Sistema de Gestão da Controladoria Procedural na Manutenção Contínua de Ativos em Hospitais com Fundamentos no Canvas e na Engenharia Clínica

Documentos relacionados
SUBGERÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades"

16 ANOS Avaliação das Práticas da Manutenção Avaliação das Práticas da Manutenção. Base para o Projeto de Melhoria Contínua

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

3) Qual é o foco da Governança de TI?

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental.

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Introdução À Engenharia De Software Com Foco No RUP: Rational Unified Process

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes. Gestão de Segurança da Informação Prof. João Henrique Kleinschmidt

CRITÉRIOS DA USABILIDADE Um auxílio à qualidade do software

MA 3 DIAGNÓSTICO E TERAPEUTICA. Flávia Miranda Fabíola Raimundo

Gerência de Projetos de Software. Prof. Dr. João Dovicchi INE / CTC / UFSC.

Engenharia de Software

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) 2018

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde

Gerenciamento de Incidente

QUALISS RN 405/ jul.2016

Gestão de Ativos e a sua importância nas Empresas

Política de Risco Operacional BM&FBOVESPA. Página 1

RESULTADOS NA GESTÃO ESTRATÉGICA HOSPITALAR ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE FERRAMENTA DE BUSINESS INTELLIGENCE. Volnei Willemann

[ RAS Declaração de Apetite de Risco ] Revisado por: Márcio Placedino Data: 05/01/2018

Normas ISO:

Interpretação da norma NBR ISO/IEC 27001:2006

Ação Preventiva Ação para eliminar a causa de um potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável.

Ementas. Certificate in Business Administration CBA

Acreditação. Acreditação

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA. Controle de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas

Qualidade de Software: Visão Geral. SSC 121-Engenharia de Software 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

#pública BB SEGURIDADE Política de Gerenciamento de Riscos, Controles Internos e Conformidade

Segurança e Auditoria de Sistemas

Sistema de Gestão Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO) ESTRUTURA ISO :2016

Profª Mônica Suely G. de Araujo

Segurança da Informação ISO/IEC ISO/IEC 27002

Prof. Victor Dalton COMPARATIVO. PMBOK x ITIL x COBIT

Gestão da Tecnologia da Informação

Portaria nº 966 de 26 de março de O Vice-Reitor da Universidade Federal de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Genersys. Gestão de Riscos em Ativos - GRA. Gestão de Ativos. Operação e Manutenção. Camaçari, 13/05/2016. Slide 1.

CSE Métodos e Processos na Área Espacial

CONFIABILIDADE TURBOMAQUINAS

Os processos de segurança da informação devem assegurar a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos ativos de informação da Apex.

SLC AGRÍCOLA S.A. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Relatório de Gestão de Riscos

Ana Fernanda Yamazaki Centrone Enfermeira Centro de Oncologia e Hematologia Hospital Albert Einstein

Conselheiro Titular do CREA - RJ Membro da DTE do Clube de Engª. - RJ Diretor Secretário da SOBES - RJ Presidente da ABPA - SP RJ, 29 de Outubro de

ITIL v3 Desenho de Serviço Parte 1

Estágio II. Aula 01 Qualidade de Software. Prof. MSc. Fred Viana

WORKSHOP SOBRE CONTROLOS INTERNOS Abril/2016

RAD1504 GESTÃO DA QUALIDADE I

Verificação: Diretoria Executiva

Avaliação de Processos de Software Utilizando a Norma ISO/IEC Autor : Anisio Iahn Orientador : Everaldo Artur Grahl

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

Qualidade de Software: Visão Geral. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Projeto e Planejamento da Indústria Química

Santa Casa Fundada. Inaugurada em 1826

Poder Judiciário Federal Justiça Eleitoral do Ceará. Planejamento Estratégico Plano de Gestão de Riscos

Cíntia Vilarinho. Importância dos indicadores de desempenho na gestão e captação de recursos

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Agenda. Componentes genéricos de uma fábrica de. Implantar ou melhorar uma fábrica, é um. Outras novidades que merecem atenção

Engenharia de Software

Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO) ESTRUTURA ISO 45001:2018

Analista em ACREDITAÇÃO EM SAÚDE

Política Controles Internos

GESTÃO DE RISCOS. A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias. bem como a funções, atividades e projetos específicos.

Gestão da Tecnologia da Informação

Segurança da Informação Aula 9 Políticas de Segurança. Prof. Dr. Eng. Fred Sauer

Conceitos Gestão da Manutenção Técnico em Eletrotécnica GESTÃO DA MANUTENÇÃO PROFESSOR FLÁVIO MURILO

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado

GERENCIAMENTO DE CAPITAL

Relatório Anual de. Risco Operacional. w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r

Segurança da Informação

GESTÃO DE RISCOS NO SETOR PÚBLICO

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Relatório Anual de. Risco Operacional.

Componentes de SIs. Pessoas Organiz. Tecnologia

Monitoração de Vulnerabilidades e Telemetria

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GESTÃO DE CONTINUIDADE DOS NEGÓCIOS

OHSAS 18001:2007 SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Ciclo de vida do projeto x do

O QUE É UM SISTEMA DE GESTÃO?

HSOLUTIONS. Metodologia HSOLUTIONS

Processo Organizacional

Gestão de Pessoas Revisão: 02 Página 1 de 6

NAGEH Pessoas. Eixo: Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal 28/09/2015. Compromisso com a Qualidade Hospitalar

Alessandro Almeida 1 Semestre de 2013

ISO 55000: Saiba como implementar a gestão de ativos na sua empresa

Governança. Corporativa e. Gestão de Riscos

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

Gerenciamento e Interoperabilidade de Redes

Gerenciamento de Risco ISO 14971

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Unidade VI Planejamento Estratégico de TI. Luiz Leão

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob)

Metas de Segurança do Paciente A importância do Médico

Transcrição:

Sistema de Gestão da Controladoria Procedural na Manutenção Contínua de Ativos em Hospitais com Fundamentos no Canvas e na Engenharia Clínica Otavino Alves da Silva

Conceitos e Princípios sobre Ativo Na Contabilidade Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade contribuindo para com o fluxo de caixa e deve ser reconhecido no balanço patrimonial como circulante e como não circulante

Controladoria Procedural

PRIMEIRO PLANO ATIVOS

Conceitos e Princípios sobre Ativo Na ABNT NBR ISO 55.000:2014 Ativo: Item, algo ou entidade que tem valor real ou potencial (intangível, financeiro ou não financeiro) para uma organização e inclui a consideração de riscos. É considerado crítico (nos aspectos de segurança, ambiental, de desempenho) ao possuir potencial para impactar significativamente na realização dos objetivos da organização e pode se relacionar com os requisitos legais, regulatórios, estatuários.

Conceitos e Princípios sobre Ativo Em Normativos do Ministério da Saúde Tecnologia da saúde: conjunto de equipamentos, de medicamentos, de insumos e de procedimentos utilizados na prestação de serviços de saúde, bem como das técnicas de infraestrutura desses serviços e de sua organização.

Gestão de Ativos Na ABNT NBR ISO 55.000:2014 Atividade coordenada de uma organização para obter valor dos ativos estabelecendo equilíbrio entre custos, riscos, oportunidades e benefícios de desempenho.

Sistema de Gestão Na ABNT NBR ISO 55.000:2014 Conjunto de elementos Estrutura Organizacional, papéis e responsabilidades, planejamento, operação - inter-relacionados ou que interagem em uma organização para estabelecer políticas, objetivos e processos para atingir objetivos.

Capabilidade de Gestão de Ativos Na ABNT NBR ISO 55.000:2014 Medida da capacidade e habilidade de uma entidade, sistema, pessoas, processos, recursos, tecnologias para possibilitar o eficaz e eficiente desempenho e entrega de atividades da vida dos ativos e sua melhoria contínua.

Requisitos de Equipamentos para Saúde Na ABNT NBR 15.943: 2011 Disponibilidade: Estar em condições de executar uma função. Durabilidade: Desempenhar função requerida num estado limite. Mantenabilidade: ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções

SEGUNDO PLANO MANUTENÇÃO

Manutenção Na Controladoria Procedural Manutenção: Assegurar a capabilidade de disponibilidade, durabilidade e mantenabilidade para usabilidade das tecnologias médicas quando incidentes revelarem deficiências e quando houver mudanças nas instalações em geral, de pessoas, de estrutura organizacional e de mercados que afetem os resultados econômicos.

Manutenção Contínua Na Controladoria Procedural Manutenção Contínua: Monitorar o desempenho da capacidade de continuidade de negócios, buscando melhorar a resiliência da estrutura de respostas (e linha do tempo) a incidentes e validando a funcionalidade e tempestividade dos estágios da usabilidade das tecnologias médicas.

Manutenção Na Controladoria Procedural Atributos para funcionalidade tempestiva da usabilidade Segurança Eficácia Custo-utilidade (estados de saúde preferidos por pacientes resultantes do efeito de diferentes tecnologias) Custo-benefício (aportes de recursos em relação aos atributos ofertados comparativamente aos de outras oportunidades) Maximização e otimização na captura de valor dos ativos para garantia da entrega das atividades sobre ativos e pelos ativos

Manutenção Na Controladoria Procedural Pontos básicos para validação Probabilidade das ameaças ocorrerem e sua qualificação Severidade potencial no uso das tecnologias médicas Qualificação das vulnerabilidades implícitas nas tecnologias médicas Criticidade de cada função das tecnologias médicas em relação à prioridade de recuperação e estimativa de rendimentos e produtividades perdidos Estabelecer e documentar evidências de que o processo produzirá consistentemente um resultado que satisfaça as especificações predeterminadas e os atributos de qualidade e segurança aos usuários

TERCEIRO PLANO SINCRONIZAÇÃO: ENGENHARIA CLÍNICA E GESTÃO CANVAS

Conceito de Engenharia Clínica ACCE American College of Clinical Engineering Aplica e desenvolve os conhecimentos de engenharia e práticas gerenciais de tecnologias de saúde, para proporcionar uma melhoria nos cuidados dispensados aos pacientes.

Conceito de Engenharia Clínica ABECLIN Associação Brasileira de Engenharia Clínica Aplica as técnicas da Engenharia no gerenciamento dos equipamentos de saúde com o objetivo de garantir a rastreabilidade, usabilidade, qualidade, eficácia, efetividade, segurança e desempenho destes equipamentos no intuito de assegurar a segurança para os pacientes.

Pirâmide de Conhecimentos em Engenharia Clínica Participação Clínica Avaliação Tecnologias Interação com usuários Conhecimento de Administração Planejamento - Gerenciamento - Controle Conhecimento Clínico Fisiologia Procedimentos Médicos Conhecimento Técnico Elétrico Mecânico Químico - Sistemas

CANVAS

Canvas na Controladoria para Manutenção Contínua

QUARTO PLANO CONTROLADORIA NA MANUTENÇÃO CONTÍNUA

Controladoria Procedural na Manutenção Contínua É um sistema de gestão inovador e revolucionário que muda paradigmas É um design de busca ativa para detectar falhas potenciais e ocultas Contempla plano estratégico de execução para conformidades e validação de desempenho

Controladoria Procedural na Manutenção Contínua Contempla plano de solução de contingências Contempla estratégias de sincronização entre requisitos e atributos Possibilita a entrega do tempo operacional eficiente máximo para garantir confiabilidade mediante dados e informações preditivos

QUINTO PLANO VALIDAÇÃO NA MANUTENÇÃO CONTÍNUA

Tipologia da Manutenção Contínua Consciência Coletiva Evidências por Predizibilidade Solidariedade Orgânica Alinhamento Horizontalizado Multidisciplinaridade Flexibilidade Alinhamento Horizontalizado Multidisciplinaridade Flexibilidade Alto confiança Melhorias práticas Resultados dirigidos Monitoração Eventos sentinela Notificação Aprender com erros Predição Prevenção FMEA Cumprimento Requisitos Conformidades Indicadores de segurança Relacionamento aberto Compromisso Engasamento Clínico Confiabilidade RDC 63/11 RDC 50/02 Dignidade Respeito Participação no cuidado Empoderamento do paciente Comportamento Ação Meta ou alvo Contexto Momento Comunicação Cultura da Segurança Validação Cuidados centrados no paciente

Evidências Baseadas em Predizibilidade EBP

Mensuração do Desempenho da Controladoria Procedural na Manutenção Contínua CMC = CHT + CHEq + CGI CMC = Custo da Manutenção Contínua CHT = Custo da Hora Técnica CHEq = Custo da Hora do Equipamento CGI = Custo da Gestão de Incidentes O atributo fundamental do desempenho da manutenção contínua é zerar o elemento CGI ou reduzi-lo ao risco aceitável através do ponto de equilíbrio técnico-econômico e sua sensibilidade

Custo da Produção CHT CGI CMC CHEq

Conclusão Controladoria Procedural na manutenção contínua encerra planejamento da execução e validação dos resultados da execução autogerenciados, mantendo preditivamente ativos em disponibilidade com capabilidade para segurança dos operadores e dos pacientes

No âmbito de unidades hospitalares Defendemos a implantação Central Logística de Equipamentos Compartilháveis Logística Econômica Reversa (desmanche de equipamentos descartáveis e reaproveitamento de seus conteúdos Central Logística de Manutenção de Equipamentos Regionalizada

OBRIGADO Otavino Alves da Silva Geyce Consultoria Econômica Uniclin HEALTH otavino@uol.com.br