RELATÓRIO SITUAÇÃO DA MT - 100

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Transcrição:

RELATÓRIO SITUAÇÃO DA MT - 100 Novembro/2017

1. Introdução O Movimento Pró-Logística, que reúne as entidades Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA-MT), Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso (ACRIMAT), Organização das Cooperativas Brasileiras Mato Grosso (OCB/MT), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (FAMATO), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Federação do Comércio do Estado de Mato Grosso (FECOMÉRCIO), Instituto Ação Verde, CREA - Seção Mato Grosso e a Associação Mato- Grossense dos Municípios (AMM), tem como missão articular junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a implantação e manutenção de obras rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias e portos de interesse do estado, que possibilitem redução de custos para o setor produtivo e a comunidade em geral. O Estradeiro Aprosoja é uma iniciativa da associação, em parceria com o Movimento Pró-logística de Mato Grosso. Este programa consiste em percorrer em caravana as principais rotas de escoamento do estado e de outras unidades federativas de interesse, avaliando a situação das obras a serem realizadas, as já existentes e as que se encontram em construção, visando assim acompanhar in loco a situação de infraestrutura que impacta a logística de Mato Grosso. 2

2. Contextualização O estado de Mato Grosso enfrenta grandes gargalos nos sistemas de transporte e logística pela sua extensão territorial e distância de centros consumidores e pólos de comercialização internacional, fatores que reduzem as vantagens competitivas da economia mato-grossense. Para aumentar a competitividade e a performance econômica do Estado, são necessárias a ampliação e a melhoria da infraestrutura econômica e de logística, particularmente nos transportes. Assim, o Programa Pró Estradas antigo Mato Grosso Integrado, Sustentável e Competitivo tem como objetivo geral ampliar e melhorar a infraestrutura de transportes, proporcionando a integração dos municípios e contribuindo para a promoção do desenvolvimento do Estado, considerando a premissa de que o desenvolvimento sustentável das atividades produtivas pode gerar novas oportunidades de emprego e renda no Estado, agregando ainda um maior valor aos produtos ofertados. O programa prevê a interligação de todos os municípios mato-grossenses através de pelo menos uma via de acesso pavimentada, com o objetivo de gerar mais desenvolvimento para o Estado. Os trechos contemplados pelo Pró Estradas, estão divididos em 4 lotes e somam cerca de 1.756 km com 45 contratos em vigência. Todos os trechos já têm ordem de serviço e alguns estão em fase de conclusão de obra. Uma das obras em andamento é o trecho da MT-100, localizada entre os municípios de Alto Araguaia e Araguaiana. Essa rodovia proporcionará desenvolvimento e redução de custos de frete para o Vale do Araguaia, pois através desse trecho é possível acessar a Ferronorte, em Alto Araguaia. Atualmente, para escoar a produção da região, a alternativa é dar a volta por Jataí-GO, para depois chegar ao terminal. Essa rota aumenta o trajeto em aproximadamente 200 quilômetros. Além de encurtar distâncias, irá proporcionar economia para o produtor e mais qualidade de vida para a população dos municípios de Alto Araguaia, Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Araguaiana, além de ser uma rota competitiva para a produção da região compreendida pelos municípios de Nova Xavantina, Água Boa, Canarana e Campinópolis. 3

Por esse motivo, a Aprosoja - MT e o Movimento Pró-Logística realizaram no dia 16 de novembro o Estradeiro MT 100, a fim de verificar in loco o andamento e a qualidade dos serviços prestados em 4 lotes implantados pelo Programa Pró Estradas/MT Integrado na MT-100. Segue abaixo a rota percorrida pela equipe do Estradeiro MT-100: Figura 1 Roteiro do Estradeiro MT-100. 4

3. Avaliação TRECHO 1 Sanches Tripoloni Barra do Garças - Torixoréu (52,64 km) Figura 2 Inicio do trecho. Figura 5 Trecho com acumulo de água. Figura 3 Trecho a ser aplicado micro revestimento. Figura 6 trecho com terraplanagem. Figura 4 Pavimentação com acumulo de água. Figura 7 Trecho com ponte de madeira. 5

Figura 8 Patologias na Ponte sobre o Rio Diamantino. Figura 11 Trecho com erosão. Figura 9 Trecho não pavimentado. Figura 12 Trecho com erosão (2). Figura 10 Trecho não pavimentado (2). Figura 13 Trecho com erosão na margem. 6

TRECHO 2 - Equipav Torixoréu Ribeirãozinho (45,42 km) Figura 20 Trecho em terraplanagem. Figura 23 Trecho com patologia aplicar micro revestimento. Figura 21 Trecho pavimentado. Figura 24 Trecho com patologia aplicar micro revestimento. (2). Figura 22 Trecho pavimentado Figura 25 Trecho com patologia aplicar micro revestimento. (3).

TRECHO 3 - Encomind Ribeirãozinho Ponte Branca (45,33 km) Figura 26 Inicio do trecho. Figura 29 Avaliação do acostamento. Figura 27 Trecho em boas condições. Figura 30 Curvas sinalizadas. Figura 28 Avaliação do pavimento. Figura 31 Curva sem sinalização vertical.

TRECHO 4 - EMSA Ponte Branca Entr. BR 364 (93,66 km) Figura 32 Início do trecho. Figura 35 Trecho em imprimação. Figura 33 Trecho em terraplanagem. Figura 36 Trecho em terraplanagem. Figura 34 Ponde de concreto em boas condições. Figura 37 Início do trecho pavimentado.

Figura 38 Trecho em boas condições. Figura 41 Trecho pavimentado. Figura 39 Trecho com boa sinalização. Figura 42 Trecho pavimentado sem sinalização. Figura 40 Trecho em boas condições. Figura 43 Trecho pavimentado sem sinalização.

4. Resumo Todo Vale do Araguaia planta hoje 1,6 milhões de hectares. Entretanto, ainda tem 3,8 milhões de hectares de áreas que atualmente são pastagens, mas que estão, aos poucos, sendo transformadas em lavouras. Em breve serão cerca de 5,4 milhões de hectares produzindo grãos. Em pouco tempo, a região do Araguaia, que por muitas vezes era considerada o Vale dos Esquecidos, se tornará uma das regiões mais importantes do estado graças à abundância de área para lavoura e o desenvolvimento logístico futuro. Hoje, o escoamento da região do Araguaia tem basicamente os portos de Vitória e Santos como destino, utilizando Araguari (MG), São Simão, Alto Araguaia e Rondonópolis como principais polos de transbordo de carga. Atualmente, para se chegar ao terminal da Rumo em Alto Araguaia, as transportadoras passam pelo município de Jataí (GO) ao invés de trafegarem pela MT-100, pois preferem caminhos mais longos a caminhos pouco trafegáveis, fator que encarece diretamente no custo do frete final. A conclusão da MT-100 é imprescindível para toda a região, pois encurtará esse trajeto em aproximadamente 300 km, se tornando uma importante alternativa para o escoamento de grãos e produtos diversos da região leste de Mato Grosso, principalmente para os municípios de Alto Araguaia, Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Araguaiana, além de ser uma rota competitiva para a produção da região compreendida pelos municípios de Nova Xavantina, Água Boa, Canarana e Campinópolis.. Com a finalidade de verificar in loco o andamento das obras do Programa Pró estradas antigo MT-Integrado, o Movimento Pró Logística percorreu (235 Km) no dia 16 de novembro, no trecho da MT-100 entre Barra do Garças e Entroncamento MT100 BR 364, observando que todos os lotes contratados estão com obras ou concluído. É de suma importância a intervenção/reparos nas três grandes erosões que estão presentes no trecho pertencente a empresa Sanches Tripoloni, onde dois deles já invadem a rodovia. Em geral, a qualidade das obras está boa porém aparentemente com uma evolução lenta, verificamos que as empreiteiras se preocuparam com a trafegabilidade e a segurança 11

dos motoristas. A rodovia deveria ficar pronta já em 2015, porém apresenta vários trechos ainda a serem pavimentados ou trechos que exigem imediata aplicação de micro revestimento sob pena de ter comprometido o pavimento. Embora muitas obras tenham por objetivo a integração social, no caso da MT-100, além de ser social, tornou-se fundamental para o escoamento da produção. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Mantivemos contato com o operador ferroviário RUMO, sobre o terminal ferroviário de Alto Araguaia, de acordo com seu CEO Julio Fontana eles estarão investindo no terminal, com a instalação de mais um tombador e no pátio dos caminhões. Para o setor produtivo do Vale do Araguaia, principalmente para os municípios relacionados acima, a rota de escoamento da produção pela multimodalidade rodoviária pela MT 100 e Ferroviário pela FERRONORTE para o Porto de Santos, traz economia de fretes, aumentando a rentabilidade do produtor daquela região e dos municípios por onde passa a rodovia. RECOMENDAÇÕES SUGERIDAS: Imediata recuperação dos trechos não pavimentados com grandes erosões nos aterros da empreiteira Sanches Tripoloni, sob pena da interrupção do trafego na rodovia. Nos trechos pavimentados pela Sanches Tripoloni, aplicar um micro revestimento para revitalização e impermeabilização da camada asfáltica. Re - licitar o trecho da empresa Equipav, com aplicação de micro revestimento ou CBUQ nos trechos pavimentados e continuidade da pavimentação do trecho não pavimentado. Cobrar da empresa EMSA a conclusão do seu trecho. Fazer sinalização vertical nos trechos pavimentados, principalmente nas curvas. 12

ESTE É NOSSO RELATÓRIO Edeon Vaz Ferreira Diretor Executivo edeon@mplmt.com.br (61) 98111-9889 13