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Quadro fiscal segue desafiador e dívida brasileira deve continuar subindo nos próximos anos.

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NÍVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA Uma avaliação dos indicadores da economia brasileira em 2007

Transcrição:

DESTAQUES DO RELATÓRIO Carteira Recomendada Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera o cenário de juros e inflacionário favoráveis concomitante ao risco fiscal ainda presente nas expectativas do mercado, principalmente no médio prazo. No ambiente externo, os juros dos países desenvolvidos permanecem em baixo patamar, o que influencia positivamente nos países emergentes. Para os próximos 30 dias dadas as incertezas em relação a política fiscal, continuamos com uma carteira mais conservadora com 70% da totalidade em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), 15% em títulos prefixados (Tesouro Prefixado 2020) e 15% em Tesouro Selic. Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação em Tesouro Selic deve ser analisada, apesar da esperada queda dos juros. Cenário Macroeconômico Embora tenhamos visto certa desvalorização do Real na última semana, as perspectivas para o câmbio ainda são benignas no curto e médio prazo diante da farta liquidez internacional. De fato, reduzimos nossas projeções para R$3,00/US$ ao final deste ano (ante R$3,50/US$) e R$3,25/US$ no final de 2018 (ante R$3,65/US$). No cenário externo, a valorização do dólar nas últimas semanas relaciona-se à questões fiscais dos EUA e expectativas de aumentos de juros por lá. De fato, o governo Trump divulgou um esboço de reforma tributária que, na visão do mercado, estimularia o ingresso de capitais no país e a atividade econômica. No plano interno, as condições para que o Real se mantenha fortalecido também estão postas. Em um ambiente de abundante liquidez externa com queda da Selic e recuperação econômica em curso, as emissões no mercado de capitais ganham força e atraem o capital externo. Projeções Econômicas Ano 2016 2017E 2018E Crescimento Real do PIB (%) -3,6% 0,6% 2,0% Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 3,26 3,00 3,25 IPCA (% aa) 6,3% 3,2% 4,2% Meta SELIC - Final (%) 13,75% % % Dívida Bruta total (% do PIB) 69,5% 74,7% 76,2% Fonte: Bradesco Corretora

CARTEIRA RECOMENDADA Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera o cenário de juros e inflacionário favoráveis concomitante ao risco fiscal ainda presente nas expectativas do mercado, principalmente no médio prazo. No ambiente externo, os juros dos países desenvolvidos permanecem em baixo patamar, o que influencia positivamente nos países emergentes. Com o cenário econômico atual, continuamos alocando preferencialmente em títulos indexados à inflação, considerando que o investidor se protege da inflação no médio prazo e ainda consegue um juro real atrativo. Considerando o maior risco de taxa de juros dos títulos longos, continuamos indicando os títulos mais curtos. No caso do Tesouro IPCA o vencimento mais curto continua sendo o 2024. Para os próximos 30 dias dadas as incertezas em relação a política fiscal, continuamos com uma carteira mais conservadora com 70% da totalidade em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), 15% em títulos prefixados (Tesouro Prefixado 2020) e 15% em Tesouro Selic. Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação em Tesouro Selic deve ser analisada, apesar da esperada queda dos juros. MACRO-OVERVIEW Embora tenhamos visto certa desvalorização do Real na última semana, as perspectivas para o câmbio ainda são benignas no curto e médio prazo diante da farta liquidez internacional. De fato, reduzimos nossas projeções para R$3,00/US$ ao final deste ano (ante R$3,50/US$) e R$3,25/US$ no final de 2018 (ante R$3,65/US$). Mesmo que o real mais valorizado ajude a inflação neste e no próximo ano, ainda vemos espaço para que os juros subam um pouco em 2018. No cenário externo, a valorização do dólar nas últimas semanas relaciona-se à questões fiscais dos EUA e expectativas de aumentos de juros por lá. De fato, o governo Trump divulgou um esboço de reforma tributária que, na visão do mercado, estimularia o ingresso de capitais no país e a atividade econômica. Além disso os dirigentes do Fed têm sinalizado que aumentos de juros estariam por vir já em Dezembro. Em um cenário de juros mais altos e aumento do fluxo de capitais para os EUA, a contrapartida natural é a de desvalorização das moedas dos países emergentes, inclusive o Real. No entanto, não acreditamos que estas expectativas se mantenham por muito tempo. Em primeiro lugar, não está claro se a nova administração do Fed seguirá aumentando os juros. Em segundo lugar, as perspectivas para que uma considerável reforma tributária seja de fato aprovada ainda são frágeis. No plano interno, as condições para que o Real se mantenha fortalecido também estão postas. Em um ambiente de abundante liquidez externa com queda da Selic e recuperação econômica em curso, as emissões no mercado de capitais ganham força e atraem o capital externo. Além do mais, o mercado não parece precificar uma eventual aprovação da reforma da previdência este ano e, portanto, qualquer surpresa positiva pode fortalecer o Real ainda mais. Por último, um câmbio mais apreciado também ajuda a conter a inflação: revisamos nossa projeção de IPCA de 2018 para 4,2% (contra 4,5% anteriormente). Mesmo nessas circunstâncias, ainda enxergamos espaço para que os juros subam ao longo de 2018. Se a recuperação econômica continuar dependendo do consumo, como os dados atuais sugerem, a inflação pode voltar a subir um pouco mais cedo do que se imagina. Além disso, o cenário eleitoral em 2018 pode gerar alguma elevação dos prêmios de risco, o que por sua vez reforça a possibilidade de algum aumento na taxa Selic: esperamos que esta termine o próximo ano em 8,0%.

Renda Fixa Títulos Públicos No último relatório disponível, as vendas do Tesouro Direto - em agosto/2017 - atingiram R$1.349,3 milhões, enquanto os resgates totalizaram R$1.408,3 milhões. Os títulos indexados a índices de preços responderam por 34% do total emitido. Na sequência, os títulos remunerados a Selic tiveram participação de 47% e por fim, os títulos prefixados, com 19%. O estoque do Tesouro Direto alcançou R$47,68 bilhões. Títulos públicos disponíveis para compra Posição em Título Taxa de Rendimento (% a.a.) Indexados ao IPCA Tesouro IPCA+ 2024 (NTNB Princ) 15/08/2024 4,58 Tesouro IPCA+ 2035 (NTNB Princ) 15/05/2035 5,02 Tesouro IPCA+ 2045 (NTNB Princ) 15/05/2045 5,02 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 (NTNB) 15/08/2026 4,72 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTNB) 15/05/2035 4,91 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTNB) 15/08/2050 5,04 Prefixados Tesouro Prefixado 2020 (LTN) 01/01/2020 8,20 Tesouro Prefixado 2023 (LTN) 01/01/2023 9,60 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2027 (NTNF) 01/01/2027 9,70 Indexados à Taxa Selic Tesouro Selic 2023 (LFT) 01/03/2023 0,01 Fonte: Tesouro Nacional Evolução dos Principais Indicadores nos Últimos 30 Dias A curva de juros no último mês refletiu principalmente a continuidade da inflação benigna no mercado local, sinalizando que o BC pode cortar juros de forma mais intensa, além do mercado acreditar que a inflação baixa pode perdurar. No âmbito externo, ocorreu alta nos rendimentos dos títulos do tesouro americano com aumento da possibilidade de que o FED possa elevar os juros básicos da economia. Ainda no âmbito externo, o governo americano está encaminhando uma reforma tributária inflacionária, o que acarreta em aumento dos juros futuros por lá, refletindo nos juros locais. Curva DI Futuro (em %) BM&F 9,75 9,25 8,75 8,25 7,75 7,25 jan-18 jul-18 jan-19 jul-19 jan-20 jul-20 jan-21 jul-21 Fonte: Bloomberg 11/08/2017 11/09/2017 09/10/2017

O destaque do quadro ao lado foi a captação líquida positiva da poupança no mês de setembro em R$3,2 bilhões, o melhor para setembro desde 2013. Naquele mês a poupança registrou aporte de R$6,7 bilhões. No acumulado do ano essa aplicação registra saques líquidos de R$4,2 bilhões, consideravelmente abaixo do ano passado, quando nos primeiros 9 meses de 2016 as retiradas superaram os aportes em R$40,1 bilhões (crise econômica e inflação acima do teto da meta). Esse movimento ocorre por uma série de fatores: (i) rendimento voltou a ficar acima do IPCA (ii) com inflação mais baixa, há maior poupança de indivíduos (iii) remuneração da poupança com Selic abaixo de 8,5% passa a ser TR + 70% da Selic. Ativos Financeiros R$ Milhões Agosto Setembro Var. Leilões de Títulos Públicos (Total) 48.333 50.889 5,3% LTN 24.982 28.933 15,8% Taxa Média (vencimento 2021) 9,44% 9,13% NTN-F 5.405 3.951-26,9% Taxa Média (vencimento 2023) 9,58% 9,34% NTN-B 4.303 4.165-3,2% Taxa Média (vencimento 2022) 4,71% 4,58% LFT 13.643 13.839 1,4% CETIP Estoque 4.488.157 4.551.640 62.237 CDB 606.079 625.107 19.028 CDI 499.376 507.235 7.860 Cotas de Fundos 2.027.781 2.058.400 30.619 Debêntures 725.182 733.205 8.024 Letra Financeira 297.795 293.181-4.614 LCIs e LCAs ² 234.276 235.597 1.321 CRIs 73.349 72.544-804 CRAs 24.321 26.370 2.049 Agosto Setembro Rent. Set. Poupança SBPE Captação Líquida 1.645 3.165 0,55% ² Cetip As estimativas para a inflação (Relatório Focus) nas últimas semanas apresentaram queda para 2017 e para o ano de 2018, apesar de uma alta na última semana. Para este ano a expectativa do mercado está em +2,98%, enquanto para 2018 está em +4,02%. Apesar da melhora nas expectativas de crescimento da economia, com dados de atividade surpreendendo positivamente, a inflação esperada para 2018 recuou nas últimas seis semanas, saindo de 4,2% em 25/08 para 4,02%. Na última semana, foi divulgado o IPCA de Setembro acima das estimativas de mercado (+0,16% versus +0,09% do consenso), por essa razão vemos um pequeno aumento da linha vermelha do gráfico ao lado Expectativa de Mercado para IPCA ao final de 2017 6,25 6,00 5,75 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 2017 2018 3,00 2,75 Fonte: Boletim Focus, Banco Central

Curvas de Títulos Públicos As curvas dos títulos públicos recuaram em todos os vencimentos nos últimos 30 dias. As NTN-Bs e as NTN-Fs recuaram menos intensamente na parte longa. O recuo da parte mais curta da curva refletiu o cenário mais benigno para a inflação (IPCA de 12 meses mais baixo desde 1999) e passou a precificar uma Selic em 7% ao final de 2017 e 2018. O juro real de longo prazo continua beirando os 5% e só deve recuar a medida em que as reformas avancem. A recuperação econômica e a inflação baixa ainda não estão sendo suficientes para derrubar os juros mais longos. 8,75 LTN 11,00 Evolução das Taxas - LTN 18 e LTN 22 Rendimento (Pré-fixado) 8,25 7,75 7,25 jan-18 mai-18 set-18 jan-19 mai-19 set-19 7-ago-17 11-set-17 9-out-17 10,50 10,00 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 BLTN 0 01/01/18 LTN 2022 5,25 NTN-B 6,25 Evolução das Taxas - NTN-B 19 e NTN-B50 5,00 4,75 4,50 6,00 5,75 5,50 5,25 Rendimento (IPCA + %) 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 7-ago-17 11-set-17 9-out-17 3,00 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 NTN-B 2019 NTN-B 2050 NTN-F Evolução das Taxas - NTN-F 23 e NTN-F 27 10,00 11,50 Rendimento (Pré-fixado) 11,00 10,50 10,00 jan-18 mar-19 mai-20 jul-21 set-22 nov-23 jan-25 mar-26 07/ago/17 11/set/17 09/out/17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 NTN-F 2023 NTN-F 2027 Fonte: Anbima e Bloomberg

Rentabilidade dos Títulos Públicos Posição em Rentabilidade Bruta (%) Títulos Últ. Mês 30 dias anterior No ano 12 meses Tesouro Prefixado Prefixados 01/01/2018 0,67 0,65 9,59 12,91 Tesouro Prefixado 01/01/2019 0,82 1,01 12,82 16,24 Tesouro Prefixado 01/01/2020 0,59 1,43 - - Tesouro Prefixado 01/01/2021 0,21 1,73 16,14 18,68 Tesouro Prefixado 01/01/2023-0,35 2,06 18,55 20,77 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2021 0,27 1,52 14,93 17,21 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2023-0,05 1,76 16,42 18,47 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2025-0,16 1,96 17,4 19,38 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2027-0,03 1,95 17,88 20,66 Tesouro Selic Indexados à Taxa Selic 01/03/2021 0,55 0,5 8,26 11,44 Tesouro Selic 01/03/2023 0,47 0,42 - - Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais Indexados ao IGPM 01/04/2021 0,94 1,42 8,45 9,92 Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais 01/01/2031 0,6 1,59 10,68 10,04 Indexados ao IPCA Tesouro IPCA+ 15/05/2019 0,74 0,7 10,94 13,13 Tesouro IPCA+ 15/08/2024 0,17 1,06 14,81 15,93 Tesouro IPCA+ 15/05/2035-1,4 1,27 17,9 17,88 Tesouro IPCA+ 15/05/2045-2,52 1,76 - - Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2020 0,71 1,07 11,73 13,77 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2024 0,34 1 13,5 14,96 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2026 0,17 0,82 13,83 14,91 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/05/2035-0,49 1,07 14,86 15,6 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/05/2045-0,49 1,67 15,42 15,56 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2050-0,6 1,78 15,82 15,88 Fonte: Tesouro Nacional

DISCLAIMER Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data em que este relatório foi publicado. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento, envolvido(s) na elaboração deste relatório ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre os títulos públicos e seus emissores e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Analistas Renda Fixa Altair Maurílio Pereira Caio Lombardi André Sonnervig Economista Chefe Dalton Gardimam Economista Tarik Migliorini