Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ALTA VISTA

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Transcrição:

Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ALTA VISTA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO 31 de Dezembro de 2009 ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 1/7

1 Descrição do Fundo O ESPÍRITO SANTO ALTA VISTA Fundo de Investimento Imobiliário Fechado é um fundo de investimento imobiliário de subscrição particular, que obedece ao nº 1 do artigo 48º do Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, gerido pela ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Foi constituído no dia 5 de Dezembro de 2006, através de deliberação do Conselho Directivo da C.M.V.M., de acordo com o Decreto-Lei nº 60/2002, de 20 de Março, alterado pelo Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, que estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário. O depositário dos valores que constituem o Fundo é o Banco Espírito Santo, S.A. O Fundo foi constituído por um prazo de 4 anos, a contar da data da sua constituição, com um capital inicial de 20 000 000 correspondente a 20 000 unidades de participação (UP s) com um valor unitário de subscrição inicial de 1 000. O Fundo tem 11 participantes. Durante os primeiros dois anos, o Fundo será de capitalização. Assim sendo, e a partir do 3º ano de duração o Fundo será de distribuição, ou seja, privilegia a distribuição dos resultados distribuíveis 1. Assim sendo, e caso a Sociedade Gestora entenda que deve haver 1 Consideram-se como resultados distribuíveis os montantes correspondentes aos resultados do fundo que excedam as necessidades previsíveis de reinvestimento, salvaguardadas que estejam a solvabilidade e solidez do Fundo, bem como a sua tesouraria e a normal evolução dos negócios. ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 2/7

lugar à referida distribuição, esta terá uma periodicidade anual (apenas a partir do 3º ano de duração). O Fundo tem em vista a valorização das participações e dos rendimentos a distribuir, bem como o desempenho das suas finalidades económicas e financeiras. Poderão integrar os activos do Fundo, valores imobiliários ou outros activos equiparáveis, participações em sociedades imobiliárias (sujeito a um limite de 25 % do activo total do Fundo), unidades de participação de outros fundos imobiliários e/ou liquidez. Assim sendo, e como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo investe na realização de projectos de construção para revenda, arrendamento ou outras formas de exploração onerosa. Os imóveis detidos pelo Fundo correspondem a prédios urbanos ou fracções autónomas destinados a logística, comércio, habitação e serviços e devem estar localizados em Portugal. Sem prejuízo de poder investir noutras zonas do país, o Fundo concentrará o seu investimento no distrito do Porto. Em 2009, o Capital do Fundo foi aumentado em 9.999.558 euros para 44.998.808 euros. 2 Actividade do Fundo Em 31 de Dezembro de 2009, o Valor Líquido Global do Fundo era de 42.473.088, o que representa uma variação de 27,22% face a 31 de Dezembro de 2008. 2.1. Oporto Place ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 3/7

A construção deste empreendimento, constituído por 120 apartamentos, num total de 16.000m2, foi terminada em Dezembro de 2008, tendo as licenças de utilização sido emitidas pela Câmara Municipal do Porto em Junho de 2009. As tipologias estão estruturas através de 32 Lofts (TO); 41 T2; 32 T3 e 13 T4. A comercialização do empreendimento foi iniciada em Maio de 2007. No entanto, o presente contexto económico internacional, cujo ciclo se iniciou em Agosto de 2007, com maior repercussão a partir de Setembro de 2008, teve um impacto negativo na comercialização das fracções. Em consequência, a campanha de marketing e de publicidade inicialmente desenhada e programada foi ajustada para o actual contexto de mercado que caracterizou o ano de 2009, em que a crise financeira teve repercussões na economia real com um impacto significativo na taxa de desemprego, a qual atingiu, no final de 2009, uma taxa de 9,6%. A realidade do mercado habitacional tem adicionalmente sido caracterizada por um ambiente de: 1. Escassez de liquidez e aumento dos spreads no mercado monetário nacional e internacional; 2. Restrição, por parte dos bancos, na concessão do crédito à habitação pela via: a) da descida dos valores de avaliação do mercado habitacional na ordem dos 10% - 15%; b) do aumento dos spreads dos empréstimos; c) da descida do rácio LTV. ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 4/7

3. Compra do produto acabado e não em planta; 4. Deficit entre a procura e a oferta, principalmente na cidade do Porto que está a ter dificuldades de escoamento do produto acabado; 5. Dificuldade na venda de produto novo e acabado resultante da pouca actividade e liquidez do Mercado de compra de apartamentos usados. Neste âmbito, a evolução do projecto apresentou dificuldades acrescidas na concretização das vendas das fracções, tendo a ESAF, como medida de protecção do intrínseco valor económico do projecto, optado pela via do arrendamento com opção de compra nos primeiros cinco anos de duração do contrato, tendo esta decisão de gestão revelado resultados positivos pois, a procura de arrendamento habitacional é uma realidade em crescendo. Em 31 de Dezembro de 2009 a evolução comercial era a seguinte: Vendas: 3 fracções 3 lofts com áreas compreendidas entre os 53m2 e os 67m2; Arrendamento: 34 fracções, das quais 18 lofts, 12 T2; 3 T3 e 1 T4. Em Janeiro de 2010 foram arrendadas mais 6 fracções, o que representa um total de 75 fracções por comercializar, ou seja, 63,5% do total das fracções. 2.2. Quinta de Serralves Este projecto está na base da emissão do alvará de licença de construção ALV/1338/07/DMV emitida pela Câmara Municipal do Porto em 8 de Janeiro de 2008, associada ao processo nº 46024/07/CMP. ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 5/7

Face à realidade do mercado imobiliário da cidade do Porto e às condicionantes técnicas que caracterizavam o projecto de arquitectura e de especialidades, o projecto foi reestruturado com os seguintes objectivos: Aumentar os pés direitos no interior dos apartamentos; Nivelar à cota da rua, as entradas das garagens que se efectuam pelo lote 7; Alteração do mix de tipologias, reduzindo os T3, aumentando as áreas de T1 e T2 e incorporar nos últimos andares, com vista rio, tipologias T5+1 e T4 com áreas acima dos 200m2; Projectos de arquitectura e de especialidades com certificação acústica, energética e térmica de acordo com as normas europeias e a lei nacional. A alteração ao projecto de arquitectura deu entrada na Câmara Municipal do Porto em Novembro de 2008, encontrando-se à data o processo praticamente licenciado. Complementarmente, tomou-se a decisão de se proceder a alteração ao alvará de loteamento com dois objectivos: Integrar no Lote 5, a construção, o lote 7, adjacente, cujo único propósito é o acesso para as entradas pedonais e de garagem do Lote 5; Proposta para obter da Câmara Municipal o Porto a concessão de um direito jurídico municipal, equivalente ao direito de superfície, durante um período de tempo alargado do lote 4, agregando o mesmo ao lote 5. Para o lote 4 está prevista a construção de um jardim público. Através do direito de superfície, o jardim ficará como área particular dos futuros condóminos. ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 6/7

Aguarda-se que a Câmara Municipal do Porto aprove a alteração ao Alvará durante 1 º trimestre de 2010 seguindo-se, na sequência, a aprovação da arquitectura. A conclusão das obras de infra-estruturas do loteamento Quinta de Serralves e a entrega das mesmas à Câmara Municipal do Porto ocorreu em Outubro. 3. Distribuição de Resultados Não houve lugar a distribuição de resultados. ESAF Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Página 7/7

Balanço Fundo: Espírito Santo Alta Vista - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2009 ACTIVO PERÍODO N PERIODO N-1 Código Designação Bruto Mais valias Menos valias Líquido Líquido ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 32 Construções 3211+3212 Construções Acabadas 28 870 415 28 870 415-322 Construções em curso 18 460 182 - - 18 460 182 42 937 934 TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 47 330 597 - - 47 330 597 42 937 934 CONTAS DE TERCEIROS 412 Devedores por Rendas Vencidas 6 301 6 301-413+...+419+424 Outras Contas de Devedores 23 854 23 854 - TOTAL DOS VALORES A RECEBER 30 155 - - 30 155 - TOTAL DO ACTIVO 47 360 752 - - 47 360 752 42 937 934 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Balanço Fundo: Espírito Santo Alta Vista - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2009 PASSIVO E CAPITAL Código Designação PERÍODO N PERÍODO N-1 CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de participação 46 575 000 35 823 000 62 Variações Patrimoniais (1 576 192) ( 823 750) 64 Resultados transitados (1 613 585) ( 630 562) 66 Resultados líquidos do período ( 912 135) ( 983 023) TOTAL CAPITAL DO FUNDO 42 473 088 33 385 665 CONTAS DE TERCEIROS 423 Comissões e outros encargos a pagar 59 381 53 419 424+...+429 Outras contas de credores 19 344-432 Empréstimos não titulados 4 780 513 9 489 224 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 4 859 238 9 542 643 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 53 Acréscimos de custos 9 626 9 626 56 Receitas com Proveito Diferido 18 800 - TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 28 426 9 626 TOTAL DO PASSIVO E CAPITAL 47 360 752 42 937 934 Número de unidades de participação 46 575 35 823 Valor unitário das unidades de participação 911, 93 931, 96 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Demonstração dos Resultados Fundo : Espírito Santo Alta Vista - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2009 Código Designação CUSTOS E PERDAS Período N Período N-1 CUSTOS E PERDAS CORRENTES Juros e custos equiparados 711+718 De Operações correntes 152 662 384 897 Comissões 724+...+728 Outras, de operações correntes 635 553 528 331 Perdas em operações financeiras e act. imobiliários 733 Em Activos imobiliários 58 638 - Impostos 7411+7421 Impostos sobre o rendimento 19 336 42 7412+7422 Impostos indirectos 36 752 48 442 76 Fornecimentos e serviços externos 100 457 14 479 77 Outros custos e perdas correntes 6 579 7 047 TOTAL CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 1 009 977 983 238 TOTAL 1 009 977 983 238 O Técnico Oficial de Contas A Administração

Demonstração dos Resultados Fundo : Espírito Santo Alta Vista - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2009 PROVEITOS E GANHOS Código Designação Período N Período N-1 PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e proveitos equiparados 811+818 Outros, de operações correntes - 208 86 87 Rendimentos de activos imobiliários 97 842 - Outros proveitos e ganhos correntes - 7 TOTAL PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 97 842 215 RL Resultado líquido do período (se < 0) 912 135 983 023 TOTAL 1 009 977 983 238 RESUMO Resultados de activos imobiliários ( 61 253) ( 14 479) Resultados correntes = (B)-(A)+7411+7421 ( 892 799) ( 983 023) Resultados antes de impostos sobre o rendimento ( 856 047) ( 934 539) Resultados líquidos do período ( 912 135) ( 983 023) O Técnico Oficial de Contas A Administração

Demonstração dos Fluxos Monetários Fundo: ES Alta Vista - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Data: 31 de Dezembro de 2009 Discriminação dos Fluxos De 01.01.09 a 31.12.09 De 01.01.08 a 31.12.08 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Recebimentos Subscrição Unid.Participação 9 999 558 14 999 250 Fluxo das Operações sobre as Unidades do Fundo 9 999 558 14 999 250 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE Recebimentos Out.Receb.Oper.Corr. Pagamentos Juros de Depos.Banc. Comissão de Gestão Comissão de Depósito Impostos e Taxas Taxa de Supervisão Out.Pag.Oper.Correntes - 7-7 152 662 384 731 594 098 491 414 22 311 18 303 36 866 45 038 13 183 8 443 6 579 7 663 093 825 699 8 611 022 Fluxo das Operações Gestão Corrente ( 825 699) (8 611 015) OPERAÇÕES COM VALORES IMOBILIÁRIOS Recebimentos Alienação de Imóveis Rend. De Imóveis Pagamentos Fornecimentos e serv.externos com imóveis Outros pagamentos Val.Imobiliários 291 384-105 547-396 931-109 769 32 947 4 752 310 8 137 958 4 862 079 8 170 905 Fluxo das Operações com Valores Imobiliários (4 465 148) (8 170 905) Saldo dos Fluxos Monetários do Período..(A) Disponibilidades no Início do Período.... (B) Disponibilidades no Fim do Período.. (C) 4 708 711 (1 782 670) (9 489 224) (7 706 554) (4 780 513) (9 489 224) O Técnico Oficial de Contas A Administração

A. Composição discriminada da Carteira de Activos 31-12-2009 (Valores em Euros) Área (m2) Data da Valor da Data da Valor da Valor Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 47 330 597 1.3. Outros Projectos de Construção 18 460 182 Habitação 18 460 182 Im. Alta Vista II, Porto 4.883 28-01-2009 39 188 350 28-01-2009 38 220 000 18 460 182 1.4. Construções Acabadas 28 870 415 1.4.1 Arrendadas 5 726 518 Habitação 5 726 518 Im. Alta Vista I, Porto 2.951 28-01-2009 6 118 311 28-01-2009 6 186 152 5 726 518 1.4.2 Não Arrendadas 23 143 897 Habitação 23 143 897 Im. Alta Vista I, Porto 11.217 28-01-2009 24 727 342 28-01-2009 25 001 523 23 143 897 Total 47 330 597

ESPÍRITO SANTO ALTA VISTA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Valores expressos em Euros) INTRODUÇÃO O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº 2/2005, de 14 de Abril, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que estabeleceu o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII). As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. As notas adicionais pretendem complementar a informação mínima prevista no PCFII, com o objectivo do conteúdo do Anexo permitir uma melhor compreensão do conjunto das demonstrações financeiras. CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE DO FUNDO O Fundo Espírito Santo Alta Vista Fundo de Investimento Imobiliário Fechado (doravante denominado o Fundo) é um fundo de investimento imobiliário fechado, gerido pela ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., (com sede na Avenida Álvares Cabral n.º 41, em Lisboa) e foi constituído em 05 de Dezembro de 2006 por um período inicial de 4 anos podendo ser prorrogado por períodos iguais ou inferiores a 4 anos. A actividade encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, pelo Decreto-Lei n.º 13/2005, de 7 de Janeiro, pelo Decreto-Lei nº 357-A/2007, de 31 de Outubro e pelo Decreto-Lei nº 211-A/2008, de 3 de Novembro, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário. O objectivo do Fundo é alcançar, numa perspectiva de longo prazo, uma valorização do capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários. O Banco Espírito Santo, S.A. assume as funções de Banco Depositário do Fundo e nessa qualidade tem a custódia de todos os activos mobiliários que compõem o Espírito Santo Alta Vista. As unidades de participação foram colocadas junto dos investidores pelo Banco Espírito Santo, S.A. e pela Sociedade Gestora, ESAF - Espírito Santo Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

APRESENTAÇÃO DAS CONTAS E RESUMO DOS PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS (a) Apresentação das contas As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico em vigor para os Fundos de Investimento Imobiliário, que entrou em vigor em 15 de Abril de 2005. (b) Especialização dos exercícios Na preparação das contas do Fundo Espírito Santo Alta Vista foi respeitado o princípio da especialização dos exercícios. Assim, a generalidade dos custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu recebimento ou pagamento. (c) Imóveis Os imóveis são apresentados em Balanço por um valor compreendido entre o custo de aquisição e o seu valor de mercado, determinado de acordo com o melhor preço que poderia ser obtido se fosse colocado para venda, em condições normais de mercado, no momento das avaliações. Este valor corresponde à média aritmética simples das avaliações efectuadas por dois peritos independentes, com uma periodicidade mínima de dois anos, e sempre que ocorram aquisições ou alienações ou ainda alterações significativas do valor do imóvel. O custo de aquisição do imóvel corresponde ao valor de compra, incluindo os custos de construção, conforme aplicável, acrescido das despesas incorridas subsequentemente com obras de remodelação e beneficiação de vulto, que alterem substancialmente as condições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado. Os ajustamentos que resultam das avaliações, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados no activo, respectivamente, a acrescer ou deduzir ao valor do imóvel, por contrapartida das rubricas de Ganhos ou Perdas em activos imobiliários da Demonstração dos Resultados. (d) Unidades de participação O valor da unidade de participação é calculado mensalmente, tendo por base o valor líquido global do Fundo apurado no encerramento das contas no último dia do mês e o número de unidades de participação em circulação.

(e) Comissões de gestão e depositário O Fundo suporta encargos com comissões de gestão e de depositário, de acordo com a legislação em vigor, a título de remuneração dos serviços prestados pela Sociedade Gestora e pelo Banco Depositário. A comissão de gestão e a comissão de depositário são calculadas sobre o activo total do Fundo, sendo respectivamente de 1,3% e 0,05%. As bases e método de cálculo encontram-se descritos no regulamento de gestão do Fundo. As comissões de gestão e depositário são liquidadas mensal e trimestralmente, respectivamente, e encontram-se registadas na rubrica de Comissões de operações correntes da Demonstração dos Resultados. (f) Imposto sobre o rendimento Os Fundos de Investimento Imobiliário estão sujeitos de acordo com o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), a imposto sobre o rendimento de forma autónoma, considerando a natureza dos rendimentos. Desta forma, o valor das unidades de participação é, em cada momento, líquido de imposto. Os rendimentos prediais líquidos obtidos no território português, que não sejam maisvalias prediais, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 20%. Relativamente às maisvalias prediais, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício. Outros rendimentos que não prediais, são tributados da seguinte forma: os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso a retenção não ocorra, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício, a exemplo do que acontece com os rendimentos, que não sejam mais-valias obtidos no estrangeiro; relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora dele, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 10%, que incide sobre a diferença entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício. Ao imposto assim apurado é ainda deduzido o imposto restituído aos participantes que sejam sujeitos passivos isentos de imposto sobre o rendimento. De acordo com o artigo 22º do EBF, o imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as mais valias, é registado na rubrica Impostos e taxas da Demonstração dos Resultados. Os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor bruto na respectiva rubrica da Demonstração dos Resultados. A liquidação do imposto apurado deverá ser efectuada até ao final do mês de Abril do exercício seguinte, ficando sujeita a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do ano a que respeitam.

NOTA 1 VALIAS POTENCIAIS EM IMÓVEIS De acordo com a política contabilística descrita na alínea c), os imóveis em carteira encontram-se registados por um valor compreendido entre o seu custo de aquisição e o respectivo valor de mercado, determinado como a média aritmética simples de duas avaliações efectuados por peritos independentes. Os imóveis em carteira, encontram-se em fase de construção pelo que o valor contabilístico reflecte o estado actual da construção. O quadro abaixo apresenta a diferença entre o valor contabilístico dos imóveis assim determinado, com os respectivos valores de avaliação, sendo que para os imóveis em construção esse valor de avaliação reflecte o valor do imóvel no estado de acabado. Imóveis Valor Contabilístico Média dos Valores das Avaliações (a) Diferença Imóvel Alta Vista, Porto 28 870 415 31 016 664 2 146 249 Imóvel Alta Vista II, Porto (a) 18 460 182 38 704 175 20 243 993 To tal 47 330 597 22 390 242 (a) O valor das avaliações considera os projectos acabados. NOTA 2 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CAPITAL DO FUNDO Descrição Saldo inicial Subscrições Resgat es Distribuição de Resultados Outros Resultados Período Saldo Final Valor base 35 823 000 10.752.000 - - - - 46 575 000 Diferença subs. resgates (823 750) (752 442) - - - - (1.576.192) Resultados acumulados (630 562) - - - (983 023) - (1.613.585) Resultados do período (983 023) - - - 983 023 (912 135) (912 135) Total 33 385 665 9.999.558 - - - (912 135) 42 473 088 N.º de unidades participação 35 823 10 752-46 575 Valor unid. participação (em Euros) 931,96-911,93

NOTA 3 IMÓVEIS As aplicações em imóveis apresentam-se em Anexo. Durante o exercício de 2009, o Fundo alienou 3 fracções do Imóvel Alta Vista I, conforme detalhado abaixo: Imóveis Valor de Venda Fracção CR -Imóvel Alta Vista, Porto 90 000 Fracção CN -Imóvel Alta Vista, Porto 114 000 Fracção CO -Imóvel Alta Vista, Porto 87 384 Total 291 384 NOTA 7 LIQUIDEZ DO FUNDO As necessidades de liquidez verificadas durante o exercício de 2009 foram resolvidas com recurso a financiamento bancário de curto prazo, estando solicitada à CMVM autorização para venda ao ES Arrendamento Fundo de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional, de um pacote de fracções arrendadas, libertando recursos que equilibrem de forma estrutural a situação financeira do Fundo. NOTA 9 VALORES COMPARATIVOS Durante o presente exercício não se verificaram alterações de políticas contabilísticas, e ou critérios contabilísticos com efeitos relevantes nas demonstrações financeiras, pelo que os valores são comparáveis, em todos os aspectos significativos, com os valores do exercício anterior. NOTA 12 RETENÇÃO DE IMPOSTOS Durante o exercício de 2009, não foram efectuadas retenções na fonte sobre rendimentos prediais obtidos pelo Fundo devido à dispensa de retenção na fonte de imposto sobre esses rendimentos, quando obtidos por fundos de investimento imobiliário, de acordo com a alteração introduzida pelo Orçamento de Estado para 2002.

NOTA 13 RESPONSABILIDADES ASSUMIDAS POR E PARA COM TERCEIROS Em 31 de Dezembro de 2009, as responsabilidades assumidas com terceiros referem-se a operações a prazo de venda de um conjunto de fracções do Imóvel Alta Vista I, pelo montante global de 6.107.45 Euros. NOTA 14 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A APRECIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14.1 Contas de terceiros do passivo A rubrica Comissões e outros encargos a pagar inclui valores e taxas a pagar relativos às comissões de gestão e depósito, bem como taxa de supervisão. A 31 de Dezembro de 2009 a decomposição da rubrica apresenta-se como segue: Descrição 31.12.2009 31.12.2008 Sociedade gestora 52 291 47 279 Banco depositário 5 960 5 252 Autoridades de supervisão 1 130 888 Total 59 381 53 419 Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica Outras contas de credores no montante de 19 344 Euros refere-se ao imposto a pagar sobre rendimentos de imóveis. Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica Empréstimos não titulados é apresentada como segue: Descrição 31.12.2009 31.12.2008 Empréstimos não titulados Descoberto bancário 4 780 513 9 489 224 Total 4 780 513 9 489 224 O montante registado na rubrica Empréstimos não titulados refere-se a um descoberto autorizado que o Fundo E.S. Alta Vista contratou com o Banco Espírito Santo, S.A. (BES), até ao montante máximo de 17 500 000 Euros para apoio de tesouraria.

14.2 Juros e custos equiparados A rubrica Juros e custos equiparados de operações correntes regista o montante de 152 662 Euros (2008: 384 897 Euros) relativo ao pagamento de juros sobre o descoberto autorizado contratado junto do BES. 14.3 Comissões Em 31 de Dezembro de 2009, o Fundo suportou os seguintes valores de comissões: Descrição 31.12.2009 31.12.2008 Comissão de gestão 599 111 500 291 Comissão de depósito 23 018 19 221 Taxa de supervisão 13 425 8 819 Total 635 554 528 331 14.4 Impostos Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Impostos era composta por: Descrição 31.12.2009 31.12.2008 Imposto sobre rendimento 19 336 42 Imposto do selo 36 752 48 442 Total 56 088 48 484 NOTA 15 - ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES Não existem factos relevantes ocorridos após 31 de Dezembro de 2009.