboratório de Endocrinologia e Metabolismo Profa. Dra. Ísis do Carmo Kettelhut Maria Ida Bonini Ravanelli Walter Dias Júnior

ESTUDO DA CINÉTICA DA HIDRÓLISE ÁCIDA DO ACETATO DE ETILA.

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Ramo da biologia próximo da bioquímica que

LEVANTAMENTO DA CURVA DE CRESCIMENTO DA BACTÉRIA M. PHLEI PARA OBTENÇÃO DE BIOMASSA EM ENSAIOS DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

AULA PRÁTICA Nº / Maio / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE CARBOIDRATOS

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

Biossistemas e Biorreações

Universidade Estadual Paulista UNESP Instituto de Biociências de Botucatu IBB Bioquímica Vegetal

EFEITO DO CONTROLE DO ph NO CULTIVO DE Bacillus firmus CEPA 37 PARA A PRODUÇÃO DA ENZIMA CICLOMALTODEXTRINA- GLUCANO-TRANSFERASE (CGTASE)

Cinética enzimática. Cinética enzimática. Cinética enzimática 20/03/2012. Classificação sistemática das enzimas

Exercícios de Proteínas

PROTOCOLO OPERACIONAL PARA TRANSFERÊNCIA DE CÉLULAS BACTERIANAS PARA MEIO LÍQUIDO

O que são as duas reações abaixo?

QBQ 0316 Bioquímica Experimental. Carlos Hotta. Apresentação da disciplina

Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICÓLISE AERÓBICA. Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. Profa.

Teoria da Prática: Reação de Hill e Extração de Pigmentos

Caracterização de Disciplina

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

Atividade Laboratorial: Fatores que afetam a atividade enzimática. Biologia 12º ano. Nome: Data: / /

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA. PRÁT: 30h. Engenharia Agronômica Ciências Biológicas

Tecnologia de Cultivo de Microrganismos. Aula 2 Metabolismo energético microbiano. Profa. Ana Paula Veeck

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS)

Avaliação Quantitativa das Preparações Enzimáticas

PRÁTICA: ANÁLISES CLÍNICAS - COLESTEROL TOTAL E COLESTEROL HDL PARTE A - DOSAGEM BIOQUÍMICA DE COLESTEROL TOTAL (CT)

O 2 CO 2 + H 2 O. Absorção da glicose, glicólise e desidrogénase do piruvato. ADP + Pi. nutrientes ATP

Introdução ao Metabolismo. Profª Eleonora Slide de aula

Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii.

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 18 RESPIRAÇÃO CELULAR AERÓBIA

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO ( X ) OBRIGATÓRIA DO NÚCLEO COMUM DOCENTE RESPONSÁVEL : ANA CATARINA CATANEO

Diário Oficial da União Seção 1 Nº 224, quarta-feira, 21 de novembro de 2012 RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 55 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2012

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico

Introdução à cinética enzimática. Cinética da catálise pela invertase. Termodinâmica MIB (2015)

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia - UFPel

Bioquímica e Biologia Molecular. Cinética da Enzima Invertase

Introdução ao Metabolismo Microbiano

CÁLCULO: amostra/padrão x 800 = mg/di NORMAL: 500 a 750 mg/di.

Tecnologia da Fabricação de Etanol

Biologia e Geologia 10.º ano 1/7 Actividade laboratorial em pequeno grupo FERMENTAÇÃO EM LEVEDURAS

Comunicado Técnico. Determinação de atividade de proteases em Panicum maximum cv. Tanzânia. 1. Introdução

Sistemas de controle da transcrição gênica. Procariotos

RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO 2 - Bioquímica Experimental QBQ 0316N Vitor Medeiros Almeida

Biologia. Respiração Celular. Professor Enrico Blota.

ENZIMAS. Osmundo Brilhante

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM)

Protocolo para a determinação da atividade da ECA

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA

Dissacarídeos. Grupo 6. Juliana Lois, Líria Domingues & Pascoal Morgan

TRANSFORMAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA PELOS SERES VIVOS

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

Proteínas II. (Enzimas) Bioquímica Prof. Dr. Marcelo Soares

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2007/2008. Disciplina de BIOQUÍMICA I Curso de MEDICINA 1º Ano

Procedimento Operacional Padrão - POP

Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Obtenção de Energia. Oxidação de Carboidratos. Obtenção de energia por oxidação 19/08/2014

Observação experimental da influência do fotoperíodo na atividade da Glutamina Sintetase em extratos foliares.

Dividido em: Anabolismo Catabolismo

Transcrição:

Teoria da Prática: Transporte de Glicídios INTRODUÇÃO Os estudos dos fatores que afetam a síntese enzimática nos microrganismos levaram à hipótese de que há duas classes de enzimas: as constitutivas e as induzidas. Enzimas constitutivas são aquelas formadas em velocidade e quantidade constantes, independentemente do estado metabólico do organismo. Elas, em geral, fazem parte da maquinaria enzimática básica permanente das células. Como por exemplo, temos as enzimas da glicólise que é considerada, em termos evolutivos, como a mais antiga via catabólica produtora de energia. Enzimas induzidas são aquelas que ocorrem em quantidades basais no organismo, mas que, em presença de seu substrato, aumentam em concentração cerca de mil vezes ou mais. Isto é evidente, quando esse substrato é a única fonte de carbono presente no meio de crescimento. Nessas condições, a enzima induzida é necessária para transformar o substrato em um metabólito que pode ser diretamente utilizado pela célula. Um exemplo de sistema enzimático induzido é aquele responsável pelo catabolismo da galactose por células de Saccharomyces cerevisiae. Quando a galactose é adicionada ao meio de crescimento como única fonte de carbono, todas as enzimas envolvidas no seu catabolismo são induzidas. ENZIMAS DO CATABOLISMO DA GALACTOSE A utilização de galactose exige uma permease específica, galacto-permease, responsável pelo seu transporte através da membrana citoplasmática. Sua catabolização envolve um conjunto de enzimas que catalisam as reações abaixo: galactoquinase α-d-galactose + ATP α-d-galactose-1-fosfato + ADP + H + transferase α-d-galactose-1-fosfato + UDPG α-d-glicose-1-fosfato + UDPGal epimerase UDPGal UDPG fosfoglicomutase I α-d-glicose-1-fosfato α-d-glicose-6-fosfato fosfoglicomutase II A síntese das três primeiras enzimas e da permease é induzida pela galactose presente no meio de cultura. A fosfoglicomutase I também está presente num meio contendo glicose, é uma enzima constitutiva. Entretanto, quando a fonte de carbono para o crescimento é galactose, um reforço da atividade fosfoglicomutásica se faz necessário, já que todo o fluxo de açúcar para a via glicolítica ocorre através da ação desta enzima. Este reforço se dá através da síntese de uma outra enzima também com atividade fosfoglicomutásica (fosfoglicomutase II), mas codificada por outro gene e que é responsável por 95% da atividade fosfoglicomutásica total da célula. Através da técnica de eletroforese em gel, foi possível evidenciar a existência de duas proteínas com atividade fosfoglicomutásica (isoenzimas), em células crescidas em galactose e somente uma, em células crescidas em glicose. 1

REPRESSÃO, INATIVAÇÃO E MODIFICAÇÃO CATABÓLICAS. Tanto células procarióticas como células eucarióticas dispõem de outro recurso - denominado repressão catabólica - que permite a alteração do teor de enzimas na célula. No caso de células de levedura é particularmente notório o chamado efeito glicose. Enzimas indutivas, como por exemplo, α-glicosidase (que catalisa a hidrólise da maltose a glicose) tem sua síntese reprimida pela glicose, mesmo em presença de seu indutor - a maltose. Certas enzimas da cadeia de transporte de elétrons e do ciclo do ácido cítrico também são reprimidas, possivelmente porque a presença de um suprimento de combustível prontamente fermentável torna desnecessária a utilização de uma via respiratória mais complexa. Assim, quando a glicose é acessível como fonte de carbono, as leveduras preferem utilizar a via catabólica mais primitiva, isto é, a via glicolítica ou fermentativa, e dispensam todas as outras vias catabólicas produtoras de energia. Uma vez que o sinal para esse efeito é dado pela elevação de nível intracelular de glicose, ou algum catabólito derivado da glicose, esse tipo de fenômeno recebe o nome de efeito glicose - e é um caso especial de um fenômeno mais genérico denominado repressão catabólica. Há ainda mecanismos de controle capazes de promover o decréscimo e muitas vezes até o desaparecimento total de uma atividade enzimática. São eles: inativação e modificação catabólica ou proteolítica. A inativação catabólica é o resultado da proteólise total de enzima com conseqüente perda da atividade enzimática. A modificação catabólica é o resultado da proteólise parcial da enzima com conseqüente modificação de suas propriedades. Os sistemas de transporte de maltose e galactose são sujeitos à modificação proteolítica, quando em presença de glicose no meio externo, que promove um aumento do Km de transporte desses glicídios. Essas últimas formas de regulação são os chamados controles rápidos, isto é, que se manifestam imediatamente, enquanto os fenômenos de repressão e indução são observados apenas com um tempo mais longo. A repressão e a indução são fenômenos que normalmente estão associados a condições de crescimento, enquanto que, em condições não proliferantes esses fenômenos ou não ocorrem ou são muito pouco freqüentes. A modificação e inativação catabólicas podem ocorrer em ambas as condições. Nesta prática será verificado o transporte de glicídios - glicose e galactose - em condições não proliferantes, o que possibilita a observação (indireta) da indução do sistema de transporte ocorrida durante o crescimento. Referências: Manual de Cursos Práticos em Bioquímica. Departamento de Bioquímica, Instituto de Química, UFRJ. Fundamentos de Bioquímica Experimental. José Raul Cisternas, José Varga, Osmar Monte. 2ª ed., Editora Atheneu, São Paulo, 21. LEHNINGER - Principles of Biochemistry David L. Nelson, Michael M. Cox. Fifth Edition. W. H. Freeman and Company, New York, 28. 2

Roteiro de Prática: Transporte de Glicídios 1. MATERIAL - Material biológico - células de Saccharomyces cerevisiae cultivadas em meio YED (extrato de levedo 1% e glicose 2%) e em meio YEGAL (extrato de levedo 1% e galactose 2%) ressuspensas em tampão fosfato de sódio,5 M; ph 6,; na concentração de 6 mg p.s. ml. - Tampão fosfato de sódio,5 M; ph 6,. - Solução de glicose 14 mm - Solução de galactose 14 mm - Reagente ácido 3,5 dinitro salicílico em meio alcalino (DNS) - Centrífuga - Banho termostatado a 1ºC - Espectrofotômetro 2. OBJETIVO Evidenciar a existência de sistemas enzimáticos constitutivos e induzidos em células de levedura. 3. PROCEDIMENTO a) Incubar as células provenientes de cada um dos meios de crescimento (YED e YEGAL) em glicose e em lactose. Utilizar 4 frascos erlenmeyer de 5 ml, de modo que a concentração final de glicose ou galactose seja 7 mm e a de células 3 mg p.s.ml Observação: 1 ml da suspensão de células (crescidas em YED ou em YEGAL) contendo 6 mg p.s.ml + 1 ml da solução de glicídio 14 mm (glicose ou galactose) Células crescidas em Incubadas em Frasco 1 YED glicose Frasco 2 YED galactose Frasco 3 YEGAL glicose Frasco 4 YEGAL galactose b) Retirar alíquotas de 2, ml de cada frasco de incubação nos tempos zero, e minutos. c) Centrifugar as alíquotas imediatamente após a retirada, a 3. rpm por 5 minutos. d) Recolher o sobrenadante para a determinação da glicose ou da galactose residuais, segundo o esquema seguinte: Tempo (min) Sobrenadante H 2 O DNS H 2 O,5,5 1, Aquecer por 5 min 13,,5,5 1, a 1ºC. 13, 1 1, Resfriar 13, Observações: - Para as células crescidas em glicose e incubadas com galactose utilizar, no tempo de minutos, uma alíquota de,5 ml ao invés de 1, ml. - Fazer o branco de reação usando 1, ml de água destilada - Determinar a absorbância em 54 nm. 3

e) Calcular as concentrações de glicose e galactose utilizando a curva padrão (método do DNS) para cada um dos glicídios. e) Anotar os resultados na tabela abaixo f) Interpretar os resultados obtidos Frasco 1 (YED glicose) Frasco 2 (YED galactose) Frasco 3 (YEGAL glicose) Frasco 4 (YEGAL galactose) Tempo (min) Absorbância (54 nm) Glicose (µmolml) Galactose (µmolml) Consumo (%) Observação: corrigir os valores de concentração obtidos em função da diluição utilizada. 4

Determinação de Açúcares Redutores pelo Método do 3,5-Dinitro Salicilato (DNS) 1. REAGENTES Solução padrão de glicose (1 µmolml) Solução padrão de galactose (1 µmolml) Amostras retiradas nos tempos inicial, e minutos de incubação. Ácido 3,5 dinitrosalicílico em solução alcalina (DNS) Banho termostatado a 1 o C Espectrofotômetro 2. PROCEDIMENTO Construção da curva padrão de glicídios redutores Sensibilidade do método químico: 1-2 µmoles de glicose 1. Seguir o protocolo abaixo utilizando a solução padrão de glicose (1 µmolml) e a solução padrão de galactose (1 µmolml) Tubo Sol. Glicose Sol. Galactose H 2 O dest. Reagente DNS B 1 1 1,2,8 1 2,4,6 1 3,6,4 1 4,8,2 1 5 1-1 B 1 1 6,2,8 1 7,4,6 1 8,6,4 1 8,8,2 1 1 1-1 Absorbância (54 nm) Concentração ( ) 2. Após a adição dos reagentes, agitar e aquecer a 1 o C por 5 minutos, resfriar e adicionar 13 ml de água destilada. 3. Usando o tubo B como branco de reação, determinar as absorbâncias a 54 nm. 4. Lançar em gráfico as leituras de absorbância x concentração de glicídios em µmolml (glicose e galactose). Determinar o coeficiente angular e o fator da reta obtida para cada glicídio. 5. Verificar quais os limites de sensibilidade do método para a aparelhagem utilizada. 5