NOME DO CURSO IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO PROJETO:



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Transcrição:

Educação Ambiental e Parasitoses NOME DO CURSO IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: Nome: Fernando Santiago dos Santos Cargo: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico Campus: São Roque e-mail: fernandoss@cefetsp.br Fone para contato: (13) 9141-2155 Nome: Sandro Eugênio ANO: Pereira... Gazzinelli Cargo: Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico Campus: São Roque e-mail: sandrogazzinelli@hotmail.com Fone para contato: (31) 9948-3740 São Roque 2011

Período de Realização: Data de início: 09/02/2011 Data da finalização: 29/06/2011 Dia da Semana: 4ª-feira Horário: 1ª turma: 14h20 às 16h00; 2ª turma: 16h20 às 18h00 Carga horária total do curso: 40 horas (por turma) Número de alunos por turma: 20 Número total de alunos no curso: 40 Público-alvo e pré-requisitos: Os participantes do curso podem ser pessoas de quaisquer faixas etárias, alfabetizadas, que tenham interesse em conhecer a importância da Educação Ambiental voltada à discussão de problemáticas envolvidas com a identificação, transmissão e prevenção de parasitoses causadas por artrópodes, vermes ou protozoários que ocorrem na região do município de São Roque-SP. Não há necessidade de conhecimentos prévios sobre Educação Ambiental ou Parasitologia. É recomendável, entretanto, que os participantes tenham, pelo menos, o Ensino Fundamental I (1º ao 4º anos) completo. Seria desejável que os participantes tivessem concluído ou estivessem no Ensino Fundamental II (5º ao 9º anos). Área de conhecimento: O projeto insere-se na grande área denominada Ecologia Aplicada (estudos do meio ambiente, com forte interpolação humana, integrados a problemáticas sociais como as doenças parasitárias). Forma de ingresso: Inscrição na Secretaria do IF de São Roque, mediante preenchimento de Ficha de Inscrição, e cópia do diploma de escolaridade mínima (Ensino Fundamental I). Justificativa: A Educação Ambiental é uma ferramenta de transformação social que fomenta ações modificadoras de atitudes e comportamentos, engajados prioritariamente em situações-problema contextualizadas e localizadas espacial-temporalmente. A comunidade de entorno do campus São Roque, a priori, insere-se em zonas com problemas socioambientais variáveis, tais como infraestrutura deficitária, carência de áreas de lazer e esportes, problemas de planejamento urbano e ambiental etc. Soma-se a isso questões de cunho social nas comunidades de entorno marginalidade relativa, violência, drogas, entre outras que permeiam as discussões que constituem o core da Educação Ambiental. Com a devida tomada de consciência, fruto de trabalhos teórico-práticos e de vivências, cidadãos críticos e engajados têm condições de operar modificações no status quo de sua realidade imediata e promover ações que visem à melhoria das condições de vida, trabalho e convívio com seu próprio ambiente. Além disso, uma das premissas da Educação Ambiental é a formação de agentes multiplicadores, que possam implementar programas educacionais para conscientização e tomada de posições no que tange às medidas de transformação socioambiental. Nesse sentido a Educação Ambiental no controle das parasitoses tem se mostrado uma estratégia com baixo custo e capaz de atingir resultados significativos e duradouros, uma vez que ela corresponde a um processo educativo constante, dinâmico e criativo. As parasitoses são apontadas como um indicador do desenvolvimento sócio-econômico de um país, afetando principalmente os indivíduos que estão em fase escolar, desencadeando desde problemas graves de saúde, até baixo nível de rendimento nas atividades de aprendizagem. O conceito de parasitismo é amplo e, de modo geral, pode ser definido como uma interação entre dois organismos em que um se beneficia do outro para sobreviver. Na parasitologia, dois grandes grupos têm importância na saúde humana e animal: os protozoários e os helmintos. Esses parasitos podem ser encontrados na cavidade digestiva do hospedeiro, nos seus tecidos ou em fluidos corporais como o sangue e a linfa. Além desses endoparasitos, alguns artrópodes apresentam também relevância parasitológica por serem ectoparasitos ou mesmo vetores mecânicos ou biológicos de vários microorganismos de importância médica e veterinária. A implementação de uma eficiente infra-estrutura sanitária é de fundamental importância para a diminuição da prevalência das principais parasitoses no Brasil. Entretanto, mesmo ocorrendo

melhorias estruturais, os resultados não serão totalmente satisfatórios se, juntamente com essas melhorias, não ocorrerem mudanças comportamentais adquiridas principalmente por meio de informações corretas e compreensíveis, repassadas à população. Medidas simples como a aquisição de hábitos de higiene pessoal, manutenção adequada dos alimentos e da água para consumo, combate aos criadouros de vetores e utilização de calçados, têm sido eficazes na prevenção de infecções causadas por vários parasitos que acometem a população brasileira. Objetivos: Geral: Discutir aspectos relevantes sobre a situação socioambiental, geográfica, histórica e parasitológica das comunidades da região, visando promover mudanças de comportamento que levem a uma posterior atuação social. Específicos: Sensibilizar e conscientizar cidadãos quanto à importância da melhoria da qualidade de vida individual e coletiva; discutir questões pormenorizadas quanto à importância da educação ambiental para a tomada de posições e atuações sociais diretas; mobilizar a comunidade para tomada de posições que revertam em alteração de atitudes e comportamentos mais sustentáveis; fornecer aos participantes, conhecimentos básicos sobre os ciclos de transmissão dos principais parasitos que ocorrem na região, suas interações com o organismo hospedeiro, as patologias associadas e as principais formas de diagnóstico específico; conscientizar que a terapia não substitui a prevenção; diminuir a incidência de parasitoses na região a partir de medidas profiláticas eficientes e simples; formar agentes multiplicadores dos temas discutidos durante o curso, junto à suas comunidades de origem. Metodologia de Ensino: Aulas expositivas interpoladas a dinâmicas, atividades em grupo, vivências e exploração do meio circundante*; atividades práticas de laboratório; mesas-redondas e debates sobre temas previamente discutidos e escolhidos pelos participantes, sob coordenação e mediação do(s) professor(es) responsável(is); elaboração de cartilhas e cartazes explicativos sobre parasitoses e a influencia do meio ambiente na saúde do homem; seminários. A bibliografia de suporte e os materiais didáticos destinados às aulas expositivas e ou de discussões em grupo serão extensamente utilizados por todos os participantes e disponibilizados pelos professores responsáveis a partir de cópias reprográficas, CD-Roms e ou quaisquer outros mecanismos que possibilitem o acesso às informações impressas ou digitais. * Os participantes menores de idade que se engajarem nas atividades de exploração do meio circundante deverão apresentar um documento de autorização dos pais ou responsáveis. Avaliação: A avaliação do curso será contínua, ao término de cada encontro. Na avaliação, serão considerados os seguintes aspectos: a) assiduidade; b) pontualidade; c) participação ativa nas discussões e demais propostas; d) postura ética em relação aos professores responsáveis e aos colegas de curso; e) relevância das propostas relacionadas às mudanças atitudinais esperadas e outros procedimentos descritos neste projeto; f) realização de ações concretas nas comunidades em que o projeto será realizado, visando à melhoria da qualidade de vida e diminuição da ocorrência de parasitoses. Conteúdo programático: O curso será desenvolvido em dois módulos com interpolações programáticas visando à integração dos conteúdos e estratégias de Educação Ambiental com aqueles referentes as Parasitoses. Módulo Educação Ambiental: a) Meio Ambiente e o mundo (água doce; consumismo; escassez de alimentos e de recursos naturais; mudanças climáticas e aquecimento global; biodiversidade); b) Sustentabilidade (Desenvolvimento Sustentável e sociedade; sustentabilidade e centros urbanos; sustentabilidade local e a globalização; ações embasadas nos pressupostos da Agenda 21); c) Retrospectiva histórica breve da Educação Ambiental no Brasil e no Mundo (Conferência de Estocolmo; Carta de Belgrado; Conferência de Tbilisi; Congresso de Moscou; Eco-92); d) Educação Ambiental e ética (progresso desenfreado e sem planejamento; crescimento populacional; pensamento humano sobre a natureza; atitudes antiecológicas preconizadas pela revolução tecnológica atual; ética para a construção de novas sociedades mais

humanizadas; valores ambientais; educação para a paz; protagonismo juvenil; cidadania consciente e crítica; responsabilidades socioambientais); e) Projetos em Educação ambiental (metodologia de projetos planejamento, processos e produtos; diagnósticos para resolução de problemas [problem solving]; estudos de caso). Módulo Parasitoses: a) Introdução à Parasitologia: Desenvolvimento dos conceitos (parasito, hospedeiro definitivo, hospedeiro intermediário, vetores biológicos e mecânicos, reservatórios e zoonoses); ações dos parasitos sobre o hospedeiro (espoliativa, irritativa, mecânica, tóxica); vias de penetração, principais tipos de parasitos. b) Principais parasitos de importância médica (vetores, hospedeiros, ciclos de transmissão, sintomas, diagnósticos diferenciais e medidas profiláticas): b.1) Artrópodes: moscas, mosquitos, pulgas, piolhos, barbeiros e carrapatos. b.2) Protozooses: Doença de Chagas, Leishmaniose Tegumentar e Visceral, Malária, Toxoplasmose, Amebíase, Giardíase e Tricomoníase. b.3) Verminoses: Esquistossomose, Teníase, Cisticercose, Ascaridíase, Filariose, Amarelão, Oxiurose, Larva migrans, Tricuríase e Estrongiloidose. Material didático: - Apostilas de Educação Ambiental e Parasitologia produzidas pelos professores do curso; - Textos presentes em livros didáticos e artigos científicos relacionados aos temas trabalhados; - Materiais disponíveis no site: (http://www.fernandosantiago.com.br/ambiente.htm); - Seleção de curtas-metragens e outros recursos audiovisuais, como animações e vídeos do site YouTube,(http://www.youtube.com/results?search_query=educa%C3%A7%C3%A3o+ambiental&aq =f); - Apresentações em PowerPoint; - Transparências; - Exemplares de parasitos; - Pranchas parasitológicas de fezes para observação de cistos de protozoários e ovos e/ou larvas de vermes; - Dados epidemiológicos dos parasitos encontrados na região (principais espécies, histórico, distribuição espacial, sexual e etária, medidas de controle já existentes). Os materiais elaborados pelos participantes, durante dinâmicas e ou atividades em grupo, serão compilados pelos professores responsáveis e disponibilizados para os participantes na forma virtual. Local e recursos físicos: Salas de aula, auditório e outras instalações (laboratório de informática, biblioteca e laboratório de química) do Campus São Roque. Recursos Humanos: Docentes Curso Área Dr. Fernando Santiago dos Santos Licenciatura em Biologia Educação Ambiental Dr. Sandro Gazzinelli Licenciatura em Biologia Parasitologia Espaço físico e materiais: Salas de aula disponíveis no IF de São Roque, com seus equipamentos de multimídia associados (Datashow, TV e aparelho de vídeo); vídeos (DVD, Cd-rom e outros retirados da Internet); materiais de consumo durante as aulas (papeis variados, cartolinas, canetas hidrográficas coloridas, cola, tesoura etc.); máquina fotográfica digital; computadores disponíveis na sala de informática; biblioteca do campus; exemplares de parasitos; material de laboratório (microscópios, lupas, luvas de plástico, óleo de imersão, lâminas e lamínulas, cálice de sedimentação, gaze, bastão de vidro, álcool); lâminas montadas de parasitos; vermes fixados em formalina; amostras de fezes de indivíduos infectados por parasitos; exemplares de artrópodes de importância parasitológica.

Revisão Bibliográfica: a) Materiais impressos: ALTVATER, Elmar. O preço da riqueza: pilhagem ambiental e a nova (des)ordem mundial. São Paulo: UNESP, 1995. BOFF, Leonardo. Ecologia, mundialização e espiritualidade. São Paulo: Ática, 1993. CASCINO, Fabio. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. São Paulo: SENAC, 2000. CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marco Antônio. Atlas de Parasitologia: Artrópodes, Protozoários e Helmintos, Editora Atheneu, 2006. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 7.ed. São Paulo: Gaia, 2001. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000. KINDEL, Eunice Aita Isaia; SILVA, Fabiano Weber; SAMMARCO, Yanina Micaela (org.). Educação ambiental: vários olhares e várias práticas. Porto Alegre, RS: Editora Mediação, 2.ed., 2006. MELLO, D. A.; PEDRAZZANI, E. S.; PIZZIGATTI, C. P. Helmintoses intestinais: o processo de comunicação e informação no programa de educação e saúde em verminoses. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 77-82, 1992. NEVES, Davi Pereira. Parasitologia Dinâmica, Editora Atheneu, 1ª edição, 2005 NEVES, Davi Pereira. Parasitologia Humana, Editora Atheneu, 11ª edição, 2005. REY, Luiz Parasitologia Humana, Editora Guanabara Koogan, 3ª edição, 2001. RODRIGUES, Vera R. (org.). Muda o mundo, Raimundo: Educação ambiental no ensino básico no Brasil. Brasília: WWF Brasil, 1997. TRAVASSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre, RS: Editora Mediação, 2.ed., 2006. VASCONCELOS, E. M. Educação popular como instrumento de reorientação das estratégias de controle das doenças infecciosas e parasitárias. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, V. 14, supl. 2, p. 39-57, 1998. b) Sites recomendados: Biblioteca virtual de educação: www.inep.gov.br/cibec Ministério da Educação/Secretaria da Educação Fundamental/Coordenadoria Geral de Educação Ambiental: www.mec.gov.br e www.mec.gov.br/sef/ambiental Instituto Oswaldo Cruz: http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=198 Sociedade Brasileira de Parasitologia: www.parasitologia.org.br/ Rede Brasileira de Meio Ambiente: www.unicamp.br/nipe/rbma/index0.html