PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO MODO À PÉ PARA ACESSO DOS ALUNOS À ESCOLA



Documentos relacionados
Mobilidade em um Campus Universitário. Suely da Penha Sanches 1 ; Marcos Antonio Garcia Ferreira 1

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS E SUBPROJETOS DE PESQUISA

Diretrizes para o Plano de Mobilidade Urbana 2015 da Cidade de São Paulo referentes à mobilidade a pé

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

FATORES QUE INFLUENCIAM O MODO DE TRANSPORTE DE CRIANÇAS PARA A ESCOLA. Suely da Penha Sanches; Fernanda Duarte Rosa; Marcos Antonio Garcia Ferreira

Flávio Ahmed CAU-RJ

AVALIAÇÃO DE VIAGENS POR BICICLETAS: PESQUISA SOBRE OS HÁBITOS DOS CICLISTAS

Pesquisa de Satisfação QualiÔnibus. Cristina Albuquerque Engenheira de Transportes EMBARQ Brasil

57º Fórum Mineiro de Gerenciadores de Transporte e Trânsito 07 e 08 de Março de 2013

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral 2012

Coletiva de Imprensa Apresentação de resultados São Paulo, 23 de maio de 2013

Metodológicos. Interesse pela pesquisa. Projeto de Pesquisa. Profª. Luciana Oliveira

PRIORIDADES POLÍTICA PARA O TRANSPORTE URBANO NO BRASIL

Síntese da Pesquisa Realização BERNARDO LEITE CONSULTORIA

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

ENGENHARIA DE TRANSPORTES

PESQUISA DE MOBILIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PRINCIPAIS RESULTADOS PESQUISA DOMICILIAR DEZEMBRO DE 2013

Aula 1. Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

CURSO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL. Missão

3 Metodologia de pesquisa

RETORNO EM EDUCAÇÃO CORPORATIVA DEVE SER MENSURADO

Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013

PROJETO CIDADÃO EM REDE: DE CONSUMIDOR A PRODUTOR DE INFORMAÇÃO SOBRE O TERRITÓRIO PLANO DE TRABALHO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA ABORDAGEM SOBRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS APLICADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL II

AVALIAÇÃO DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO MUSICAL NO ENSINO BÁSICO

Termo de Referência nº Antecedentes

Cenpec Coordenação de Desenvolvimento de Pesquisas. Projeto Equidade e políticas de melhoria da qualidade da educação: os casos do Acre e Ceará

O uso dos computadores e da internet nas escolas públicas de capitais brasileiras

Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana. Porto Alegre

Responsabilidade Social na Engenharia da Mobilidade: Deficiência Física Qual o papel do Governo?

Estudo epidemiológico realizado de 4 em 4 anos, em colaboração com a Organização Mundial de Saúde.

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Mobilidade Urbana. João Fortini Albano. Eng. Civil, Prof. Dr. Lastran/Ufrgs

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CLOUD COMPUTING GERENCIAMENTO DE MUDANÇA X COMPUTAÇÃO EM NUVEM. 19/02/2014 Prof. André Montevecchi

PROJETO DE PESQUISA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM COMO APOIO AO ENSINO SUPERIOR EM IES DO ESTADO DE SÃO PAULO

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB SUPERINTENDÊNCIA

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO PLANO DE MOBILIDADE URBANA DE SÃO PAULO

PALAVRAS-CHAVE: Campus universitário, Plano de mobilidade cicloviária, Fatores que incentivam o uso da bicicleta.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

3.2 Descrição e aplicação do instrumento de avaliação

Plano de Mobilidade Urbana Sustentável

COPPE/UFRJ SUZANA KAHN

O PERFIL DE CICLISTAS EM UMA CIDADE DE PORTE MÉDIO BRASILEIRA

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

ELEMENTOS PARA GESTÃO DA REPRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL DAS EMPRESAS DE SANEAMENTO NO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília.

Julieta Cristina Fernandes (*)

CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP

ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO TERRITÓRIO E MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, BAHIA

Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional.

Instituto Superior Técinco Gabinete de Estudos e Planeamento

IX CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

DOCUMENTO TÉCNICO DO PROJETO

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

A cada dia, há mais gente nas cidades...

componentes e fatores condicionantes Modelo de Gestão de Pessoas: definição, elementos Glaucia Falcone Fonseca

APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES

Mapa da Educação Financeira no Brasil

PERFIL DA VAGA: GERENTE DE CONTEÚDOS E METODOLOGIAS

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE REDE SEMIPÚBLICA DE TRANSPORTE COLETIVO EM UBERLÂNDIA, MG

CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo.

O que pensam os professores da educação básica de Campinas sobre a aprendizagem dos alunos: evidências da Prova Brasil Por Stella Silva Telles

Rumo à abertura de capital

Política Nacional de Mobilidade Urbana - LEI nº /2012

Trabalho de Conclusão de Curso

Vínculo institucional: FADERS e PUCRS Faculdade de Serviço Social / Atuação: Professora e Pesquisadora da FSS/ graduação e pós-graduação

Como vai a Governança de TI no Brasil? Resultados de pesquisa com 652 profissionais

BOAS PRÁTICAS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: POR UMA ACESSIBILIDADE MAIS JUSTA

ED 2180/ maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

A importância de um Projeto No Desenvolvimento de uma Pesquisa Cientifica Vitor Amadeu Souza

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

OS CAMINHOS DA ENGENHARIA BRASILEIRA

11 de maio de Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

Desmistificando os morros: a evolução do cenário da bicicleta em Belo Horizonte

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro

PLANEJAMENTO DA MOBILIDADE COM FOCO EM GRANDES POLOS GERADORES DE VIAGENS

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

INOVAR PARA FIDELIZAR: ANÁLISE DAS DIMENSÕES CLIENTES, RELACIONAMENTO E REDE DO SEGMENTO DE DROGARIAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Escola de Gestores. Orientações para elaboração da proposta de intervenção


Transcrição:

PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO MODO À PÉ PARA ACESSO DOS ALUNOS À ESCOLA Viviane Leão da Silva Onishi Suely da Penha Sanches

PERCEPÇÃO DOS GESTORES ESCOLARES SOBRE A UTILIZAÇÃO DO MODO À PÉ PARA ACESSO DOS ALUNOS À ESCOLA Viviane Leão da Silva Onishi Suely da Penha Sanches Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana Universidade Federal de São Carlos RESUMO Este estudo tem como objetivo identificar a percepção dos gestores escolares (diretores, coordenadores e professores) sobre a utilização do modo de transporte a pé para acesso à escola. A pesquisa será desenvolvida com foco em alunos do ensino fundamental de escolas públicas e particulares em uma cidade brasileira de porte médio. Os dados a serem coletados incluem, entre outros: as crenças dos gestores sobre a importância das viagens a pé para a saúde das crianças, a percepção dos obstáculos para acesso à escola e a percepção das habilidades de pedestre das crianças. Pretende-se realizar estudos comparativos entre os resultados obtidos em diferentes escolas, em função de sua localização e sua administração (pública ou particular). 1. INTRODUÇÃO As cidades brasileiras apresentam, nas últimas décadas, uma mudança significativa no modo de transporte utilizado pelas crianças para acesso à escola. Verifica-se que a maioria das viagens, que ha alguns anos eram realizadas a pé, são hoje feitas por modos motorizados. Esta mudança do modo de transporte para a escola representa um problema crescente, tanto na área de Transportes como de Saúde Pública. As atuais políticas de mobilidade urbana incentivam o uso de modos de transporte menos poluentes, como a pé e por bicicleta. Especificamente no que se refere a viagens para a escola, o tema tem sido estudado em todo o mundo, considerando aspectos ambientais, de mobilidade e saúde. O modo de transporte escolar ativo tem diminuído consideravelmente nas últimas décadas, como opção modal das crianças e dos jovens, nos países ocidentais (Kelly e Fu, 2013). Por outro lado, crianças e jovens que são transportados por automóvel na maioria de suas viagens tornam-se menos independentes e têm menor capacidade e resistência física (Trocado, 2012). No Brasil, há diversos estudos que abordam questões de atividade física relacionadas ao deslocamento à escola. Na cidade de João Pessoa, PB foi realizado estudo com escolares entre 7 a 12 anos, onde se constatou que os estudantes que se deslocavam de forma passiva (por modos motorizados) à escola apresentavam maior frequência de excesso de peso, gordura corporal e pressão arterial em relação aos que seguiam de forma ativa (Silva e Lopes, 2008). Pesquisa realizada em Fortaleza-CE apontou conflitos de circulação e acessibilidade e suas relações com o crescente número de crianças com idade inferior a 14 anos, envolvidas em acidentes de trânsito, constituída por alunos do ensino fundamental no trajeto casa-escola-casa (Moreira e Holanda, 2007). O sucesso de iniciativas visando incentivar a utilização de modos ativos à escola requer o apoio e colaboração das partes interessadas, incluindo pais, escola e governo local (Mathews et. al., 2010). Alguns estudos destacam a importância dos educadores no desenvolvimento de atitudes mais conscientes com os princípios do desenvolvimento sustentável, dentre eles sobre a mobilidade urbana. (Trocado, 2012). 1

De acordo com Humpel et al (2002), existem sete classes de fatores que podem influenciar nos padrões de viagens ativas: demográficos e biológicos, psicológicos, cognitivos e emocionais, sociais e culturais, percepções da atividade física (esforço e intensidade percebidos) e percepções do ambiente de caminhada. Esta pesquisa não pretende abordar os aspectos relacionados ao ambiente de caminhada (segurança, conforte e conveniência) que são objeto de outra pesquisa que está sendo realizada simultaneamente. Uma revisão inicial da literatura não identificou qualquer pesquisa realizada no Brasil, com gestores escolares, abordando seu conhecimento e percepção do uso dos modos não motorizados para viagens à escola. Na literatura internacional foram encontrados os trabalhos de Sparks (2007), Mathews et al (2010) e Price et al (2011) que têm enfoques similares à pesquisa que está sendo desenvolvida. Neste contexto, esta pesquisa visa investigar a percepção de gestores escolares sobre a utilização do modo a pé para acesso à escola, as principais barreiras percebidas e outros aspectos a serem considerados para aumentar o número de crianças que utilizam os modos ativos para acesso à escola. 1.1 Objetivo O objetivo desta pesquisa é identificar as percepções dos gestores escolares (diretores, coordenadores e professores) quanto à utilização pelas crianças do modo a pé para acessar as escolas. O foco da pesquisa são as escolas de ensino fundamental, públicas e privadas, localizadas em uma cidade brasileira de porte médio. As seguintes perguntas devem ser respondidas pela pesquisa: Qual o nível de conhecimento do gestor sobre os modos de transporte utilizados pelas crianças para acessar a escola? Qual a percepção dos gestores sobre a importância de usar modos de transporte sustentáveis? Qual o nível de conhecimento dos gestores sobre os impactos causados pelo uso intensivo de modos motorizados de transporte? Qual a atitude do gestor com relação às crianças utilizarem modos ativos para viagens à escola? Quais são as principais barreiras percebidas pelo gestor com relação às crianças utilizarem modos ativos para viagens à escola? Quais aspectos os gestores consideram que devem ser abordados para aumentar o número de crianças que utilizam modos ativos para acesso à escola? 2. METODOLOGIA A pesquisa será desenvolvida de acordo com as seguintes etapas: 2.1. Revisão da literatura O presente trabalho inicia-se com uma revisão bibliográfica sobre a utilização dos modos ativos de transporte, a importância da atividade física em crianças e sua relação com os modos ativos de transporte para acesso à escola, sobre os aspectos que influenciam o deslocamento ativo e sobre como a atitude dos gestores com relação aos seus próprios deslocamentos pode interferir em sua percepção sobre o deslocamento das crianças. 2

2.2. Definição do instrumento de pesquisa (questionário) Os tópicos a serem abordados neste instrumento de pesquisa são os que possibilitam responder às perguntas de pesquisa: Nível de conhecimento do gestor sobre os modos de transporte utilizados pelas crianças para acessar a escola Atitude do gestor com relação às crianças utilizarem modos ativos para viagens à escola Principais barreiras percebidas pelo gestor com relação às crianças utilizarem modos ativos para viagens à escola. Quais aspectos devem ser considerados para aumentar o número de crianças que utilizam modos ativos para acesso à escola 2.3. Teste do instrumento de pesquisa (estudo piloto) Esta etapa visa avaliar a confiabilidade do instrumento e sua compreensão pelos respondentes 2.4. Coleta de dados (aplicação do instrumento de pesquisa) Esta etapa inclui: Definição das escolas onde serão aplicadas as pesquisas (pretende-se aplicar em 42 escolas municipais, 37 escolas estaduais e 60 escolas particulares situadas no município de são José do Rio Preto/SP). Contato com os gestores para permissão de aplicação da pesquisa Aplicação da pesquisa 2.5. Análise dos dados Serão utilizadas ferramentas estatísticas para analise descritiva e inferencial dos dados obtidos. 3. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se identificar as percepções dos gestores escolares com relação aos modos ativos de deslocamento para acesso à escola, bem como as crenças sobre a saúde das crianças e a percepção dos obstáculos para acesso à escola. Verificar a hipótese de que a porcentagem de crianças que se deslocam ativamente à escola seja influenciada pelas políticas e crenças praticadas pelos gestores escolares. Os resultados dessa pesquisa poderão subsidiar a criação de políticas para o desenvolvimento e incentivo para a utilização dos modos ativos para acesso às escolas. REFERÊNCIAS Humpel, N.; Owen, N.; Leslie, E. (2002) Environmental factors associated with adults participation in physical activity. American Journal of Preventive Medicine, 22(3), p.188-199. Kelly, J A e Fu, M. (2014) Sustainable school commuting understanding choices and identifying opportunities. A case study in Dublin, Ireland. Journal of Transport Geography. V. 34, p.221-230. Mathews, A.; Pluto, D.; Ogoussan, O.; Banda, J. (2010) Active travel to school: policies and attitudes of school and district leaders. Journal of Activity and Health. V.7, p.13-19 Moreira, M.; Holanda, D. (2007) A localização das escolas na visão global e integrada para um processo de planejamento de rede escolar. In: 16º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito ANTP, Maceió. Price, A.; Pluto, D.; Ogoussan, O.; Banda, J. (2011) School administrators perceptions of factors that influence children s active travel to school. J Sch Health, 81, p. 741-748. 3

Silva, K e Lopes, A. (2008) Excesso de Peso, pressão arterial e atividade física no deslocamento à escola. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. V.91, n.2, p.93-101. Sparks, J.(2007) School principal s perceptions of walking or bicycling to school. 106f. (Master of Education). University of Cincinnati. Trocado, P.(2012) As deslocações casa-escola e a mobilidade das crianças e jovens: uma breve reflexão. Cadernos do curso de doutoramento em geografia, Porto, v.4, p.123-137. 4