Mercado incomum do sul

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1 Mercado INcomum do Sul Rebeca Nepomuceno, Thiago Nascimento PET - Economia - UnB 06 de Setembro de 2013

2 Vantagem absoluta Marco teórico Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Necessidade de se estabelecer um padrão de comércio entre os países; Smith: Vantagem absoluta acontece quando um país exporta um bem que se produz a custos menores que os concorrentes; Incoveniência: tem que fazer comparações de custos entre países e necessidade de uma moeda comum (câmbio); Difícil mensurar o verdadeiro câmbio pois ele agrega variáveis reais e nominais.

3 Vantagem comparativa Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Não depende da taxa de câmbio. Vantagem comparativa foca apenas na diferença de produtividade; Preço relativo dos bens de acordo com a teoria do valor trabalho e se relaciona com a produtividade do trabalho na produção dos bens em cada país:

4 Vantagem comparativa Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Preço relativo dos bens de acordo com a teoria do valor trabalho e se relaciona com a produtividade do trabalho na produção dos bens em cada país: p i = α i w e p j = α j w em que α é a quantidade necessária para de produzir uma unidade do bem. País nacional tem vantagem em produzir o bem i caso: p i p j < p i p j (1)

5 Ganhos com o comércio Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica

6 Um balanço do modelo Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Comércio internacional gera ganhos pois pode-se vender a preços melhores que os internos e comprar a custos mais baixos; Não existe país que se especialize totalmente; Não explica produções com mais de 1 fator.

7 Modelo de fatores específicos Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Cada setor combina o uso de trabalho com um fator exclusivo na produção de determinado produto; Rendimentos marginais decrescentes para o trabalho; Comércio surge devido a diferenças no padrão de consumo dos países; Permite calcular a distribuição de renda e mão de obra na produção dos diversos setores.

8 Equiĺıbrio Marco teórico Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica

9 Distribuição setorial da renda Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica

10 Modelo de Hecksher-Ohlin Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Comércio pode surgir pela quantidade de posse de fatores de produção diferentes entre os países; Hipóteses: 1 Função de produção idêntica; 2 Demanda idêntica; 3 Diferentes dotações de produção.

11 Resultados Marco teórico Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Teorema de Heckscher-Ohlin: Cada país tem vantagem comparativa na produção do bem que utiliza mais intensamente o fator abundante; Teorema de Stolper-Samuelson: Comércio internacional favorece a renda do fator de produção que é intensamente utilizado nas exportações.

12 Integração regional Marco teórico Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica

13 Formas de proteção Marco teórico Vantagem comparativa Modelo de fatores específicos Modelo de Hecksher-Ohlin Livre comércio x Proteção econômica Tarifas, subsídios à exportação (ad valorem ou específico); Cotas; Exigência de requisitos de conteúdo local; Margens de preferência das compras do governo; Restrições sanitárias; Câmbio múltiplo; Crédito subsidiado a produtores internos visando competitividade; Licenças de importações.

14 Décadas de 50 e 60 Marco teórico Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais Construção da União Europeia; CEPAL liderava o pensamento de desenvolvimento da região; Modelo pautado na subsitituição de importações visando economias de escala; Obstáculos: Tamanho restrito dos mercados e falta de integração física.

15 Década de 80 Marco teórico Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais Consenso de Washington; Liberalização do mercado; Investimento externo; Privatizações; Democracia; Obstáculos: Influência excessiva dos países extrangeiros, sobretudos os EUA, e instabilidade poĺıtica.

16 Hipóteses Marco teórico Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais

17 Evolução do bloco Marco teórico Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais

18 Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais

19 Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais

20 Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais

21 Primeiras iniciativas Efeitos econômicos e sociais

22 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Estados Partes e Estados Associados Guiana e Suriname foram considerados países associados em julho de 2013.

23 Entrada no Bloco Marco teórico Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil 1986: Programa de Interação e Cooperação Econômica (PICE) 1988: Tratado de Interação Cooperação e Desenvolvimento - livre comércio 1991: Tratado de Assunção

24 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Relação com o Brasil e Disparidades: 1 Cambiais(amenizadas apenas a partir de 2003) 2 Taxa de Inflação 3 Taxa de crescimento do PIB alto grau de sofisticação tecnológica dos bens transacionados

25 Pelé x Maradona Marco teórico Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil

26 Entrada no Bloco Marco teórico Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Entrada no Bloco: Tratado de Assunção - Novo cenário de cooperação regional,a articulação argentino-brasileira, convergência liberal entre os governos. Pessimismo perante a crise brasileira e argentina: Relação privilegiada com os EUA. 2005: O esquerdista Tabaré Vázquez assume a presidência e promove a reaproximação com o bloco. TIFA(Tratado Marco de Investimentos e Comércio):aumento das exportações de carnes, lácteos, têxteis e software para os Estados Unidos.

27 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Relação com o Brasil e O principal parceiro comercial do Uruguai é o Brasil; As relações comerciais entre tais países teve seu ápice na década de 1990; A partir de 1998, os Estados Unidos aumentaram sua participação nas exportações uruguaias.

28 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Entre Punta Del Este e a Punta Del Norte

29 Entrada no Bloco Marco teórico Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil 1970: Crescimento econômico baseado na produção agrícola 1980: esgotamento da terra : oportunidade para o país se recuperar economicamente O país conta com uma série de particularidades no bloco: 1 a exoneração de bens de capital, insumos e matérias-primas para os setores industriais no âmbito do bloco 2 mantêm alguns de seus produtos à margem da zona de livre comércio

30 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Relação com o Brasil e Revisão do Tratado de Itaipu, 2011:aumento dos pagamentos anuais pela concessão de energia 25% das exportações do país são destinadas ao. Aumento das exportações de produtos com maior valor agregado Teve suspensão temporária do bloco em 2012 especula uma aproximação com a Aliança do Pacífico

31 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Made in Paragay x Made in Manaus

32 Venezuela Marco teórico Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Ingressou no bloco em 2012 Com a entrada do país caberá ao bloco 83% do PIB sul americano e 70% da população da população da América do Sul Assumiu a presidência pro tempore do bloco

33 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Relação com o Brasil e o Embora tenha havido um crescimento no comércio exterior da Venezuela, este ainda continua sendo conduzido pelas atividades petroĺıferas Brasil, principal parceiro comercial no bloco A relação com o Brasil possibilita a importação de produtos de primeira necessidade e também manufaturas. Interesse brasileiro na entrada da Venezuela no mercosul

34 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil A chave de um comércio maduro

35 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil Posição de ĺıder no bloco; América do Sul como área de influência poĺıtico-econômica; Investimentos,empréstimos e financiamentos à outros países do bloco, geram retornos favoráveis.

36 O mulato estrangeiro Marco teórico Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil

37 Argentina Uruguai Paraguai Venezuela Brasil

38 Boĺıvia confirma reunião sexta no Brasil sobre senador Roger Pinto. (G1,04/09/2013 ) Brasil impede prorrogação de acordo de comércio no G-20. (Estadão,04/09/2013 ) debaterá espionagem e segurança da internet.(exame, 02/09/2013) Embaixador americano no Brasil deixa seu posto nesta semana.(estadão,04/09/2013 )

39 Monitoramos os outros países para entender melhor o mundo, diz Obama. (UOL,04/09/13) ONU diz que ataque à Síria vai aumentar violência. ( Estadão, 03/09/13) Comissão do Senado dos EUA aprova ação militar na Síria,(Estadão, 03/09/13) Balança comercial tem menor superávit para agosto em 11 anos. (Estadão, 02/09/13)

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