Índice. Principais riscos profissionais na Empresa Pascoal. Paula Silva. Pascoal & Filhos, S.A.

Documentos relacionados
CARACTERIZAÇÃO GERAL. RCSI: Rui Costa e Sousa & Irmão, SA. 12 de Dezembro 2012 BACALHAU SECO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

AEVA Escola Profissional de Aveiro. Curso Profissional de Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente

QUALIDADE SISTEMAS DE Ã GESTÃO AMBIENTE QUALIDADE E QUALIDADE E SEGURANÇA SGA SGA ISO ISO SGA por Níveis.

Segurança e Higiene do Trabalho

Lista de Verificação

Alma Sana in Corpo Sano. A Ginástica Laboral nas Organizações Positivas

SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES

ENTREVISTA NO ÂMBITO DO RISCO DE LESÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS

Módulo 16 Equipamentos de Protecção Individual

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

PLANO DE FORMAÇÃO 2017 CALENDARIZAÇÃO 1º SEMESTRE GESTÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO. REALIZAÇÃO Individual. 1 7h. 2 36h

Relatório Anual da Atividade do Serviço de SHST (Anexo D do Relatório Único): Os desafios à organização da informação

PG 05. Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos 1 / 11

GESTÃO DA SEGURANÇA NO TRABALHO

HIGIENE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

estação náutica município ílhavo

11. Qualidade, Ambiente e Segurança. As ferramentas do Engenheiro. Introdução à Engenharia

Acidentes de Trabalho e Sinistralidade

ECO 14 Serviços e Consultadoria Ambiental, Lda. EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES A RUÍDO E VIBRAÇÕES Riscos e Medidas Preventivas

A QUALIDADE Uma aposta permanente na melhoria contínua do seu serviço, organização e controlo de toda a sua cadeia de atividades, no sentido de preser

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

LISTAGEM DE LEGISLAÇÃO

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO E AMBIENTE PLANO DE ESTUDOS

BOAS PRÁTICAS PARA FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Método de Gretener. Método de Cálculo Simplificado de Avaliação do Risco de Incêndio

Índice O O PAPEL DOS REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES NA PREVENÇÃO DAS LMERT. As LMERT na Indústria de Distribuição de Energia

BOAS PRÁTICAS PARA FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Gestão de Risco de Dispositivos Médicos. Graça Azeredo 20 Outubro 2016

Preparação Verificação Aprovação

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

OUTROS ATOS COMISSÃO EUROPEIA

Soldadura e Corte a Arco Eléctrico e Gás PESA 45 Procedimento Específico de Segurança e Ambiente

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

ANEXO D - Relatório Anual da Actividade do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

+ ECO 14 Semana do Ambiente

ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS OBJECTO DE INQUÉRITO

2º Work Shop Internacional de Trabalhos em Altura engº Gianfranco Pampalon Auditor fiscal do trabalho

CATÁLOGO DE FORMAÇÃO ESTRATEGOR

IV Jornadas de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho 1 de junho de 2016 TEMA: QUAIS AS OBRIGAÇÕES DE EMPREGADORES/TRABALHADORES EM MATÉRIA DE SHST?

HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Pescas e Aquicultura na Região Centro BREVE CARACTERIZAÇÃO

SECTOR DA CONSTRUÇÃO

EPI Equipamento de Proteça o Individual. Manual de Utilização

Bacalhau O rei do natal

Curiosidades... O Gadus Morhua. -clicar para mudar de slide-

INFORMAÇÃO A COMUNICAR AO PÚBLICO. Informação a Comunicar ao Público no Âmbito da Directiva Seveso (DL 150/2015, de 5 de Agosto)

Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Local MÓDULO 4. Metodologias de Avaliação de Riscos Profissionais. Formadora - Magda Sousa

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

DIPLOMAS RELATIVOS À ACTIVIDADE SEGURADORA

ABNT NBR SGS MANUAL DO SGS

A intervenção da ergonomia na prevenção das LMERT

Estado da Arte: Questões Laborais, Igualdade e Conciliação

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

PROCEDIMENTO METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO RISCO. Aplicável a todos os Profissionais de Saúde do Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.

Porquê ler este documento? Por quem é elaborada a informação?

1.2. Quais os principais danos que podem ocorrer nos produtos alimentares durante o transporte?

Energética em Elevadores 0

Recorte nº 061. Índice 30 de Março de 2009

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

CURSO DE FORMAÇÃO PARA MARINHEIRO

Serralharia ABC: Avaliação de Riscos de Máquinas e Equipamentos

1º ENCONTRO NACIONAL NANOTECNOLOGIA: Legislar para Competir

E N T I D A D E P L A N O D E A C T I V I D A D E S M U N I C I P A L MUNICÍPIO DE ALMEIRIM DO ANO 2013

Segurança na Construção

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS ESCOLARES

ABNT NBR ISO Sistemas de Gestão da Segurança Manual do SGS

ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS OBJECTO DE INQUÉRITO

ACIDENTES DE TRABALHO MORTAIS OBJECTO DE INQUÉRITO

A Importância do Desenvolvimento de Novos Produtos

III Jornadas Técnicas de Segurança e Higiene do Trabalho

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Índice. Introdução à Segurança e Saúde do Trabalho. Abreviaturas 17. Capítulo 1

Instituto Superior da Maia

o Turismo Médico e de Saúde, o Turismo Acessível".

Recorte nº 068. Índice 8 de Abril de 2010

Revista de Imprensa. Força Aèrea resgata tripulante holandês

/ / NO. APPROVAL NO. NAME Address City/County State/ Province Type Remark

PO MAR 2020 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Responsabilidade social em acção e desenvolvimento sustentável. Gestão do Risco Profissional. Gestão do. Profissional

Protecção AuditivA e de cabeça

DATA: Segunda-feira, 12 de Maio de 1997 NÚMERO: 109/97 SÉRIE I-A. EMISSOR: Ministério para a Qualificação e o Emprego

Círculo Cultura e Democracia & Câmara Municipal de Arouca. Jornadas da Floresta. A Floresta e os Incêndios. Arouca, 24 de Março de 2017

Higiene, Segurança a e Saúde no Trabalho MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS

Segurança e Higiene do Trabalho

Esclarecimento 13/ Revisão 1/ 2017

Índice Potencial Motivador (IPM)

Regulamento de Tarifas Máximas do Terminal de Cruzeiros de Lisboa

Abordagem Ergonómica. dos Sistemas

PLANO DE PORMENOR DA ÁREA DE EQUIPAMENTOS DA FRENTE MARÍTIMA DA COSTA NOVA - ÍLHAVO

DESPORTO E SAÚDE. Um encontro com Adultos do processo RVCC

MAPA XVI REPARTIÇÃO REGIONALIZADA DOS PROGRAMAS E MEDIDAS. Continente Area

SEMINÁRIO INTERNACIONAL RUGBY JUVENIL LISBOA 2007 A FORMAÇÃO DO JOVEM JOGADOR EM PORTUGAL. Henrique Rocha Dep. de Formação FPR

4º Encontro Nacional. Grupos de Acção Costeira. 26.Out.2011

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

TEXTO INTEGRAL. Artigo 1.º

Acções de Formação AGEPOR 2018

As frotas de pesca caracterizam-se de acordo com:

REBONAVE, S.A. REGULAMENTO DE EXPLORAÇÃO DA ACTIVIDADE DE REBOQUE DE EMBARCAÇÕES E NAVIOS NO PORTO DE SETÚBAL

ANÁLISE GLOBAL DO PPRA

Transcrição:

Paula Silva Pascoal & Filhos, S.A. Principais riscos profissionais na Empresa Pascoal Escola Profissional de Aveiro Auditório Eng.º Victor Matos 5 de Maio de 2010 Índice 1. Introdução 2. Descrição das actividades 3. Avaliação de Riscos 4. Principais Riscos 5. Conclusão 2 1

Introdução Pascoal : Desde 1937 Pascoal História 1995 Início da produção de bacalhau demolhado 2001 Início da produção de refeições pré-cozinhadas 2007 Início da nova área de negócio turismo de vocação marítima 3 PESCA A Pascoal tem uma frota de dois navios bacalhoeiros com autonomia de 5 meses no mar. Pascoal Atlântico Cidade de Amarante 74 tripulantes Pascoal Atlântico Cidade de Amarante 2 2

Unidade do Bacalhau Produtos: Bacalhau Salgado Seco Bacalhau Demolhado Ultracongelado Número de colaboradores: Seca de Ílhavo Gafanha Entreposto 139 colaboradores 52 Unidades de pré-cozinhados Produtos: Refeições pré-cozinhadas congeladas e refrigeradas Sobremesas Número de colaboradores: Rio Tinto Gafanha 119 colaboradores 6 6 3

Nova área de negócio Turismo de vocação marítima 2007 Aquisição do casco do Santa Maria Manuela 2009 Aquisição do ARGUS 72 4 Actividades distintas Pesca Refeições Pré-cozinhadas Bacalhau Turismo Serviços administrativos e Comerciais Manutenção Logística e expedição Número de colaboradores total 386 8 8 4

Avaliação de Riscos 9 9 Avaliação de Riscos RISCO ACÇÃO E TEMPORIZAÇÃO PRIORIDADE 1 Aceitável <4 Pode omitir-se a correcção. Não requer acção específica. V 4 Moderado <7 7 Grave <15 15 Muito Grave <21 Intolerável 21 Não é urgente, mas deve corrigir-se. Nesta situação, dever- se- -á realizar uma análise custo-benefício das soluções ou medidas de controlo propostas. Correcção necessária urgente. Deve ser estabelecido um plano com as medidas para reduzir o risco, determinando as alterações necessárias. As medidas para reduzir o risco devem ser implementadas num período determinado. Correcção imediata. O trabalho não deve ser iniciado até que o risco seja reduzido. Quando o risco corresponda a um trabalho que está a ser realizado, deve-se resolver o problema num tempo inferior ao dos riscos graves sendo dada formação e informação aos colaboradores. Suspensão imediata da actividade perigosa. O trabalho não deve ser iniciado nem continuado até que se reduza o risco. Se não for possível reduzir o risco, inclusive com recursos ilimitados, deve-se proibir o trabalho. IV III II 10 10 I 5

PESCA Principais Riscos Meio de transporte Cortes Ruído Choque eléctrico Falta de espaço Exposição ao ruído Espaço Isolado Queda de objectos Baixas Temperaturas Queda ao mesmo nível Depósitos sob pressão Incêndios Equipamentos Porões 11 11 Unidade Unidade de Bacalhau do Bacalhau Riscos Principais Principais Riscos Riscos Meio Movimentação de transporte Manual Cortes Ruído de cargas Lesões músculo-esqueléticas Choque eléctrico Falta Ruído Cortes de espaço Exposição ao ruído Espaço Falta de Isolado organização Exposição ao ruído do espaço produtivo Queda Queda de de objectos objectos Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas Queda Queda ao ao mesmo mesmo nível nível Depósitos sob pressão Incorrecta utilização Incêndios Incêndios Equipamentos dos EPI s Porões Equipamentos 12 12 6

Unidade dos Pré-cozinhados Riscos Principais Movimentação Manual de cargas Falta de organização do espaço produtivo Piso com gordura Equipamentos Incorrecta utilização dos EPI s Cortes Riscos Lesões músculoesqueléticas Exposição ao ruído Queda de objectos Queda ao mesmo nível Incêndios 13 13 Turismo Vocação Marítima Principais Presença de tripulantes a bordo sem formação específica Ruído Quedas em Altura Quedas ao mesmo nível Espaço Isolado 14 14 7

Conclusão As prácticas existentes e comportamentos dos colaboradores são as principais fontes de risco. Exemplos: Não utilização dos EPIs; Desactivação das protecções colectivas dos equipamentos; Não respeitar os procedimentos. 15 15 Obrigada pela Vossa Atenção 16 16 8