RESUMO PÚBLICO RELATÓRIO DE AUDITORIA NP 4406:2009

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Transcrição:

INTRODUÇÃO: Este resumo público foi elaborado pela APCER a pedido da Associação para a Certificação Florestal do Minho- Lima, como parte do processo de certificação da Unidade de Gestão Florestal NUT III Minho-Lima, por ela gerida. O processo de certificação encontra-se descrito no Regulamento Geral de Certificação de Sistemas de Gestão (REG001) da APCER e Condições Particulares para a certificação de Sistemas de Gestão Florestal Sustentável (SGFS) segundo a norma NP 4406:2009 (REG001H). Este resumo público contém informação geral sobre a e NUT III Minho-Lima por ela gerida, e uma descrição do processo de avaliação, dos resultados da auditoria e da decisão de certificação. É disponibilizado no site do PEFC Portugal (site) e da APCER (site) num prazo de 7 dias após a decisão de certificação e/ou renovação. O conteúdo deste relatório é público (conforme requisitos do PEFC Portugal), mas a sua reprodução é proibida sem o expresso consentimento da. Todas as informações contidas neste relatório foram revistas pela Associação para a Certificação Florestal do Minho-Lima. AUDITORIA DE: CONCESSÃO DATA DA AUDITORIA: 01/02/2013 ÂMBITO DA CERTIFICAÇÃO: Produção de lenho e biomassa de pinheiro bravo, eucalipto e outras espécies de resinosas e folhosas na região NUT III Minho-Lima Cláudia Rosas APCER - Auditor Coordenador Joana dos Guimarães Sá APCER - Auditor EQUIPA AUDITORA: Pessoa de contacto: nome, morada, telefone, fax e e-mail): Produtos (espécies e produtos): Descrição do ponto de venda: Nome(s) da(s) UGF(s) e respectiva localização (concelho): Área total da(s) UGF(s) no âmbito (hectares): Margarida Pinto Barbosa (Coordenadora Técnica CTF ACFML) Rua Poço de Cabaços, Lote 1, R/C, Feitosa / 4990-344 Ponte de Lima Telf.: 258944103; fax: 258944103; e-mail: acfminholima@gmail.com Madeira de eucalipto, pinheiro bravo, pinheiro radiata, carvalho americano e outras folhosas e resinosas Em pé e em carregadouro Área gerida pela Associação para a Certificação Florestal do Minho-Lima, NUT III Minho-Lima 1.887 ha ENQUADRAMENTO GENÉRICO DA Página 1 de 7

A Associação para a certificação Florestal Minho-Lima (ACF Minho-Lima) é uma entidade regional, que foi legalmente constituída a 27 de julho de 2011, sendo composta por um conjunto de Entidades locais, regionais e nacionais, que manifestaram interesse na participação ativa nos processos de promoção da certificação florestal na região, nomeadamente a implementação e manutenção de um sistema de gestão florestal sustentável (SGFS) a nível regional. A operacionalização do sistema é assegurada por: Direção da ACF (D) - Órgão Social, que assume a função de responsável máximo pelo SGFS; Comissão Técnica Florestal (CTF) - Órgão técnico e consultivo de apoio à Direção da ACF; Aderentes do SGFS (A) - proprietários ou gestores florestais de prédios rústicos que incluam espaços florestais inseridos na área da UGF, que aderiram voluntariamente ao SGFS; Técnicos Reconhecidos (TR) - técnicos florestais com formação superior na área florestal e experiência mínima de 3 anos em gestão florestal reconhecida pela ACF; Operacionais Reconhecidos (OR) - operacionais que solicitem inscrição. A ACF Minho-Lima baseia a sua intervenção no trabalho desenvolvido pelas Organizações de Proprietários Florestais, OPF, do território e nos seus técnicos florestais. Neste momento, tem 12 aderentes, num total de 112 parcelas: Número do Concelho Área (ha) Ocupação do solo Aderente 01 Ponte de Lima 4,86 Eucalipto 02 Ponte de Lima 41,48 Pinheiro bravo, Of 03 Caminha 55,85 Pinheiro bravo, Pinheiro radiata, outras folhosas e outras resinosas 04 Caminha 49,33 Pinheiro bravo e Pinheiro radiata 05 Caminha 346,63 Pinheiro bravo e Pinheiro radiata, Carvalho americano 06 Ponte de Lima 19,28 Pinheiro bravo, Of e Or 07 Ponte de Lima 1.083,00 Pinheiro bravo, Of e Or 08 Ponte de Lima 29,00 Eucalipto 09 Ponte de Lima 14,10 Eucalipto, Of 10 Valença 150,10 Pinheiro bravo 11 Valença 54,10 Pinheiro bravo 12 Ponte de Lima 39,70 Outras folhosas e Outras resinosas A área total florestal da região do Minho-Lima é de 156.288 ha, dos quais 68.486 ha são de floresta e 87.802 ha são de matos. A área aderente representa 2,76% da ocupação do solo, se considerarmos só floresta e 1,21% da ocupação do solo se considerarmos floresta e matos. A Unidade de Gestão Florestal (UGF) Minho-Lima abrange a totalidade do distrito de Viana do Castelo, coincidindo com a NUT de nível III Minho-Lima. A extensão territorial e administrativa, corresponde a aproximadamente 221.900 ha e abrange os concelhos de Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. A maioria dos povoamentos da região é de pinheiro bravo (44%), eucalipto (30%) e carvalhos (19%). Página 2 de 7

FLORESTA A Unidade de Gestão Florestal Minho-Lima abrange a totalidade do distrito de Viana do Castelo, coincidindo com a NUT III Minho-Lima. A extensão territorial e administrativa, corresponde a aproximadamente 221.900 ha de área. Os espaços florestais na UGF Minho-Lima abrangem 68.486 ha, dos quais 93% correspondem a espaços florestais arborizados. A maioria dos povoamentos desta região é constituída por pinheiro bravo (44%), eucalipto (cerca de 30%) e carvalhos (19%). Dos 146.928 ha de área florestal da UGF Minho-Lima, cerca de 35%, representam área submetida ao regime florestal e cerca de 24% representam áreas protegidas. Pode-se estimar uma ocupação florestal privada e área comunitária não submetida ao regime florestal, de cerca de 40%. METODOLOGIA DE AUDITORIA: Os objetivos de auditoria foram cumpridos tendo sido recolhida por amostragem informação necessária e suficiente. Tratando-se de uma auditoria de Concessão 2ª Fase a auditoria concentrou-se no Controlo Operacional, com maior incidência nas visitas de campo, realizadas nas freguesias de Gondomil (Valença), Cabração e Freixo (Ponte de Lima). A EA visitou 5 parcelas, de 3 aderentes, em 3 freguesias dos Concelhos de Valença e Ponte de Lima, num universo de 12 aderentes. Foi apenas possível entrevistar um dos aderentes, uma vez que, não sendo a sua atividade principal, não tiveram disponibilidade para estar presentes durante a auditoria. As áreas visitadas representam 12% da área total da área aderente. Nas visitas de campo não foi possível acompanhar quaisquer operações florestais, uma vez que não havia operações a decorrer, ou operações recentes, dadas as condições climatéricas adversas que têm vindo a afetar esta região do país. Foi possível observar povoamento com predominância de pinheiro bravo e um povoamento constituído por eucalipto. Os principais aspetos auditados incidiram no planeamento, estrutura e composição dos povoamentos, higiene e segurança e aspetos ambientais. Página 3 de 7

CONSULTA ÀS PARTES INTERESSADAS: As Partes Interessadas relevantes para esta auditoria foram identificadas com base na lista de Partes Interessadas fornecida pela e complementada por outras Partes Interessadas identificadas pela APCER. No dia 16 de novembro de 2012, a notícia do processo de consulta pública foi colocada no site da APCER. O processo de consulta pública foi anunciado igualmente no site do PEFC Portugal. Foi enviada informação por e-mail, e as partes interessadas foram convidadas a exprimir a sua opinião sobre a ACF Minho-Lima até ao dia 20 de dezembro. Paralelamente foi dada notícia ao PEFC Portugal com solicitação da publicação da informação. Até à data da realização da Auditoria de Concessão 1ª Fase, não tinham sido recebidos quaisquer comentários. A Equipa auditora continuou a insistir, efetuando contactos via e-mail e telefone, até à realização da Auditoria de Concessão 2ª Fase, tentando envolver a comunidade e as partes interessadas relevantes. Apesar dos esforços empreendidos, a Equipa Auditora apenas obteve 2 comentários, um deles por parte de uma Associação do Sector Florestal e outro por parte de uma Entidade Pública, salientando a importância deste tipo de iniciativas. Os comentários recebidos destas Partes Interessadas foram tomados em consideração na realização da auditoria. RESUMO DA AUDITORIA O Sistema de Gestão Florestal Sustentável (GFS) definido para Produção de lenho e biomassa de pinheiro bravo, eucalipto e outras espécies de resinosas e folhosas na região NUT III Minho-Lima cumpre na generalidade os requisitos da norma de referência auditados e dos restantes critérios de auditoria. O sistema de GFS implementado é adequado ao tipo, gama de produtos e volume de trabalho da organização. A EA encontrou como pontos fortes: - Envolvimento da Direção; - Competência técnica dos colaboradores envolvidos; A EA encontrou como pontos fracos: - Constatações assinaladas no relatório de auditoria como não conformidades. A auditoria foi realizada segundo metodologias de amostragem de actividades, processos, documentos e colaboradores entrevistados, cabendo à a identificação de situações paralelas ou associadas às constatações deste relatório e o desencadeamento de eventuais acções de melhoria adequadas. No decorrer da auditoria foram constatadas 6 Não Conformidades e 1 Oportunidade de Melhoria, descritas nas páginas seguintes. Posteriormente, a desencadeou as acções correctivas descritas na página para cada não conformidade. Página 4 de 7

Nº CLASS. (1) CLÁUSULA (2) DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES CORRECTIVAS APRESENTADAS PELA (ENTIDADE) 1 4.2.3 A organização procede à identificação dos diplomas aplicáveis. Contudo, não identifica de modo sistematizado quais os requisitos legais aplicáveis dentro do diploma. A Organização não aceitou a não conformidade, uma vez que, para além de ter a legislação organizada por temas, faz análise, sendo a mesma evidenciada através de um sumário do documento. Desta análise, decidem se a informação é relevante e deve ser comunicada aos agentes ou não. Esta prática não foi evidenciada em auditoria, tendo a EA mantido a não conformidade. A resposta enviada foi considerada suficiente, para encerrar a não conformidade. 2 4.3.6 Foram identificadas as seguintes falhas no controlo operacional: a) As práticas documentadas pela organização preveem que derrames e óleo ou combustível inferiores a 20 litros possam ficar no terreno; As práticas não documentam como é assegurado o controlo de alguns aspetos relativos aos contratados relativos ao cumprimento das suas obrigações legais de carater social e laboral e de segurança: existência de seguro, situação de regularidade com a Segurança social, fichas de aptidão médica, controlo das pessoas que executam o trabalho, segurança dos equipamentos, qualificação. Foram enviadas as evidências solicitadas. Foram desencadeadas ações corretivas no sentido de suprir as lacunas identificadas. Esta ação não está fechada mas está planeada. Página 5 de 7

3 4.4.2 Não estão definidos prazos para implementação das ações corretivas definidas, nem é clara a avaliação da eficácia das mesmas ações. A Organização procedeu à revisão da documentação. 4 4.4.3 O sistema não prevê o registo dos acidentes de trabalho ocorridos no âmbito das atividades do sistema de gestão florestal. A Organização procedeu à revisão da documentação. 5 B 6.1 Para umas das propriedades aderentes foi evidenciado à EA um contrato de aluguer da terra entre o aderente e o alegado representante do proprietário. O contrato não estava assinado tendo a EA sido informada que alegadamente seria um contrato verbal feito perante duas testemunhas. A ACFVLM não detinha qualquer documento que atestasse a legitimidade dos alegados proprietários para a celebração do referido contrato verbal. Foram desencadeadas ações corretivas no sentido de suprir as lacunas identificadas. Foi evidenciada a documentação em falta. Esta ação não está fechada mas está planeada. 6 B 6.3 Não existe evidência das ações de formação que os operadores florestais reconhecidos deram aos seus operadores. Foi encerrada a não conformidade, com apresentação de evidências. Ex: Ação de formação Instalação e Condução de Povoamento Florestais. (1) Classificar as Não Conformidades Maiores com a sigla M (2) Identificar a Cláusula Normativa (ou a sub-cláusula se aplicável) à qual é indexada a Não Conformidade Página 6 de 7

DECISÃO DE CERTIFICAÇÃO A decisão de certificação foi tomada com base no relatório de auditoria e resposta da empresa, devidamente revistos pela equipa auditora. Todas as ações corretivas apresentadas encerram as não conformidades exceto as apresentadas para as não conformidades 2 e 5, dada a natureza e horizonte temporal da organização foi estabelecido um prazo de encerramento atrás referido. Foi tomada uma decisão positiva de certificação. O certificado da tem uma validade de 3 anos. Para mantê-lo a (entidade certificada) tem que continuar a cumprir os requisitos da NP 4406:2009, sendo objecto de auditorias de acompanhamento anuais num processo que se desenrola de modo semelhante ao da auditoria de concessão. A próxima auditoria deverá ocorrer durante o mês de X; a próxima notícia pública relativa a esta UGF será aquando da auditoria de renovação, ou suspensão/ cancelamento do certificado. Informação pública sobre a monitorização A entidade certificada tem disponível informação pública sobre os resultados da monitorização dos indicadores de Gestão Florestal Sustentável com carácter de divulgação pública, sob pedido. Página 7 de 7