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Responsável Técnico: Andrea Maria Cardoso Manarte Coordenação de Saúde e Higiene Ocupacional Público-alvo: Empregados próprios (áreas operacionais) e prestadores de serviços das unidades da Vale Fertilizantes. 1- OBJETIVO Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 1 de 21 Código de Treinamento: NA Necessidade de Treinamento nesta revisão: ( ) Sim ( X ) Não Palavras-chave: Instruções, Saúde, Higiene Ocupacional, Contratadas. Definir os requisitos técnicos de saúde que deverão ser implementados pelas empresas contratadas e subcontratadas durante o período em que prestarem serviços para a Vale Fertilizantes. 2 - CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se a todas as empresas contratadas e subcontratadas. 3 REFERÊNCIAS PGS-001273 - Diretrizes para Gestão de Saúde em Contratadas e Para Acesso INS 0021 DECG - Instrução para Requisitos de Atividades Críticas Portaria 3214/78 - Normas Regulamentadoras PGS-3209-82-04 - Avaliação do Atendimento à Performance das Contratadas PGS-3209-74-24 - Gestão de Contratadas PGS-3200-41-09 - Controle de Acessos nas Unidades e dependências da Vale Fertilizantes 4 - DEFINIÇÕES PCA: Programa de Conservação Auditiva. PPR: Programa de Prevenção Respiratória. RAC: Requisitos de Atividades Críticas.

PCMSO: Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional. PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. PGR: Programa de Gerenciamento de Riscos 5 - DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 2 de 21 Durante o processo de cotação, o solicitante do serviço deverá agendar reunião com as empresas proponentes para alinhamento de todas as diretrizes estabelecidas nesta instrução, devendo ter a participação, no mínimo: do solicitante do serviço, representante da área de saúde e segurança da unidade onde o serviço for realizado, representante formal da empresa proponente, representantes da área de saúde e segurança da proponente, preferencialmente o médico do trabalho e o engenheiro de segurança, responsáveis pelo PCMSO, PGR (unidades de mineração) ou PPRA (demais unidades). As diretrizes definidas e alinhadas com a equipe da empresa proponente são aplicadas a empresas que eventualmente sejam sub-contradas pela proponente. Os documentos de saúde encaminhados pela contratada deverão atender adequadamente aos requisitos de saúde para atividades críticas tanto em questões técnicas como também em questões relativas aos prazos de implantação e técnicas de monitoramento. 5.1 - Normas Regulamentadoras - NR: 5.1.1 - Relação com a Norma Regulamentadora nº 9 O reconhecimento dos riscos ambientais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes), procedimento básico das ações de Higiene Industrial contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais da Vale Fertilizantes, deve subsidiar a elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, permitindo o acompanhamento da saúde dos empregados a eles expostos e, considerando o grau de risco definido para a unidade onde o serviço for realizado. O referido Programa de Prevenção de Riscos Ambientais poderá ensejar investigações de agravos à saúde do empregado não previstas nas presentes Instruções, de acordo com o item 7.4.2.2 da Norma Regulamentadora nº 7.

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 3 de 21 A Contratada sujeitar-se-á às autoridades fiscalizadoras do trabalho e às medidas decorrentes de negociações coletivas de trabalho, que, eventualmente, poderão determinar a realização de outros procedimentos médicos não estabelecidos nestas Instruções, como preconiza o item 7.4.2.3 da Norma Regulamentadora nº 7 5.1.2 - Relação com a Norma Regulamentadora nº 22 A Norma Regulamentadora nº 22, estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) por empresas de mineração e suas contratadas. O reconhecimento dos riscos ambientais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, de trabalho em altura, profundidade e espaços confinados, utilização de energia elétrica, atmosfera explosiva, deficiência de oxigênio) contido no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) deve subsidiar a medicina ocupacional da contratada na elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, permitindo o acompanhamento da saúde dos empregados a eles expostos e, considerando o grau de risco definido para a unidade onde o serviço for realizado. As contratadas que realizam atividades nas unidades de mineração devem elaborar o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). 5.1.3 - Relação com a Norma Regulamentadora nº 24 É atribuição da medicina ocupacional da Contratada promover a divulgação e zelar pela observação das condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, cujas ações estão previstas na Norma Regulamentadora nº 24. Compete ao médico do trabalho da Contratada a vigilância dos fatores do meio ambiente de trabalho e das práticas de trabalho que possam afetar a saúde dos empregados, incluídas as instalações sanitárias, restaurantes e alojamentos, apontando as medidas corretivas necessárias. 5.1.4 - Relação com a Norma Regulamentadora nº 4 É obrigatório o fornecimento, por parte da Contratada, independente da modalidade de contratação, dos contatos e dados dos profissionais responsáveis pelo seu SESMT antes do início da mobilização. Será imprescindível que os profissionais deste SESMT das empresas entrem em contato com o SESMT da Vale Fertilizantes na fase inicial da contratação (pré-qualificação e início da mobilização) para discutir as diretrizes de SSO, esclarecer as dúvidas e receber as orientações adequadas.

5.1.5 - Relação com a Norma regulamentadora nº 7 Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 4 de 21 A Contratante deve informar à Contratada os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados. 5.1.5.1 - Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional PCMSO A contratada deverá apresentar ao Serviço de Saúde Ocupacional local para análise e aprovação, antes do início dos trabalhos, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO relativo às atividades a serem desenvolvidas na área da contratante. Todos os PCMSO s das Contratadas deverão obrigatoriamente descrever os seguintes pontos: Definição dos exames ocupacionais por cargos/função com descrição de riscos de acordo com as tabelas I e II da NR7. Estes exames, no caso de exposição ocupacional acima do limite de tolerância, são os definidos por lei e terão realização obrigatória. Ações de Saúde, incluindo as ações de Vigilância à Saúde, sendo esta definida pelo Comitê misto CCE/OSHA/NIOSH como: exames médico fisiológicos periódicos de trabalhadores expostos, com o objetivo de proteger a saúde de detectar precocemente a doença. Cronograma de Ações: Suporte de Primeiros Socorros e rede hospitalar para atendimento a acidentes de trabalho. Relatório anual (após 1 ano de implantação / para contratos com menos de um ano o relatório será entregue no encerramento do mesmo). Lista atualizada de médicos examinadores com os respectivos dados: nome, número de inscrição no Conselho de Medicina, endereço profissional e telefone de contato. Todos os empregados da contratada deverão fazer exames médicos pré-admissionais, periódicos demissionais, retorno ao trabalho e mudança de função, conforme Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR-7 e, conforme previsto na norma de Medicina Ocupacional para contratadas. A contratada deverá manter em seu escritório, nas unidades, a cópia original do PCMSO e ASO disponíveis para fiscalização.

5.1.6 - Relação com a Norma Regulamentadora n o 32 Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 5 de 21 A Norma Regulamentadora n o 32, estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos empregados dos serviços de saúde, aplicando-se à empresa contratada para prestação de serviços de enfermagem nas Unidades da Vale Fertilizantes Deve contemplar: o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos; a localização das áreas de risco; a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos; a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos; o programa de vacinação. As demais determinações da Norma Regulamentadora nº 32 devem ser implementadas quando aplicáveis. 5.1.7 - Programa de Proteção Respiratória PPR e Programa de Conservação Auditiva - PCA. A contratada deverá apresentar ao SSMA local para análise e aprovação, antes do início dos trabalhos, cópia do seu PPR ou PCA (quando aplicável). Nota 1: É exigida a elaboração do PPR quando os trabalhadores fizerem uso de quaisquer tipos de respiradores. Nota 2: É exigida a elaboração do PCA quando os trabalhadores estiverem expostos a níveis de ruídos superiores as 80 db(a). Nota 3: Para contratos superiores a 60 dias e duração das atividades superior a 30 dias, a Contratada deverá adequar o PPR/PCA contemplando os riscos das atividades e locais de trabalho da Contratante.

5.2 - Exames médicos obrigatórios 5.2.1 - Exame médico admissional Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 6 de 21 O exame médico admissional será realizado antes que o empregado assuma suas atividades na Contratada, investigando, sobretudo, a sua capacidade física e emocional frente às tarefas peculiares ao cargo que irá exercer, de modo a poder cumpri-las sem perigo para ele e para os demais empregados e sem dano à propriedade. O exame médico admissional abrange anamnese ocupacional, exame físico e mental, acrescido dos exames complementares e das condutas profiláticas abaixo relacionadas: No anexo 1 deste procedimento estão descritos os exames necessários para os empregados que irão executar Atividades Críticas. O médico da Vale Fertilizantes - da unidade contratante, devera avaliar a liberação dos empregados para execução de Atividades Críticas, através da ficha de identificação de Terceiros conforme anexo 1 do PSI-3200-41-09 (controle de acesso nas unidades e dependências da Vale Fertilizantes), sendo enviado com prazo mínimo de 48 (quarenta e oito horas) o PCMSO, PGR (unidades de mineração) ou PPRA (demais unidades) e ASO, exames complementares solicitados e formulário de liberação para atividades crítica. Nota 2: Só não são demandados ASO para visitante. Toda contratada, ou seja, com contrato deverá apresentar o ASO conforme diretriz descrita no Anexo 1 do PGS-3209-74.24 (Gestão em Saúde, Segurança e Meio Ambiente de Empresas Contratadas) 5.2.1.1 - Exames complementares aos exames admissionais Hemograma completo com contagem de plaquetas (obrigatório para empregados expostos a agentes ambientais (físico, químico, biológicos) Hemograma completo com contagem de reticulócitos (obrigatório para empregados expostos a radiações ionizantes; Telerradiografia de tórax em posição postero anterior (PA) PADRÃO OIT (obrigatório para empregados expostos a agentes ambientais químicos); Coprocultura (para empregados lotados em cozinhas e restaurantes); Exame de urina tipo I (obrigatório para empregados expostos a agentes ambientais (físico, químico, biológicos);

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 7 de 21 Dosagem de fluoreto urinário; obrigatório para os empregados expostos ao flúor e seus derivados Audiometria (para empregados expostos ao agente ambiental ruído, superior a 80 db, independente de avaliação dosimétrica) Espirometria simples e com prova farmacológica de broncodilatação (obrigatório para empregados expostos a agentes ambientais químicos) Avaliação oftalmológica com tonometria, senso cromático e de profundidade e, se necessário, acuidade visual, com prescrição de lentes corretoras (obrigatório para empregados que exerçam cargos e/ou funções que exijam a realização de trabalhos manuais de precisão e atividades críticas). Provas de função hepática com dosagens de Aspartato Amino Transferase (AST), Alanina Amino Transferase (ALT), Gama-glutamil Transferase e Fosfatase Alcalina (para empregados que exerçam cargos com exposição a solventes orgânicos); Provas de função renal com dosagem de creatinina plasmática (para empregados que exerçam cargos com exposição a solventes orgânicos); Exame psicotécnico (para vigilantes de empresas de segurança privada); deve acompanhar laudo emitido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal, para porte de arma de fogo. 5.2.1.2 - Condutas profiláticas As vacinas devem seguir as recomendações do Ministério da saúde e serem realizadas no serviço do Sistema Único de Saúde SUS. Vacinação antitetânica (para todos os empregados). Vacinação contra febre amarela em área endêmica (para todos os empregados). Vacinação contra hepatite tipo B (para médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem do trabalho) obrigatório segundo a NR-32, e brigadista. Vacinação contra hepatite tipo A (para empregados lotados em cozinhas e restaurantes) Vacinação contra Influenza recomendável Os cartões de vacinação deverão ser mantidos na unidade onde a contratada e subcontratada prestar serviço.

5.2.1.3 - Exame médico periódico Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 8 de 21 Os exames médicos periódicos visam detectar o mais precocemente possível os desvios da saúde do empregado, antes mesmo do aparecimento de manifestações clínicas, permitindo a correção dos fatores que tenham contribuído para a sua instalação. As rotinas de investigação a que se submeterão os empregados da Contratada estarão condicionadas às atividades desenvolvidas pelos mesmos, divididos em dois grandes grupos: 5.2.1.3.1 - Empregados não expostos aos riscos ocupacionais previstos nos quadros I e II da Norma Regulamentadora nº 7 Enquadram-se neste grupo os empregados que exercem suas atividades profissionais em ambientes de escritório, não expostos habitualmente a riscos ou situações de trabalho que impliquem desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional. A investigação da saúde desses empregados far-se-á, basicamente, através da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional, exame físico e mental. Periodicidade - empregados entre 18 e 45 anos, a cada 2 anos, menor de 18 anos e a partir dos 45 anos, anual. Nota 3: Apesar de não haver exigência explícita de exames complementares para esses empregados (excetuando-se aqueles que prestam serviços de restaurantes), a análise de condições patológicas suspeitadas ou diagnosticadas através da avaliação clínica pode requerê-los, de acordo com o item 7.4.2.3 da Norma Regulamentadora nº 7. 5.2.1.3.2 - Empregados expostos aos riscos ocupacionais previstos dos quadros I e II da Norma Regulamentadora nº 7 Enquadra-se neste grupo a totalidade dos empregados que atuam com as atividades industriais/operacionais da contratante, expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, aqueles que sejam portadores de doenças crônicas. A avaliação clínica desses empregados, abrangendo anamnese ocupacional, exames físico e mental, realizar-se-á no mínimo uma vez por ano.

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 9 de 21 Considerando que alguns grupos de empregados estão expostos a riscos ocupacionais cujo acompanhamento requer avaliações complementares semestrais (dosagem de fluoreto urinário, audiometrias alteradas, provas de função hepática expostas a solventes e fumos metálicos etc.), a realização desses exames deve constituir mais uma oportunidade para o Médico Coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, ou aquele por ela encarregado para fazer os exames previstos nestas Instruções, aferir, através de anamnese, exame clínico e/ou recursos diagnósticos adicionais, as condições de saúde dos empregados. 5.2.1.4 Exames complementares obrigatórios e periodicidade de realização:.telerradiografia de tórax em posição postero anterior (PA) Padrão OIT. Anual para os empregados expostos a aerodispersóides fibrogênicos e não fibrogênicos, independentemente do tempo de exposição profissional a esses agentes. Espirometria simples Anual para todos os empregados da área industrial expostos a aerodispersóides fibrogênicos e não fibrogênicos, independentemente do tempo de exposição ocupacional. Audiometria Seis meses após o exame admissional e, posteriormente, a cada ano para os empregados que tenham audição normal, e de seis em seis meses para aqueles que tenham exames alterados, de acordo com a Portaria 19, de 09/04/1998 Anexo I da NR-07. Hemograma completo com contagem de plaquetas; (obrigatório para empregados expostos a agentes ambientais (físico, químico, biológicos) Anual Hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos Semestral para empregados expostos a radiações ionizantes. Dosagem de fluoreto urinário Semestral para os empregados expostos ao flúor e seus derivados. Coprocultura Anual para os empregados lotados em cozinhas e restaurantes. Provas de função hepática e renal.

Semestral para os empregados expostos a solventes orgânicos. Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 10 de 21 Indicadores de exposição a fumos metálicos: chumbo sanguíneo, chumbo urinário (ALA-U) Semestral para soldadores e caldeireiros. Indicadores biológicos de exposição a solventes orgânicos Semestral para exposto a solventes orgânicos 5.2.2 - Exame médico de retorno ao trabalho O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado no primeiro dia da volta ao trabalho do empregado ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. A investigação da saúde desses empregados será feita, basicamente, através da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental. Não deverá ser excluída a possibilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, ou do médico encarregado dos exames ocupacionais obrigatórios, necessitar de outros procedimentos médicos para avaliar a capacidade laborativa do empregado, segundo o item 7.4.2.3 da Norma Regulamentadora nº 7. 5.2.3 - Exame médico de mudança de função O exame médico de mudança de função deverá ser realizado obrigatoriamente antes da data da mudança, entendida como toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique exposição do empregado a riscos diferentes daqueles a que estava exposto antes da mudança. Além da avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental, a rotina de investigação da saúde do empregado deverá incluir a realização dos procedimentos médicos adequados à sua capacitação para o trabalho frente aos riscos ocupacionais da nova função.

5.2.4 - Exame médico demissional Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 11 de 21 A avaliação clínica do exame demissional será obrigatoriamente realizada até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias. A investigação da saúde do empregado demitido deverá incluir avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental. Não deverá ser excluída a possibilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, ou do médico encarregado dos exames ocupacionais obrigatórios, necessitar recorrer a outros procedimentos médicos, incluídos ou não nestas Instruções, para atestar com segurança a inexistência de doenças relacionadas com o ambiente ou a organização do trabalho. 5.3 - Comprovação da aptidão do empregado A aptidão do empregado para o exercício da função será atestada pelo médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, ou pelo médico encarregado dos exames ocupacionais obrigatórios, através do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, de emissão obrigatória, em duas vias, para cada um dos exames ocupacionais previstos na Norma Regulamentadora nº 7. O Atestado de Saúde Ocupacional deverá preencher os requisitos mínimos exigidos no item 7.4.4.3 da Norma Regulamentadora nº 7, com as alterações previstas na Portaria nº 8 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, de 8 de maio de 1996. Colocar este item como verificar na auditoria da documentação A Contratada deverá arquivar a primeira via do Atestado de Saúde Ocupacional dos seus empregados nos locais de trabalho, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho e da área de medicina ocupacional da Contratante, e a segunda via deverá ser entregue ao empregado. Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas, deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, ou do médico encarregado dos exames ocupacionais obrigatórios, segundo o item 7.4.5 da Norma Regulamentadora nº 7.

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 12 de 21 Esses registros deverão ser mantidos pela Contratada por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do empregado (item 7.4.5.1 da Norma Regulamentadora nº 7). 5.4 - Execução e interpretação de exames complementares 5.4.1 - Audiometria A avaliação auditiva dos empregados expostos a ruído deverá ser feita através de audiometria tonal, via aérea, nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hertz. O método de execução previsto inclui otoscopia prévia e repouso auditivo do empregado não inferior a 14 (catorze) horas. O exame audiométrico será realizado em cabine audiométrica, cujos níveis de pressão sonora não ultrapassem os níveis máximos permitidos, de acordo com a norma ISO 8253.1. A aferição e a calibração acústica dos audiômetros, nos prazos e condições previstos pela Norma Regulamentadora nº 7, devem seguir o preconizado na mesma norma ISO. Outros procedimentos técnicos para a realização de audiometrias, bem como para o diagnóstico das perdas e sua notificação constam das diretrizes e parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamento da audição em empregados expostos a níveis de pressão sonora elevados, estabelecidas pela Portaria nº 19 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, de 9 de abril de 1998. Nota 4: De acordo com o Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, o critério recomendado pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, em 1993, para considerar significativa uma mudança dos limiares auditivos em relação ao exame de referência exige que as diferenças entre as médias aritméticas atinjam 10 db, ou mais, no grupo de freqüências de 500, 1.000 e 2.000 Hertz, ou no grupo de 3.000, 4.000 e 6.000 Hertz. As pioras em freqüências isoladas só serão consideradas significativas se atingirem 15 db ou mais. A entidade sugere que seja aceito o valor de 25 db como o limite de normalidade máximo permissível para as freqüências altas, ratificando o padrão de normalidade estabelecido pela classificação de Merluzzi. O Comitê, em seu Boletim nº 2, de 18.03.95, sugere as seguintes condutas para a admissão de um empregado acometido por Perda Auditiva Induzida por Ruído PAIR:

5.4.1.1 - Na presença de exames anteriores: Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 13 de 21 Considerar-se-á de pouco risco a admissão do empregado portador de Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR- com limiares auditivos comprovadamente estabilizados, sem sintomatologia clínica; Considerar-se-á de alto risco a admissão do empregado para postos ou ambientes de trabalho ruidosos, se o mesmo apresentar progressão dos limiares auditivos segundo os critérios definidos no item 5b do Boletim nº 2 deste Comitê. Na comparação ao exame de referência, é considerada mudança significativa dos limiares auditivos o critério recomendado pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia em 1993; ou seja: diferenças entre as médias aritméticas que atingirem 10 db, ou mais, no grupo de freqüências de 500, 1.000 e 2.000 Hertz, ou no grupo de 3.000, 4.000 e 6.000 Hertz. As pioras em freqüências isoladas só serão consideradas significativas se atingirem 15 db ou mais. 5.4.1.2 - Na presença ou ausência de exames anteriores: Considerar-se-á de alto risco a admissão do empregado para postos ou ambientes de trabalho ruidosos, quando este apresentar anacusia unilateral, mesmo que a audição contralateral esteja normal; Considerar-se-á de alto risco a admissão do empregados quando este for portador de perda auditiva neurossensorial causada por agente etiológico que não o ruído, que comprometa as freqüências de 2.000 e/ou 1.000 e/ou 500 Hertz; Considerar-se-á de alto risco a admissão do empregado com Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR- em empresas nas quais não esteja implantado um Programa de Conservação Auditiva. 5.4.2 - Espirometria A espirometria é um exame voltado para o diagnóstico das broncopneumopatias ocupacionais, isto é, doenças das vias aéreas, parênquima pulmonar, pleura e seus anexos relacionados à exposição a pó, gases, vapores e fumos dos ambientes de trabalho. Método de Execução: técnica preconizada pela American Thoracic Society 1987. O exame espirométrico admissional deve ser complementado com prova farmacológica com broncodilatador. A espirometria simples deve ser utilizada como método de acompanhamento periódico dos empregados.

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 14 de 21 Aerodispersóides fibrogênicos são os que produzem reações teciduais pulmonares que cursam com destruição da estrutura alveolar e fibrose cicatricial permanente. Aerodispersóides não fibrogênicos agrupam dispersões de partículas sólidas ou líquidas no ar, cujos efeitos sobre o aparelho respiratório não incluem fibrose pulmonar. A utilização de equipamentos individuais de proteção respiratória na área industrial da Contratante, obrigatória em face de dispositivos legais para algumas atividades profissionais, ou de aplicação em situações de emergência para a totalidade dos empregados, contra-indica o uso de barba. 5.4.3 - Dosagem de fluoreto urinário Fluoreto urinário é indicador biológico de exposição a flúor e seus compostos. O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do Limite de Tolerância, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qualquer sistema biológico. Na área industrial da Contratante a dosagem de fluoreto urinário se aplica aos empregados expostos aos gases emanados da produção de ácido fosfórico (ácido fluorídrico, fluorsilícico e tetrafluorsilícico) e fosfatos de mono ou di-amônio (MAP e DAP). A dosagem do fluoreto urinário deve ser feita em amostras colhidas antes e após a quarta jornada de trabalho da semana. Recomenda-se executar a monitorização biológica no coletivo, ou seja, monitorizando os resultados de grupos de empregados expostos a riscos quantitativamente semelhantes. Método Analítico: eletrodo íon seletivo. Valor de Referência: até 0,5 mg/g creatinina. Índice Biológico Máximo Permitido: 3 mg/g creatinina no início da jornada de trabalho e 10 mg/g creatinina no final da jornada. 5.4.4 - Telerradiografia de tórax

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 15 de 21 A telerradiografia de tórax deve ser realizada em posição póstero-anterior, de acordo com a técnica preconizada pela Organização Internacional do Trabalho -OIT, 1980. O critério de interpretação dos resultados deverá seguir a classificação internacional para radiografias da referida entidade. 5.4.5 - Hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos Os valores de referência para hemograma são os valores referenciais de normalidade estabelecidos por Wintrobe (Clinical Hematology, 9 th editions, 1993). 5.4.6 - Avaliação oftalmológica A avaliação oftalmológica do exame admissional deverá incluir aferição da acuidade visual, tonometria, senso cromático e de profundidade. As deficiências visuais detectadas no exame admissional deverão ser corrigidas antes do início das atividades do candidato na área industrial da contratante, incluindo-se aí a confecção de óculos de segurança. Não é permitido o uso de lentes de contato nas funções exercidas na área industrial da Contratante. A visão monocular, que compromete o senso de profundidade, compromete as atividades de área operacional da Contratante que exijam a realização de trabalhos manuais de precisão e atividades críticas. (necessária a visão de profundidade perfeita). A aptidão de candidatos a emprego portadores de discromatopsias (daltonismos) deve ser avaliada em relação às exigências da perfeita interpretação da sinalização de segurança das áreas operacionais, bem como daquelas inerentes às suas atividades profissionais, de modo que a deficiência não cause riscos à própria pessoa, a terceiros e às instalações da Vale Fertilizantes. A realização de campimetria é obrigatória para os cargos de condução de equipamentos móveis e semimóveis e a sua avaliação deverá levar em conta o tipo de atividade a ser desenvolvida, o potencial de risco de agravamento ou de acidente e os possíveis impactos da operação sob a saúde do trabalhador. Para esses casos é recomendado também a avaliação da tonometria.

5.5 - Procedimentos Especiais Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 16 de 21 5.5.1 - Avaliação laboratorial de empregados expostos a solventes orgânicos O Quadro I da Norma Regulamentadora nº 7 prevê o controle biológico de empregados expostos a alguns agentes químicos, dentre eles solventes orgânicos. O médico coordenador da contratada, ou o encarregado da realização dos exames obrigatórios previstos nestas Instruções, deve identificar a que tipo de solvente está exposto o colaborador da contratada, promovendo, com a periodicidade preconizada, o controle biológico da exposição. 5.5.2 - Avaliação laboratorial de empregados expostos a fumos metálicos Nas operações de soldagem desprendem-se vapores e gases, que em contato com o oxigênio do ar, após resfriamento e condensação, oxidam-se rapidamente formando os fumos metálicos. A composição desses fumos varia de acordo com o tipo de solda, o material que é soldado e a constituição dos eletrodos. O médico coordenador da contratada, ou o encarregado da realização dos exames obrigatórios previstos nestas Instruções, deve identificar a composição dos fumos de solda habitualmente produzidos nas operações de soldagem, promovendo o controle biológico adequado dessa exposição. 5.5.3 - Avaliação da saúde de vigilantes Consoante a legislação específica para a atividade profissional (Art. 16, V do Decreto nº 89.056, de 24.11.83 e Art. 92 da Portaria nº 992 do Ministério da Justiça, de 25.10.95), a empresa de vigilância privada deverá incluir o exame psicotécnico nas rotinas de exames admissionais e periódicos previstos nestas normas. A realização de audiometria tonal no exame médico admissional e exames médicos periódicos será exigida para vigilantes e guardas patrimoniais, ainda que os mesmos não sejam contratados para desenvolver as suas atividades em ambiente ruidoso. 5.5.4 - Avaliação de empregados expostos à radiação ionizante

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 17 de 21 De acordo com o Quadro II da Norma Regulamentadora nº 7, empregados expostos a radiações ionizantes devem ser monitorizados através da realização semestral de hemograma completo com contagem de plaquetas e reticulócitos. Enquadram-se nesta rotina de investigação os colaboradores da Contratada que operam ou promovem a manutenção de equipamentos que contenham fontes de radiação ionizante e estejam regularmente registrados na Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. 5.5.5 - Exposição ocupacional excessiva Sendo verificada, através da avaliação clínica do empregado e/ou dos exames constantes do Quadro I da Norma Regulamentadora nº 7, apenas exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clínico, deverá o empregados ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas (item 7.4.7 da Norma Regulamentadora nº 7). 5.6 - Ocorrência ou agravamento de doenças ocupacionais Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluem os definidos na Norma Regulamentadora nº 7, ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item 7.4.2.3 da Norma Regulamentadora nº 7, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da contratada, ou ao médico encarregado da realização dos exames ocupacionais obrigatórios previstos nestas Instruções: Solicitar à Contratada a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; Indicar, quando necessário, o afastamento do empregado da exposição ao risco, ou do trabalho; Encaminhar o empregado à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; Orientar a Contratada quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho. 5.7 - Comunicação de desvios da saúde dos empregados da contratada ao médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da contratante.

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 18 de 21 As ocorrências a que se referem os itens exames médicos obrigatórios e comprovação da aptidão do empregado devem ser comunicadas imediatamente pela Contratada ao médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratante. Nota 5: Não deverá ser excluída a possibilidade do médico coordenador do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada, ou do médico encarregado dos exames ocupacionais obrigatórios, necessitar de outros procedimentos médicos para avaliar a capacidade laborativa do empregado, segundo o item 7.4.2.3 da Norma Regulamentadora nº 7. 5.8 - Atendimento de urgências médicas pela contratante Os recursos humanos e materiais da Contratante voltados ao atendimento de emergências médicas poderão ser utilizados pela contratada. A remoção de empregados da contratada, em casos de comprovada urgência, será feita através da ambulância da contratante. A contratada deverá fornecer aos seus empregados um plano de saúde com o registro da operadora da ANS, com cobertura regional, ou nacional, dependendo das localidades onde o serviço será prestado, contemplando o atendimento de acidentes do trabalho. Nos casos em que a gravidade não exigir o uso de ambulância a contratada providenciará condução para a remoção dos seus empregados. O custo dos atendimentos e das remoções será repassado à contratada. 5.9 - Atendimento médico-ambulatorial de contratada A contratante não prestará atendimento médico-ambulatorial à contratada. 5.10 - Responsabilidades 5.10.1 - Compete à contratada Submeter à análise do médico do trabalho coordenador do PCMSO da Vale Fertilizantes, da Unidade onde o serviço estará sendo prestado, Ocupacional, antes do início das suas atividades; o seu Programa de Controle Médico de Saúde

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 19 de 21 Submeter à avaliação do médico coordenador do PCMSO da Vale Fertilizantes cópia do atestado de saúde ocupacional admissional e dos exames complementares a que tenham se submetido os seus colaboradores, antes que os mesmos iniciem sua atividade profissional nas dependências da Contratante; Garantir a elaboração e efetiva implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, bem como zelar pela sua eficácia; Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Manter a disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e da Contratante, nas dependências da última, cópia do Atestado de Saúde Ocupacional e dos exames médico-ocupacionais obrigatórios previstos na Norma Regulamentadora nº 7 (admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função e demissional) de cada um dos seus colaboradores. Importante salientar que os documentos médicos serão auditados pela equipe de Saúde Vale Fertilizantes. Toda documentação encaminhada fora dos padrões será devolvida para correção da não conformidade e somente será feita a liberação dos processos de acesso das Contratadas mediante sua correção. 5.10.2 - Compete ao médico coordenador da contratada: Realizar os exames médicos previstos no item 7.4 da Norma Regulamentadora nº 7 ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada empregados da empresa a ser examinado; Encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da Norma Regulamentadora nº 7, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados; Elaborar o Relatório Anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da Contratada; Submeter à análise do coordenador de medicina ocupacional da Vale Fertilizantes, o Relatório Anual do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da contratada, incluindo os dados relativos ao PCA após um ano de trabalho na unidade contratante.

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 20 de 21 O médico coordenador da contratada também será o responsável por todos os profissionais selecionados para executar as ações do PCMSO cabendo a ele zelar pela qualidade técnica dos serviços executados. 5.10.3 - Compete aos empregados da contratada: Conhecer as suas responsabilidades relativas à segurança e medicina do trabalho em face dos dispositivos legais e das normas internas da contratante; Obedecer às normas e regulamentos específicos estabelecidos pela empresa; Usar os equipamentos de proteção individual específicos para o desempenho das suas tarefas; Utilizar ferramentas adequadas a cada tipo de trabalho, evitando improvisações; Comunicar ao superior imediato e à medicina ocupacional da empresa a ocorrência de qualquer tipo de acidente de trabalho; Comunicar ao superior imediato qualquer irregularidade que constitua risco de acidente; Comunicar à medicina ocupacional da empresa qualquer irregularidade que possa constituir risco para agravo à saúde dos empregados; Submeter aos representantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes sugestões para a melhoria das condições de trabalho. 5.10.4 - Compete ao Médico Coordenador da Contratante: Fazer a Gestão dos documentos médicos com objetivo de verificar o cumprimento dos programas, dos padrões de qualidade técnica e o atendimento aos requisitos dos documentos normativos da Vale Fertilizantes e legais, conforme PGS-3209-82-04 - Avaliação do atendimento à performance das contratadas. 5.10.5 - Compete ao profissional designado para higiene ocupacional: Informar os riscos ambientais mapeados na unidade onde a contratada e subcontratada forem realizar os serviços, para subsidiar a elaboração do PCMSO. 5.11 - Resultados esperados

Nº: PRO-3209-74-24-02 Pág.: 21 de 21 Assegurar que os documentos legais de saúde e higiene ocupacional sejam elaborados conforme legislação e que possuam ações eficazes para a promoção e proteção da saúde dos empregados das empresas contratadas e subcontratadas durante o período em que prestarem serviços para a Vale Fertilizantes. 5.12 - Matriz de indicadores -------- 6 - REGISTROS -------- 7 - ANEXOS Anexo 1 Diretriz de saúde (exames) para atendimento dos RAC 8 - ELABORADORES DIRETORIA NOME MATRÍCULA DIHB Alex Clementino Ferreira 100599 DIHB Andrea Maria Cardoso Manarte 802853 DIHB Alan Castro de Castro Carvalho 802035 DIHB Ana Lucia Silva Taveira 801808