RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

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O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

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J1 Processo nº 8199/15.5T8VNG Insolvência de Pedro Miguel Moreira da Silva, Unipessoal, Lda.

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(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Raquel Gomes do Rosário) =CLS= ***

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 1626/17.9T8VNF. Insolvência pessoa coletiva (Requerida)

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CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

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RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Comarca de Santarém - Santarém - Unidade Central. Cédula: 5293c Morada: R. do Mercado, Bloco 3-2º Dto.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

de Famalicão Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Adjunto Paula Leite) =CLS=

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

1/7 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

1/24 REQUERIMENTO REFª: Nome: Nuno Albuquerque. Notificações entre Mandatários nos termos do artigo 221º C.P.C.

Famalicão. J1 Processo nº 1276/15.4T8VNF Insolvência de IBEROCÁVADO Construções, Unipessoal, Lda

4º Juízo Cível Processo nº 954/13.7TJVNF Insolvência de Fernovais Construções, Sociedade Unipessoal, Lda

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

CONCLUSÃO

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 3169/12.8TJVNF Data: Insolvência de Norgolden Comércio de Equipamentos Para Tratamento de Água, Lda.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do

Famalicão. J3 Processo nº 6938/15.3T8VNF Insolvência de CONFIVIAGENS Viagens e Turismo, Lda

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

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RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

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PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

3º Juízo Cível Processo nº 1299/09.2TJVNF Insolvência de Sociedade de Construções do Feital, Lda

Direção-geral da Administração da Justiça. Centro de Formação de Funcionários de Justiça

Nova de Gaia. do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do artigo 155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155..º CIRE)

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do artigo 155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Ernesto José Ribeiro Pimentel) =CLS= O tribunal é competente. O processo é o próprio.

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

de Famalicão 2º Juízo Cível Processo nº 1696/11.3TJVNF Insolvência de CSAG Promoção Imobiliária & Construção Civil, Lda.

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

Famalicão. Processo nº 9441/15.8T8VNF Insolvência de Maria da Conceição Marques Pereira Moreira

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Transcrição:

2014 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE) Tribunal da Comarca de Lisboa Lisboa Inst. Central - 1.ª Secção do Comércio J1 Processo n.º 1533/14.7TYLSB Nuno Albuquerque Health Services Pharma, Unipessoal, Lda. 09-12-2014

Índice ÍNDICE... 2 1. INTRODUÇÃO... 4 2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE... 5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE... 5 2.2. COMISSÃO DE CREDORES... 5 2.3. A ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA... 6 2.4. DATAS DO PROCESSO... 6 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª... 6 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS... 6 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. 7 3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE... 10 3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA... 10 4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA... 12 5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA... 14 5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA... 14 5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA... 14 5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES... 15 6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO... 17 6.1. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA... 17 2

6.2. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES... 17 6.3. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO... 18 6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA... 18 7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)... 20 8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)... 20 3

1. INTRODUÇÃO A devedora Health Services Pharma, Unipessoal, Ldª, apresentou-se à insolvência, tendo sido proferida sentença em 20 de Outubro de 2014. Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve elaborar um relatório contendo: a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c) do n.º 1 do artigo 24.º; b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos aos autos pelo devedor; c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os credores nos diversos cenários figuráveis; d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do mesmo; e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para a tramitação ulterior do processo. Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores. Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o seu relatório. O Administrador da Insolvência 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE SOCIEDADE Health Services Pharma, Unipessoal, Ldª NIPC 509 310 974 SEDE MATRICULA OBJECTO SOCIAL Estrada Manuel Correia Lopes, Armazém 6, Polima, Abóboda, 2785-126 São Domingos de Rana Conservatória do Registo Comercial de Póvoa de Cascais Representação, comércio e distribuição por grosso de medicamentos de uso Humano, outros produtos e equipamentos na área da saúde, bem como produtos de cosmética e produtos de uso veterinário, importação, exportação, prestação de serviços nas referidas áreas. CAPITAL SOCIAL 50.000,00 Sócio Greens Pharmaceuticals, Limited % 100 % Gerente FORMA DE OBRIGAR João Pedro Fraga de Castro com a intervenção de um gerente 2.2. COMISSÃO DE CREDORES Membros efectivos: Presidente - Lease Plan Portugal Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Pessoal Alavan Contabilidade e Apoio à Gestão; Ana Luís da Silva Dionísio Gomes Nunes; Membros suplentes: 5

Consisnet Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas de Informação, Lda António Lopes Simões Miguel 2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA Nuno Carlos Lamas de Albuquerque NIF/NIPC: 188049924 Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 4710-358 Braga Telef: 253 609310 253 609330 917049565-962678733 E-mail: nunoalbuquerque@nadv.pt; Site para consulta: Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/1533147tylsb 2.4. DATAS DO PROCESSO Declaração de Insolvência: Data e hora da prolação: 20-10-2014 pelas 12h00m Publicado no portal Citius 27 de Outubro de 2014 Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos. 3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª 3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS Dispõe a alínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor deve juntar, entre outros, documento em que se explicita a actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos 6

três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o que entenda serem as causas da situação em que se encontra. A devedora procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos: a) Certidão Permanente; b) Recibos de vencimento; c) Documento que explicita a actividade da sociedade; d) Relação de acções e execuções pendentes; e) Relação de bens; f) Relação de credores; g) Ficha de funcionários; h) Balancete de Junho de 2014; i) IES de 2011, 2012 e 2013 3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Em referência à actividade a que a sociedade se tenha dedicado nos últimos três anos de actividade e tendo por base os elementos que foi possível compilar, este dedicou-se à venda de produtos farmacêuticos: CAE Principal 46460-R3 Comércio por grosso de produtos farmacêuticos A explicitação da actividade da empresa nos últimos três anos resulta, de uma forma mais rigorosa, de uma análise à informação contabilística disponível da sociedade. 7

Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da insolvente e dos respectivos custos e perdas. EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS Ano 2011 2012 2013 Volume de Negócios 4.125.726 3.472.021 343.473 Tendo em conta os valores constantes da Tabela supra, constata - se que o volume de negócios da insolvente diminuiu na ordem dos 91 % entre os anos de 2011 e 2013. EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS Rubricas 2011 2012 2013 CMV FSE 3.559.795 3.135.052 290.098 108.666 126.796 76.017 Custos com o Pessoal 296.074 244.652 89.957 Imparidades de inventários 0 50.074 0 Outros Custos e Perdas 17.426 24.057 13.302 Totais 3.981.961 3.580.631 469.374 Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de custos e perdas, entre os anos 2011 e 201 3, estes sofreram uma diminuição de 88 %. 8

RESULTADOS LÍQUIDOS Ano 2011 2012 2013 Total 145.541 113.114 ( 122.621) Os resultados líquidos, referentes aos exercícios económicos em que a sociedade apresentou contas, foram positivos nos montantes de 145.541 e 113.114 nos exercícios de 2011 e 2012 e negativos no exercício de 2013, no montante de ( 122.621). Balanços Históricos Activos Fixos Tangíveis Ano 2011 2012 2013 Total 86.897 72.629 61.493 O valor constante da rubrica de activos fixos tangíveis é referente a diversas obras efectuadas no edifício sede da devedora, que se encontrava em regime de arrendamento e a um equipamento de transporte que se encontrava com contrato de aluguer. Existências/Inventários Ano 2011 2012 2013 Total 12.344 100.200 0 9

No que se reporta a Existências/Inventários, a sociedade apresenta um saldo nulo no último exercício. Passivo Ano 2011 2012 2013 Total 912.070 160.527 223.214 Embora o valor do passivo da sociedade tenha vindo a diminuir em relação ao exercício de 2011, tal não se demonstrou suficiente para a recuperação da sociedade clientela. por falta de Assim, é notória a situação de insolvência da sociedade. 3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE A sociedade tem a sua sede registada em instalações arrendadas, sitas na Estrada Manuel Correia Lopes, Armazém 6, Polima, Abóboda, 2785-126 São Domingos de Rana 3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA A empresa apresentou-se voluntariamente à insolvência. Deste modo, indicam-se os motivos justificativos que foram possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade, elencadas na petição inicial: 10

A devedora tem vindo a sentir desde fins de 2012, inícios de 2013, algumas dificuldades de tesouraria, d ificuldades essas, que se foram tornando permanentes, durante todo o ano de 2013 até a presente data. As dificuldades estão interligadas com a conjuntura nacional, nomeadamente, no que toca as políticas da saúde implementadas, que se traduziram num a impossibilidade legal de desenvolver parte da sua actividade de comércio de medicamentos. Não obstante de ao longo dos últimos exercícios ter existido uma diversificação das suas áreas de negócio, designadamente para produtos farmacêuticos considerados não éticos, certo é que muitos dos seus fornecedores começaram eles próprios a não ter condições de compra junta dos seus fornecedores e deixaram de poder apresentar condições de venda vantajosas. Acresce que a vertente exportadora da devedora viu-se gravemente diminuída, por alterações legislativas, que tornaram quase impossível proceder à exportação de fármacos, retirando daqui uma importante e essencial fatia de proveitos da empresa, pelo que se tornou impossível manter a actividade. Assim, o elevado montante das dívidas e perante a insuficiência de recursos financeiros e clientela, levou a que a insolvente se visse totalmente impossibilitada de cumprir com as suas obrigações. 11

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o Administrador da insolvência efectuar uma análi se do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião sobre os documentos de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo devedor. A contabilidade da empresa foi processada, sob a responsabilidade técnica do TOC com o NIF 215021851. Em termos gerais, a contabilidade tem de transmitir uma imagem verdadeira e apropriada da realidade económica e financeira da sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de entidades com as quais se relaciona, nomeadamente investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, clientes, Estado e outros. Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos da lei comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da contabilidade superiores a 90 dias. Da análise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 2011 a 2013, verifica-se que a contabilidade da sociedade satis faz os princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar, àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira, o que, foram apresentadas. 12

EXACTIDÃO DO BALANÇO APRESENTADO De acordo com o que foi verificado, concluímos que foram adoptados os procedimentos contabilísticos que decorrem do SNC Sistema de Normalização Contabilística. SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL As contas dos exercícios de 2011 a 2013 foram depositadas na Conservatória do Registo Comercial, conforme determinado por lei. CRITÉRIOSVALORIMÉTRICOS Existências/ Inventários As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, respeitando o princípio contabilístico do custo histórico. Imobilizações Corpóreas Não resulta dos elementos facultados que as imobilizações corpóreas não tenham sido contabilizadas pelo respectivo valor de aquisição. Os valores apresentados no balanço não incluem reavaliações efectuadas ao abrigo dos diplomas legais bem como reavaliações extraordinárias, conforme referido nos diplomas legais utilizados na reavaliação de imobilizado. 13

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA 5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA A empresa apresentou-se voluntariamente à insolvência, não se encontra a laborar nem tem qualquer trabalhador ao serviço desde Setembro do corrente ano. A grave crise económica que se faz sentir a nível internacional e nacional, conjugada com a diminuição do volume de facturação e a limitação das exportações, originou que a insolvente ficasse sem capacidade para fazer face às suas responsabilidades, designadamente junto das instituições financeiras, Estado, trabalhadores e fornecedores. Não sendo expectável a recuperação, a curto prazo, da crise em que a sociedade se encontra mergulhada e sendo actualmente deficitária a actividade desenvolvida pela devedora, a esta só lhe resta aderir ao pedido da insolvência. 5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA Após recolhas de elementos sobre a sociedade e informações prestadas pelos responsáveis da insolvente e pelo mandatário da devedora, não foi possível reunir condições para vir a ser apresentado um Plano de Insolvência. 14

Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se poderá concluir pela impossibilidade de manutenção da empresa. Nada foi junto aos autos que permita sustentar a inversão daquela situação. Assim sendo, entende-se por inexequível um qualquer plano de recuperação. 5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES O signatário encetou diligências no sentido de averiguar a existência de bens no património da insolvente, nomeadamente através da análise da contabilidade, deslocação à sede da insolvente e contactos com a gerência, bem como junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel e Repartição de Finanças, não tendo sido localizados quaisquer bens pertencentes à devedora. Assim, sendo a massa insolvente é insuficiente para a satisfação das custas do processo e das restantes dívidas da massa insolvente, situação da qual se dá, desde já, conhecimento nos termos e para os efeitos no disposto nos artºs 232.º e 230º, n.º 1, al. d),a fim de, caso assim se entenda, ser declarado encerrado o presente processo de insolvência. Assim, considerando que: 15

1. De acordo com a percepção recolhida pelo Administrador de Insolvência, e tendo em atenção as análises já referidas e explicitadas acima, afigura-se que a Insolvente não tem qualquer capacidade económica ou financeira de poder vir a solver os seus compromissos; 2. Não existe por parte dos Credores ou qualquer legitimado intenção de apresentação de um Plano de Insolvência; O Administrador da Insolvência propõe, nos termos do art.º 156.º do CIRE: a) O encerramento definitivo do estabelecimento onde a insolvente prestava a sua actividade (n.º 2 do art.º 156.º do CIRE); b) O encerramento do processo de insolvência por insuficiência da massa (artºs 232.º e 230º, n.º 1, al. d)). c) A notificação da AT -Autoridade Tributária e Aduaneira Serviço de Finanças -, para que, proceda oficiosamente à cessação imediata da actividade da Insolvente, em sede de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (I.R.C.), de acordo com do nº 3, do art. 65º do C.I.R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de Abril). 16

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO 6.1. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA A insolvente enquanto sociedade activa, teve os resultados líquidos, referentes os últimos exercícios económicos em que a sociedade elaborou a declaração modelo 22 de IRC, ou seja, 2011 a 2013, foram nos montantes de 145.541, 113.114 e ( 122.621) respectivamente. Aceita-se e tem-se como plausível o facto que a conjuntura económica interna cada vez mais adversa e a impossibilidade de exportar, contribui decisivamente para uma diminuição da actividade da sociedade devedora. 6.2. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES Activos Fixos Tangíveis (Imobilizado corpóreo) Nos últimos exercícios em que a sociedade apresentou contas, não se verificam alterações acentuadas no saldo da rubrica de Activos Fixos Tangíveis, tendo por referência o volume de negócios da sociedade, apenas alterando os seus valores por força das depreciações. Nota: O valor constante da rubrica de activos fixos tangíveis é referente a diversas obras efectuadas no edifício sede que se 17

encontrava arrendado e a um equipamento de transporte que se encontrava com contrato de aluguer. Existências/Inventários: A rubrica de existências apresenta um saldo bastante nulo no presente exercício. Clientes /outras contas a receber (créditos sobre terceiros) O saldo da conta de clientes apresenta um valor nulo no presente exercício. 6.3. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO O activo da sociedade não apresenta alterações significativas. 6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA Caso disponha de elementos que justifiquem a abertura do incidente de qualificação da insolvência, na sentença que declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de qualificação, com caráter pleno ou limitado cfr. al. i) doa rt.º 36.º do CIRE. Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não declarou, desde logo, aberto aquele incidente. Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após a realização da assembleia de apreciação do relatório, o 18

administrador da insolvência ou qualquer interessado deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em requerimento autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da qualificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal qualificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de qualificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes. Para o efeito, regista-se, desde já a inexistência de indícios que fossem do conhecimento do administrador e passíveis de determinar a qualificação da insolvência como culposa. 19

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) Não foi possível localizar e lograr a apreensão de quaisquer bens pertencentes à insolvente. 8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) Em anexo 20