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Transcrição:

Índice Introdução Regulação Internacional Regulação Regional Considerações Finais

Introdução

Bens e serviços na área de energia Petróleo

Bens e serviços na área de energia Gás Natural

Análise Transversal do Sistema Multilateral de Comércio As regras da OMC se aplicam a produtos energéticos. Regras Multilaterais OMC (DSB), FMI, BM, OCDE, UNCTAD, FAO, OMPI Regras Preferenciais Acordos Regionais, Bilaterais e Não Recíprocos Regras Nacionais UE, EUA, China, Índia, África do Sul Brasil

Regulação Multilateral

Organização Mundial do Comércio - OMC Princípios: Nação Mais Favorecida Tratamento Nacional Transparência Restrições quantitativas à exportação Exceções gerais: Artigos XX e XXI

Tratado da Carta de Energia - ECT Brasil não é signatário Comércio de bens energéticos: incorporação das regras da OMC (exceções Anexo W ) OMC Plus Investimentos Concorrência Trânsito por meio de instalações fixas Mecanismos para solução de disputa entre Estado e investidor

Comparativo entre os acordos Temas OMC ECT Comércio de bens X X Comércio de serviços Investimento TRIMS X Trânsito X X Eficiência Energética Solução de disputas entre Estados Arbitragem Estado x Investidor X X X X X

Acesso a mercados OMC Eliminação de quotas à importação e à exportação de bens Consolidação de tarifas ECT Promoção de acesso a mercados internacionais Desenvolvimento de acesso a mercados competitivos para produtos e materiais energéticos

Acordo sobre Agricultura A abertura de mercados para produtos agrícolas é um tema de difícil negociação no âmbito multilateral. Tratamento tarifário de biocombustíveis Problema de classificação no HS Até 2005: etanol e biodiesel tratados como produtos agrícolas; A partir de 2005: o biodiesel classificado como produto não agrícola e etanol permanece classficado como produto agrícola.

Barreiras Técnicas O TBT permite que se aplique barreiras técnicas a produtos e seus processos e métodos de produção. Discussão em pauta: é possível aplicar barreiras técnicas baseadas na utilização de energias sustentáveis durante a produção? Labelling

Serviços (GATS) Poucos compromissos assumidos pelos membros da OMC. Protocolo de Acessão da Ucrânia: compromissos OMC Plus. Propostas Rodada de Doha: Definição de serviços energéticos; Transparência das condições regulatórias; Garantia de acesso de terceiros às redes de transmissão; Regulação independente do setor; Proteção ambiental.

Serviços de transmissão e transporte Monopólio natural Privatização: maior número de participantes; fontes diversificadas de investimentos; aumento da concorrência; prestação de serviços com maior eficiência e menor custo. Serviços divididos entre core energy services e non-core energy services.

Trânsito na OMC Liberdade de trânsito x Capacidade disponível Artigo V GATT: aplicado a bens, por extensão, ao trânsito de produtos energético Protocolo de Acessão da Ucrânia: dispositivos OMC Plus Rodada de Doha: Inclusão dos bens transportados por infraestrutura fixa Questão: quais são os limites da liberdade de trânsito?

Trânsito no ECT Abrange bens transportados por infraestrutura fixa e equipamentos relacionados ao comércio de energia. Protocolo de Trânsito (ECT) Distribuição da capacidade de trânsito disponível; Princípios First Come First Served e Pro Rata; Realização de leilões e aplicação de tarifas às seções sobrecarregadas.

Subsídios ao setor de energia Redução da pobreza (maior acesso) Pontos positivos Incentivo a novas tecnologias Distorção de preços Pontos negativos Eviesamento da matriz energética Adequar produção à demanda Benefícios sociais e geração de empregos Estímulo ao crescimento econômico Objetivos Diminuição da dependência externa Redução dos custos de novas tecnologias Incentivo à produção local

Principais programas Dupla fixação de preços (dual pricing): Aplicação de preços diferentes, para mercado interno e exportação, a um mesmo produto. Programas FIT (feed-in tariff): Canada: Certain Measures Affecting the Renewable Energy Generation Sector DS 412; Canada: Measures Relating to the Feed-in Tariff Program DS 426. Revisão do Art. 8, SCM (subsídios nãoacionáveis)?

Barreiras ao Comércio de EGS Bens e serviços ambientais (EGS) Sem definição no âmbito da OMC Tarifas de emissão de carbono Aplicadas na produção, distribuição ou utilização de combustíveis fósseis Medidas fronteiriças de ajuste tarifário (BTA) Equilibrar a carga tributária aplicada sobre produtos vendidos no mercado interno com produtos destinados à exportação

Investimentos no setor de energia OMC: TRIMS ECT: Tratamento Nacional; NMF; Tratamento Justo e Equitativo; Expropriação apenas em razão de interesse público mediante pagamento de indenização; Movimento de capitais; Arbitragem investidor-estado. Brasil não é signatário de nenhum BIT.

Segurança Energética OMC: Art. I e III, GATT: NMF e tratamento nacional; Art. XX(g), GATT: energia seria um recurso exaurível? Art. XXI, GATT: alíneas (b) e (b)(iii). ECT: Ininterrupção do fornecimento; Inviolabilidade dos recursos transportados; Estabelecimento de um sistema obrigatório de solução de disputas; Liberdade de trânsito.

Regulação Regional

União Europeia

Regulação do mercado de energia Terceiro pacote de liberalização para o setor energético (elétrico e gás): OU, ISO, ITO e DSO. Garantia do acesso de terceiros às redes de transporte; Problemas de sobrecarga devem ser solucionados por meio de recursos não discriminatórios.

Entidades Reguladoras Entidades Reguladoras Nacionais independentes (NRAs) ACER: Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia Iniciativas bilaterais/multilaterais Acordos UE-Rússia; INOGATE.

Metas do setor energético para 2020 Diminuir 20% Aumentar 20% Aumentar 20% Emissão de GEE Utilização de Energias renováveis Eficiência Energética

NAFTA

Regulação do setor As regras propostas não se aplicam ao México. Obrigações OMC Plus Proibição de tarifas à exportação Investimentos

África

Iniciativas de Integração Elétrica Comunidades Econômicas Regionais (RECs) União do Magrebe Árabe (AMU) Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS) Comunidade Econômica dos Estados da África Central (ECCAS) Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) Power Pool Comitê Magrebino de Eletricidade (COMELEC) Câmara de Energia da África Ocidental (WAPP) Câmara de Energia da África Central (CAPP) Câmara de Energia da África Oriental (EAPP) Câmara de Energia da África Austral (SAPP) Objetivos Gerais (i) integrar sistemas nacionais; (ii) unificar o mercado; (iii) garantir fornecimento; (iv) promover modicidade tarifária.

Ásia

Iniciativas de Integração Regional Iniciativas de Integração Energética Organização para a Cooperação de Xangai (SCO) Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) Integração do Mercado Energético da Ásia Ocidental (EMI) Mercado Regional de Eletricidade Ásia Central Ásia Austral (CASAREM) Mercado Comum de Energia Elétrica da Comunidade dos Estados Independentes (CIS CEM). Objetivos Gerais (i) Estabelecer um quadro regulatório mínimo; (ii) Promover um mercado harmonizado e integrado que possa assegurar o fornecimento.

América Latina e Caribe

Iniciativas de Integração Regional Iniciativas Continentais Objetivos Implantação de um mercado comum latino-americano. ALADI OLADE CIER ARPEL Acordos de Alcance Parcial para a Promoção do Comércio. Integração, proteção, conservação, aproveitamento racional, comercialização e defesa dos recursos energéticos da região. Integração dos setores elétricos regionais Projeto CIER 15: aprofundar a integração energética com maior eficiência na utilização de recursos, melhor qualidade na prestação de serviços, tarifas mais eficientes e um ambiente de maior competitividade. Otimização do desempenho das empresas de petróleo, gás natural e biocombustíveis na região.

América Central Sistema de Interconexão Elétrica da América Central (SIEPAC)

América do Sul UNASUL Tratado Energético Sul-Americano (TES) CAN Acordo para a Interconexão Regional dos Sistemas Elétricos e Comércio Internacional de Energia Elétrica; Sistema de Interconexão Elétrica Andina (SINEA). MERCOSUL Acordo-Quadro de Complementação Energética Regional Subgrupo de trabalho n 9 Liberdade de trânsito

Iniciativas de integração Iniciativas bilaterais (setor elétrico) Itaipu Yaciretá Salto Grande Brasil - Peru Países envolvidos Brasil e Paraguai Argentina e Paraguai Argentina e Uruguai Brasil e Peru Iniciativas para os setores de Gás Natural e Petróleo Acordo Urupabol Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) Grande Gasoduto do Sul Argentina-Chile Oppegasur Países envolvidos Uruguai, Paraguai e Bolívia Brasil e Bolívia Argentina, Brasil e Venezuela Argentina e Chile Venezuela, Argentina e Bolívia

Considerações Finais

Considerações Finais A regulação do setor no âmbito multilateral é escassa e pouco adaptada às especificidades do mercado de energia. Questão política sensível, por vezes tratada em nível diplomático ministerial ou presidencial. Os investidores do setor não dispõem de um marco regulatório claro nem de mecanismos de proteção que permitam uma solução técnica das controvérsias oriundas de eventuais medidas governamentais.

Considerações Finais Há espaço para regulação, diminuindo custos de transação e fortalecendo segurança jurídica dos investidores A regulação regional apresenta soluções mais adaptadas, porém padece da falta de marcos regulatórios unificados e completos Necessidade de um acordo-quadro que estabeleça parâmetros regulatórios gerais para o setor e que permita uma regulação mais adaptada às particularidades regionais, de modo a conferir maior segurança aos atores do setor energético