VITORIA ES (26/11/2015)

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Transcrição:

JUDICIALIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO AMEAÇAS E IMPACTOS PARA O CONSUMIDOR CATIVO VITORIA ES (26/11/2015)

A EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO Pesquisadores dividem o Setor Elétrico em cinco (05) períodos. Primeiro (1889-1930). Inicia na proclamação da Republica. A economia se caracterizava pela produção de produtos primários para exportação e como principal fonte energética o carvão vegetal. Com a explosão da indústria do café, iniciou a urbanização e assim o aumento do consumo de energia elétrica para a iluminação pública. Segundo (1930-1945). O Estado promoveu a maior regulação do setor criando o Código de Águas (1934) e o Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica CNAEE (1939), dando a União a propriedade das quedas d água, a exclusividade de outorga das concessões para aproveitamento hidráulico e introduziu o sistema tarifário sob o regime de custo do serviço. Houve o enfraquecimento do modelo agrário exportador e a aceleração do processo de industrialização.

Terceiro (1945-1980). Forte presença do Estado no setor elétrico por meio da criação do MME (1960), do DANEE (1968) e de empresas estatais em todos os segmentos da indústria, gerando grandes investimentos, o que permitiu crescer a potência instalada de 1.300 MW para 30.000 MW (2.208%) em pouco mais de 20 anos. Quarto (1980-1990). Crise no país devido a dívida externa provocando cortes de investimentos. Tarifas de energia iguais em todo o país foram mantidas artificialmente baixas para conter a inflação, não garantindo remuneração às empresas para o equilíbrio econômico. A equalização tarifária entre estados e subsídios cruzados entre empresas eficientes e ineficientes, criou condição para novo paradigma no setor elétrico.

Quinto (1990-2015). Surge ANEEL (1996), empresas são privatizadas. Desenvolvimento da indústria de eletricidade e reestruturação do setor. O MME faz mudanças institucionais e operacionais, mas não garantiram a expansão da oferta e por falta de planejamento ocorreu racionamento em 2001. Em 2004 novo ajuste que culmina com atual modelo, baseado no estado regulador, para direcionar políticas de desenvolvimento e regular o setor, sem ser o executo. O novo modelo é baseado nos princípios da: 1) segurança ao sistema, 2) modicidade tarifária e 3) universalização do atendimento. MP 579, convertida na Lei 12.783/2013, criou novo capítulo na história do setor. Empresas geradoras e transmissoras renovaram antecipadamente os contratos de concessão com os preços sendo regulados pela ANEEL, principalmente as geradoras que atuavam em ambiente competitivo.

SITUAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO Setor elétrico vive a mais grave crise da sua história. Dívida calculada em mais de R$ 100 bilhões. Alguns anos de tarifas altas para os consumidores. Crise se formou em cima de uma mistura perfeita de: a) Excesso de intervenção do Governo; b) Erros graves de planejamentos ; c) Hidrologia baixa (cenário sinalizado). Consenso entre os agentes que o setor elétrico: 1) Atravessa alto nível de estresse; 2) Deve ser blindado de agentes externos; 3) Apresenta fadiga, necessitando de medidas duras; 4) Necessidade de rever o modelo existente. Diálogo urgente entre governo e agentes para estancar a sangria; Consumidor cativo continua sem representatividade entre os agentes.

O QUE PROVOCA ATRASOS EM OBRAS TCU: realizou auditoria e identificou que o principal motivo dos atrasos nas obras do setor elétrico se deve a carência de estudos que fundamentem os prazos definidos. AGENTES: especialistas destacam que o prazo previsto Entre data do contrato e a entrada em operação definido em leilão são insuficientes, em função da complexidade dos entraves que as concessionárias enfrentam durante a construção (ambientais, patrimônio histórico, indígenas, fundiários, entre outros).

ATRASOS EM OBRAS ANEEL projeta a capacidade instalada com crescimento de 4% ao ano (2020), igual ao projetado pelo MME para a demanda no mesmo período. Quando ocorre atraso na obra, reduz a oferta de energia, e por conseguinte, não atende a demanda projetada. TCU levantou os empreendimentos do setor elétrico desde 2005 até 2013 e constatou que ocorreram atrasos nas UHE (79%), UTE (75%), EOL (88%) e PCH (62%), no transporte de energia, nas LT (83%) e SE (63%).

CENÁRIO DO SETOR ELÉTRICO O cenário do setor elétrico sempre foi positivo e não existia qualquer percepção de risco até a MP 579 (Lei 12.783), porque a ANEEL sempre manteve: 1. Consolidação da regulamentação; 2. Estabilidade das regras; 3. Processo aberto e transparente de regulamentação do setor com base em Notas Técnicas e Reuniões Públicas da Diretoria que proporcionam previsibilidade e segurança ao investidor; Segurança reduz o risco e traduz em menor custo de captação de recursos, que beneficia o consumidor por meio de deságios nos leilões e no WACC (custo médio ponderado do capital).

COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA 1. o setor é segmentado entre a Energia Nova e Existente e entre Consumidores Livres e Regulados; 2. a definição do preço segue duas lógicas diferentes: no Ambiente Regulado (ACR) o preço é balizado pelo custo de cada usina, enquanto no Ambiente Livre (ACL) o preço é determinado pelo custo marginal de expansão. a) as Reuniões da Diretoria são transmitidas pela internet; b) todas as decisões são respaldadas por notas técnicas que apresentam a justificativa para a regulamentação proposta; c) toda nova regulamentação é previamente apresentada em audiência pública para receber sugestões de aprimoramento.

VOLUNTARISMO, IMPROVISO E DESORDEM Ultimamente o governo vem intervindo de forma imprevisível e invasiva no setor elétrico, provocando equívocos que poderiam ser evitados com diálogo e transparência e elevando a percepção de risco setorial. Antecipação das concessões da geração, transmissão e distribuição pela MP 579 e Redução dos encargos setoriais e modicidade tarifária pela MP 591, que foi o ápice do improviso, pois antes do Congresso Nacional apreciar sofreu alteração visando indenizar investimentos em ativos de transmissão não amortizados e realizados antes de 31/05/2000, que foi corrigido pela MP 605 para ampliar ainda mais as destinações da CDE. Dec. 7.805 regulamentou MP 579 alterado pelo Dec. 7.850, modificou o rateio das cotas das concessões de geração prorrogada, que sofreu alteração pelo Dec. 7.891, e foi ajustado pelo Decreto 7.945. Por conta dos custos da CDE, foram ainda adicionados artigos à MP 600, e depois à MP 615, para financiar os dispêndios realizados pela CDE em 2013.

ATRASOS NA CONCLUSÃO DOS EMPREENDIMENTOS DO SETOR

GESTÃO REGULATÓRIA DE TRIBUTOS E ENCARGOS

ENGAJAR O CONSUMIDOR NA DETERMINAÇÃO DO NIVEL DE QUALIDADE ALMEJADO E NA ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS Condições favoráveis para desenvolver o mercado de energia elétrica se faz necessário o consumidor participar do processo regulatório, para que ocorra efetivamente o equilíbrio entre os agentes do setor em benefício da sociedade. ANEEL ao colocar o consumidor na mesa de discussão entra como facilitador do diálogo entre os agentes (consumidores, empresas e governo), de forma a manter o equilíbrio entre as partes quanto a qualidade desejada e seus custos. DIMENSÕES QUE DEFINEM OS 3 PILARES DO SETOR ELÉRTRICO (1) Adequação da Oferta de Energia; (2) Modicidade Tarifária; (3) Credibilidade e Confiança.

A Lei 12.783 criou a CDE como super encargo, podendo ser utilizado para: Cobertura dos Fundos da RGR e CCC ; Promover a competitividade da energia produzida a partir de quase todas as fontes (carvão mineral, eólica, termossolar, fotovoltaica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, outras fontes renováveis e gás natural); Compensar descontos aplicados nas tarifas; Compensar o efeito da não adesão à prorrogação de concessões de geração de energia elétrica; Fins gerais como para atender à finalidade de modicidade tarifária. Com tantas e genéricas atribuições, difícil mesmo é identificar uma destinação para a qual a CDE não possa ser utilizada.

Adriano Pires 4º Workshop Online de Energia

RELATÓRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TCU QUE RELACIONA OS CUSTOS ADICIONAIS EM BILHÕES DE REAIS POR CONTA DOS ATRASOS DAS OBRAS

SITUAÇÃO ATUAL EVENTO CUSTO (R$ BI) 01) Prejuízo contabilizados na conta do risco hídrico em 2015 - MP 688 (GSF) 22,0 02) Indenização por conta da renovação antecipada das concessões em 2013 41,0 03) Recolhimento do ICMS da energia sobre o TUST e o TUSD??? 04) Recurso sobre ICMS cobrado sobre a demanda contratada não utilizada??? 04) Divida acumulada da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) 17,0 05) Atraso nas obras das UHE Jirau e Santo Antonio para as Distribuidoras 5,0 06) Atraso na obra da UHE Belo Monte 4,8 07) Atraso na obra da LT da UHE Teles Pires??? 08) Atraso na obra da LT da UHE Belo Monte??? 09) Recursos das distribuidoras por não receber energia contratada (atraso de obras)??? 10) Rateio do custo da energia (PLD) por conta do acionamento das termoelétricas 22,9 11) Outorga de 29 UHE relicitadas em NOV/2015, 73% é dos consumidores via tarifa 17,0 12) Linhas de Transmissão dos parques eólicos do nordeste de 2012 a 2014 2,0 13) Atraso da Usina Nuclear Angra 3 5,0 14) Indenização das LT dos investimentos feitos antes de Maio/2000 (pago até 2020) 20,0 15) Liminar aos municípios que não estão no Sistema Interligado Nacional - SIN???

CONSELHOS DE CONSUMIDORES O Setor Elétrico está em: SABER SANAR SALVAR C R I S E C R I E

ENCONTRO NACIONAL DE OBRIGADO! CARLINDO LINS PEREIRA FILHO carlindo@clpf.com.br (91) 99146-6500