2014/07/11 A93A01335BPT A11A01965 30 ml 8 ml Urina 400 Reagente de diagnóstico para a determinação quantitativa in-vitro de albumina (µ-alb) na urina a baixas concentrações através de imunoturbidimetria. QUAL-QA-TEMP-0846 Rev.8 Instruções do teste Urina: AlbT-U 2.xx Utilização Reagente de diagnóstico usado para medir a albumina (uma proteína do plasma) na urina, usando técnicas imunoquímicas. A medição da albumina ajuda a diagnosticar doenças dos rins e do intestino. Interesse clínico (1) A presença de albumina urinária (µ-alb) em pequenas quantidades pode ser um sinal ou indicador da fase inicial da nefrite diabética, uma complicação da diabetes. O método da tira-teste de papel, utilizado anteriormente para este fim, detectava apenas a µ-alb a níveis relativamente elevados. Uma vez que os níveis elevados indicam muitas vezes uma fase em que já é demasiado tarde para recuperar por completo o funcionamento dos rins, a detecção precoce da µ-alb seria útil como um passo em frente na prevenção da nefrite avançada ou na recuperação baseada no controlo dos níveis de açúcar no sangue. O é um ensaio imunoturbidimétrico concebido para medir com precisão os níveis de concentração de µ-alb em amostras de urina. Método Teste imunoturbidimétrico directo para a determinação quantitativa da albumina urinária em baixa concentração (microalbumina). Heidelberger e Kendall (2), descreveram inicialmente, em 1929, a formação quantitativa de um precipitado, incubando antigénios com anticorpos específicos. As metodologias de imunoensaios, que apareceram nos anos 60, continuaram a ser desenvolvidas nos últimos anos, até a actualidade (3). A determinação específica da microalbumina, descrita pela primeira vez há vinte anos, pode ser feita através de imunoensaios (4) como a imunoturbidimetria, a imunofluorescência, a imunonefelometria ou o radioimunoensaio, etc. Mesmo que não exista um método de referência (5, 6), o mais utilizado para determinar a microalbumina continua a ser a imunoturbidimetria (7, 8). Essa técnica, simples e rápida, é fiável por causa da sua sensibilidade e especificidade. O princípio é o seguinte: os anticorpos anti-albumina do reagente reagem com a albumina da amostra, formando complexos antigénio-anticorpo. A aglutinação resultante é medida por turbidimetria. A alteração de absorvância obtida é proporcional à quantidade de microalbumina da amostra. A concentração real é então determinada por interpolação de uma curva de calibração preparada a partir de calibradores cuja concentração é conhecida. Reagentes O está pronto a utilizar. Reagente 1: Tampão Tris (ph 7,6) Cloreto de sódio PEG < 4% 18,2 mmol/l 123,2 mmol/l 1 / 5
Reagente 2: Cloreto de sódio Anticorpos anti-albumina humana Conservantes 154 mmol/l procedimento a seguir se os resultados excederem esses limites de confiança. Materiais necessários mas não fornecidos Após as medições, as cassetes de reagente devem ser mantidas no 400 tabuleiro refrigerado. Deve-se ter cuidado para não trocar as tampas com as das outras cassetes. Os reagentes com diferentes números de lote não devem ser trocados nem misturados. deve ser utilizado de acordo com esta nota de reagente. O fabricante não se responsabiliza pelo seu desempenho caso seja utilizado de outro modo. Preparação 1. Retire as duas tampas da cassete. 2. Em caso de formação de espuma, retire-a com uma pipeta de plástico. 3. Posicione a tampa de protecção, ref.gbm0969 no Reagent 1 e no Reagent 2. 4. Coloque a cassete no compartimento de refrigeração de reagentes do 400. Analisador automático de química clínica: 400 Calibrador: Micro ALB Cal, Ref.A11A01966 Controlo: Micro ALB Control L/H, Ref. A11A01967 Equipamento standard de laboratório. Amostra Urina. As amostras devem ser armazenadas a 2-4ºC e analisadas num espaço de 2 horas após a colheita. Porém, recomenda-se proceder ao ensaio com amostras recolhidas recentemente. Estabilidade (9): A 20-25 C: 7 dias A 4-8 C: 1 mês A -20 C: 6 meses Calibrador Para calibrar, utilize: Micro ALB Cal, Ref. A11A01966 (não incluído) 3 x 2 ml Controlo Para controlo de qualidade interno, utilize: Micro ALB Control L/H, Ref. A11A01967 (não incluído) 1 x 10 ml + 1 x 10 ml Cada controlo deve ser analisado diariamente e/ou após a calibração. A frequência dos controlos e os intervalos de confiança devem estar de acordo com as normas laboratoriais e com as diretivas específicas de cada país. Deve cumprir as diretrizes federais, estaduais e locais relativamente ao teste de controlo de qualidade dos materiais. Os resultados devem ficar dentro do intervalo dos limites de confiança definidos. Cada laboratório deve estabelecer o Intervalo de referência (10) Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios intervalos de referência. Os valores aqui fornecidos são utilizados apenas como linhas de orientação. mg/24h mg/l Normal: < 30 < 20 Microalbuminúria: 30-300 20-200 Macroalbuminúria: > 300 > 200 Armazenamento e Estabilidade Os reagentes, nas cassetes por abrir, mantêm-se estáveis até à data de validade indicada no rótulo se forem armazenados entre 2-8 C. Estabilidade após a abertura: consulte o parágrafo Desempenho do 400. Não congelar os reagentes. 2 / 5
Deterioração da embalagem No caso de deterioração da embalagem de protecção, não utilizar o reagente se o dano puder interferir no desempenho do produto. Gestão de resíduos É favor consultar os requisitos da legislação local. Este reagente contém menos de 0,1% de azida sódica como conservante. A azida sódica pode reagir com o chumbo e o cobre, formando azidas de metal explosivas. Precauções gerais Este reagente destina-se apenas a diagnóstico in vitro profissional. Aviso: Este reagente é obtido a partir de substâncias de origem animal. Consequentemente, deve ser tratado como potencialmente infeccioso e manuseado com a devida cautela, de acordo com as boas práticas laboratoriais (11). O diagnóstico só deve ser efectuado depois de ter em consideração os sintomas clínicos e os resultados de outros testes. Cumpra as normas preventivas de laboratório relativas à utilização. As cassetes de reagente são descartáveis e devem ser eliminadas de acordo com os requisitos da legislação local. Consulte a MSDS (folha de dados de segurança do material) relacionada com o reagente. Não utilizar o produto se houver evidência visível de deterioração biológica, química ou física. Desempenho do 400 Os dados de desempenho enunciados em seguida foram obtidos a partir do analisador 400. Número de testes: 150 testes a Estabilidade dos reagentes no equipamento: Depois de aberta, a cassete de reagente colocada no compartimento de refrigeração 400 mantémse estável durante 35 dias. Volume da amostra: 10 µl/teste Limite de quantitação: O limite de quantitação é determinado de acordo com o protocolo CLSI (NCCLS), EP17-A (12) e equivale a 7,53 mg/l. Limite de deteção: O limite de detecção é determinado de acordo com o protocolo Valtec (13) e equivale a 2,0 mg/l. Exatidão e Precisão: Repetibilidade (precisão no mesmo ciclo) 3 amostras de concentrações baixa, média e elevada e 1 controlo são testados 20 vezes de acordo com as recomendações especificadas no protocolo Valtec (13). Valor médio mg/l CV % Amostra de controlo 1 55,71 1,07 Amostra 1 28,44 1,17 Amostra 2 57,74 1,15 Amostra 3 108,58 0,57 Reprodutibilidade (precisão total) 3 amostras de nível baixo, médio e elevado e 2 controlos são testados em duplicado durante 20 dias (2 séries por dia) de acordo com as recomendações incluídas no protocolo CLSI (NCCLS), EP5-A2 (14). Valor médio mg/l CV % Amostra de controlo 1 17,42 3,75 Amostra de controlo 2 65,02 1,57 Amostra 1 23,34 2,89 Amostra 2 47,93 2,11 Amostra 3 102,24 1,27 Gama de medição: O ensaio confirmou uma gama de medição de 7,53 mg/l até ao ponto mais elevado de calibração, com pósdiluição automática até ao ponto mais elevado de calibração x 10. A linearidade do reagente foi avaliada para até 350,0 mg/l, de acordo com as recomendações incluídas no protocolo CLSI (NCCLS), EP6-A (15). Correlação: 131 amostras de pacientes (urina) estão correlacionadas com um reagente já comercializado tomado como a Modificação: recomendação removida. 3 / 5
referência de acordo com as recomendações incluídas no protocolo CLSI (NCCLS), EP9-A2 (16). Valores no intervalo de 10,10 a 317,91 mg/l. A equação da linha alométrica obtida por meio do procedimento de regressão Passing-Bablock (17) é: Y = 1,04 X + 1,27 (mg/l) com um coeficiente de correlação r 2 = 0,9936. Interferências: Hemoglobina: Não se observa influência significativa até 290 µmol/l (500 mg/dl). Triglicéridos Não se observa influência significativa até uma concentração de Intralipid (representativa de lipémia) de 4,19 mmol/l (366 mg/dl). Bilirrubina directa: Não se observa influência significativa até 277 µmol/l (16,2 mg/dl). Urobilina: Não se observa influência significativa até 7 mg/dl. Ácido ascórbico: Não se observa influência significativa até 3,40 mmol/l (59,9 mg/dl). Creatinina: Não se observa influência significativa até 23,95 mmol/l (271 mg/dl). ph: A urina não deve ser alcalinizada. ph: A urina não deve ser acidificada. Outros limites são fornecidos por Young através de uma lista de medicamentos e variáveis pré-analíticas conhecidas que afectam esta metodologia (18, 19). Efeito prozona: Não foi detectado excesso de antigénio até uma concentração de 1150 mg/l. No entanto, é essencial que a urina seja pré-testada usando uma vareta apropriada e que apenas as amostras de urina com teste negativo sejam processadas sem diluição. Estabilidade de calibração: O reagente é calibrado no Dia 0. A estabilidade de calibração é verificada testando 2 amostras de controlo. A estabilidade da calibração é de 10 dias. Nota: Recomenda-se uma recalibração quando os lotes de reagente mudam e quando os resultados do controlo de qualidade ficam fora do intervalo de valores estabelecido. Instruções do teste: Aviso É da responsabilidade do utilizador verificar se este documento se aplica ao reagente utilizado. Bibliografia 1. Thomas L. Clinical Laboratory Diagnostics. 1 st ed. Frankfurt: THBooks Verlagsgesellschaft. (1998): 382-400. 2. Heidelberger M and Kendall FE. J. Exp. Med. (1929) 50: 809-823. 3. Gosling JP. A decade of development in immunoassay methodology. Clin. Chem. (1990) 36: 1408-27. 4. Hill PG. The measurement of albumin in serum and plasma. Ann. Clin. Biochem. (1985) 22: 565-78. 5. Rowe DJF, Dawnay A, Watts GF. Microalbuminuria in diabetes mellitus: review and recommandations for the measurement of albumin in urine. Ann. Clin. Biochem. (1990) 27: 297-312. 6. Puri A, Casburn-Budd R, Eisen V, Slater IHD. Simple measurement of albumin in urine or plasma. Clin. Chem. (1985) 31: 1241-2. 7. Lloyd DR, Hindle EJ, Marples J, Gatt JA, Urinary albumin measurement by immunoturbidimetry. Ann. Clin. Biochem. (1987) 24: 209-210. 8. Harmoienen A, Vuorinen P, Jokela H, Turbidimetric measurement of microalbuminuria. Clin. Chim. Acta. (1987) 166: 85-89. 9. Use of Anticoagulants in diagnostics laboratory investigations. WHO publication WHO/DIL/LAB/99.1 Rev.2 (2002): 46. 10. Thomas L. Clinical Laboratory Diagnostics. 1 st ed. Frankfurt: THBooks Verlagsgesellschaft (1998): 393. 11. Council Directive (2000/54/EC). Official Journal of the European Communities. No. L262 from October 17, 2000: 21-45. 12. Protocols for determination of limits of detection and limits of quantitation. Approved Guideline, CLSI (NCCLS) document EP17-A (2004) 24 (34). 13. Vassault A, Grafmeyer D, Naudin C et al. Protocole de validation de techniques (document B). Ann. Biol. Clin. (1986) 44: 686-745. 14. Evaluation of Precision Performance of Quantitative Measurement Method. Approved Guideline, CLSI (NCCLS) document EP5-A2 (2004) 24 (25). 15. Evaluation of the Linearity of Quantitative Analytical Methods. Approved Guideline, CLSI (NCCLS) document EP6-A (2003) 23 (16). 16. Method Comparison and Bias Estimation Using Patient Samples. Approved Guideline, 2 nd ed., CLSI (NCCLS) document EP9-A2 (2002) 22 (19). 2.xx 4 / 5
17. Passing H, Bablock W. A new biometrical procedure for testing the equality of measurements from two different analytical methods. J. Clin. Chem. Clin. Biochem. (1983) 21: 709-20. 18. Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests. 4 th Edition, Washington, DC, AACC Press (1997) 3: 143-163. 19. Young DS. Effects of Preanalytical Variables on Clinical Laboratory Tests. 2 nd Edition, Washington, DC, AACC Press (1997) 3: 120-132. 5 / 5