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Transcrição:

Embratel Participações Resultados do Terceiro Trimestre de 2003 e Desagregação de Elementos de Rede no Brasil - 1 -

Exceto pelas informações históricas contidas aqui, esta apresentação pode incluir estimativas de acordo com os meios da Seção 27A da Securities Act de 1993, como liberada em emenda, e Seção 21E da Securities Exchange Act de 1934, como liberada em emenda, que envolve risco e incertezas, no ambiente financeiro, regulatório e tendências de projeções. Embora a empresa acredite que suas expectativas sejam baseadas em suposições razoáveis, ela não assegura que estas sejam alcançadas. Os importantes fatores que poderiam fazer com que os atuais resultados se distancie dos que aqui foram abordados, sem limitação, são o nível de alavancagem financeira da empresa, riscos associados aos débitos dos serviços requeridos e flutuações das taxas de juros, riscos associados a alguma possível aquisição, riscos de negócios internacionais, incluindo risco da moeda, passivos contingenciais e o impacto dos serviços e preços competitivos, bem como os outros riscos referidos nos relatórios da empresa à CVM e à SEC. A empresa não se compromete a nenhuma obrigação de liberar publicamente revisões de suas estimativas das quais podem vir a refletir eventos ou circunstâncias depois dessas data ou ocorrências de eventos antecipados. - 2 -

Destaques do Resultado do Terceiro Trimestre de 2003!Receita líquida de R$1,8 bilhão, aumentando 7,8% frente o 2T03;!EBITDA de R$553 milhões, ou 46% acima do 2T03;!Melhorias operacionais por si só contribuíram para um aumento de 2,8 pp na margem EBITDA;!O PDD caiu pelo sétimo trimestre consecutivo para R$81 milhões, ou 3,4% da receita bruta;!lucro líquido de R$15 milhões no 3T03;!Até setembro, o lucro líquido foi de R$155 milhões, contra um prejuízo de R$738 milhões nos nove primeiros meses de 2002;!Aproximadamente R$187 milhões em dívida foram amortizados no 3T03;!Até setembro, a Embratel reduziu sua dívida em US$206 milhões;!investimentos de R$141 milhões no 3T03, ou 3% da receita líquida. - 3 -

Dados: Alguns Principais Contratos Renovados Neste Trimestre Receita Líquida de Comunicação de Dados R$ milhares -0,2% 455.409 470.624 3,3% -3,3% 455.206-3,8% 438.061-0,2% 437.343 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 Total Data % Crescimento - 4 -

LDN: Aumento de Tarifa e Receita do SMP Receita Líquida da Longa Distância Nacional R$ milhares 14,0% 1.092.271 1.010.842 954.684 935.867 1.066.901-3,7% -2,0% -7,5% -5,6% 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 Receita LDN % Crescimento - 5 -

EBITDA: Contínuo Crescimento Nominal e de Margem 2T03 Evolução do EBITDA R$ 000 Margem EBITDA (A) EBITDA do 2T03 378.860 22,7% 3T03 vs 2T03: (B) Crescimento da Receita Líquida 129.190 (C) Sub-Total 1 (C = A + B) 508.050 (D) Aumento Custos de Interconexão 77.054 3T03 Implícita Aumento Sobre (E) Redução do PDD + Redução de Custos de Pessoal e Participação nos Lucros 17.704 Margem EBITDA Margem EBITDA 2T03 - Aumento de Outros Custos & Despesas (F) Sub-Total 2 (F = C - D + E) 448.700 25,0% 2,3 pp 3T03 Implícita Aumento Sobre (G) 3T03 vs 2T03 Redução dos Serviços de Terceiros & Impostos* 9.124 Margem EBITDA Margem EBITDA 2T03 (H) Sub-Total 3 (H = F + G) 457.824 25,5% 2,8 pp 3T03 Implícita Aumento Sobre (I) 3T03 vs 2T03 Aumento de Outras Receitas Operacionais (Incluindo Reversão de 44.363 ICMS e Cofins) Margem EBITDA Margem EBITDA 2T03 (J) Sub-Total 4 (J = H + I) 502.187 28,0% 5,2 pp 3T03 Reportada Aumento Sobre (K) *Reclassificação de Impostos e Despesas com Transações Financeiras 50.764 Margem EBITDA Margem EBITDA 2T03 (L) EBITDA do 3T03 (L = K + J) 552.951 30,8% 8,1 pp - 6 -

Lucro de R$155 Milhões no Ano, Contra Prejuízo de R$738 Milhões no Mesmo Período em 2002 Resultado Líquido 6,3% R$ milhares 7,7% 111.942 0,6% 10.668 128.378 0,9% 15.493 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03-29,8% (549.644) Resultado Líquido Margem Líquida - 7 -

Investimentos em 2003 de Cerca de R$600 Milhões 16% R$339 milhões 19% Composição dos Investimentos R$ Milhões Investimentos/Receita Líquida (%) 55,96 88,79 R$152 milhões 48,36 8% R$141 milhões 45,382 21,37 39,69 9,51 36,04 49,54 96,42 R$86 milhões 5% 16,21 13,95 R$56 milhões 19,76 40,12 2,33 18,91 6,32 0,92 9,14 13,71 32,48 50,49 32,48 2,99 23,01 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 Infra-Estrutura Local e Acesso Infra-Estrutura de Rede Dados & Internet Star One Outros Investimentos/Receita Líquida 3% - 8 -

A Embratel Está Fazendo sua Parte Falta de vantagem competitiva Risco de perder clientes rentáveis em um futuro próximo Comoditização, levando a contração de margens Erosão da receita Percepção Perspectivas limitadas de crescimento Habilidade limitada para reduzir custos Restrições de caixa comprometendo o repagamento de dívida Realidade Competências mais fortes que as aparências Sucesso na retenção de clientes baseada na diferenciação Abordagem serviços/soluções resultando em posicionamento premium Aumento da qualidade do mix de receita Construindo posições e plataformas para alavancar crescimento futuro Esforço para geração de caixa para reinventar a Embratel e melhorar eficiência Rolagem de dívida desenhada para casar fluxos de caixa futuros - 9 -

Desagregação de Elementos de Rede no Brasil Instrumento de Competição - 10 -

Competição e os Benefícios para o Usuário: O Papel da Desagregação de Elementos de Rede Desagregação de elementos de rede Queda de Preços Competição Cria opção para usuário Usuário melhor atendido Mudança de market share Inovação - 11 -

Concessionárias Locais Avançando no Processo de Monopolização do Mercado Market share em serviço local e banda larga Serviço Local Banda Larga 97,5% 96,0% 2,5% 4,0% Concessionárias Locais Outros provedores Concessionárias Locais Outros provedores Fonte: Relatórios anuais das operadoras; imprensa, análises e estimativas Embratel - 12 -

Competição Prevista para Telefonia Local no Processo de Privatização Não Se Realizou Participação Em Linhas dos Entrantes em 2003 Muito Inferior ao Esperado % de Linhas de Entrantes em 2003 Região I Região II Região III 16% 16% 16% 15,0% 14% 14% 13,0% 14% 12% 12% 12% 10% 8% 8,0% 10% 8% 10% 8% 6% 6% 6% 4% 2,5% 4% 4,1% 4% 2% 2% 2% 1,3% 0% Previsto na Privatização Realidade 0% Previsto na Privatização Realidade 0% Previsto na Privatização Realidade Fonte: Anatel e Relatório de Avaliação da Privatização, Avaliação A disponibilizada pelo BNDES - 13 -

Fundamentos Específicos da Desagregação Princípios! Utilização dos elementos de uma rede local de forma desagregada como instrumento para promover a competição em serviço local e de acesso de banda larga! Conceito implementado em todos os mercados desenvolvidos de telecomunicações LGT! Art. 155. Para desenvolver a competição, as empresas prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo deverão, nos casos e condições fixados pela Agência, disponibilizar suas redes a outras prestadoras de serviços de telecomunicações de interesse coletivo. - 14 -

Quatro Categorias de Desagregação de Elementos da Rede Local Full Unbundling Line Sharing Desagregação do par de cobre que vai da casa do cliente até a central local onde o mesmo está conectado " Permite a oferta de serviços de dados e de voz Desagregação do par de cobre que vai da casa do cliente até a central local onde o mesmo está conectado para utilização compartilhada com a Concessionária Local " Permite somente a oferta de serviços de dados Bit Stream UNE-P Desagregação do par de cobre que vai da casa do cliente até um ponto de concentração escolhido pela operadora entrante " Permite somente a oferta de serviços de dados " O par de cobre já é oferecido com a velocidade contratada pela operadora entrante Desagregação da rede local da Concessionária Local para os clientes que elegerem a operadora entrante " Permite somente a oferta de serviços de voz " Inclui a utilização da infraestrutura de comutação e transporte local da Concessionária Local - 15 -

Esquema Geral da Desagregação de Elementos de Rede Enlace Local Full Unbundling Rede da Nova Entrante Enlace Local Enlace Local D G S P L I T T E R Banda Alta Banda Baixa Banda Alta Banda Baixa Modem xdsl (Nova Entrante) Modem xdsl (Dominante) Line Sharing Bit Stream Access Rede da Dominante UNE-P - 16 -

Desagregação Plena do Enlace Local (Full Unbundling) Elementos Desagregados 1 2 3 4 5 Extensão Extensão Externa Externa Extensão Extensão Interna Interna Distribuidor Distribuidor Geral Geral Sub-Enlace Sub-Enlace Local Local Enlace Enlace Local Local Infra-estrutura Mínima Necessária para Desagregação Plena do Enlace Local (Full Umbundling) Clientes Embratel modem modem modem 5 3 Estação da Concessionária Local Central Tele DG Tele 2 Estação Embratel Estação Embratel 6 Co-localização Co-localização modem 6 1 4 Caixa de Distribuição - 17 -

Desagregação Plena do Enlace Local (Full Unbundling) Descrição dos Elementos Desagregados Enlace Local Colocalização Sub- Enlace local Fornecimento de espaço físico e infra-estrutura associada necessária para acomodar e conectar os equipamentos de outras prestadoras nas dependências da Concessionária de STFC-Local. Circuito físico de pares metálicos não pupinizados conectando o ponto de terminação interna nas dependências do usuário ao Distribuidor Geral (DG) ou facilidade equivalente, localizada na central telefônica da Concessionária de STFC-Local. Enlace Local parcial conectando o ponto de terminação interna nas dependências do usuário a um ponto de concentração ou a um ponto de acesso intermediário, na rede da Concessionária de STFC-Local. Distribuidor Geral (DG) Extensão Interna Extensão Externa Armação de distribuição contendo os blocos de pares a serem desagregados Conexão entre o DG da Concessionária de STFC-Local e o DG da outra prestadora no interior da mesma estação telefônica local. Meios de transmissão para interligação entre o DI da prestadora localizado no interior da Central da Concessionária de STFC-Local ou diretamente do DG e um ponto de entrega nas dependências indicadas pela prestadora. - 18 -

Desagregação Compartilhada do Enlace Local (Line Sharing) Elementos Desagregados Infra-estrutura Mínima Necessária para Desagregação Compartilhada do Enlace Local (Line Sharing) 1 2 3 4 5 Extensão Extensão Externa Externa Extensão Extensão Interna Interna Distribuidor Distribuidor Geral Geral Enlace Enlace Local Local Co-localização Co-localização Clientes Embratel modem modem modem 4 3 Splitter Estação Concessionária Local Central Tele DG Tele 2 Estação Embratel Estação Embratel 5 1-19 -

Desagregação Compartilhada do Enlace Local (Line Sharing) Descrição dos Elementos Desagregados Colocalização Fornecimento de espaço físico e infra-estrutura associada necessária para acomodar e conectar os equipamentos de outras prestadoras nas dependências da Concessionária de STFC-Local. Enlace Local Circuito físico de pares metálicos não pupinizados conectando o splitter nas dependências do usuário ao Distribuidor Geral (DG) ou facilidade equivalente, localizada na central telefônica da Concessionária de STFC- Local. Distribuidor Geral (DG) Armação de distribuição contendo os blocos de pares a serem desagregados Extensão Interna Conexão entre o DG da Concessionária de STFC-Local e o DG da outra prestadora no interior da mesma estação telefônica local. Extensão Externa Meios de transmissão para interligação entre o DI da prestadora localizado no interior da Central da Concessionária de STFC-Local ou diretamente do DG e um ponto de entrega nas dependências indicadas pela prestadora. - 20 -

Desagregação do Circuito de Acesso em Alta Velocidade (Bitstream) Elementos Desagregados Infra-estrutura Mínima Necessária para Circuito de Acesso de Alta Velocidade (Bitstream) 1 2 3 Extensão Extensão Externa Externa Extensão Extensão Interna Interna Circuito Circuito de de Acesso Acesso em em Alta Alta Velocidade Velocidade 4 Co-localização Co-localização Clientes Embratel m odem m odem m odem VOZ VOZ VOZ 3 Central Local 1 Central Tele DG Tele Rede de Alta Velocidade Concessionária Local Central Local 2 Central Tele DG Tele Ponto de Oferta Central Local DG DADOS 2 Estação Embratel Radius / DHCP Endereços IP da Embratel Radius Estação Embratel VOZ Central Tele m odem VOZ DG Tele m odem VOZ Central Local N 4 1 m odem 3-21 -

Desagregação do Circuito de Acesso em Alta Velocidade (Bitstream) Descrição dos Elementos Desagregados Colocalização Fornecimento de espaço físico e facilidades técnicas necessárias para acomodar e conectar os equipamentos da prestadora nas dependências da Concessionária de STFC-Local. Circuito de Acesso em Alta Velocidade Acesso para dados em alta velocidade utilizando facilidades da rede local, incluindo o transporte bidirecional entre as dependências do usuário e um ponto de concentração. Extensão Interna Conexão entre o DG da Concessionária de STFC-Local e o DG da outra prestadora no interior da mesma estação telefônica local. Extensão Externa Meios de transmissão para interligação entre o DI da prestadora localizado no interior da Central da Concessionária de STFC-Local ou diretamente do DG e um ponto de entrega nas dependências indicadas pela prestadora. - 22 -

Desagregação de Plataforma (UNE-P) Elementos Desagregados Infra-estrutura Mínima Necessária para Desagregação de Plataforma (UNE-P) Sistemas de Informações 1 Plataforma Plataforma de de Telefonia Telefonia 2 Plataforma Plataforma de de Serviços Serviços 3 Sistemas Sistemas de de Informações Informações (SSOs) (SSOs) 3 1 Transmissão Local Plataforma de Serviços Concessionária Central Local 2 Enlace Local Cliente Embratel Central Local Central Local Plataforma de Serviços Embratel Central Embratel - 23 -

Desagregação de Plataforma (UNE-P) Descrição dos Elementos Desagregados Plataforma de Telefonia Conjunto de elementos de rede (enlace local, centrais de comutação e meios de transmissão) que suportam a prestação do STFC-Local Sistemas de Informações (SSOs) Conjunto de sistemas de suporte necessários para gerência de rede, aprovisionamento, manutenção, recuperação, faturamento e atendimento ao cliente - 24 -

Quatro Categorias de Desagregação de Elementos da Rede Local Modalidade Permite oferta de Full Unbundling Serviços de telefonia e banda larga Line Sharing Serviços de banda larga Bit Stream Serviços de banda larga UNE-P Serviços de telefonia - 25 -

Desagregação de Rede Elemento Mais Crítico na Criação de Competição nos EUA 87% ILECs 162,7M 78% 22% Residenciais e PMEs 127,0M Corporativo 35,7M Linhas fixas locais 187,5M 13% CLECs 24,8M 58% 42% Residenciais e PMEs 14,4M Corporativo 10,4M 26% Rede própria 6,4M 19% Revenda 4,7M 55% UNE 14,5M 70% 30% UNE-P 10,2M UNE-L 4,3M - 26 -

Evolução da Desagregação de Rede Levou Entrantes nos EUA a Mais de 13% de Share Evolução das linhas dos Entrantes nos EUA Crescimento 30 Linhas anual utilizadas pelos 25 24,8 45% entrantes (M) 20 15 10 5 0 8,2 11,5 14,9 17,3 19,7 21,7 Dez/99 jun/00 Dez/00 jun/01 Dez/01 jun/02 Dec/02 91% 33% 10% Aumento da competição levou a inovação de serviços, mais ofertas e reduções de preços de até 30% Desagregação de elementos de rede Rede própria Revenda de minutos Fonte: Relatório anual FCC, The Insight Research Corporation - 27 -

Ação do Regulador Acelerou Banda Larga Dramaticamente no Japão Assinantes de DSL (000s) 6000 5000 4000 3000 2000 MPT ordena NTT a disponibilizar todos as centrais de comutação Preço de acesso Unbundled com linha compartilhada reduzido ao menor do mundo MPT revisa despesas de co-location 1000 0 Jun 2000 Dec 2000 Jun 2001 Dec 2001 Jun 2002 Dec 2002 Novos entrantes alcançaram 59% market share - 28 -

Penetração de DSL Crescendo Acima de 150% ao Ano em Diversos Países Europeus Na Maioria dos Casos Associada A Crescimento de Entrantes Crescimento 01-02 Penetração DSL Crescimento 01-02 Linhas do Entrante Penetração DSL 6% por 100 Hab 5% Dinamarca Bélgica Suécia 438% 324% 316% 28% 117% 106% 4% Finlândia Alemanha 358% 336% -52% 26% 3% 2% França (1) Itália 369% 312% 50K% (1) (1) 883% 1% Reino Unido 183% 271% 0% 2000 2001 2002 (1) Dados comparando 2001 com março de 2003, não inclui revenda, dado que aumentaria para 1M% o crescimento Fonte: Point Topic- março 2003, comissão da comunidade européia - 29 -

Entrantes com 22% de Market Share em DSL Cabo É Ferramenta de Competição Mais Forte que DSL em Alguns Países da CE % de linhas DSL pertencente a entrantes (1) agosto de 2002 60% 50% 40% 52% 42% 30% 20% 10% 0% Portugal 24% Suécia 24% 23% 22% 21% 19% França Alemanha 19% Áustria 16% 15% 12% 10% Finlândia Irlanda 22% 11.6% Revenda Bitstream 6% 0,4% Line Sharing 4% Full ULL % de Mercado de Cabo do Entrante % de Cabo em Banda Larga R.U. Itália Espanha Dinamarca Bélgica Holanda CE (2) 36% 100% 0% 0% 80% 100% 100% 65% 100% 100% 61% 100% 100% 92% 92% 49% 14% 0% 21% 23% 3% 28% 61% 41% 20% 76% 43% 26% (1) Inclui linhas com full unbundling, Line Sharing, bitstream e revenda (2) Não inclui Luxemburgo e Grécia Fonte: Comissão da Comunidade Européia Dezembro de 2002-30 -

Maio 2000 Embratel solicita desagregação de rede 1997 LGT Princípios fundamentais Março 2000 Concessionárias Locais Bloqueando Desagregação de Suas Redes Locais Dez. 2000 Embratel solicita paralisação da comercialização de ADSL até que desagregação seja viabilizada Telefonica desagrega rede para Telefonica Empresas Telefonica oferece Speedy através da Telefonica Empresas Nov. 2001 Resolução 283/2001 Confirmação da obrigação de fornecimento de elementos desagregados Abril 2002 Termos de compromisso Maio 2003 Decreto Presidencial Política garante obrigação de fornecimento de elementos desagregados Julho 2002 Embratel faz nova reclamação administrativa Julho 2003 Processo de arbitragem Iniciada primeira intervenção da ANATEL Set. 2003 Procrastinação e estratégia de inviabilização da oferta por parte das Concessionárias Locais evidenciada no processo de negociação - 31 -

Estratégia Adotada pela Anatel em Relação à Desagregação de Elementos de Rede - 32 -

Processo de Negociação Recente com Concessionárias Evidencia Obstáculos Resumo das Questões Gerais Oferta! Não disponibilidade de ofertas para todas as modalidades de desagregação de elementos de rede! Procrastinação nas negociações! Em alguns casos não reconhecimento da obrigatoriedade Viabilidade operacional! Ofertas inviáveis operacionalmente do ponto de vista técnico! Prazos de aprovisionamento incompatíveis com competição! Indisponibilidade de informações para realização de projetos! Discordâncias em relação às responsabilidades de cada parte Viabilidade econômico financeira! Preços propostos inviabilizam competição! Todas as Concessionárias apresentam preços predatórios em suas ofertas de serviços aos usuários de ADSL 256 Kbps Objetivo das Concessionárias Locais é adotar práticas que inviabilizem a oferta de serviços competitivos aos serviços prestados pelas mesmas - 33 -

Pedidos da Embratel Têm Objetivo de Impedir Monopolização do Mercado DSL 1 A suspensão, em caráter cautelar, da comercialização pelas Concessionárias Locais de seus serviços de banda larga (DSL) 2 Aplicar, provisoriamente, preços de fornecimento proporcionais aos preços oferecidos aos usuários, até que se desenvolva uma estrutura de preços com base em valores de custo incremental de longo prazo 3 Obrigar às Concessionárias Locais no prazo de 30 (trinta) dias, a disponibilizarem as modalidades de Full Unbundling, Line Sharing, Bit Stream e UNE-P, conforme as condições mencionadas nos itens dos relatórios encaminhados à Anatel em 08 de Setembro de 2003-34 -

Definição de Dois Aspectos Críticos Será Fundamental para Sucesso no Brasil (I) Viabilidade economicofinanceira " Tarifa de instalação da linha " Tarifa de instalação da extensão interna " Tarifa de aluguel da linha " Tarifa de utilização da extensão externa " Tarifas por visitas improdutivas Condições operacionais " Prazos de aprovisionamento das linhas " Condições de aprovisionamento " Condições do co-location " Sistemas de suporte operacional " Processamento das ordens - 35 -

Definição de Dois Aspectos Críticos Será Fundamental para Sucesso no Brasil (II) Viabilidade economicofinanceira! Preços acordados devem ser estritamente os necessários e suficientes para cobrir os custos efetivamente incorridos pelas operadoras, - incorporando uma margem correspondente a uma rentabilidade razoável e, ao mesmo tempo, - seja viabilizada a atuação de outras empresas em regime de concorrência Condições operacionais! Prazos razoáveis para atender as solicitações de utilização dos elementos de rede, com parâmetros técnicos e de qualidade adequados! As empresas não devem ser obrigadas a contratar mais elementos de rede além dos que considerar necessários para oferecer serviços aos seus clientes - 36 -

Mensagens-Chave! Desagregação de elementos de rede é instrumento fundamental de promoção da competição! Regulamentação brasileira prevê e suporta a operacionalização da desagregação! Diversas experiências internacionais de sucesso! Concessionárias Locais procrastinando ao máximo a oferta " Apesar da intervenção da Anatel! Anatel iniciou primeira intervenção sobre o processo em Julho " Diferenças fundamentais entre as posições já mapeadas " Pedidos da Embratel registrados! Definição de dois aspectos críticos fundamental para sucesso no Brasil: viabilidade econômico-financeira e condições operacionais - 37 -

Embratel Participações Resultados do Terceiro Trimestre de 2003 e Desagregação de Elementos de Rede no Brasil - 38 -