O perigo da depressão econômica

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1 Boletim Econômico Edição nº 75 dezembro de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico O perigo da depressão econômica (Estado falido, crise política, governo paralisado e país sem produzir indicam que a crise econômica piora cada vez mais) 1

2 Crise econômica se agrava A economia encolheu mais que o esperado no terceiro trimestre de 2015 e tornou mais profunda a recessão, que se encaminha para ser uma das mais duradouras da história do País. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou queda de 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2015 em comparação com o trimestre anterior, e retração de 4,5% comparada com o mesmo trimestre do ano passado. A previsão de queda do PIB no ano de 2015 é de 3,2%. Trata-se da terceira queda consecutiva do PIB, a mais longa sequência desde o ano de 1990, quando o Governo Collor confiscou o dinheiro depositado na poupança para tentar conter a hiperinflação. Esse resultado indica um grande perigo de se iniciar uma fase de depressão econômica, ou seja, um cenário de ruptura entre os agentes econômicos e sociais do país. Tanto pela vertente do consumo como pelo lado da produção, a crise na economia se espalhou. E se mudanças radicais em Brasília podem gerar efeitos imprevisíveis para o país, seguir na rota atual vai gerar o aprofundamento da crise, e os efeitos de uma conjuntura onde não há crescimento econômico, mas a inflação é alta, é perigoso. Dentre 42 países que já divulgaram o resultado do PIB relativo ao terceiro trimestre, o Brasil fica na frente apenas da Indonésia, localizado entre o Sudeste Asiático e a Austrália, que registrou retração de 7%. O levantamento, realizado pela agência Austin Rating, indicou um crescimento médio desses países de 3,1%. 2

3 O Brasil também teve desempenho da economia inferior a de vizinhos da América do Sul, como o Peru, que cresceu 2,9%, e o Chile, 2,2%. Dentro do agrupamento econômico denominado Brics, grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países que há alguns anos eram considerados como de alto potencial de desenvolvimento, a média de crescimento no terceiro trimestre foi de 3,3%. A economia brasileira iniciou seu processo de recessão no segundo trimestre de 2014, e durante a campanha eleitoral no segundo semestre daquele ano foi cada vez mais apresentando indicadores negativos. Os interesses eleitorais passaram por cima dos interesses da nação. O resultado atual reflete a fraqueza da demanda interna brasileira, afetada pela piora do emprego e renda, crédito mais restrito e muito caro, inflação mais alta e sem perspectiva de controle no curto prazo. Crise afeta todos os setores do país A economia brasileira sofre uma combinação de fatores, desde a perda de seu dinamismo econômico global, derivada da crise da China e queda das commodities (mercado da agroindústria internacional), até a crise fiscal oriunda de um Estado gigantesco e gastador. A esses componentes econômicos contribuiu também a crise política. Conforme dados apresentados pelo infograma abaixo o PIB e seus principais componentes tiveram quedas no terceiro trimestre deste ano. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias recuou 1,5% e os investimentos tiveram queda de 4%. Pela ótica da oferta, a indústria teve uma baixa de 1,3%. 3

4 Os setores produtivos industriais em termos gerais diminuíram seus gastos devido à total falta de confiança na economia. Os investimentos, por exemplo, em máquinas, equipamentos e na construção civil tiveram queda de 4% frente ao segundo trimestre deste ano e de 15% na comparação com o mesmo período de O setor agropecuário, ao contrário dos últimos anos, contribuiu negativamente para o PIB, com baixa e 2,4%. Finalmente, o setor de serviços, geralmente próspero, teve queda de 1%. 4

5 Crise e a questão da dívida pública A dívida pública abrange empréstimos contraídos pelo Estado junto a instituições financeiras públicas ou privados, no mercado financeiro interno ou externo, bem como junto a empresas, organismos nacionais e internacionais, pessoas ou outros governos. A dívida pública federal pode ser formalizada por meio de contratos celebrados entre as partes, ou por meio da oferta de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Teoricamente, a dívida pública é classificada como dívida interna ou dívida externa, de acordo com a localização dos seus credores e com a moeda envolvida nas operações. Numa crise fiscal com a que estamos vivendo, o Governo está incapaz de criar superávit primário para fazer frente aos encargos financeiros da dívida pública (principalmente o pagamento dos juros anuais). Sem poupança, o Governo tem de cortar gastos, aumentar juros para tentar conter a inflação e captar novos recursos. Tudo isso gera mais dívida que, por sua vez, gera mais pagamento de juros. É um círculo vicioso. Apenas em 2014, conforme gráfico abaixo, o Governo consumiu 45,11% de todo o Orçamento Geral da União com juros e amortizações da dívida pública. De um total executado de R$ 2,16 trilhões, o pagamento desses encargos financeiros somou R$ 867,2 bilhões. 5

6 Orçamento Geral da União (Executado em 2014) Total = R$ 2,168 trilhão Com a crise econômica e fiscal avançando, a dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo (dívida interna + dívida externa) do governo, vem crescendo sistematicamente neste ano de Com a última informação disponível do mês de setembro, ela cresceu 1,8%, passando para R$ 2,73 trilhões. O Gráfico abaixo apresenta a evolução da dívida pública em termos de valores monetários. Não há previsão de redução. 3 2,5 Valores da dívida pública (R$ trilhões) ,441 2,451 2,496 2,583 2,603 2,686 2,734 2,247 2, ,5 1 0,5 0 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 6

7 Crise política e o perigo da depressão econômica Se não bastasse o agravamento da recessão econômica motivada principalmente pelo excesso de gastos do governo e pela paralisia da indústria, o país se vê às voltas com uma das piores crises políticas de sua história. Muita corrupção e brigas entre os três poderes da República colocam em xeque o funcionamento das instituições públicas do país. Dentro da crise que se agravou com a perspectiva de cassação do Presidente da Câmara dos Deputados e a abertura do processo de impeachment da Presidenta da República, o Congresso Nacional aprovou a alteração da meta fiscal do governo e a confirmação do déficit de R$ 119,9 bilhões em O que significa dizer que o ano de 2016 será de mais aperto em todos os sentidos e, provavelmente de mais déficit e mais recessão. A questão é que o agravamento da crise política vai deteriorar ainda mais a crise econômica. Sem a consolidação do ajuste fiscal e de outras medidas para a estabilidade da economia brasileira a tendência é, no limite, a ruptura entre os agentes econômicos, sociais e políticos e o aparecimento da depressão econômica. A depressão econômica é o pior estágio da crise econômica de uma nação. As consequências são imprevisíveis. Mas uma coisa é certa: para um país sair de uma depressão econômica pode levar décadas. Os efeitos sociais negativos são terríveis. 7

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