Aula de discussão 4 Bernardo Soares Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por
Foca na Redação 05 abr Tecnologias na educação: vantagens e obstáculos
RESUMO Durante as Olimpíadas de 2016, ficou claro o papel do esporte na formação e inclusão de indivíduos. As Paralimpíadas, consideradas por alguns o maior evento de superação do planeta, mostraram que, ainda que de alguma maneira limitados, os atletas podem fazer grandes trabalhos e, consequentemente, conquistar medalhas - e postos maiores - em suas práticas. Como você, em um tema de redação, falaria sobre essa questão? Que vitórias e obstáculos temos percebido na questão dos esportes, ontem e hoje, quando o assunto é a inclusão social? O que o Descomplica já cobrou sobre esse tema A. O valor da educação nas transformações sociais do Brasil B. Os desafios da educação universitária no Brasil C. Os desafios da educação inclusiva no Brasil D. O papel do professor na sociedade contemporânea E. Geração smartphone: os efeitos dessa tecnologia no cotidiano do jovem brasileiro 3 Faça uma proposta inédita! Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Tecnologias na educação: democratização efetiva ou ilusória?, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto 1 Estudar a integração de novas tecnologias ao currículo educacional é o que faz a pesquisadora e professora do setor de educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Nuria Pons Vilardell Camas. Desde 2000, ela se dedica ao estudo e impacto da cultura digital na educação e constata que o mundo no qual vivemos é praticamente digital e que, portanto, a tecnologia faz parte do dia a dia. Segundo a professora, independentemente da tecnologia, é importante entender, criar e dar vazão a uma nova escola, que vislumbre o currículo como o caminho a ser construído para e pelos aprendizes. O melhor resultado não virá pela tecnologia, mas pela compreensão do que se espera da educação, avalia. A tecnologia é parte, não é o todo, completa. Usar tecnologias em sala de aula, na escola, em casa e nas ruas faz parte da rotina de muitos estudantes. Segundo a professora, as novas tecnologias devem parte do cotidiano escolar como é o livro, o quadro negro e o giz. É necessário oferecer condições para promoção da educação de nosso tempo, que deve estar integrada ao local em que estivermos, ressalta. Um dos maiores enfrentamentos na formação de futuros professores é integrar as tecnologias à educação, principalmente unindo os conhecimentos técnico-pedagógicos de forma interdisciplinar. Basta olhar os projetos político-pedagógicos das licenciaturas e das pedagogias. Para alguns, esse uso [das novas tecnologias] é voltado à parte técnica ligar, desligar, usar um software ou aplicativo. Entretanto, não será somente isso que o professor enfrentará na escola. E é no enfrentar, entendido como prática, que se deve pensar. E em preparar o professor, afirma a professora. 4 Disponível em: http:// www.brasil.gov.br/ educacao/2014/07 /novas-tecnologias-facilitamaprendizagem-escolar Embora as tecnologias tenham um papel importante no ensino-aprendizagem, sempre será necessário um professor para dar conhecimento científico aos alunos, propiciar aos alunos a mediação do conhecimento, ressalta. Além disso, um dos papéis importantes do docente é o de auxiliar o aluno e capacitá-lo para incluí-lo na cultura digital. A união das possibilidades com o uso da web 2.0 escrita, leitura, partilha, imagem e som em uma única página navegável, colaboração pode ser feita por todos que tenham acesso à rede de computadores, completa. Dessa forma, a mediação pedagógica se faz necessária para que o aluno saia da sala de aula com plena capacidade de usufruir das possibilidades que o universo digital oferece.
Texto 2 Dado um ambiente social em que não existam disparidades sócio-econômicas, o uso de tecnologias de informação e comunicação parece ser promissor e possuir um potencial fantástico. Mas sabe-se que na realidade de países como o Brasil a exclusão digital deve ser considerada ao se pensar no uso de novas tecnologias para que estas não venham a perpetuar a exclusão e criar um abismo ainda maior entre os que têm e os que não têm acesso às inovações tecnológicas. No Brasil a inclusão digital ainda não é realidade. Alguns termos definem a presente situação de exclusão digital, as expressões infoexclusão e apartheid digital, por exemplo, são definidas por alguns pensadores como a exclusão de oportunidades de acesso às novas tecnologias da comunicação e informação. Outros tomaram a idéia de infoexclusão com um significado bem mais amplo e a definem como todo e qualquer tipo de exclusão informacional que uma pessoa ou grupo social possa estar submetido. Disponível em: http://www. infoescola.com/sociologia/ exclusao-digital/ A problemática da exclusão digital apresenta-se como um dos grandes desafios deste início de século, com importantes conseqüências nos diversos aspectos da vida humana na contemporaneidade. As desigualdades há muito sentidas entre pobres e ricos entram na era digital e tendem a se expandir com a mesma aceleração novas tecnologias. 5 Texto 3 Disponível em: http://www2. unifap.br/ead/files/2013/06/ Benef%C3%ADcios-da- Educação-a-Distância.jpg