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Transcrição:

Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 21 - Data 17 de setembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL. JORNAL. FORMA DE TRIBUTAÇÃO. A atividade de editoração e impressão de jornais, revistas e demais periódicos, por caracterizar-se como industrial, deve ser tributada na forma do Anexo II, observada a imunidade relativa a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão (CF, art. 150, VI, d ). A receita oriunda da atividade de veiculação de anúncios nas páginas dessas publicações, é tributada pelo anexo III. A venda de jornais, revistas e demais periódicos de produção terceirizada, por tratar-se de atividade mercantil, deve ser tributada pelo Anexo I da Lei Dispositivos Legais: Lei Relatório (Gedoc nº 10.198/2009) Trata-se de representação formulada XXXXXXXXXX, com base no art. 17 da Instrução Normativa RFB nº 740, de 2 de maio de 2007, encaminhada a esta Coordenação- Geral de Tributação (), pela Chefe substituta da SRRF08/Disit, reconhecendo a existência de conflito entre as Soluções de Consulta abaixo analisadas. 2. Segundo XXXXX, a SRRF8/Disit entende que os veículos de comunicação, no caso específico de empresas que se dediquem à edição de revista, têm suas receitas tributadas na forma do Anexo II da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, se decorrentes da venda dessa publicação e, na forma do Anexo III da mesma lei, se referentes à veiculação de anúncios. Enquanto a SRRF09/Disit e a SRRF10/Disit entendem que os veículos de comunicação, no caso específico de empresas que se dediquem à edição de jornal, têm todas as suas receitas decorrentes dessa atividade tributadas na forma do Anexo III da referida lei complementar. 1

Fls. 2 3. Transcrevem-se a seguir as ementas das soluções de consulta apontadas como divergentes: 3.1 Solução de Consulta SRRF8/Disit nº 473, de 08 de outubro de 2007: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. FORMA DE TRIBUTAÇÃO. A receita decorrente da atividade de venda, avulsa e de assinatura, de revista de edição própria é tributada na forma do Anexo II - Indústria. A receita decorrente da atividade de veiculação de anúncios nas páginas de revista editada é tributada na forma do Anexo III - Serviços. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, arts. 17, inciso IV, 1º, inciso XII, e 18, 5º, incisos I e II, com as alterações introduzidas pela LC nº 127, de 2007. 3.2 Solução de Consulta SRRF09/Disit nº 462, de 28 de dezembro de 2007: ASSUNTO: SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E DAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - SIMPLES SIMPLES NACIONAL. JORNAL. A edição de jornal, tanto em papel quanto em página da internet, é atividade permitida para os optantes pelo Simples Nacional e sua receita deve ser tributada pelo Anexo III Base Legal: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. art. 17, 1º, XII, art. 18, 5º, II, Anexo III. 3.3 Solução de Consulta SRRF10/Disit nº 08, de 17 de janeiro de 2008 ASSUNTO: OUTROS TRIBUTOS OU CONTRIBUIÇÕES SIMPLES NACIONAL. JORNAL. TRIBUTAÇÃO NA FORMA DO ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2006. O exercício de atividade de Edição de Jornais não veda a opção pelo Simples Nacional e a receita dele decorrente é tributada na forma do Anexo III da Lei Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, 1º, XII, art. 18, 5º, II. 4. Vê-se pela leitura das ementas acima que a controvérsia indigitada cinge-se à receita decorrente da atividade de venda de revista ou jornal de edição própria, visto que não houve divergência quanto à tributação da receita decorrente da atividade de veiculação de anúncios nas páginas de revista ou jornal editado se dar na forma do Anexo III - Serviços. Fundamentos 2

Fls. 3 5. A representação deve ser conhecida, uma vez que encontra amparo no art. 17 da Instrução Normativa RFB nº 740, de 2 de maio de 2007. 6. Verifica-se que à época das referidas soluções de consulta, o caput do art. 17 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 127, de 14 de agosto de 2007, relacionava as seguintes vedações ao ingresso no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional): (Redação até 31/12/2008) Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: I que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); II que tenha sócio domiciliado no exterior; III de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; IV que preste serviço de comunicação; V que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; VI que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; VII que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; VIII que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; IX que exerça atividade de importação de combustíveis; X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas, bebidas tributadas pelo IPI com alíquota específica, cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 127, de 2007) XI que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; XII que realize cessão ou locação de mão-de-obra; XIII que realize atividade de consultoria; 3

Fls. 4 XIV que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. (Grifou-se). 7. Por outro lado, a mesma lei afastava das atividades previstas no 1º do art. 17 as vedações relativas ao exercício de atividades do caput do mesmo artigo: (Redação até 31/12/2008) 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas no caput deste artigo não se aplicam às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades seguintes ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação no caput deste artigo: (...) XII veículos de comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens, e mídia externa; (Grifou-se). 8. Como se constata da leitura do 1º do art. 17, acima transcrito, a lei excepcionava a atividade de veiculação de comunicação da vedação relativa à prestação de serviço de comunicação (art. 17, IV). 9. Certamente, jornais, revistas e outros periódicos são veículos de comunicação pois ligam a fonte ao destinatário (ou o emissor ao receptor) na transmissão de uma mensagem (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Eletrônico). 10. Nesse sentido, àquela época, a venda de jornais, revistas ou outros periódicos, de produção própria ou terceirizada; assim como a veiculação de anúncios em suas páginas, não impediam o ingresso ou permanência no Simples Nacional, ainda que, por exemplo, tal atividade decorresse de atividade intelectual, de natureza técnica, científica ou artística (art. 17, XI), uma vez que encontravam amparo no então inciso XII do 1º do art. 17 da Lei 11. Quanto à correta tributação dessas receitas, recorre-se à inteligência do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006, segundo a qual, deve-se, primeiramente, observar seu fato originário: comércio, indústria ou serviço. 12. O caput do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006, determina que a receita oriunda do comércio seja tributada na forma do Anexo I. 13. A venda de jornais, revistas e demais periódicos de produção terceirizada tratase de atividade mercantil em que o ato de comércio decorre da aquisição e revenda de determinado produto ou mercadoria. Receita, portanto, tributada pelo Anexo I da Lei 14. De outro modo, se a empresa proceder à venda de periódicos de editoração e impressão própria, tal atividade, no aspecto econômico, caracteriza-se como industrial. Pois, nesse caso, a empresa promove transformações em bens de modo a gerar produto novo, com características distintas dos bens que lhe deram origem. 14.1 Nesse sentido, tal atividade não pode ser considerada impeditiva ao Simples Nacional desde que, como ser verá adiante, a empresa não promova também a elaboração de conteúdo jornalístico. 4

Fls. 5 15. Assim, ainda que fora do campo de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, a receita de venda de jornais, revistas e demais periódicos de produção própria, deveria ser tributada na forma do Anexo II, por força do então inciso I do 5º do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006, observada a imunidade relativa a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão (CF, art. 150, VI, d ). 16. No que concerne à tributação da receita oriunda da atividade de veiculação de anúncios nas páginas dessas publicações, os comandos do art. 17, 1º, inciso XII e do art. 18, 5º, II, vigentes à época das soluções de consulta em análise, estabeleciam a aplicação do anexo III. 17. A publicação da Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, no entanto, trouxe algumas alterações pertinentes ao tema. 18. A partir de 1 /01/2009, com a revogação do inciso IV do art. 17 da Lei Complementar nº 123, de 2006, a prestação de serviços de comunicação deixou de ser vedada ao Simples Nacional. Do mesmo modo, a permissão aos veículos de comunicação também deixou de estar expressa em lei. 19. Contudo, as referidas modificações legais, pouco alteraram o tratamento tributário das receitas em análise, visto que suas naturezas permanecem inalteradas. 20. Dessa forma, apenas a fundamentação legal para a tributação das receitas de atividades industriais e de serviços merece atualização. 21 A receita de venda de jornais, revistas e demais periódicos de editoração e impressão próprias, continua tributada na forma do Anexo II, mas atualmente, por força do 5º do art. 18 da Lei 22. Quanto à receita oriunda da atividade de veiculação de anúncios nas páginas dessas publicações, permanece tributada na forma do Anexo III, mas com fundamento no art. 17, 2º c/c art. 18, 5º-F. 23. Entretanto, deve-se ressaltar que, se antes da Lei Complementar nº 128, de 2008, a venda de jornais, revistas ou outros periódicos, de produção própria ou terceirizada; assim como a veiculação de anúncios em suas páginas, não impediam o ingresso ou permanência no Simples Nacional, ainda que, por exemplo, tal atividade decorresse de atividade intelectual, de natureza técnica, científica ou artística, uma vez que o então inciso XII do 1º do art. 17 da Lei Complementar nº 123, de 2006, afastava dos veículos de comunicação as vedações relativas ao exercício de atividades do caput do mesmo artigo; atualmente, tal exceção legal não mais existe. 24. Dessa forma, a partir de 1º/01/2009, caso exerça também atividade jornalística, ainda que se dedique à atividade de veículo de comunicação, a empresa não poderá optar pelo Regime Especial do Simples Nacional, por força da vedação prevista no inciso XI do art. 17 da Lei Conclusão 25. Posto isto, conclui-se que: 5

Fls. 6 a) a atividade de editoração e impressão de jornais, revistas e demais periódicos, por caracterizar-se como industrial, deve ser tributada na forma do Anexo II, observada a imunidade relativa a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão (CF, art. 150, VI, d ); b) a receita oriunda da atividade de veiculação de anúncios nas páginas dessas publicações, é tributada pelo anexo III; c) a venda de jornais, revistas e demais periódicos de produção terceirizada, por tratar-se de atividade mercantil, deve ser tributada pelo Anexo I da Lei 26. Dessa forma, soluciona-se a divergência retificando-se as Soluções de Consultas SRRF09/DISIT nº 462, de 28 de dezembro de 2007 e SRRF10/DISIT nº 8, de 17 de janeiro de 2008. À consideração superior. SIMONSEY ALVES SOARES Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil De acordo. À consideração da Coordenadora da Cotir. RICARDO SILVA DA CRUZ Chefe da Dirpj De acordo. Propõe-se o encaminhamento deste processo à Disit/SRRF08 para dar ciência à consulente, e às Disits da SRRF09 e da SRRF10, para proceder à reforma das mencionadas Soluções de Consulta nº 462, de 28 de dezembro de 2007 e nº 8, de 17 de janeiro de 2008. Ordem de Intimação CLÁUDIA LÚCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA Coordenadora da Cotir Aprovo a Solução de Divergência e o encaminhamento proposto. FERNANDO MOMBELLI Coordenador-Geral da 6