ECO Economia Brasileira

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Transcrição:

Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: https://works.bepress.com/eloi/118/

Economia Brasileira eloisenhoras@gmail.com works.bepress.com/eloi

Programa do Curso

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Programa do Curso 7

Programa do Curso 8

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Programa do Curso 10

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GOVERNO LULA

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DURANTE O GOVERNO LULA A) Conjuntura internacional extraordinariamente favorável desde 2003 B) Melhora generalizada dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural dos países em desenvolvimento C) Governo Lula é responsável pela perda da oportunidade extraordinária criada pelo contexto internacional pós-2002 que permitiria colocar o país em trajetória de desenvolvimento econômico estável e dinâmico

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DURANTE O GOVERNO LULA D) A melhora das contas externas é causada pelos crescentes superávits comerciais, oriundos - Desvalorização cambial (1999)=> Curva J - Crescimento das economias americana e chinesa - Recuperação da Argentina - Elevação dos preços das commodities

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DURANTE O GOVERNO LULA D) A melhora das contas externas é causada pelos crescentes superávits comerciais, oriundos - Desvalorização cambial (1999)=> Curva J - Crescimento das economias americana e chinesa - Recuperação da Argentina - Elevação dos preços das commodities

200 Balança Comercial Brasileira 180 160 140 120 Saldo Comercial Exportação Importação 100 80 60 40 20 0-20 1968 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003 2008

Saldo Comercial em Transações Correntes (em US$ bilhões)

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DURANTE O GOVERNO LULA D) A melhora das contas externas é causada pelos crescentes superávits comerciais, oriundos - Desvalorização cambial (1999)=> Curva J - Crescimento das economias americana e chinesa - Recuperação da Argentina - Elevação dos preços das commodities

Preços de commodities e alguns ativos ensaiam ECONOMIA BRASILEIRA ECONOMIA BRASILEIRA Prof. Dr. uma recuperação Elói Martins Senhoras 143,8 122,2 121,2 Mercado de Commodities Principais bolsas mundiais Índice (3 de janeiro de 2007 = 100) 125,0 115,0 105,0 95,0 87,2 81,2 80,9 85,0 75,0 61,1 Bolsas de Valores 65,0 55,0 45,0 35,0 25,0 15,0 Dow Jones Nikkei 225 DAX FTSE 100 Fonte: Macrodados 3/1/2007 3/3/2007 3/5/2007 3/7/2007 3/9/2007 3/11/2007 3/1/2008 3/3/2008 3/5/2008 3/7/2008 3/9/2008 3/11/2008 3/1/2009 3/3/2009 3/5/2009 3/7/2009 250 200 150 100 50 0 Índice (Média de 2005 = 100) *até julho de 2009 Fonte: FMI 10-2002 02-2003 06-2003 10-2003 02-2004 06-2004 10-2004 02-2005 06-2005 10-2005 02-2006 06-2006 10-2006 02-2007 06-2007 10-2007 02-2008 06-2008 10-2008 02-2009 06-2009 Alimentos Metais Petróleo 02-2002 06-2002

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DURANTE O GOVERNO LULA E) Governo Lula manteve a mesma política econômica do 2o Governo FHC metas de inflação, ajuste fiscal permanente (LRF) câmbio flutuante

CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS DURANTE O GOVERNO LULA E) Governo Lula manteve a mesma política econômica do 2o Governo FHC metas de inflação, ajuste fiscal permanente (LRF) câmbio flutuante

crescendo menos

Fatores determinantes do relativo controle da inflação 1) Apreciação cambial decorrente a) Elevados saldos na balança comercial b) Grande diferencial entre as taxas de juros interna e externa; 2) Primeiro Governo Lula: a) fraca pressão da demanda interna - Políticas fiscais (mega-superávit primário) - Política monetária (juros elevados)

TAXAS DE JUROS (%aa) Redução nas taxas de juro com controle da inflação Taxa nominal abaixo de 9% Taxa real abaixo de 5%

ECONOMIA BRASILEIRA 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 01/02/1998 09/02/1998 05/07/1999 01/07/2000 09/07/2000 05/10/2001 01/16/2002 09/17/2002 05/21/2003 01/23/2004 09/22/2004 05/25/2005 01/27/2006 09/27/2006 i Spread - EMBI Spread - EMBI América Latina

Países com os maiores spreads dos títulos no mercado internacional 2002 2003 2004 2005 2006 1 Argentina = 5742 Argentina = 5568 Argentina = 5220 Argentina = 2709 Equador = 553 2 Nigéria = 1972 Equador = 1189 Equador = 791 Equador = 708 Nigéria = 387 3 Equador = 1443 Nigéria = 1131 Nigéria = 680 Nigéria = 622 Argentina = 342 4 Brasil = 1372 Venezuela = 1006 Venezuela = 579 Venezuela = 416 Brasil = 235 5 Venezuela = 1045 Brasil = 838 Brasil = 542 Filipinas = 403 Filipinas = 232 6 Turquia = 763 Turquia = 629 Filipinas = 454 Brasil = 399 Turquia = 222

Atualmente as reservas são de 344 bi US$ > 70% que em 2008 (véspera da crise). 2/3 delas aplicadas em títulos USA.

O Investimento Estrangeiro Direto representa os investimentos direcionados para o setor produtivo, como a criação de fábricas, fusões e aquisições, compra de participação acionária, empréstimos para filiais juros altos e baixo risco > volume de k estrangeiro.

1) Vulnerabilidade externa: VULNERABILIDADE EXTERNA Probabilidade de resistência a pressões, fatores desestabilizadores e choques externos. 2) Vulnerabilidade externa conjuntural: Determinada pelas opções e custos do processo de ajuste externo. A vulnerabilidade externa conjuntural depende positivamente das opções disponíveis e negativamente dos custos do ajuste externo. Ela é, essencialmente, um fenômeno de curto prazo. 3) Vulnerabilidade externa estrutural: Decorre das mudanças relativas ao padrão de comércio, da eficiência do aparelho produtivo, do dinamismo tecnológico e da robustez do sistema financeiro nacional. 4) Vulnerabilidade externa comparada: Desempenho externo relativo de determinado país comparativamente ao desempenho externo relativo de outros países. Ela expressa a comparação entre países do diferencial relativo de indicadores de inserção econômica internacional.

INSERÇÃO INTERNACIONAL E VULNERABILIDADE EXTERNA 1) Houve redução dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural do país decorre, fundamentalmente, do desempenho favorável das exportações 2) Houve forte apreciação cambial (Exportações + Investimentos Externos) 3) Redução significativa da dívida externa. Brasil passa de devedor para credor internacional no FMI 4) País deixa de importar petróleo. Passa a ser auto-suficiente a partir de 2005 5) Regressão da pauta produtiva. Há um padrão de especialização retrógrada, que se caracteriza pela reprimarização das exportações por meio da crescente participação de produtos primários no valor das exportações

INSERÇÃO INTERNACIONAL E VULNERABILIDADE EXTERNA 1) Houve redução dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural do país decorre, fundamentalmente, do desempenho favorável das exportações 2) Houve forte apreciação cambial (Exportações + Investimentos Externos) 3) Redução significativa da dívida externa. Brasil passa de devedor para credor internacional no FMI 4) País deixa de importar petróleo. Passa a ser auto-suficiente a partir de 2005 5) Regressão da pauta produtiva. Há um padrão de especialização retrógrada, que se caracteriza pela reprimarização das exportações por meio da crescente participação de produtos primários no valor das exportações

DÍVIDA EXTERNA LÍQUIDA (% do PIB)

INSERÇÃO INTERNACIONAL E VULNERABILIDADE EXTERNA 1) Houve redução dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural do país decorre, fundamentalmente, do desempenho favorável das exportações 2) Houve forte apreciação cambial (Exportações + Investimentos Externos) 3) Redução significativa da dívida externa. Brasil passa de devedor para credor internacional no FMI 4) País deixa de importar petróleo. Passa a ser auto-suficiente a partir de 2005 5) Regressão da pauta produtiva. Há um padrão de especialização retrógrada, que se caracteriza pela reprimarização das exportações por meio da crescente participação de produtos primários no valor das exportações

Padrão das exportações segundo intensidade tecnológica dos produtos (Média % por período) Intensidade 1999-2002 2003-06 Produtos Industriais Alta e Média-Alta Baixa e Média-Baixa Produtos Não Industriais Não classificada Total 79,28 28,80 50,48 18,86 1,86 100,00 76,47 26,15 50,32 21,76 1,76 100,00

Padrão das exportações segundo grupos de produtos Grupos de Produtos 1999-2002 2003-06 Primários 18,68 21,63 Semimanufaturados 31,33 31,08 Manufaturados Indústrias intensivas em P&D 48,12 11,49 45,52 7,56 Total 100,00 100,00

INSERÇÃO INTERNACIONAL E VULNERABILIDADE EXTERNA 7) Houve redução dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural do país decorre, fundamentalmente, do desempenho favorável das exportações 8) Há aumento da dependência do crescimento do PIB em relação à demanda externa. O país torna-se estruturalmente mais vulnerável frente às oscilações da conjuntura internacional. a) Economia torna-se pró-ciclica b) Brasil cresce abaixo da média internacional. 9) O desempenho do comércio exterior do Brasil não foi o resultado de transformações estruturais e, sim, de circunstâncias conjunturais, associadas às elevadas taxas de crescimento do comércio mundial e à melhora nos termos de troca, desde 2001-2

INSERÇÃO INTERNACIONAL E VULNERABILIDADE EXTERNA 7) Houve redução dos indicadores de vulnerabilidade externa conjuntural do país decorre, fundamentalmente, do desempenho favorável das exportações 8) Há aumento da dependência do crescimento do PIB em relação à demanda externa. O país torna-se estruturalmente mais vulnerável frente às oscilações da conjuntura internacional. a) Economia torna-se pró-ciclica b) Brasil cresce abaixo da média internacional. 9) O desempenho do comércio exterior do Brasil não foi o resultado de transformações estruturais e, sim, de circunstâncias conjunturais, associadas às elevadas taxas de crescimento do comércio mundial e à melhora nos termos de troca, desde 2001-2

Contribuições das Exportações no crescimento do PIB 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 8,3 0,21 41,1 0,88 45,3 1995-98 1999-2002 2003-06 1,53 Exportações - bens e serviços - contribuição no crescimento do PIB - var. Contribuição relativa (média anual simples) 50 40 30 20 10 0

Arrecadação da União x PIB (Base 100 = 2000) 225 200 175 Arrecadação PIB 150 125 100 75 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: IPEA A carga tributária brasileira tem se expandido consideravelmente nos últimos anos A arrecadação da União foi superior ao incremento do PIB

AGENDA ESTRATÉGICA

AGENDA ESTRATÉGICA Aceleração do crescimento econômico e da redução das desigualdades sociais Estímulo ao Investimento Produtivo Programa de Aceleração do Crescimento - PAC infra-estrutura Agenda Econômica Agenda Social

1 2 3 Eixos REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES JUVENTUDE DIREITOS DE CIDADANIA AGENDA ECONOMIA SOCIAL BRASILEIRA Martins Senhoras Ampliação dos Benefícios Bolsa Família Geração de oportunidades às famílias pobres Territórios da Cidadania Ampliação de serviços sócios - assistenciais Projovem 4 CULTURA Mais Cultura Ações Mulheres Quilombolas Povos Indígenas Criança e Adolescente Pessoas com Deficiência Documentação Civil Básica Povos e comunidades tradicionais Idosos

Concursos

Programas Sociais

REDUÇÃO DA POBREZA NO BRASIL Milhões de pessoas 14,0 13,4 13,5 13,0 12,0 11,0 10,0 12,2 10,4 10,2 9,6 10,7 10,2 9,0 8,0 9,2 9,3 9,4 8,7 7,5 7,0 6,8 6,0 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: IPEA.

REDUÇÃO DA POBREZA NO BRASIL

REDUÇÃO DA DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL 0,575 0,570 0,565 0,560 0,555 0,550 0,545 0,540 0,535 0,530 0,525 0,567 0,568 0,570 0,567 Índice de Gini Renda Domiciliar 0,560 0,558 0,553 0,545 0,535 0,532 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 0,528

AMPLIAÇÃO DO ACESSO À HABITAÇÃO Número de Unidades Habitacionais Financiadas(média por período) 494.562 436.139 363.540 327.054 155.468 173.879 Geisel (1974/1978) Figueiredo (1979/1984) Sarney (1985/1989) Collor/Itamar (1990/1994) FHC (1995/2002) Lula (2003/2008)

AGENDA ECONOMIA ECONÔMICA BRASILEIRA Martins Senhoras Volta do crescimento econômico PIB: Variação Real Anual (%) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,8 2,5 Média 1984-93 Média 1994-03 5,7 3,2 4,0 5,7 5,1 4,0 2004 2005 2006 2007 2008 Média 2009-12*

6 5 4 3 2 1 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 23 22,5 22 21,5 21 20,5 20 19,5 PIB, var. % Investimento (% do PIB)

Política Fiscal

Fonte: APE/BNDES ECONOMIA BRASILEIRA Crescimento dos Investimentos 2005-2008 para 2009-2012 Setores Investimentos (R$ bilhão) Crescimento 2005-2008 2009-2012 (%) Petróleo e Gás 197 287 46 Energia Elétrica 66 119 80 Energia 263 406 55 Extrativa Mineral 59 46-21 Siderurgia 28 29 4 Petroquímica 8 33 303 Automotivo 21 20-2 Eletroeletrônica 16 24 54 Papel e Celulose 17 6-66 Demais Indústria 148 159 7 Telecomunicações 65 53-18 Saneamento 22 40 84 Ferrovias 16 37 136 Transp. Rodoviário 22 28 25 Portos 5 8 77 Demais Infraestrutura 128 165 29 Total 539 730 35

25 20 15 10 5-16.4 6,2 Evolução da Taxa de Investimento por Setor (2008-2012) (em % do PIB) 7,2 6,6 6,8 7,2 7,6 4,1 4,2 4,2 4,3 4,5 4,1 2,0 2,7 2,7 2,6 2,7 2,1 2,6 2,5 2,6 2,6 2,6 2,3 0,7 0,5 0,6 0,6 0,6 0,4 1,3 2,3 2,5 2,6 2,7 2,9 média 2001-2007 19.0 19.0 19.5 20.0 2008 2009 2010 2011 2012 Petróleo e Gás Extrativa Mineral Indústria de Transformação Infraestrutura Construção Residencial Demais 20.8

Bancos públicos p sustentaram o crédito após s a crise Var. % acumulada das Operações de Crédito a partir de set/08 30,2% Bancos Privados BNDES Outros Bancos Públicos 13,0% 12,8% 20,1% 19,6% 16,4% 3,1% 2,4% 3,4% 4T/08 1T/09 2T/09 Contribuição à Variação Acumulada do Crédito a partir de set/08 Bancos Privados 21% Outros Bancos Públicos 50% BNDES 29%

Bancos públicos p sustentaram o crédito após s a crise Var. % acumulada das Operações de Crédito a partir de set/08 30,2% Bancos Privados BNDES Outros Bancos Públicos 13,0% 12,8% 20,1% 19,6% 16,4% 3,1% 2,4% 3,4% 4T/08 1T/09 2T/09 Contribuição à Variação Acumulada do Crédito a partir de set/08 Bancos Privados 21% Outros Bancos Públicos 50% BNDES 29%

R$ Bilhões 160 Aprovações 12 meses e Desembolsos do BNDES 150,2 140 120 100 Desembolsos Aprovações 98,7 92,4 121,4 121,9 80 60 40 40,4 39,8 37,9 33,5 54,5 47,0 51,3 74,3 64,5 20 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009* Fonte: BNDES, * Dados acumulados em 12m encerrados em jul/09

50% Crédito / PIB, 2012: expansão 40% Recursos direcionados 30% 20% Recursos livres Ago / 11 10% jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: RC Consultores Total geral (recursos livres + recursos direcionados) 91

O Banco Central divulgou o resultado das operações de crédito relativas ao mês de junho. Volume de crédito alcançou R$1,83 trilhão, o equivalente a 47,2% do PIB. Em relação a maio cresceu 1,6%, no semestre 7,5% e 20% em 12 meses. 47,2% Em junho O crescimento do crédito pode ser explicado pelo aumento da renda real e pelo do processo de formalização do mercado de trabalho (19 milhões de empregos na década de 2000) Expansão saudável.

Crédito pessoa física f 500 x massa real rendimentos Crédito pessoa física: alta de 25% a.a. (2004-2010) 12,7 x 50 400 300 200 100 Crédito - R$ bilhões 5,7 x 6,5 x 8,1 x 8,9 x 10,1 x 10,1 x 11,0 x Massa nominal mensal de rendimento (MM12M) Ago / 11 40 30 20 Massa nominal rendimentos - R$ bilhões 0 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 10

O consumo das famílias voltou a crescer 3,5 2,5 1,5 0,5 0,1 0,6 Taxa de crescimento trimestre/trimestre imediatamente anterior 2,9 2,5 1,1 1,4 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,4 1,5 0,9 1,0 1,2 1,2 1,0 0,7 0,7 0,7 0,2 0,7-0,5-1,5-2,5-1,2 Fonte: IBGE -1,8 2003 T 1 2003 T 2 2003 T 3 2003 T 4 2004 T 1 2004 T 2 2004 T 3 2004 T 4 2005 T 1 2005 T 2 2005 T 3 2005 T 4 2006 T 1 2006 T 2 2006 T 3 2006 T 4 2007 T 1 2007 T 2 2007 T 3 2007 T 4 2008 T 1 2008 T 2 2008 T 3 2008 T 4 2009 T 1

Redução do desemprego Taxa de Desocupação Média - IBGE 2004 11,20 2005 2006 2007 10,80 9,50 9,50 2008 2009 8,10 8,00 6,80 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Aumento da massa salarial MASSA SALARIAL REAL - Média dos últimos 12 meses R$ bilhões 29 28,61 28 27 26 25,40 26,91 28,32 25 24 23 22 21 20 19 18 21,19 F o nte: IB GE 22,49 23,75

CONCLUSÃO

100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 ECONOMIA BRASILEIRA ECONOMIA BRASILEIRA Índice de Desempenho Presidencial, média Lula Lula FHC I Venceslau Brás Figueiredo Itamar Floriano Goulart Castelo Branco Vargas I Afonso Pena Artur Bernardes Prudente Morais Hermes da Fonseca Geisel Jânio Campos Sales Washington Luís Deodoro Rodrigues Alves Costa e Silva Nilo Peçanha Juscelino Vargas II Café Filho Epitácio Pessoa Médici Dutra Collor FHC II Sarney